LISTA DE TRABALHOS - PÔSTER


Nome:
Marlene Alves da Silva

Titulo:
Avaliação Psicossocial para atuação em espaços confinados: Relato de experiência

Resumo:
Para a realização de trabalho em espaços confinados, o candidato/funcionário precisa ser submetido a uma avaliação psicossocial, exigência da Norma Regulamentadora NR33 do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa solicitante foi uma multinacional do seguimento alimentício, e as atividades a serem realizadas são manutenção, reparo, limpeza e inspeção de equipamentos ou reservatórios. Para a realização da avaliação fez-se necessário conhecer o contexto psicossocial no qual a pessoa esta inserida e identificar as variáveis individuais e sociais que podem interferir em sua dinâmica de personalidade. Dessa forma, o procedimento para a avaliação psicossocial foi dividido em duas etapas, a saber, por meio de entrevista e observação, para caracterizar os relacionamentos interpessoais, a vida social/trabalhos e a trajetória profissional; e para investigar os transtornos e/ou sintomas relacionados à Saúde Mental, utilizou-se do ISRQ20- Self Reporting Questionarie; da Escala Beck Bai - Inventário de Ansiedade; do BDI- Inventário de Depressão. Ainda, avaliou-se a cognição, ou seja, a atenção e o raciocínio, por meio do Teste de R1 (Teste de Inteligência Não Verbal) e o TEACO-FF (atenção concentrada). Os resultados apontaram que o trabalhador apresentou boa capacidade intelectual e atentiva, assim como, equilíbrio socioemocional. Conclui-se que o processo de avaliação psicológica psicossocial é um processo técnico-científico que assegura a coleta de dados para uma descrição, uma explicação e a predição ou desempenho dos fenômenos estudados. Ressalta-se a importância do domínio técnico, a competência, a integridade e a responsabilidade científica e profissional, pois o conhecimento psicológico serve para contribuir com a melhoria da humanidade.

Autoria:
Rose Meire Riçato Ueda   Universidade do Oeste Paulista – Unoeste - Presidente Prudente-SP
Marlene Alves da Silva   Instituto de Educação – Universidade do Minho – Braga - Portugal
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rose Meire Riçato Ueda


Palavras-chave:
avaliação psicossocial, espaço confinado, saúde mental

Nome:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON

Titulo:
DESENGAJAMENTO MORAL EM MOTORISTAS INFRATORES NO ESTADO DO PARANÁ

Resumo:

O desengajamento moral consiste na adoção de ideologias morais criadas pelas pessoas com o objetivo de convencer a si e aos demais que seus atos não são antissociais. Nesses casos são usadas técnicas de racionalização da conduta distintas visando reestruturar a situação e evitar a aplicação da ética. A compreensão desse fenômeno é importante em muitos contextos e, em especial, no trânsito quando as pessoas podem utilizar-se desses mecanismos para evitar receber multas ou até mesmo para justificar os seus comportamentos em situações de acidentes automobilísticos. Focalizando o comportamento de motoristas infratores, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desengajamento moral demonstrado. Participaram 184 motoristas em processo de renovação da CNH e que relataram ter recebido pelo menos uma multa nos últimos 12 meses, sendo 70,1% (n=129) do sexo masculino, as idades variaram de 23 a 71 anos, 67,9% são casados, 76,6% com escolaridade ensino médio e superior, tempo de habilitação de 5 a 50 anos, 85,3% relataram ter recebido de uma a duas multas no último ano, as multas mais comuns foram excesso de velocidade em 67% (n=120), seguida por falar ao celular 7,6% (n=14) e apenas 38,4% (n=71) sofreram acidentes como motoristas em todo o tempo que possuem a CNH. Foi aplicada a Escala de Justificativas de Motoristas (EJM) após o exame médicos em clínicas credenciadas ao DETRAN/PR e foram seguidos todos os procedimentos éticos para a realização da pesquisa. Os resultados indicaram baixos escores de desengajamento moral no trânsito e não sendo encontrada correlação entre desengajamento moral e o número de multas, embora tenha sido identificado índice fraco de correlação com o envolvimento em acidentes de trânsito. Tais resultados não corroboram com os de outras pesquisas realizadas no Brasil, indicando a necessidade de novos estudos sobre a temática.

Autoria:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
ACÁCIA APARECIDA ANGELI DOS SANTOS   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
 
 
 
 
 


Apresentador:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON


Palavras-chave:
trânsito , avaliação psicológic, comportamento de ris

Nome:
AICIL FRANCO

Titulo:
Ensino do Jogo de Areia através de vivências didáticas: modelo de ensino para procedimentos projetivos

Resumo:
Este trabalho apresenta uma modalidade de ensino, a vivência didática, para um procedimento projetivo, o Jogo de Areia. A proposta nasceu da necessidade de um ensino adequado às características e demandas brasileiras no que tange a formação especializada em uma técnica importada. Faz-se retrospectiva histórica e crítica de um tipo de divulgação dogmático e mero reprodutor de conhecimento e apresenta a expansão brasileira, criativa e geradora de conhecimento, para além de um único tipo de aplicação ou enquadre teórico, conforme o modelo original importado. Assim, discriminam-se habilidades específicas, aspectos do desenvolvimento emocional e atitudes peculiares a serem desenvolvidas no aluno ou, no praticante brasileiro do Jogo de Areia que fundamentam a criação do enquadre de ensino da vivência didática. Apresenta-se uma interferência dialética entre a realidade do aluno e a realidade social que o insere sobrepondo-se aspectos clínicos e pedagógicos no ensino, com base na premissa de que as desejadas habilidades, aspectos emocionais e atitudes, podem se desenvolver através da vivência didática. A Psicologia Analítica de Jung fundamentou o Jogo de Areia em sua origem a qual, neste estudo, foi revisitada através de neo-junguianos que possibilitaram interlocuções com outras linhas teóricas enquadrantes da vivência didática. Como material de análise fez-se uso de sessões de vivência didática com o Jogo de Areia e o material clínico-pedagógico por ele fornecido. Concluiu-se que a vivência didática, no processo ensino-aprendizagem, contribui para o desenvolvimento de habilidades que constituem a identidade do profissional que vai trabalhar com o Jogo de Areia. Identidade esta indelevelmente acoplada ao seu desenvolvimento emocional. Ainda, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas sobre o uso da vivência didática no ensino de outros projetivos e sobre a utilidade do Jogo de Areia na formação do psicólogo.

Autoria:
Aicil Franco   Professora do curso de Psicologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Aicil Franco


Palavras-chave:
Ensino de Avaliação Psicológic, Jogo de Areia, Vivência Didática

Nome:
Cíntia Ribeiro Martins

Titulo:
Estágios Motivacionais para Modificação do Comportamento de Fumar em um Grupo Psicoeducativo para Tabagistas

Resumo:
A Entrevista motivacional é bastante utilizada no tratamento para dependentes químicos. Esta objetiva auxiliar pessoas na decisão de mudança nos comportamentos aditivos, visto que a motivação é o maior obstáculo encontrado por aqueles que buscam esta mudança. O presente estudo buscou analisar os estágios motivacionais para modificação do comportamento de fumar dos participantes do Grupo Psicoeducativo para Tabagistas no Centro de Atenção Psicossocial para usuários de Álcool e outras Drogas Dr. Gutemberg de Almeida (CAPS AD) em Feira de Santana/BA, através do uso da Escala Motivacional URICA (University of Rhode Island Change Assesment Scale, Participaram 07 indivíduos, sendo a maioria do sexo masculino, casada e com baixo nível de escolaridade. A faixa etária foi de 30 a 65. Verificou-se um nível de dependência dos participantes com relação ao tabaco acima da média esperada. Os participantes encontravam-se predominantemente nos três momentos (antes, durante e após o término do grupo) nos estágios motivacionais de ação e manutenção. Através da ANOVA não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre estes estágios motivacionais, o que indica não haver modificação no comportamento de fumar dos sujeitos durante o processo participativo neste Grupo Psicoeducativo para Tabagistas. Alguns aspectos podem ter contribuído com estes resultados, tais como, desejabilidade social, dificuldade na compreensão dos instrumentos e no processo de atendimento oferecido pelo CAPS AD aos tabagistas. Neste sentido, sugere-se repensar as estratégias de intervenção hoje utilizadas no referido CAPS AD, bem como a necessidade de que sejam realizados novos estudos, com base em outras metodologias, a fim de aprimorar a assistência aos usuários de tabaco, os quais vislumbram a mudança do comportamento de fumar.

Autoria:
Cíntia Ribeiro Martins   Faculdade Nobre de Feira de Santana
Cynthia de Oliva Vieira e Silva   Centro de Atenção Psicossocial para usuários de Álcool e outras Drogas Dr. Gutemberg de Almeida (CAP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Cíntia Ribeiro Martins


Palavras-chave:
Estágios Motivacionais, Entrevista Motivacional, Tabagismo

Nome:
Roseli Almeida da Costa Ameni

Titulo:
HOOPER VISUAL ORGANIZATION TEST:

Resumo:
VI Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
IX Congreso Iberoamericano de Diagnóstico y Evaluación Psicológica

HOOPER VISUAL ORGANIZATION TEST:
VERSÃO ADAPTADA COM TESTE DE NOMEAÇÃO E NORMATIZAÇÃO PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Programa de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo
Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano Nível do trabalho:Doutorado
Orientadora: Dra. Irai Cristina Boccato Alves
INTRODUÇÃO: A proposta do presente estudo visa à normatização e a padronização do Hooper Visual Organization Test (VOT) para a população brasileira, e a inclusão a este teste de tarefa de nomeação, com base no estudo de Azambuja (2006).O Hooper Visual Organization Test (VOT) foi desenvolvido por H. Elston Hooper em 1958, e revisado em 1983. Trata-se de um instrumento que pode ser utilizado para avaliar a habilidade de crianças, adultos e idosos em organizar mentalmente estímulos visuais.
OBJETIVOS: Contribuir para um estudo piloto da normatização do Hooper Visual Organization Test (VOT) para a população brasileira. Analisar os resultados em relação ao desempenho da discriminação visual e nomeação, e possíveis discrepâncias no desempenho relacionadas à idade, nível educacional e sexo.
MÉTODO: Sujeitos: A amostra foi composta por 150 sujeitos, de ambos os sexo, de 6 a 70 anos de idade, sorteados nas escolas e Universidades da cidade de São Paulo. Material: Teste de organização visual de Hooper (VOT).
RESULTADOS PARCIAIS E DISCUSSÃO:Os resultados obtidos mostraram que a frequência de erros nas figuras não estava relacionada às respectivas ordens de apresentação. Houve melhor desempenho dos sujeitos oriundos de escolas particulares do que da rede pública. Foram observados melhores desempenhos dos adultos em relação às crianças, melhor desempenho das mulheres em relação aos homens e melhor desempenho dos meninos em relação às meninas. A escolaridade foi influente no desempenho dos adultos de faixa etária entre 50 a 70 anos de idade.

CONSIDERAÇÕES: O presente estudo produziu uma base de dados parciais, sendo necessário maior aprofundamento em estudos posteriores.

Autoria:
Roseli Almeida da Costa Ameni   Universidade de São Paulo
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Roseli Almeida da Costa Ameni


Palavras-chave:
Teste Psicológico, Percepção Visual, Neuropsicologia

Nome:
Eluisa Bordin Schmidt

Titulo:
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO EM CLÍNICA ESCOLA

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo analisar os instrumentos utilizados no processo psicodiagnóstico na Clínica Escola da Universidade Regional Integrada - Campus de Erechim, RS bem como verificar qual a frequência e a categoria dos testes e técnicas utilizados; destacando os instrumentos de acordo com as diferentes faixas etárias. O levantamento baseou-se em 149 prontuários entre 2007 e 2011, sendo que a maioria dos examinandos era do sexo masculino. De acordo com as diferentes faixas etárias, foram definidos quatro grupos para melhor compreensão dos instrumentos utilizados sendo o grupo 1 na faixa etária de 1 - 12 anos, na qual corresponde o maior número de pessoas o grupo 2 de 13 - 20 anos, seguida do grupo 3, 21 - 40 anos e por último o grupo 4 de 41 anos em diante. No grupo 1 o teste mais utilizado foi HTP, seguido do Teste de Fábulas (sendo este o mais utilizado até o ano de 2010), WISC-III, Bender, Colúmbia, R2, DFH, Escala de TDAH, Rorschach , Teste AC, IFP e o teste D2. No grupo 2 o teste o mais utilizado também foi o HTP, seguido do TAT, WISC-III, Fábulas, Rorschach, WAIS, IFP, DFH e o QUATI. No grupo 3, também houve a predominância do teste HTP, seguido do TAT, WAIS, Bender, IFP e D2. No grupo 4, o teste mais utilizado também foi o mesmo dos outros grupos: HTP, seguidos do TAT, Escala Beck, e WAIS. Os resultados apontaram que os instrumentos psicológicos mais utilizados nas diferentes faixas etárias foram entrevistas clínicas iniciais e de anamnese, e em relação aos testes o mais utilizado foi o HTP, sendo que houve certa homogeneidade de testes e técnicas nas diferentes faixas etárias.

Autoria:
Gislaine Gisele Gasparetto   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de Erechim, RS
Eluisa Bordin Schmidt   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus de Erechim, RS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Eluisa Bordin Schmidt


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Testes Psicológicos, Clínica-Escola.

Nome:
Cássia Roettgers

Titulo:
A adaptação de testes psicológicos para pessoas com deficiência visual: transformando o texto em descritivo.

Resumo:
Os testes psicológicos utilizados para avaliar sujeitos com deficiência visual, frequentemente, são adaptações de testes desenvolvidos e padronizados para a população em geral. Tais adaptações são de fato importantes, uma vez que permitem ao público com a referida deficiência a acessibilidade aos instrumentos. No entanto, a ausência do texto descritivo nos testes psicológicos torna-se uma barreira para a utilização dos mesmos por indivíduos com deficiência visual, fato que torna este estudo relevante. O objetivo do estudo foi propor adaptações no formato de testes psicológicos a fim de tornar o texto descritivo com base nos princípios do desenho universal. Os testes analisados foram o WISC-III, a BPR-5 (Raciocínio Verbal e Raciocínio Numérico), a BFP e as Escalas Beck. Considerou-se a adaptação destes testes para aplicação utilizando a oralidade no caso de indivíduos cegos e a impressão em tamanho maior no caso dos indivíduos com baixa visão. Assim, verificou-se ser necessária a complementação das instruções iniciais, a indicação do número de questões, a modificação dos enunciados dos itens, a retirada de afirmativas como “veja o exemplo abaixo” e de afirmativas que indicam localização, bem como a necessidade de aumentar-se o tamanho da fonte das letras. As adaptações mais aplicadas foram: a modificação dos enunciados, do formato das questões, acrescentou-se texto indicando o inicio e o fim de uma sessão, ampliou- se o tamanho das letras e termos desnecessários foram retirados. Ao final, foram obtidas propostas de formatos de enunciados e itens, os quais deverão ter sua eficiência investigada em novos estudos, como os que utilizam a Função Diferencial do Item. Conclui-se que o texto descritivo é um facilitador, permitindo uma leitura agradável, clara e de máxima inteligibilidade corroborando para a busca da acessibilidade plena almejada pelo desenho universal.

Autoria:
Cássia Roettgers   Universidade Federal de Santa Catarina
Cassandra Melo Oliveira   Universidade Federal de Santa Catarina
Carlos Henrique Sancinetto da Silva Nunes   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 
 


Apresentador:
Cássia Roettgers


Palavras-chave:
Adaptação, Texto descritivo, Desenho universal

Nome:
Ana Betina Lacunza

Titulo:
A AGRESSIVIDADE COMO DÉFICIT EM HABILIDADES SOCIAIS: UM ESTUDO DE CASO COM ADOLESCENTES DO NORTE ARGENTINO

Resumo:
O comportamento agressivo na população infantojuvenil está relacionado a fatores pessoais, familiares, sociais e educativos, sendo considerado um déficit nas habilidades sociais. Este déficit, seja por dificuldades na interpretação de sinais sociais ou por um limitado número de respostas, entre outros, aponta um desajuste social e um indicador de possível quadro psicopatológico. O objetivo do presente estudo foi o de analisar as disfunções das habilidades sociais, particularmente o comportamento agressivo, em adolescentes de 11 e 12 anos de ambos os sexos de diferentes contextos socioculturais de Tucumán (Argentina). Tratou-se de um estudo descritivo, correlacional e com desenho transversal. Foram aplicados, a uma amostra acidental de 352 adolescentes escolarizados da cidade de San Miguel de Tucumán (Argentina), o Questionário de Conduta Antissocial (CC-A), a Bateria de Socialização (BAS-3) e uma pesquisa sociodemográfica. Observou-se que 48% da amostra eram mulheres e 53% frequentavam instituições educativas públicas de NES (nível socioeconômico) médio e baixo. Uma análise de diferenças de médias indicou que os adolescentes de escolas públicas relatavam maior Isolamento (CC-A) e Retraimento (BAS-3) em relação aos pares frequentadores de instituições privadas. Análises multivariadas mostraram diferenças estatísticas na combinação tipo de instituição educativa e sexo, particularmente em déficits de retraimento e ansiedade social em mulheres de escolas públicas. A dimensão agressividade (CC-A) apresentou correlação com as outras dimensões do instrumento, porém não com as dimensões facilitadoras e inibidoras da BAS-3 e as tendências indicaram uma maior percepção de comportamentos agressivos por parte das mulheres, de ambos os tipos de estabelecimentos. Os dados descritos são essenciais à elaboração de estratégias de intervenção em adolescentes com déficits sociais. Tais intervenções resultam válidas, uma vez que as habilidades sociais fortalecem os vínculos interpessoais, a permanência no sistema educativo e incidem positivamente na saúde integral do adolescente.

Autoria:
CONTINI DE GONZALEZ, NORMA   FACULTAD DE PSICOLOGIA, UNIVERSIDAD NACIONAL DE TUCUMAN
Ana Betina Lacunza   CONSEJO NACIONAL DE INVESTIGACIONES CIENTIFICAS Y TECNICAS- UNT
CORONEL, CLAUDIA PAOLA   FACULTAD DE PSICOLOGIA, UNIVERSIDAD NACIONAL DE TUCUMAN
 
 
 
 


Apresentador:
CONTINI DE GONZALEZ, NORMA


Palavras-chave:
AGRESSIVIDADE, HABILIDADES SOCIAIS, ADOLESCENTES

Nome:
JONAS OLIVEIRA MENEZES JUNIOR

Titulo:
A AUTOEFICÁCIA NO USO DE PRESERVATIVOS: INDIVIDUALISMO E COLETIVISMO EM FOCO

Resumo:
O uso de preservativos é um importante dispositivo de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, destacando-se o fator autoeficácia nesse contexto como a capacidade de condução do processo de forma satisfatória e resolutiva, associando o elo entre o saber e o fazer pelas partes envolvidas. A partir de um estudo exploratório, objetivou-se relacionar as atitudes individualistas e coletivistas com a autoeficácia no uso de preservativos. Participaram 334 sujeitos de 22 estados brasileiros: 72,9% da região Nordeste, 6,5 % Sudeste, 11,7% Centro-oeste, 4,8% Norte e 4,8% Sul. A maioria dos respondentes era do sexo feminino (62,9%), com idades que variaram entre 18 e 60 anos. Os sujeitos responderam à Escala de Autoeficácia no uso de preservativos (Habilidade, Assertividade, Prazer e drogas e DSTs), Escala de Individualismo e Coletivismo e questões sociodemográficas. Os dados obtidos receberam o suporte informacional do software SPSS, versão 18 com análises descritivas e correlações bivariadas r de Pearson. Os resultados apontaram correlações de baixa magnitude entre os fatores das duas escalas, destacando-se com expressividade as correlações negativas entre Individualismo Vertical e Protoindividualismo com o fator DST’s. Ainda, o Coletivismo Vertical correlacionou-se negativamente com o fator DST’s. Os dados avaliados corroboram com o que está posto na literatura no que concerne ao Individualismo Vertical, representante do eu independente, diferente dos demais e que quer fazer suas próprias coisas e sobre o Protoindividualismo, típico de uma sociedade que desenvolve suas atividades em detrimento à sobrevivência própria dos indivíduos. No Coletivismo Vertical, que envolve sujeitos que trabalham em prol do grupo, envolto nas normas sociais impostas, surgem divergências, uma vez que a correlação encontrada foi negativa. Ainda sugere-se a realização de outras pesquisas, diversificando as amostras e inserindo outras variáveis que demonstrem um melhor entendimento das correlações do Coletivismo e Individualismo Vertical e Protoindividualismo em relação às DST’s.

Autoria:
Jonas Oliveira Menezes Junior   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Dandara Barbosa Palhano   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Misael de Sousa Conserva Junior   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Jonas Oliveira Menezes Junior


Palavras-chave:
autoeficácia, coletivismo, DST

Nome:
AUXILIADORA BARALDI PACHECO

Titulo:
A avaliação do estilo cognitivo verbal e das imagens objeto/espacial relacionada ao desempenho dos estudantes na resoluç

Resumo:
Os estilos cognitivos são construções interativas que se desenvolvem em resposta ao social, ao educacional, ao profissional e a outros requisitos ambientais (Kozhevnikov, 2007). Representam diferenças individuais e, como variáveis da cognição, da percepção e da personalidade, influenciam os métodos de perceber e de representar a informação na resolução de problemas (Messik, 1995; Witkin et al, 1979). A resolução de problemas tem ligação com a construção de significados, tornando o problema uma tarefa matemática privilegiada para a aprendizagem, visto que essa construção está relacionada às coordenações entre as operações conceituais e as imagens mentais e representações semióticas (Duval, 1999). Em Psicologia da Educação, têm sido reconhecidos como um construto chave na área das diferenças individuais e podem influenciar o desempenho ou as realizações em situações de aprendizagem. Buscou-se responder à seguinte questão: Como os estilos em três dimensões dos estudantes se relacionam ao desempenho nos problemas matemáticos? Para tal, realizou-se uma investigação em que participaram 406 estudantes, entre 13 e 50 anos, do ensino médio, subsequente e EJA de uma escola pública federal no município de Satuba/AL. Foram aplicados dois instrumentos para todos os estudantes: o Questionário Verbal, da Imagem Espacial e da Imagem do Objeto/QVIOE e o Instrumento de Processamento Matemático/IPM. Um dos objetivos desta análise foi encontrar evidências de validade para a Língua Portuguesa do instrumento QVIOE e, encontrar, uma aplicação de avaliação psicológica no âmbito da Educação. Realizou-se uma análise das correlações entre as variáveis em três dimensões dos estilos cognitivos e do desempenho na resolução de problemas matemáticos. Observaram-se as interações entre o estilo e a resolução de problemas mate

Autoria:
Auxiliadora Baraldi Pacheco   Instituto Federal de Educação/Al Campus Satuba
Antonio Roazzi   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Auxiliadora Baraldi Pacheco


Palavras-chave:
estilo cognitivo, resolução de problemas, avaliação

Nome:
Josiane Pawlowski

Titulo:
A avaliação psicológica no Brasil no início do século XX: Paradigma Experimental de Waclaw Radecki

Resumo:
A avaliação psicológica no Brasil se modificou de acordo com os paradigmas e necessidades de cada época histórica. Antes mesmo da regulamentação da psicologia enquanto profissão, a área laboratorial já era bastante presente na Psicologia e na sua prática. Um dos grandes colaboradores da psicologia experimental no Brasil no início do século XX e que também foi diretor do Laboratório da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro foi Waclaw Radecki que, juntamente com outros colaboradores, contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa na área experimental e também para a psicologia aplicada. Parte dos aparatos utilizados neste laboratório, somados às doações feitas pela Fundação Getúlio Vargas, constituem hoje um acervo do Instituto de Psicologia (IP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Este estudo objetiva expor um acervo fotográfico de parte dos aparatos laboratoriais, além de apresentar uma ficha de registro criada para organização deste material. Serão ainda apresentados trechos de entrevistas a fim de ilustrar melhor o paradigma experimental, bem como o contexto histórico em que estes materiais foram utilizados. Para a realização do presente estudo, um trabalho de limpeza, conservação e organização dos aparelhos foi feito, além da construção de um inventário sumário. Além disso, compondo uma amostra não probabilística por conveniência, foram entrevistados profissionais, professores e ex-alunos que fizeram parte da história do IP da UFRJ. Os dados das entrevistas foram submetidos a uma análise de conteúdo. Foram identificados e registrados 20 aparatos científicos, tais como audiômetro, estesiômetro, dinamômetro, polígrafo, entre outros. Estes materiais referem-se, em especial, a um paradigma de investigação psicológica pautado na metodologia experimental e na psicofísica, herança de uma psicologia praticada na Europa, no final do século XIX, e que muito influenciou a prática de Radecki na própria Europa, no Brasil, na Argentina e no Uruguai.

Autoria:
Hugo Leonardo Rocha Silva da Rosa   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Erika Gonçalves Ambrósio   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Guilherme Mello Bessa Souza   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Silvia Ferreira Fernandes   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Victor Hugo Silva dos Santos   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Josiane Pawlowski   Universidade Federal do Rio de Janeiro
 


Apresentador:
Josiane Pawlowski


Palavras-chave:
Avaliação psicológica, Aparatos científicos, Psicologia Experimental

Nome:
Jhainieiry Cordeiro Famelli Ferret

Titulo:
A depressão em idosos que frequentam um Centro-Dia

Resumo:
Com o avanço tecnológico e da medicina houve aumento na expectativa de vida da população. Embora velhice não seja sinônimo de doença, há maior comprometimento da capacidade funcional com perda de autonomia e independência. No Brasil estima-se que 90% dos idosos que necessitam de cuidados dependam da família para este. No cuidado formal as ações de ajuda e proteção ao idoso com problemas de saúde são prestadas por profissionais em hospitais, atendimento domiciliar, instituições de abrigamento e programas formais de capacitação de pessoal. Um desses locais são os centros de cuidado diurno para idosos que necessitam de assistência médica ou multiprofissional, chamados de Centro-Dia. Destinam a lidar com os aspectos sociais do envelhecimento. As atividades desenvolvidas buscam uma melhoria nas relações interpessoais e contam com trabalho de terapia ocupacional, esporte, recreação, repouso e alimentação. O presente estudo teve como objetivo verificar o índice de depressão nos idosos freqüentadores do serviço oferecido por um Centro-Dia numa cidade do interior do Paraná. Utilizou-se as Escalas Beck BDI – Inventário de Depressão Beck. Os participantes foram 11 idosos freqüentadores de um Centro-Dia, com idade maior ou igual a 60 anos, ambos os gêneros. Os dados foram analisados de forma quantitativa, por se tratar de uma pesquisa descritiva e exploratória, oriunda de uma Escala onde a análise e tratamento dos resultados são dados estatísticos. Entre os 11 idosos entrevistados, cinco idosos apresentaram depressão mínima, 4 idosos apresentaram depressão leve e 2 idosos apresentaram depressão moderada. Nenhum idoso foi classificado com depressão grave. Esse baixo escore pode estar associado à interação social proporcionada e às atividades que estes praticam durante o dia, trabalhando o corpo e a mente. Conclui-se que idosos que recebem apoio social tendem a apresentam menor índice de depressão.

Autoria:
Jhainieiry Cordeiro Famelli Ferret   Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Carla Raphaella Marek   Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Janaína Priscila Bariani   Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Juliana Tiie Pecoraro Koga   Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Nayara Korchak de Lima   Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
 
 


Apresentador:
Jhainieiry Cordeiro Famelli Ferret


Palavras-chave:
depressão, idoso, centro --dia

Nome:
Adriana da Câmara Costa

Titulo:
A ENTREVISTA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA COM FAMÍLIAS NO CONTEXTO SÓCIO-EDUCATIVO

Resumo:
Ao longo do tempo a sociedade tem se voltado para questões familiares, dentro do contexto de construção de seus valores, fato esse que mostra, no dia a dia, que a família, tem perdido o controle em diversos âmbitos de seu seio, haja vista que os novos arranjos familiares, podem ser um dos fatores para que surjam problemas associados à juventude atual e consequentemente aos conceitos que estes jovens possuem. O presente trabalho objetivou analisar a percepção das famílias de adolescentes em conflito com a lei privados de liberdade em relação à ressocialização, além de traçar o perfil sócio-demográfico destas famílias, identificar o vínculo da família com o adolescente e verificar a contribuição das famílias na ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei. A pesquisa foi desenvolvida no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente acusado de ato infracional na cidade de Natal/RN, local de internação provisória onde os adolescentes que cometem infração, aguardam a decisão judicial, em relação a serem liberados ou a aplicação de medidas sócioeducativas. Participaram 21 familiares dos adolescentes e o instrumento utilizado foi uma Entrevista Semi-Estruturada. Os dados foram analisados através da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que a situação dos adolescentes em conflito com a lei perpassa o âmbito familiar, além de que o abandono, a violência doméstica, a falta de laços afetivos intrafamiliares, são fatores de exclusão social, sendo necessária uma conduta de cuidados efetivos que funcionem na prática, através de políticas publicas mais eficazes para essa população jovem

Autoria:
Adriana da Câmara Costa   (Universidade Potiguar – UnP RN)
Ionara Dantas Estevam   (Universidade Potiguar – UnP RN)
Márcia Oliveira de Menezes   (Universidade Potiguar – UnP RN)
Kaligia Lenadro da Silva Basílio   (Universidade Potiguar – UnP RN)
Gilvando Estevam da Silva   Universidade Potiguar – UnP RN)
 
 


Apresentador:
Adriana da Câmara Costa


Palavras-chave:
Ressocialização , Família, Adolescente conflito com a lei

Nome:
Erica Hokama

Titulo:
A ENTREVISTA LÚDICA NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA FORENSE

Resumo:
Esse trabalho tem o objetivo apontar a relevância da entrevista lúdica como um importante recurso utilizado no contexto jurídico, em especial, nas demandas judiciais que envolvem a escuta de crianças: casos de adoção, alienação parental, guarda de filhos, violência física e sexual, dentre outras. Trata-se de uma técnica psicológica utilizada tradicionalmente na área clínica e que, por isso mesmo, não pode ser transposta para outros campos de atuação, sem considerar as suas peculiaridades e possíveis adaptações, no intuito de oportunizar o melhor aproveitamento da mesma. As solicitações conferidas ao psicólogo jurídico costumam ser pontuais, trata-se de uma proposta de trabalho cuja principal tarefa é avaliativa, com espaço e tempo definidos em virtude da celeridade exigida pela justiça. Nesses casos, a entrevista lúdica se torna uma técnica privilegiada, pois permite uma compreensão geral sobre o funcionamento do Ego infantil em poucos encontros, ela também oferece recursos específicos que possibilitam entrar em contato com fantasias, angústias, medos, capacidade simbólica, potencialidades e demais conteúdos internos da criança, sem que seja necessário fazer interpretações capazes de despertar ansiedades que, por sua vez, demandariam uma intervenção clínica. O lúdico oferece recursos específicos para compreender a natureza do pensamento infantil, pois provê elementos importantes do ponto de vista do desenvolvimento, trazendo à tona o funcionamento psicodinâmico da criança. Ao colocar a criança diante de materiais lúdicos no contexto jurídico, cria-se um espaço estruturado de exposição de material interno da personalidade da criança, aspectos estes que certamente permitirão uma melhor compreensão da situação avaliada pelos psicólogos. Quando somada a outros repertórios e instrumentos avaliativos, a entrevista lúdica se apresenta como um recurso revelador, capaz de colaborar com a materialização dos fenômenos psicológicos, que servem de subsídio à decisão judicial.

Autoria:
Erica Hokama   Universidade Metodista de São Paulo
Elainy da Silva Camilo Loiola   Universidade Metodista de São Paulo
Maria Liliane Gomes dos Santos   Universidade Federal de Rondônia
 
 
 
 


Apresentador:
Erica Hokama


Palavras-chave:
Entrevista Lúdica, Psicologia Jurídica, Avaliação Psicológica

Nome:
CLÁUDIA MARIA TAMASO

Titulo:
A GARANTIA DE DIREITOS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA CRIANÇA VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL.

Resumo:
O presente trabalho teve a finalidade de refletir sobre a atuação do psicólogo, como integrante do sistema de garantia de direitos da criança e/ou adolescente. Efetuamos levantamento bibliográfico da área, e ilustramos com o estudo de caso único. A avaliação constituiu-se de análise dos autos, entrevistas psicológicas com a genitora, observações de hora lúdica da criança implicada, teste gráfico de personalidade (HTP) por meio dos quais apontamos que o tema vem obtendo relevância, atenção, em virtude da concepção contemporânea de infância, da contradição, característica desta etapa histórica. A criança, em geral é escutada várias vezes em diferentes contextos (delegacia, ministério público, conselho tutelar, SUAS, SUS, diferentes técnicos do judiciário) em trabalhos não integrados, muitas das vezes com dualidade; segmentações estas que refletem a disfuncionalidade da família abusiva, sua falta de limites. Atualmente, tem-se discutido a necessidade de não revitimizar a criança e/ou adolescente, inseridos nesta trama. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, implantou há anos o Depoimento sem Dano, visando minimizar tal desintegração, compartimentalização e não enfatizar o dano causado na criança e/ou adolescente pelo abuso. No estado de São Paulo recentemente operacionalizou-se em quatro comarcas o projeto piloto de escuta não revitimizante de crianças e adolescentes em situação de abuso sexual, buscando valer o dispositivo legal (Estatuto da Criança e do Adolescente) , inserindo-os como sujeitos de direitos no qual deverão ser preparados para qualquer depoimento, bem como deverão opinar se desejam fazê-lo. Apontamos sobre a importância de ampliarmos o debate sobre a escuta não revitimizante de crianças e /ou adolescente vítimas de abuso sexual e o desenvolvimento de um trabalho em rede para que a intervenção diante do fenômeno em questão seja eficaz, isto é, seja rompido o pacto do silêncio, seja quebrado o círculo da violência e não produza os possíveis danos secundários.

Autoria:
CLÁUDIA MARIA TAMASO   UNIFAE- SÃO JOÃO DA BOA VISTA/ TRIBUNAL DE JUSTIÇA - SP
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
CLÁUDIA MARIA TAMASO


Palavras-chave:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, CRIANÇA E/OU ADOLESCENTE, ABUSO SEXUAL

Nome:
MARCELA HELENA DE FREITAS CLEMENTINO

Titulo:
A Importância do Diagnóstico Precoce no Autismo

Resumo:
O Autismo, é caracterizado no DSMVI como um transtorno invasivo do desenvolvimento, tratando-se de ordem constitucional. Podendo ser identificado durante a infância, quando os pais/familiares percebem uma dificuldade da criança em interagir socialmente. Suas características essenciais são prejuízos nas áreas de desenvolvimento que envolve sociabilidade, comunicação e repertório comportamental que é restrito e estereotipado.
O diagnóstico precoce do autismo é incentivado no Brasil, a prática convoca à psicologia a participar da identificação dos sintomas, e a compor a equipe que auxiliará a criança autista e sua família a encontrar caminhos que possibilitem seu desenvolvimento.
Este trabalho mostra a importância do diagnóstico precoce do Autismo, apresentando técnicas e instrumentos que pode-se fazer uso para avaliação da criança com essa queixa inicial.
Portanto, para tal avaliação, sugere-se investigar aspectos da relação primordial mãe bebê, para tanto uma entrevista de anamnese que elucide tal questão. Outra técnica importante é observação estruturada com a criança e/ou com sua mãe. O foco é voltado às áreas de Comunicação, Sociabilidade e interesse. Além de outras escalas padronizadas para a população brasileira. Tais como: Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT);Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA);Escala de Avaliação do autismo na infância (CARS);Escala de avaliaçäo de traços autísticos (ATA).
A importância do diagnóstico precoce é identificar o grau em que a criança encontra-se para propor intervenções que possibilitem o convívio mais harmônico com a família e a sociedade. Acredita-se que quando identificado precocemente, algo no vínculo primordial mãe-bebê pode ser resgatado. Tal afirmativa parte do pressuposto de que os primeiros anos de vida de um sujeito são fundamentais para a formação de sua personalidade, ainda passível de transformações. Assim, o diagnóstico precoce e o acompanhamento psicológico neste período pode auxiliar em um melhor desenvolvimento deste indivíduo, por meio também do encaminhamento à uma equipe multi

Autoria:
Marcela Helena de Freitas Clementino   Universidade de Fortaleza
Tatiana Tostes Vieira da Costa   Universidade de Fortaleza
Lara Albuquerque Antunes   Universidade de Fortaleza
Magna Maria Bezerra Pinheiro   Universidade de Fortaleza
 
 
 


Apresentador:
Marcela Helena de Freitas Clementino


Palavras-chave:
Autismo, Diagnóstico , Precoce

Nome:
JACIANA MARLOVA GONÇALVES ARAUJO

Titulo:
A influência da prática regular de atividade física nas características de personalidade

Resumo:
Os comportamentos de promoção de saúde são geralmente relacionados a hábitos estáveis ao longo do tempo. A prática regular de atividade física é um desses comportamentos e tem sido apontada como fator benéfico à saúde em todos os âmbitos. Além de ser associada a menores níveis de estresse e melhores índices de qualidade de vida em todas as fases do desenvolvimento. A teoria Big Five de personalidade tem como pressuposto básico a descrição da personalidade com base em cinco fatores universais avaliados por meio de comportamentos observáveis. O Big Five Inventory – 10 (BFI-10) é uma escala, composta por 10 itens, que avalia cinco dimensões da personalidade, com dois itens para cada fator elaborada a partir da teoria Big Five. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da prática regular de atividade física nos resultados do BFI-10. Foram avaliadas 1158 pessoas com idades entre 14 e 35 anos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas/RS. Foram utilizados um questionário sobre a prática regular de atividade física, além do inventário breve de personalidade BFI-10. A prática de atividade física regular esteve associada significativamente, aos fatores Neuroticismo e Conscienciosidade. Os indivíduos que possuem esse hábito tiveram, em média, menores índices no primeiro fator e maiores índices no segundo, em relação a quem não pratica atividades físicas regularmente. Além disso, pode-se observar uma clara tendência à maiores níveis de Extroversão entre os praticantes de atividades físicas. Os resultados indicam que os indivíduos que praticam atividade física regularmente são mais estáveis emocionalmente, menos tensos e, de forma geral, mais organizados e sociáveis. Conclui-se que os resultados corroboram à literatura disponível indicando que a prática regular de exercícios físicos contribui não só à saúde física como também à saúde mental e estão associados aos traços de personalidade.

Autoria:
Jaciana Marlova Gonçalves Araujo   Universidade Católica de Pelotas
Vera Lucia Marques de Figueiredo   Universidade Católica de Pelotas
Luciano Dias de Mattos Souza   Universidade Católica de Pelotas
Karen Jansen   Universidade Católica de Pelotas
Jeronimo Costa Branco   Universidade Católica de Pelotas
Ricardo Azevedo Silva   Universidade Católica de Pelotas
 


Apresentador:
Jaciana Marlova Gonçalves Araujo


Palavras-chave:
Personalidade, Big Five, Atividade física

Nome:
Rafaela de Sousa Caldas

Titulo:
A insatisfação corporal em universitários de diferentes áreas de conhecimento avaliados por escala de silhuetas

Resumo:
O presente trabalho buscou investigar a prevalência de insatisfação corporal em universitários de diferentes áreas de conhecimento, e sua correlação com sexo. Para tal, foi investigada uma amostra composta por universitários da Universidade Federal de Goiás- UFG dos cursos de direito, medicina e engenharia civil. A amostra utilizada foi selecionada aleatoriamente da lista de todos os alunos matriculados nos cursos. Foi utilizada a fórmula de proporção estimada para calcular o tamanho mínimo da amostra necessário para estimar a proporção na população com nível de confiança de 95% e erro padrão de 15%. Foram utilizados o Body Shape Questionnaire (BSQ) e a Escala de Silhuetas para adultos a fim de avaliar a insatisfação corporal. A massa corporal e estatura auto-referidas foram utilizadas para o cálculo do índice de massa corporal (IMC). Para as análises estatísticas, foram realizados testes de associação, comparação e regressão logística. Os resultados sugerem que dos 182 estudantes, com média de idade de 20,82 ± 3,03 anos, 84 eram do sexo masculino. A média do BSQ foi de 68,00 ± 28,74, sendo o total 88,9% de alunos livres de insatisfação. Porém, pela escala de silhuetas, 76,6% foram considerados insatisfeitos. Os estudantes dos cursos de medicina e direito foram, sem significância, mais insatisfeitos que alunos de engenharia civil. As mulheres em relação aos homens (p < 0,05) e aqueles com sobrepeso/obesidade (OR: 3,174; p = 0,000) tiveram a maior frequência na classificação de insatisfação corporal. Diante do exposto, observou-se que a maioria dos universitários mostrou-se livres de insatisfação corporal, não havendo relação com a área de estudo, porém as universitárias com IMC mais elevado apresentaram-se mais insatisfeitas com sua imagem corporal. Dessa forma, concluímos que outras variáveis comportamentais relacionadas à imagem corporal que não foram controladas neste estudo devem ser consideradas em futuras investigações.

Autoria:
Rafaela de Sousa Caldas   Universidade Federal de Goiás- UFG
Gianne Christine Hoepers   Universidade Federal de Goiás- UFG
 
 
 
 
 


Apresentador:
Gianne Christine Hoepers


Palavras-chave:
Escala de silhuetas, Imagem corporal, Estudantes universitários

Nome:
Adriana da Câmara Costa

Titulo:
A PRÁTICA DO POLICIAL MILITAR E SUAS IMPLICAÇÕES DE ADOEÇIMENTO: UM ESTUDO COM A ESCALA BECK – BDI

Resumo:

Na contemporaneidade o modo de vida e as condições de trabalho têm mostrado um índice elevado de doentes em consequências das atividades desenvolvidas, revelando que o ambiente laboral é um forte potencializador para o adoecimento, principalmente, por se viver em um sistema capitalista. No que se refere à depressão essa é reconhecida pelo prolongamento de sentimentos negativos e a incapacidade de concentração ou do funcionamento normal. A temática da depressão nos policiais militares em atividades laborais tem sido estudada como um reflexo das condições de trabalho na contemporaneidade, pois esse profissional é conduzido a grandes zonas de vulnerabilidade diante da realidade social de violência em que se vive, pois estes são responsáveis pela ordem, funcionamento, segurança da sociedade e com tamanha responsabilidade e rigidez que o militar é obrigado a viver diariamente, pode-se perceber um grande número de militares adoecendo a cada ano. Dessa forma este estudo objetivou avaliar a sintomatologia da depressão e qual o seu nível. Tratou-se de uma pesquisa de campo, de cunho quantitativo, do tipo descritiva-exploratória. A amostra se deu de forma não probabilística acidental, com 47 policiais militares de sexo masculino, lotados em batalhões da Polícia Militar pertencentes à região metropolitana da cidade de Natal/RN, com idade entre 23 a 48 anos, na função externa entre as seguintes patentes: tementes, subtenentes, capitão, sargento, cabo e soldados. Os instrumentos utilizados foram um Questionário sócio-demográfico e a Escala Beck - BDI. Os dados apontaram que os policias militares, apesar de lidarem no seu cotidiano com a violência e a criminalidade, quando avaliados quanto ao fator depressivo, constata-se que as variáveis relacionadas à sintomatologia depressiva não os afetam diretamente, demonstrado a capacidade do profissional em lidar com as questões afetivas, direcionando as suas emoções para um não adoecimento.

Autoria:
Adriana da Câmara Costa   Universidade Potiguar – UnP RN)
Ionara Dantas Estevam   Universidade Potiguar – UnP RN)
Gilvando Estevam da Silva   Universidade Potiguar – UnP RN)
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana da Câmara Costa


Palavras-chave:
Atividades laborais, Policiais Militares , Depressão

Nome:
Amanda Pereira Frazão

Titulo:
A RELAÇÃO ENTRE BEM-ESTAR SUBJETIVO E CONDUTAS ANTISSOCIAIS E DELITIVA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Resumo:
O bem-estar subjetivo está relacionado com estados afetivos, funcionamento psicológico e social, e aborda a avaliação e a percepção do indivíduo sobre sua vida. É um estado de satisfação consigo mesmo e com o ambiente em sua volta. Percebe-se no Brasil um aumento da violência entre os jovens. Tal fenômeno requer uma identificação do problema das condutas que emergem em quebra das normas sociais, motivando a delinquência entre esses jovens. Para tanto, torna-se fundamental a investigação de possíveis fatores responsáveis por essas condutas. Será que quando não há essa satisfação consigo mesmo e com o ambiente no qual está inserido o indivíduo tende a apresentar condutas antissociais e delitivas? Esta é a proposta do presente estudo, verificar se há uma relação entre o bem-estar subjetivo e as condutas antissociais e delitivas. Esta pesquisa foi realizada com 411 estudantes do Ensino Médio da cidade de João Pessoa (PB) e Serra Talhada (PE), a maioria é do sexo feminino (53%), com média de idade de 17 ano, apresentando renda familiar entre um a três salários mínimos (33,6%). Os instrumentos utilizados para medir o bem-estar foram: Questionário de Saúde Geral (QSG-12), Escala de Afetos Positivos e Negativos, Escala de Satisfação com a Vida e Escala de Vitalidade. Utilizou-se também o Questionário de Condutas Antisociais e Delitivas (CAD) e um questionário sociodemográfico. Os resultados indicaram que há uma correlação negativa e significativa, porém baixa entre os fatores do Bem-estar Subjetivo (Depressão e Ansiedade, Afetos Positivos e Negativos, Satisfação com a Vida e Vitalidade) com os fatores do CAD (Condutas Antissociais e Delitivas). Parece ser que comportamentos antissociais e delitivos tendem a surgir quando aspectos do bem-estar subjetivo estão em baixa. Todavia, ressalta-se que os resultados são exploratórios. Novas contribuições no estudo dos construtos em questão são requeridas.

Autoria:
Amanda Pereira Frazão   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Lays Andrade de Sá   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Juliana Maria Vieira Tenório   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Valéria Nicolau de Sousa   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 


Apresentador:
Amanda Pereira Frazão


Palavras-chave:
bem-estar subjetivo, condutas antissociais, condutas delitivas

Nome:
Cláudia de Moraes Bandeira

Titulo:
A relação entre bem-estar subjetivo e traços de personalidade em crianças

Resumo:
O bem-estar subjetivo (BES) é um construto multidimensional constituído por componentes afetivos (afetos positivos e afetos negativos) e cognitivos (satisfação de vida). O BES está relacionado à experiência individual de avaliação da vida enquanto satisfatória ou insatisfatória. Estudos têm apontado fatores de personalidade como um dos principais preditores de BES, especialmente através dos traços extroversão e neuroticismo em adultos. Os traços de personalidade são tendências básicas a experimentar e agir de determinada maneira. Para verificar possíveis relações entre BES e traços de personalidade em crianças, esse estudo investigou 148 crianças entre 5 e 11 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças, a Escala de Afetos Positivos e Negativos, e a Escala de Traços de Personalidade para Crianças (ETPC). Os resultados indicaram que os afetos positivos correlacionaram-se positivamente com satisfação na família, amizade, escola, e com os traços extroversão e socialiabilidade. Os afetos negativos apresentaram correlação positiva com os traços neuroticismo e psicoticismo. Tanto neuroticismo quanto psicoticismo apresentaram correlações marginalmente significativas com a satisfação de vida global. Esses achados são similares às correlações encontradas em adultos, bem como ampliam o entendimento entre a associação das variáveis bem-estar subjetivo e traços de personalidade na infância. De forma geral, os resultados encontrados vão ao encontro da literatura internacional e sugerem que o BES está relacionado com traços da personalidade.

Autoria:
Letícia Gasparetto   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cláudia de Moraes Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daniela Navarini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fábio Spricigo Coser   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudia Giacomoni   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 


Apresentador:
Daniela Navarini


Palavras-chave:
bem-estar subjetivo, traços de personalidade, crianças

Nome:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva

Titulo:
A RELAÇÃO ENTRE CONDUTAS ANTISSOCIAIS E DELITIVAS E VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS EM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Resumo:
A expressão “adolescentes em conflito com a lei” tem se tornado recorrente em estudos brasileiros, principalmente a partir dos anos 90. O comportamento antissocial e delitivo são comportamentos desviantes diferenciados na literatura em termos de gravidade. As condutas antissociais seriam as formas mais leves e remetem às normas sociais podendo conduzir a ações próximas ao delito. No entanto, condutas delitivas são formas mais graves, que se apresentam como transgressões às leis, demandando punições legais. Esta pesquisa objetivou identificar possíveis relações entre as condutas antissociais e delitivas com variáveis sociodemográficas. Os participantes deste estudo foram 411 estudantes de escolas públicas e privadas do Ensino Médio da cidade de João Pessoa (PB). Destes, a maioria era de escola pública (61,1%), sendo (53,6%) do sexo feminino e (46,4%) do sexo masculino, com média de idade de 17 anos. Com relação à série, a maioria cursava a terceira série (54,9%) e possuíam renda familiar variando entre um e três salários mínimos (35,2%). Os estudantes responderam ao Questionário de Comportamentos Antissociais e Delitivos (CAD) e questionário sociodemográfico. No intuito de verificar se havia alguma diferença nas respostas entre os sexos no que diz às condutas antissociais e delitivas foi realizado um Teste t para amostras independentes no software SPSS versão 18. Os dados demonstraram uma maior tendência do sexo masculino tanto em relação às condutas antissociais quanto em relação às condutas delitivas. Ainda, foram realizadas correlações r de Pearson entre os fatores do CAD e os dados sociodemográficos (renda familiar e idade) e variáveis de desempenho acadêmico (últimas médias em Língua Portuguesa e Matemática). Não foram encontrados resultados significativos em termos estatísticos. Entende-se que os resultados do presente estudo, apesar de exploratórios, são relevantes, visto que proporcionam indícios para pensar acerca destas condutas, buscando melhor compreendê-las.

Autoria:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Juliana Maria Vieira Tenório   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Pedro Lucas Santos   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva


Palavras-chave:
Condutas antissociais, condutas delitivas, diferenças de gênero

Nome:
JOALISSON DE ALMEIDA GOMES

Titulo:
A RELAÇÃO ENTRE LEMBRANÇAS PARENTAIS E PERCEPÇÃO DOS PAIS COM CONDUTAS ANTISSOCIAIS E DELITIVAS

Resumo:
Resumo: O tipo de vivência que a criança experimenta no contexto familiar serve de base para as futuras integrações sociais desta para com seus pares, sendo importante ressaltar que a percepção deste ambiente pela criança terá uma repercussão ainda maior nas suas relações sociais futuras. Na vida adulta o sujeito tende a resgatar os valores apreendidos na infância e estes juntamente com outros fatores serão definidores da personalidade do indivíduo, ou seja, a maneira como o sujeito vai se comportar no contexto social e familiar será guiado pelas lembranças familiares que este guarda, quer seja de forma consciente ou inconsciente. O objetivo deste estudo consiste em relacionar as percepções e lembranças parentais com o cometimento de condutas antissociais e delitivas. Para esse fim, participaram desta pesquisa 411 estudantes do Ensino Médio, sendo a maioria estudantes de escolas públicas da cidade de João Pessoa (PB) (61,1%) e do sexo feminino (53,6%), com média de idade de 17 anos. Foram utilizados três instrumentos para tal finalidade, o Questionário de Percepção dos Pais (QPP), Escala de Lembranças Parentais (RRP-10), Escala de Condutas Antissociais e Delitivas, além de dados sociodemográficos. Para análise de dados foi utilizado o software estatístico PASW, versão 18. Observou-se correlação negativa e significativa entre o fator responsividade materna e as condutas antissociais. Já o fator alienação materna apresentou correlações positivas e significativas tanto com as condutas antissociais quanto com as condutas delitivas. As correlações entre alienação paterna e as condutas antissociais e condutas delitivas também foram positivas e significativas. Apesar de exploratórios, os resultados apontam para uma importante relação entre lembranças e percepção dos pais com as condutas antissociais e delitivas. Corroborando estudos prévios, as lembranças e percepções dos pais podem ser considerados importantes preditores para o desenvolvimento infantil.

Autoria:
Joalisson de Almeida Gomes   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Pedro Lucas Santos   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Joalisson de Almeida Gomes


Palavras-chave:
Estilos Parentais, Condutas Antissociais, Condutas Delitivas

Nome:
Manuela Ramos Caldas Lins

Titulo:
A situação da Avaliação Psicológica de pessoas com deficiência visual

Resumo:
A avaliação psicológica é uma das atividades mais frequentes dos psicólogos sendo realizada em diversos contextos com os mais variados fins. Independente do contexto, para que a avaliação seja conduzida de forma adequada é necessário que o profissional disponha de ferramentas cuidadosamente elaboradas para a mensuração das características relevantes ao comportamento humano de interesse. Alguns desses contextos, tal como o das instituições que lidam com deficientes visuais, não tem sido comumente investigados. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi verificar como os psicólogos brasileiros, vinculados a instituições especializadas no atendimento a pessoas com deficiência visual, realizam o processo de avaliação psicológica. Participaram da pesquisa, 23 psicólogos, 96% do sexo feminino, com idade mínima de 25 e máxima de 60 anos, integrantes das equipes profissionais das instituições especializadas no atendimento a pessoas com deficiência visual. Como instrumento utilizou-se um questionário estruturado, que buscava levantar se o profissional realizava a avaliação psicológica de deficientes visuais e, caso o fizesse, como costumava fazê-lo. Como resultado, 61% dos profissionais relataram fazer avaliação psicológica, sendo que desse total, 43% reportaram avaliar crianças, adolescentes, adultos e idosos, 21% adolescentes e idosos, e 14% apenas crianças. Dos que relataram fazer avaliação psicológica, 73% afirmaram não usar testes psicológicos padronizados – por conta da ausência de material adaptado para essa população –, ressaltando o uso de entrevistas e observações nesse processo. Dos que usam testes padronizados, todos recorrem a modificações ou adaptações dos instrumentos existentes (p.ex., transcrição para o Braille e uso de letras maiores). Estas modificações nos testes podem alterar o estímulo original terminando, muitas vezes, por impossibilitar comparações ou combinações de diferentes amostras, impedindo a elaboração de normas de padronização. Sugere-se que instrumentos, em especial testes padronizados, sejam construídos para atender essa demanda.

Autoria:
Manuela Ramos Caldas Lins   Universidade de Brasília
Bartholomeu Tôrres Tróccoli   Universidade de Brasília
 
 
 
 
 


Apresentador:
Manuela Ramos Caldas Lins


Palavras-chave:
avaliação psicológic, deficientes visuais, testes psicológicos

Nome:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz

Titulo:
A versão portuguesa da Emotion Regulation Checklist (ERC)

Resumo:
De acordo com a teoria das emoções diferenciais, a regulação emocional é um preditor da competência e ajustamento social das crianças. A regulação emocional tem sido estudada através de um amplo conjunto de medidas comportamentais e fisiológicas, recorrendo-se frequentemente aos pais e professores como informantes. A Emotion Regulation Checklist (ERC; Shields & Cicchetti, 1997) é uma escala com 24 itens que pretende avaliar as dimensões de regulação emocional e de labilidade emocional em crianças de idade pré-escolar e escolar. Os itens devem ser preenchidos por adultos que conhecem bem a criança, utilizando uma escala tipo Likert com quatro pontos (1: Nunca; 4: Sempre). Este estudo tem como objectivo examinar a estrutura fatorial e a invariância fatorial da ERC, recorrendo para tal ao software AMOS. Foram utilizadas duas amostras de crianças portuguesas de idade escolar com caraterísticas semelhantes, em termos de sexo, idade e NSE das famílias, a primeira com 125 crianças e a segunda com 126 crianças. O modelo bi-fatorial proposto pelos autores da ERC, ajustado à primeira amostra, revelou na análise fatorial confirmatória uma qualidade de ajustamento sofrível, pelo que se procedeu à sua redefinição. O modelo redefinido integra as duas dimensões, que passam a incluir 4 e 3 itens, e apresenta um bom ajustamento. Subsequentemente, a invariância fatorial deste modelo foi testada com a segunda amostra, passando o ajustamento a ser avaliado como satisfatório. Pode assim concluir-se que os resultados apoiam a estrutura bi-dimensional da ERC – regulação emocional e labilidade/negatividade – bem como a sua utilização com crianças portuguesas de idade escolar.

Autoria:
Diana Rute Pereira Alves   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
 
 
 
 
 


Apresentador:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz


Palavras-chave:
Regulação emocional, Labilidade emocional, Estrutura fatorial

Nome:
Gabryellen Fraga Des Essarts

Titulo:
ADAPTAÇÃO BRASILEIRA DO TESTE DAS RELAÇÕES OBJETAIS (TRO)

Resumo:
O desenvolvimento da teoria das relações objetais foi iniciado principalmente por Melanie Klein e Willian Fairbairn com o objetivo de examinar as representações de objeto e as relações interpessoais de um sujeito para a maior compreensão sobre a constituição desse indivíduo, uma vez que as experiências relacionais exercem um papel essencial no curso de seu desenvolvimento. Na prática clínica tem se utilizado testes projetivos como estratégia de exploração da dinâmica da personalidade, uma vez que os testes psicológicos oferecem informações sobre elementos que fundamentam as definições do construto personalidade e permitem o seu acesso. Este projeto tem como proposta criar subsídios para a adaptação à realidade brasileira do Teste de Relações Objetais (TRO) com o intuito de poder ter um instrumento confiável para a identificação da dinâmica da interação humana. O TRO é composto por 3 séries de 4 cartões com ilustrações e uma branca, totalizando 13 cartões. Cada uma das séries (A, B e C) apresenta situações de relações objetais com uma pessoa, duas pessoas, três pessoas e situações de grupo. A situação-estimúlo de cada cartão e o conteúdo de realidade é apresentada com certo grau de ambiguidade para que os examinandos possam responder ao teste de diversas formas. Estão sendo constituídos dois grandes grupos amostrais: o da população geral e o clínico. A amostra situada no Rio Grande do Sul será constituída por 332 sujeitos de ambos os sexos e com idade entre 15 e 55 anos (112 sujeitos da amostra geral e 220 sujeitos da amostra clínica). A fim de obter dados que caracterizem os participantes do estudo será utilizada uma Ficha de Dados Sociodemográficos, e o Teste Matrizes Progressivas – Escala Geral. Ainda para o grupo clínico, será aplicado o Questionário de Auto-Avaliação para adultos – ASR e para os indivíduos jovens, o YSR). Posteriormente, haverá amostras em outras regiões do Brasil como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Sergipe e Amazonas. Atualmente, esforços para o estudo do referencial teórico, validade de conteúdo e coleta de dados já estão sendo realizados.

Autoria:
Gabryellen Fraga Des Essarts   Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq (PUCRS)
Gabriela Quadros de Lima Stenzel   Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
Márcia Keller Coronel   Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
Katherine Flach   Mestranda em Psicologia Clínica(PUCRS)
Felipe Bello Dias   Auxiliar de Pesquisa (PUCRS)
Guilherme Pacheco Fiorini   Auxiliar de Pesquisa (PUCRS)
Blanca Susana Guevara Werlang   Orientadora (PUCRS)


Apresentador:
Gabryellen Fraga Des Essarts


Palavras-chave:
Teste das Relações Objetais, Propriedades psicométricas, Técnica Projetiva

Nome:
Thiago Medeiros Cavalcanti

Titulo:
Adaptação da escala de clima organizacional

Resumo:
O clima organizacional é representado pelas percepções individuais e coletivas acerca do ambiente de trabalho. Não obstante, este construto apresenta ainda as características de ser avaliável e mensurável. Neste sentido, este estudo teve por objetivo adaptar a Escala de Clima Organizacional proposta por Levering (1997). Participaram do estudo 306 funcionários de uma empresa privada de João Pessoa – PB. Estes tinham idade média de 28 anos (dp= 7,38), sendo a maioria do sexo masculino (77,5%), casado (48%) e com ensino médio completo (65%). Estes responderam a escala de Clima Organizacional composta por 53 itens, os quais são respondidos em uma escala tipo Likert. A partir do KMO e do Teste de Esfericidade de Bartlett verificou-se a adequabilidade da amostra à análise fatorial. Posteriormente foi realizada uma análise de componentes principais. A medida de clima organizacional em sua versão original possuía 53 itens e cinco fatores e, após as análises, a versão adaptada ficou constituída por 34 itens. Os fatores receberam as seguintes denominações: satisfação com o ambiente de trabalho, justiça, postura da liderança, ambiente agradável e apoio no desenvolvimento do trabalho, por entender que estas nomenclaturas estariam mais adequadas aos itens contidos em cada fator. Destaca-se que, apesar de o primeiro fator ter explicado mais de 2/5 da variância total, seus itens apresentaram melhores saturações com a extração de cinco fatores, que foram adequadamente identificados. Seus indicadores de consistência interna (alfa de Cronbach e correlação inter-item) atenderam as recomendações da literatura. Assim, conclui-se que a Escala de Clima Organizacional apresentou evidências de validade e precisão, podendo esta ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto para o qual foi adaptada.

Autoria:
Thiago Medeiros Cavalcanti   Universidade Federal da Paraíba
Dayse Ayres do Nascimento Freires   Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba
Renan Pereira Monteiro   Universidade Federal da Paraíba
Romulo Lustosa Pimenteira de Melo   Universidade Federal da Paraíba
Roosevelt Vilar Lobo de Souza   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Thiago Medeiros Cavalcanti


Palavras-chave:
Clima Organizacional , Adaptação , Escala

Nome:
MARCO ANTÔNIO PEREIRA TEIXEIRA

Titulo:
Adaptação e análise fatorial confirmatória da Escala de Adaptabilidade de Carreira

Resumo:
A adaptabilidade de carreira refere-se aos recursos que um indivíduo tem para lidar com decisões e transições que ocorrem em sua carreira no ciclo vital. Na abordagem teórica da construção da carreira, a adaptabilidade é definida a partir de quatro dimensões: preocupação, controle, curiosidade e confiança. Para avaliar este construto, um grupo internacional de pesquisadores desenvolveu um instrumento chamado Career Adapt-Abilities Scale, que foi testado em diferentes culturas, inclusive no Brasil. O instrumento constitui-se em uma escala de autorrelato com 24 itens respondido em uma escala Likert de 5 pontos. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma nova adaptação do instrumento ao português brasileiro em virtude de problemas detectados em uma primeira versão, e testar a estrutura fatorial do instrumento através de análise fatorial confirmatória. Participaram do estudo 990 estudantes universitários (64,2% mulheres), com idades variando de 18 a 68 anos (média de 25,8). Inicialmente o instrumento foi traduzido e adaptado ao português, sendo a adequação da adaptação analisada por juízes. Posteriormente a escala foi aplicada aos participantes em situação presencial e via internet. Seguindo os estudos realizados com o instrumento em outros países, testou-se, com análise fatorial confirmatória, um modelo hierárquico de quatro fatores de primeira ordem (preocupação, controle, curiosidade e confiança), tendo a adaptabilidade como fator de segunda ordem. O método de estimação utilizado foi o WLSMV. Os resultados obtidos indicaram uma adequação satisfatória do modelo (RMSEA=0,077; CFI=0,951; TLI=0,945), e os índices de consistência interna obtidos para as subescalas variaram de 0,83 a 0,89. Estes resultados, muito similares aos de estudos realizados em outros países e que mostram o ajuste do modelo proposto, constituem-se em evidências de validade para a nova versão do instrumento. Além disso, as subescalas do instrumento apresentaram bons índices de fidedignidade, o que encoraja o seu uso em pesquisa futuras.

Autoria:
Marco Antônio Pereira Teixeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Alyane Audibert Silveira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marco Antônio Pereira Teixeira


Palavras-chave:
adaptabilidade, carreira, universitários

Nome:
Cristian Zanon

Titulo:
Adaptação e Evidências de Validade do Questionário de Tarefas Domésticas e de Cuidado entre Irmãos

Resumo:
O cuidado entre irmãos é uma forma encontrada pelas famílias de nível socioeconômico baixo para dar conta do cuidado e da sobrevivência de seus membros mais novos. Além de se envolverem com o cuidado de seus irmãos menores, adolescentes cuidadores também podem realizar tarefas domésticas. Embora possam acarretar uma queda importante no rendimento escolar e diminuir consideravelmente as atividades de lazer dos adolescentes cuidadores, situações de cuidado formais entre irmãos são um fenômeno praticamente invisível e de difícil identificação. A existência de um instrumento padronizado poderia auxiliar pesquisadores a acessar tanto atividades de cuidado entre irmãos como tarefas domésticas de forma rápida e objetiva. Além disso, o uso de um questionário válido e fidedigno possibilitaria a comparação de médias entre diferentes grupos e poderia ajudar a mapear áreas com alta concentração dessas tarefas entre os adolescentes. Os objetivos deste trabalho são: a) propor a adaptação do Household Responsibilities Questionnaire para a avaliação do cuidado de irmãos menores e de tarefas domésticas e (b) avaliar evidências de validade e fidedignidade dos escores da escala adaptada. Realizou-se a tradução e a adaptação dos itens para a população-alvo seguindo as diretrizes de adaptação de testes da International Test Commission. Responderam à versão final do questionário 113 participantes com média de idade de 14,7 anos (DP = 0,8), sendo 61,9% do sexo feminino. O conjunto de itens foi submetido a uma análise de eixos principais que revelou a solução bifatorial como mais apropriada. Os dois fatores, referentes a cuidado entre irmãos e tarefas domésticas, apresentaram coeficientes alfa adequados. Conjuntamente, esses resultados sugerem evidências de validade e de fidedignidade para o questionário. Assim, este questionário permite acessar esses fenômenos sistematicamente, o que pode ser fundamental para o avanço do conhecimento e de estimativas realizadas em nível nacional.

Autoria:
Letícia Lovato Dellazzana-Zanon   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cristian Zanon   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Lia Beatriz de Lucca Freitas   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 


Apresentador:
Cristian Zanon


Palavras-chave:
Adaptação de teste, Cuidado entre irmãos, Tarefas domésticas

Nome:
Marina Pereira Gonçalves

Titulo:
ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO DO INVENTÁRIO DE MOTIVAÇÃO PARA A INFIDELIDADE

Resumo:
É cada vez mais frequente a queixa das pessoas em clínicas psicoterápicas alegando sofrimento e angústia provocados por comportamentos infiéis em um relacionamento amoroso, o que torna a temática da infidelidade relevante. Neste sentido, a presente pesquisa objetivou validar e comprovar a estrutura fatorial do Motivation for Infidelity Inventory para o contexto brasileiro. Para tanto, foram realizados dois estudos: No Estudo 1 contou-se com a participação de 214 estudantes universitários, sendo 108 mulheres e 106 homens, com idade média de 22,92 anos (dp = 4,62), das cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Estes responderam o Inventário de Motivação para a Infidelidade, na versão final traduzida e adaptada para o português, composta por 16 itens, os quais são respondidos em uma escala Likert de 7 pontos (1 = Nenhum pouco por esta razão a 7 = Bastante por essa razão). A partir do KMO e do Teste de Esfericidade de Bartlett verificou-se a adequabilidade da amostra à análise fatorial. Posteriormente, realizou-se uma análise fatorial dos eixos principais (PAF) com rotação oblimin, permitindo identificar a mesma estrutura fatorial do estudo original, com quatro fatores, denominados raiva, insatisfação, negligência e sexo, todos com índices de consistência interna (alfa de Cronbach) considerados aceitáveis pela literatura. Em seguida, no Estudo 2, com uma nova amostra composta por 200 participantes, a maioria mulheres (69%) com idade média de 24,42 anos (dp = 6,44), responderam a mesma versão do inventário e foi realizada uma análise fatorial confirmatória por meio do programa AMOS (versão 7). Os resultados permitiram confirmar que a estrutura fatorial, composta por quatro fatores, é a mais adequada para avaliar a motivação para a infidelidade, apresentando índices de adequabilidade do modelo, podendo ser utilizada em futuras pesquisas na área de relacionamentos amorosos.

Autoria:
Marina Pereira Gonçalves   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Liane Costa Alves de Moraes   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Letícia Coelho de Oliveira   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Joíria Cerqueira Macedo Ribeiro   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Maria Augusta Costa Gomes   Universidade de Pernambuco
 
 


Apresentador:
Marina Pereira Gonçalves


Palavras-chave:
Motivação, Infidelidade, Validação

Nome:
Leticia Coelho de Oliveira

Titulo:
Adaptação e Validação do Questionário de Atitudes Morais no Esporte e do Questionário de Valores no Esporte – 2

Resumo:
A prática esportiva configura-se como um campo de produção de habilidades específicas, e com elas há construções valorativas que podem ser positivas, como respeito e igualdade, bem como negativas, a exemplo da agressividade e da “trapaça”. Neste sentido, o objetivo principal desta pesquisa foi validar para o contexto brasileiro duas medidas para serem utilizadas em futuros estudos que busquem compreender os valores e as atitudes morais de jovens esportistas, sendo essas medidas os instrumentos: Attitudes to Moral Decision–making in Youth Sport Questionnaire (AMDYSQ) e Youth Sport Values Questionnaire-2 (YSVQ-2). Para tanto, foram realizados procedimentos padrões de validação de escalas psicométricas: 1) Tradução do inglês para o português; 2) Análise semântica; e 3) Análise de juízes. Após essa primeira etapa, os instrumentos em língua portuguesa, foram aplicados em 200 atletas de diferentes modalidades esportivas nas cidades de Petrolina – PE e Juazeiro - BA, sendo a maioria mulheres. Os dados foram tabulados e analisados no PASW 18. Para verificar a validade psicométrica das escalas, foram realizadas análises fatoriais exploratórias, bem como análises dos índices de consistência interna (Alfa de Cronbach). A Youth Sport Values Questionnaire 2 (YSVQ-2) com 13 itens, assim como no original, apresentou três fatores: Status; Moral e Competência, sendo que este último não apresentou índice de consistência interna satisfatório. E o Attitudes to Moral Decision–making in Youth Sport Questionnaire (AMDYSQ) com 14 itens, assim como no original, também apresentou três fatores: Trapaça; Antidesportivismo e Vitória Justa, este último também não apresentou índice de consistência interna satisfatório. Essas escalas oferecem modelo multifatorial apresentando medidas psicometricamente adequadas para compreender os valores e as atitudes morais (fair play) de atletas. Entretanto, novas pesquisas são demandadas a fim de refinar estas escalas para o presente contexto.

Autoria:
Leticia Coelho de Oliveira   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Marina Pereira Gonçalves   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Joiria Cerqueira Macedo Ribeiro   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Maria Aline Rodrigues de Moura   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 


Apresentador:
Leticia Coelho de Oliveira


Palavras-chave:
escalas, esporte, valores morais

Nome:
Andréa Coutinho Sarmento

Titulo:
ADAPTAÇÃO SEMÂNTICA DA EPV – R AO PORTUGUÊS DO BRASIL

Resumo:
A violência de gênero é aquela praticada por um homem contra uma mulher e pode ser física, psicológica ou sexual. Ela está presente nas diferentes classes sociais de todas as sociedades, sendo caracterizada por sua longa duração, frequência e tardança da denúncia, o que leva a um processo de escalada da violência. Neste sentido, destaca-se a necessidade de estudos que venham a contribuir para dar maior visibilidade a esse fenômeno, e assim promover a criação de mecanismos para coibir e prevenir a violência domestica contra a mulher, principalmente em suas formas mais graves. A Escala de predição de risco de violência grave contra a parceira - Revisada (EPV-R) é uma entrevista com 20 itens, cujo objetivo é predizer o risco de ocorrer violências consideradas graves no contexto conjugal, bem como permitir a adoção de medidas de proteção às vitimas. Consequentemente sua validação é de grande importância tanto para a Psicologia quanto para o Direito devido ao seu caráter preventivo, podendo subsidiar diversas políticas públicas e estratégias voltadas a mulheres vítimas de violência doméstica, possibilitando uma intervenção efetiva nessa população de risco. Neste sentido, o objetivo do estudo foi realizar a tradução da EPV-R para o português brasileiro e verificar a equivalência semântica e gramatical da escala original, como passo inicial para sua adaptação e validação ao contexto brasileiro. Para alcançar o objetivo proposto realizaram-se os processos de tradução e retradução da EPV-R por equipes bilíngues. Acerca da análise dos dados foram realizadas análises de equivalência semântica e gramatical. Verificou-se que ambos os critérios de equivalência, semântico e gramatical, alcançaram um alto nível de satisfação. A versão piloto da EPV-R será aplicada a amostras da população geral e amostras específicas de populações inseridas em contextos violentos, se realizarão as provas psicométricas pertinentes que possibilitem sua validação e uso no Brasil.

Autoria:
Andréa Coutinho Sarmento   Voluntária no Programa de Iniciação Cientifica (PIVIC), Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Rosane Vieira Carneiro   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 
 


Apresentador:
Andréa Coutinho Sarmento


Palavras-chave:
Adaptação, Predição de risco, Violência de gênero

Nome:
Tatiane Oliveira Zanfelici

Titulo:
Adaptação Transcultural do Questionário de Recursos e Estressores

Resumo:
Familiares de crianças com deficiências podem estar expostos a vários estressores, dentre os quais as necessidades da própria deficiência, tornando-se alvos potenciais ao estresse. A literatura aponta a necessidade do desenvolvimento de instrumentos que contribuam para avaliações e elaboração de programas de intervenção específicos, porém sabe-se que os investimentos temporais e econômicos para a construção destes materiais podem ser custosos. Para a utilização de instrumentos de origem internacional, não basta sua tradução, sendo indispensável o ajustamento, por meio de procedimentos científicos, ao contexto cultural do país que os utilizará. O objetivo deste estudo foi realizar a Adaptação Transcultural para o Questionnaire on Resources and Stress – QRS-F. Foram realizados os processo de Equivalência: a) Semântica (traduções ao idioma português, retraduções ao inglês e ajuizamento de versão final), b) Operacional e Idiomática (análise conceitual, de itens e semântica, junto a especialistas da área de interesse do questionário), c) Experimental (analisada pelos mesmos especialistas e também junto a respondentes com o perfil do público-alvo). Foi aplicado o Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC) para análise dos itens, visando conferir a calibragem dos mesmos. Esta análise indicou que, em apenas cinco casos, os itens do QRS-F não alcançaram índice Kappa “quase perfeito”. Contudo, esses itens obtiveram resultado “substancial” de concordância. A discussão da Equivalência Experimental indicou que o instrumento parece adequado para utilização em pesquisa, já que não foram detectados problemas de compreensão na população alvo, sendo denominada esta versão Questionário de Recursos e Estressores. Pode-se concluir que após os procedimentos sintetizados neste artigo, o QRS-F conta com uma versão brasileira traduzida e de satisfatória validação de conteúdo. O método mostrou-se adequado e pode ser empregado em estudos semelhantes. Considera-se que o instrumento está pronto para o desenvolvimento de posteriores estudos que visem aferir suas propriedades psicométricas.

Autoria:
Tatiane Oliveira Zanfelici   Universidade Federal de São Carlos
Ana Lúcia Rossito Aiello   Universidade Federal de São Carlos
Karine Camargo Lima   Faculdade Guairacá
 
 
 
 


Apresentador:
Tatiane Oliveira Zanfelici


Palavras-chave:
QRS F, Estresse familiar, Validação

Nome:
Ana Maria Fernandez

Titulo:
Adaptation of Collins & Read Adult Attachment Scale to the Chilean context

Resumo:
A study of the Psychometric properties of the Spanish adaptation of the Adult Attachment Scale (Collins & Read, 1990) to Chile is presented following different procedures from classical theory, such as piloting (n=114), test-retest (n= 27), a final application of the scale to students and community participants (n= 396); plus analysis of a small sample of engaged people (n = 69). Initially the scale was back-translated into Spanish following the criteria suggested by Triandis & Berry (1980). Results of the pilot application reached acceptable internal consistencies on each dimension and high test-retest correlations for a 60-day interval. The final application of the scale showed the expected theoretical predictions with moderate and direct interrelation among the close and depend dimensions, and an almost identical inverse relationship of these subscales with both the anxious and avoidant dimensions, which was replicated with the engaged sample. An exploratory factor analysis confirmed the four structure solution and a 57% of variance explained by these dimensions. The categorical transformation of the model of attachment showed that a little bit more than half of the Chilean sample was classified as “secure”, which is similar to the US original findings, while in the engaged participants a full three quarter of the sample was classified as secure individuals. The discussion specifies some recommendation in the use of the scale in the local context, noting the importance of clarifying the positive connotation of the depend subscale for Latin countries which may lead to unstable results in a novel environment.

Autoria:
Ana Maria Fernandez   Universidad de Santiago de Chile
Michele Dufey   Universidad Diego Portales
Diana Rivera   Pontificia Universidad Católica de Chile
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Maria Fernandez


Palavras-chave:
Internal working models, Close Relationships, Attachment Assessment

Nome:
Sônia Beatriz Motta Macedo

Titulo:
AGENTES ESTRESSORES NO TRABALHO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS COLETIVO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR GOIANO.

Resumo:
O mundo do trabalho tem sofrido transformações que ocorrem com uma rapidez sem precedentes, desafiando a capacidade humana de reação e ajustamento. As mudanças tecnológicas introduzidas no processo produtivo possibilitaram às organizações o aumento da produtividade e trouxeram impactos á saúde do trabalhador com manifestações tanto na esfera do seu físico quanto psíquico. Em decorrência desses fatores o quadro de estresse no trabalho se instala, como um estado de tensão que tem relação direta com as demandas do ambiente organizacional. O objetivo do presente estudo foi verificar se características do tráfego e a pressão para cumprirem rotas em horários determinados em uma jornada diária de trabalho são os agentes estressores principais nos motoristas de ônibus coletivo de um município do interior de Goiás. Participaram desse estudo 28 motoristas, todos do sexo masculino, com idade de 26 a 67 anos. Para a realização desta pesquisa foi utilizada a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e um questionário sócio-demográfico a fim de coletar os dados pessoais e profissionais de cada sujeito, tais como: idade, estado civil, escolaridade, tempo de trabalho como motorista de ônibus coletivo, carga diária de trabalho, pressão para cumprimento de rotas em tempo determinado e se já apresentou algum problema de saúde devido ao trabalho. Os resultados revelaram que, o Fator 1 do EVENT, que se refere à Clima e Funcionamento Organizacional (relacionado ao ambiente físico de trabalho adequado, o preparo dos chefes, reconhecimento da função do trabalhador, dentre outros) apresentou percentil maior (98) em relação aos outros fatores (Fator 2 – Pressão no Trabalho (89) e Fator 3 – Infra estrutura e Rotina(89)). Ficou evidente neste estudo a necessidade de implantação de programas que favoreçam a redução do estresse dos motoristas em relação ao ambiente de trabalho, proporcionando aos motoristas uma melhor qualidade de vida.

Autoria:
Carla Cristina Silva Souza   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Gisele Alves Medeiros   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Mariana Marques Parreira   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Renata Fonseca Sousa   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Ricardo Alves Da Paixão   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Sônia Beatriz Motta Macedo   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
 


Apresentador:
Ricardo Alves Da Paixão


Palavras-chave:
Estresse, Motoristas, EVENT

Nome:
Maria Inês Bustamante de Carvalho

Titulo:
AGRESSIVIDADE EM UNIVERSITÁRIOS: DIFERENÇA ENTRE ÁREAS DE ESTUDO

Resumo:
A agressividade e a violência dirigidas contra as gerações mais jovens da sociedade brasileira ou cometidas por estes mesmos jovens, são temas que têm gerado polêmica e preocupação social. A escola tem a oportunidade e o compromisso de compreender o que efetivamente se passa em cada momento de emergência desses comportamentos e, com isso manejá-los de forma a contribuir para a saúde mental de quem ainda está em formação. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a tendência à agressividade em universitários das áreas da saúde e exatas. Para a realização do estudo comparativo entre as médias pelos estudantes das áreas de exatas e área da saúde foi utilizada a Escala de Avaliação de Tendência à Agressividade – EATA a qual foi submetida a uma análise fatorial confirmatória e que resultou em uma versão com 3 fatores que passaram a medir a agressividade em 3 Fatores, 1 – Agressividade psicológica ou emocional; 2 – Agressividade por meio da quebra de regras sociais e; 3 – Prazer no ato de agredir. Participaram do estudo 291 universitários de ambos os sexos e idade variando de 18 a 55 anos, sendo 172 (59,10%) da área da Saúde com idade média de 25,97 e, 119 (41,90%) universitários da área de exatas com média de idade de 27,37. O resultado do t teste mostrou diferença significativa na medida da agressividade apenas para o fator 2, mostrando que os alunos das áreas de exatas registraram maiores pontuações que os alunos das áreas da saúde, ou seja, nos itens referentes àquela agressividade pautada na quebra de regras sociais como por exemplo: “tenho vontade de andar armado” ou “faço ultrapassagem em local proibido”. Com o presente estudo foi possível verificar que o construto tendência a agressividade em adultos jovens não conta com muitos trabalhos publicados. As relações desta variável com áreas do ensino superior ampliam sua abrangência e evidenciam a importância de mais estudos relacionados.

Autoria:
Maria Inês Bustamante de Carvalho   Docente da Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS
Marcos Antônio Batista   Docente da Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Maria Inês Bustamante de Carvalho


Palavras-chave:
Agressividade, Universitários, Avaliação Psicológica

Nome:
Valéria Silva Freire

Titulo:
Agressividade infantil: um estudo à luz do psicodiagnóstico

Resumo:
Pesquisa sobre agressividade infantil por meio do psicodiagnóstico em um serviço escola, com crianças de até onze anos que chegaram ao serviço de atendimento psicológico com queixa inicial de agressividade e passaram pelo psicodiagnóstico no período de 2009 a 2010.
Foram analisados os prontuários das crianças cuja queixa é constatada como agressividade exacerbada, com discussão da construção sócio-histórica da infância, desenvolvimento infantil, agressividade e psicodiagnóstico. Sendo mais presente os que apresentavam a idade de até seis anos.
Resultados/Impactos:
É notável a predominância do sexo masculino dos avaliados. A procedência dos encaminhamentos/solicitações de serviço avaliativo teve grande índice de iniciativa dos familiares, especialmente da mãe, sendo seguida por especialidades da saúde, entre eles clínico geral, psiquiatra, fonoaudiólogo, e psicólogo. Foi possível perceber que na maioria dos casos a agressividade não foi apresentada como exacerbada ao final do processo psicodiagnóstico.O que leva a indagação: que agressividade é essa que os pais tanto queixam-se e que não corresponde ao comportamento da criança em um setting de processo avaliativo ao longo das sessôes. Uma outra questão levantada é a dificuldade em muitos pais em dar limites aos seus filhos, pois na leitura dos prontuários foi constado que diversos casos não receberam um encaminhamento para um processo psicoterapêutico por exemplo, e sim, foram realizadas orientações aos pais sobre o desenvolvimento infantil e sobre a importância de dar limites aos filhos. tudo isso pode estar contribuindo nas atuais queixas sobre agressividade infantil. Tratando-se de uma pesquisa quantitativa faz-se recomendável a continuidade para exploração da parte qualitativa para maior compreensão dos fenômenos psicológicos e sociais envolvidos. Os resultados encontrados até então, corroboram a observação realizada na prática clínica que nem sempre a queixa trazida pelos pais (outras especialidades/instituições) corresponde a real demanda da criança.

Autoria:
Ana Luíse Procópio Medeiros   Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte - FARN
Valéria Silva Freire   Universidade Potiguar - UnP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Luíse Procópio Medeiros


Palavras-chave:
Agressividade infantil, Psicodiagnóstico, Diagnóstico

Nome:
Daniela Wiethaeuper

Titulo:
Alexitimia: Um Estudo Comparativo entre a População Geral e a População Carcerária Psiquiátrica

Resumo:
Alexitimia é definida como a incapacidade ou dificuldade para descrever emoções e estados de ânimo. Etimologicamente, suas raízes vem do grego A (falta, sem), lexis (palavra) e thimos (afeto), ou seja, sem palavra para os afetos. Trata-se de um construto multidimensional caracterizado por: (a) dificuldade de identificar sentimentos e de distinguí-los das sensações corporais e emoções; (b) dificuldade de descrever sentimentos a outros; (c) um estilo cognitivo concreto e baseado na realidade tão somente - também entendido como pensamento operatório concreto. Este construto tem recebido considerável atenção na literatura psicológica e psiquiátrica, bem como na medicina psicossomática mundial. Destacam-se estudos nos quais esse construto aparece correlacionado com diversos transtornos mentais e comportamentos agressivos. A escala mais utilizada para avaliar os índices de alexitimia é a Toronto Alexithymia Scale (TAS-20), a qual já foi validada para uso no Brasil com o nome de Escala Toronto de Alexitimia (ETA-20). Essa pesquisa tem por objetivo comparar os índices de Alexitimia em dois grupos amostrais distintos: 37 sujeitos da população normal e 37 sujeitos homicidas da população carcerária psiquiátrica. Após ter-se estabelecido a normalidade da distribuição dos dados e assumida a homogeneidade das variâncias, um teste t para amostras independentes foi utilizado, denotando-se que a amostra da população carcerária psiquiátrica apresenta indices significativamente mais elevados de alexitimia quando comparada à amostra da população geral. Esse resultado está de acordo com a literatura consultada indicando que os sujeitos de comportamento violento possuem maior dificuldade na regulação e processamento cognitivo do afeto. Novos inventigações devem ser realizadas neste campo de pesquisa para que se possa aumentar a compreensão desse construto e de sua associação com comportamentos agressivos.

Autoria:
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières
Cátula Pelisoli   University of Hawaii
 
 
 
 


Apresentador:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti


Palavras-chave:
Alexitimia, População Geral, População Carcerária

Nome:
Andréia Isabel Giacomozzi

Titulo:
Alienação Parental: Estudo de casos periciados pela Psicologia Forense

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo analisar dois casos de Alienação Parental periciados por psicólogo do Poder Judiciário. Alienação Parental acontece quando um dos genitores não permite que o outro participe da vida de seu(s) filho(s) sem razão plausível. O genitor que aliena, além de não permitir que o filho veja o ex-Cônjugue, denigre sua imagem, levando a criança a rejeitá-lo, e a acreditar que este age de modo desprezível. Algumas razões encontradas para a ocorrência da alienação parental podem ser inveja do ex-cônjugue, egoísmo, inconformismo com a separação ou vingança por ter sofrido adultério. Dentre os comportamentos do genitor que comete a alienação encontram-se: dificultar as visitas do outro genitor, criticar excessivamente o mesmo, fazer comentários inconvenientes a respeito de qualquer bem material que a criança ganhe do genitor não guardião ou ainda obrigar a criança a escolher um de seus genitores. Os presentes casos passaram por avaliação psicológica determinada judicialmente com objetivo de subsidiar a decisao judicial sobre guarda. Nos dois casos analisados a alienante era a mãe, sendo que no primeiro caso a criança era um menino de seis anos e no segundo caso dois adolescentes, um com treze e outro de quinze. Em ambos os casos notou-se que foram os pais dessas crianças que tomaram a iniciativa da separação, gerando o sentimento de abandono nas mães, que guardaram mágoas de seus ex-cônjugues. Os filhos repetiram durante a avaliação psicológica, o discurso das mães afirmando o quanto os pais eram maus. Apresentavam ainda forte sentimento de rejeição em relação ao pai, demonstrado pela reluta em vê-los, além de não interagiam com outras crianças, revelando um isolamento social. Conclui-se que a alienação parental precisa de intervenção psicoterapêutica o mais rápido possível, de modo que ainda haja a possibilidade de resgatar o vínculo entre pai e filhos. A presença do pai, na vida destas crianças, irá auxiliar em seu desenvolvimento psíquico, diminuindo a probabilidade de distúrbios, como ansiedade, depressão e agressividade.

Autoria:
Andréia Isabel Giacomozzi   Psicóloga do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Natalia Tsunemi Negrão   Estudante de Psicologia UFSC e Estagiária de Psicologia Forense
 
 
 
 
 


Apresentador:
Andréia Isabel Giacomozzi


Palavras-chave:
Alienação parental, Avaliação Psicológica, Psicologia Jurídica

Nome:
Maria Fabiana Damásio Passos Esteves

Titulo:
Alternativas para avaliação de personalidade: o exemplo dos instrumentos com número reduzido de itens

Resumo:
No contexto brasileiro, as publicações de testes de personalidade têm crescido, de modo a atender a demanda de construção de instrumentos que apresentem critérios de confiabilidade necessários para mensuração de um aspecto tão complexo. Pode-se citar como exemplo de publicações a Bateria Fatorial de Personalidade – BFP e o NEO-PI. Uma questão enfrentada nesse segmento de avaliação é a extensão dos questionários. Os instrumentos tendem a ser estruturados com mais de 100 itens, podendo interferir diretamente na qualidade de resposta dos respondentes. Este estudo tem por objetivo analisar se instrumentos que adotam as formas reduzidas são eficazes na avaliação de personalidade. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, exploratória, que utilizou 9 artigos publicados entre 2003 e 2012, em periódicos indexados na American Psychology Association. Para a análise dos referidos artigos, foi utilizado o modelo elaborado por Pasquali, que elencou os elementos necessários no processo de construção de um instrumento e os dividiu em procedimentos teóricos, experimentais e analíticos. Os artigos escolhidos tiveram como objetivos fornecer as evidências de validade de instrumentos que apresentavam até 60 itens. Realizaram uma média de 2 estudos para verificação das evidências de validade. Os resultados encontrados indicaram boa confiabilidade, com valores de Alfa de Cronbach que variaram entre .61 e .93, para a maioria dos fatores. Em apenas um estudo, a forma reduzida de avaliação da personalidade não foi considerada adequada, demandando a realização de novas pesquisas. Apesar de ter sido um estudo exploratório, observou-se que as formas curtas para avaliação de personalidade têm se mostrado eficazes, mas devem ser utilizadas de forma criteriosa e, depender do contexto e do objetivo da pesquisa ou da intervenção, os estudos indicam a necessidade de adoção de formas mais extensas de avaliação. Além disso, devem ser mais estudadas no contexto brasileiro.

Autoria:
Maria Fabiana Damásio Passos Esteves   Universidade de Brasília
Jacob Arie Laros   Universidade de Brasilia
 
 
 
 
 


Apresentador:
Maria Fabiana Damásio Passos Esteves


Palavras-chave:
avaliação de personalidade, forma reduzida, questionário

Nome:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos

Titulo:
ANÁLISE CONFIRMATÓRIA DA ESCALA DE ATITUDES DE INFIDELIDADE VIRTUAL

Resumo:
O objetivo deste estudo foi confirmar a estrutura fatorial da Escala de Atitudes de Infidelidade Virtual para o contexto Brasileiro. Esta medida procura conhecer as atitudes dos usuários de Internet com relação aos relacionamentos desenvolvidos neste ambiente com ênfase na infidelidade. Fizeram parte deste estudo 414 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (59,6%), com idade variando de 17 a 66 anos (m = 26,8; dp = 9,12). Procedeu-se com análise por Modelagem de Equação Estruturada testando três modelos: o primeiro (M1), em linha com a teoria, pressupõe uma estrutura tetrafatorial; o segundo (M2) reúne os itens em dois fatores; e, finalmente, o terceiro modelo (M3) pressupõe uma estrutura unidimensional. Os resultados demonstraram que a estrutura tetrafatorial (M1) apresentou melhores indicadores psicométricos [GFI = 0,90; AGFI = 0,84; CFI = 0,96; e CAIC = 480,33], comparada com a bidimensional (M2) [GFI = 0,73; AGFI = 0,61; CFI = 0,87; e CAIC = 1042,25] e com a unidimensional (M3) [GFI = 0,63; AGFI = 0,44; CFI = 0,83; e CAIC = 1318,40]. Além disso, estatisticamente, o M1 se mostrou superior aos outros dois modelos: M2 [ χ² (6) = 486,04, p < 0,001] e M3 [ χ² (7) = 758,90, p < 0,001]; este último modelo foi menos ajustado que o anterior [ χ² (1) = 272,86, p < 0,001]. Conclui-se que a estrutura tetrafatorial é o que melhor representa a Escala de Infidelidade Virtual para o contexto Brasileiro, sendo caracterizada pelas dimensões: relação sexual (α = 0,98); amizade face-a-face (α = 0,85); amizade virtual (α = 0,73); e salas de bate-papo (α = 0,94) assumindo validade de construto.

Autoria:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Marcio de Lima Coutinho   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Carlos Eduardo Pimentel   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Rebecca Alves Aguiar Athayde   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Roosevelt Vilar Lobo de Souza   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
 
 


Apresentador:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos


Palavras-chave:
Relacionamento virtual, Infidelidade virtual, Validação

Nome:
Priscila Zaia

Titulo:
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA REGIONAL NO DESEMPENHO CRIATIVO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo investigar a influência do ambiente e de fatores culturais no desempenho criativo de crianças e adolescentes. Uma amostra composta por 1.250 estudantes provenientes das cinco regiões do Brasil sendo 250 de cada uma, respondeu ao Teste de Criatividade Figural Infantil. O instrumento é composto por três atividades de estímulos incompletos que devem ser respondidos sob a forma de desenhos. Permite a avaliação de doze características criativas, agrupadas em quatro fatores (enriquecimento de idéias, emotividade, preparação criativa e aspectos cognitivos). De um modo geral, os resultados apontaram para a influência da região de moradia em todos os fatores avaliados pelo instrumento, assim como na maior parte das doze características criativas nele avaliado, por meio da análise univariada da variância. Destacou-se, em todos os fatores, perfis de desempenho bastante diferenciados entre as regiões, de modo a demonstrar que, no presente estudo, a combinação de atributos de personalidade e ambientais parece estar influenciando a produção criativa dos estudantes avaliados. Tal constatação confirma os apontamentos da literatura de que a criatividade não pode ser compreendida sem considerar o contexto em que o indivíduo se encontra inserido.

Autoria:
Tatiana de Cássia Nakano   PUC-Campinas
Tássia Abrão Pina   PUC-Campinas
Priscila Zaia   PUC-Campinas
Letícia Molina Rodrigues   PUC-Campinas
Talita Fernanda da Silva   PUC-Campinas
Carolina Rosa Campos   PUC-Campinas
 


Apresentador:
Priscila Zaia


Palavras-chave:
Fatores Culturais, Desempenho Criativo, Características Criativas

Nome:
MIRELA DANTAS RICARTE

Titulo:
Análise das Funções Neuropsicológicas de adulto jovem acometido por Acidente Vascular: um estudo de caso

Resumo:
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) isquêmico em jovens é entidade relativamente rara, que envolve amplo espectro etiológico e requer extensa investigação diagnóstica. Pode ser compreendido pelo rápido acontecimento de sinais clínicos decorrentes de distúrbios focais ou globais da função cerebral, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração. O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação neuropsicológica, atuando na reabilitação de um paciente adulto jovem com sequelas de um AVE isquêmico. Trata-se de um estudo de caso clínico, realizado na Clínica-Escola de Neuropsicologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, desde a fase hospitalar até a fase ambulatorial. A amostra foi constituída por um paciente com idade 36 anos à época do evento isquêmico encefálico. Coletaram-se dados relativos à idade de ocorrência, exposição a fatores de risco, número de eventos isquêmicos, região encefálica acometida, testes complementares realizados na investigação neuropsicológica e medidas de reabilitação instituídas. O desempenho do paciente nos testes foi significativamente insatisfatório, tendo sido encontrado dificuldades moderada que incluem a hemiplegia, ataxia, deficiências visuoperceptivas, afasia, disartria, deficiências sensórias e problemas com controle vesical. Os resultados são sugestivos de comprometimento moderado das funções neurocognitivas. Enfatiza-se com predominância, memória de trabalho, memória de curto prazo, para estímulo verbal/ visual, atenção, função executiva estresse cerebral. Portanto, observou-se neste estudo de caso a importância da avaliação, desde a fase aguda, até a fase crônica do AVE, em que a intervenção imediata caracterizou-se como um prognóstico positivo. Para tanto, a reabilitação neuropsicomotora deve ser estimulada para obter uma maior funcionalidade e melhor qualidade de vida para esse paciente.

Autoria:
Mirela Dantas Ricarte   Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
Danyelle Almeida de Andrade   Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
Cléa Lúcia de Brito Lira   Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
 
 
 
 


Apresentador:
Mirela Dantas Ricarte


Palavras-chave:
Acidente Vascular Encefálico, Adulto Jovem, Funções Neuropsicológicas

Nome:
Ângela Tamye Lopes Fujita

Titulo:
Análise de pesquisas sobre o tabagismo

Resumo:
Este estudo objetivou realizar um levantamento de publicações periódicas brasileiras sobre tabagismo, constantes na base de dados eletrônica do Scielo (Scientific Eletronic Library Online). A palavra chave utilizada para realizar a busca foi “tabagismo”. A busca indicou a existência de 191 trabalhos, os quais foram analisados em termos de ano de publicação e área de conhecimento. Uma segunda análise, selecionando-se apenas aqueles que se caracterizavam como empíricos e desenvolvidos na área da Psicologia, em um total de 34 artigos, os quais foram analisados em relação aos instrumentos utilizados, amostra e método de pesquisa. Como resultados foi verificado na primeira análise um aumento de públicações nos anos de 2009 a 2011. A área de conhecimento das revistas que obteve maior número de publicações foi a área da Medicina, destacando-se as revistas Jornal Brasileiro de Pneumologia, Cadernos de Saúde Pública e Revista de Saúde Pública. Especificamente em relação aos trabalhos da Psicologia, verificou-se que a maior parte das pesquisas constitui-se em pesquisas quantitativas, tendo o Teste de Fagerström para Dependência Nicotínica como instrumento mais utilizado. Com relação à amostra, os grupos mais avaliados nos estudos foram participantes em tratamento para cessação do tabagismo e participantes com doenças tabaco-relacionadas. A partir dos resultados é possível concluir que o aumento de publicações é condizente com o advento das leis proibitivas de fumo no Brasil. A concentração de publicações em revistas de especialidade médica e os poucos artigos encontrados sobre a relação psicologia e tabagismo podem representar uma visão puramente biológica do hábito tabágico, de modo a indicar a importância de estudos na Psicologia que tenham essa temática como foco.

Autoria:
Ângela Tamye Lopes Fujita   Puc-Campinas
Tatiana de Cássia Nakano   Puc-Campinas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ângela Tamye Lopes Fujita


Palavras-chave:
tabagismo, dependência nicotínica, avaliação

Nome:
Maria das Graças Diniz

Titulo:
ANÁLISE DE PROJETOS DE REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS DE CAPS: CONTRIBUIÇÕES DO PSICODIAGNÓTICO

Resumo:
O estudo teve como propósito analisar a importância do psicodiagnóstico com usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), para o diagnostico e constituição de projetos de reinserção social. Mais especificamente, investigar a eficácia e contribuição dos métodos projetivos para identificação diagnóstica, e refletir na construção dos projetos terapêuticos singulares que promovam a reinserção do usuário do CAPS na sociedade. Participaram do estudo de caso, 03 usuários do CAPS, sendo dois do sexo masculino e uma do feminino, com idades entre 29 e 35 anos, e escolaridade entre ensino médio e superior incompleto. Tais casos foram escolhidos considerando a profundidade, a complexidade e o tempo disponível dos participantes; egressos de internamento psiquiátrico com tratamentos intensivos e acima de um ano. Os diagnósticos dos hospitais foram obtidos por profissionais de psiquiatria. Para a coleta dos dados foram utilizados os prontuários; a Técnica de Rorschach; o Teste de Apercepção Temática; e o HTP. O processo de avaliação seguiu as etapas previstas para a realização de Psicodiagnóstico, segundo Cunha (2010). Os resultados para todos os casos apontaram para uma divergência de diagnóstico entre o registrado nos prontuários dos hospitais e os obtidos no Psicodiagnóstico. Nos dados analisados, tais indivíduos tinham diagnóstico em seus prontuários que os limitavam em seu processo de atualização com o mundo. No entanto, as potencialidades identificadas no psicodiagnostico evidenciaram ampla possibilidade de admissão em projetos de resgate da autonomia e (re) inserção social, mesmo após anos de exclusão social. Finalmente, considera-se que o psicodiagnóstico é significativamente relevante no apoio aos projetos terapêuticos singulares por ajudar a captar o mundo simbólico e favorecer a compreensão de aspectos da relação do sujeito com o mundo, refletindo na vida subjetiva e social do cliente e das pessoas a quem este se vincula, produzindo possibilidades de expansão e (re) criação dos sujeitos no mundo.

Autoria:
MARIA DAS GRAÇAS DINIZ   FAFIRE- Faculdade Frassinetti do Recife
MARIA DE FATIMA DOS SANTOS NEVES   FAFIRE - Faculdade Frassinetti do Recife
 
 
 
 
 


Apresentador:
MARIA DAS GRAÇAS DINIZ


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, reinserção social, CAPS

Nome:
Felipe Valentini

Titulo:
Análise do fator execução do teste de inteligência SOR-R 6-40

Resumo:
Este estudo buscou analisar a unidimensionalidade do fator Execução do teste não-verbal de inteligência SON-R 6-40. O teste procura medir a habilidade de resolver problemas em situações novas, para os quais a pessoa tem pouco conhecimento prévio. Nos subtestes do SON-R 6-40 uma distinção pode ser feita entre os testes que são espaciais, viso-motor e de execução (Mosaicos e Padrões) e os testes que focam o raciocínio concreto e abstrato (Categorias e Analogias). Assim, o fator Execução é composto pelos subtestes Mosaicos e Padrões, e o fator Raciocínio e composto pelos subtestes Categorias e Analogias. Nos 26 itens do subteste Mosaicos, a pessoa deve reproduzir uma figura modelo utilizando nove quadrados coloridos. As tarefas dos 26 itens de Padrões consistem em preencher com um lápis uma parte omitida de uma configuração repetitiva de linhas. Participaram do presente estudo 522 pessoas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. A unidimensionalidade foi analisada por meio da Análise Paralela (AP) e da Análise Fatorial Não-Linear (AFNL). A AP indicou a extração de três fatores. Ao avaliar a Análise de Componentes Principais (com rotação PROMAX) percebeu-se que os três fatores extraídos não eram orientados pelo conteúdo, mas se tratavam de fatores artificiais relacionados à dificuldade dos itens. Além disso, verificou-se que todos os itens apresentaram cargas fatoriais altas numa solução unifatorial. O procedimento AFNL também indicou a unidimensionalidade dos subtestes. Os resultados deste estudo sustentam a presença de um fator latente dominante para os subtestes de Mosaicos e Padrões do SON-R 6-40 quando somente os fatores orientados pelo conteúdo são considerados. Tais resultados podem, ainda, subsidiar as análises futuras da estrutura interna do instrumento, bem como avaliação dos itens por meio da Teoria de Resposta ao Item.

Autoria:
Felipe Valentini   Universidade Federal do Paraná e Universidade de Brasília
Jacob Arie Laros   Universidade de Brasília
Renata Manuelly Feitosa de Lima   Universidade de Brasília
Gabriel Olimpio Nascimento de Almeida   Universidade de Brasília
 
 
 


Apresentador:
Renata Manuelly Feitosa de Lima


Palavras-chave:
análise fatorial, validade de construto, teste não verbal inteligência

Nome:
Diego Berwig

Titulo:
Análise dos itens da Escala Beck de Depressão (BDI-II) em adultos após Acidente Vascular Cerebral

Resumo:
Estima-se que a depressão afeta cerca da metade dos adultos que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC). Entretanto, carecem de esclarecimento as características dos sintomas de depressão conforme a lateralidade da lesão cerebral. O objetivo deste estudo foi verificar e comparar a frequência e a intensidade de sintomas de depressão entre pacientes após AVC com lesão no hemisfério esquerdo (LHE), lesão no hemisfério direito (LHD) e controles, na Escala Beck de Depressão (BDI-II). Participaram 36 adultos (36 a 75 anos de idade), sendo 10 com LHE e 10 com LHD em fase crônica e 16 controles neurotípicos, emparelhados por idade, sexo e escolaridade. Os resultados indicaram que os grupos com AVC apresentavam significativamente maiores escores totais na BDI-II em comparação aos controles. Não houve diferença significativa destes escores entre os grupos com LHE e LHD. A análise de itens através do teste Mann-Whitney mostrou que os grupos com AVC demonstravam maiores escores para os itens Fracasso passado, Autoestima, Autocrítica, Choro, Desvalorização, Falta de energia, Irritabilidade e Perda de interesse por sexo. Os adultos com LHD apresentaram significativamente maiores escores na BDI-II do que pacientes com LHE para os itens Agitação e Alterações de apetite. Itens endossados (com escores 1, 2 e 3 na BDI-II) foram contrastados a itens não endossados (escore 0), através do Qui-quadrado 2x2, para verificar frequência de sintomas. Sintomas de Fracasso passado, Autoestima, Autocrítica, Choro, Desvalorização, Falta de energia e Irritabilidade foram mais frequentes nos grupos com lesão pós-AVC do que controles. Comparando-se os dois grupos clínicos, houve maior associação a Pessimismo e Dificuldade de concentração, em pacientes com LHE; e Agitação e Perda de interesse, em pacientes com LHD. Estes resultados podem indicar padrões distintos de sintomas de depressão em pacientes pós-AVC em período crônico, conforme a lateralidade da lesão cerebral.

Autoria:
André Trevisol Trindade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Maxciel Zortea   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Joice Dickel Segabinazi   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jaqueline de Carvalho Rodrigues   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Camila Schorr Miná   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Diego Berwig   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jerusa Fumagalli de Salles   Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Apresentador:
Diego Berwig


Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Depressão, Inventário Beck de Depressão

Nome:
José Augusto Evangelho Hernandez

Titulo:
ANÁLISE FATORIAL CONFIRMATÓRIA DA ESCALA TRIANGULAR DO AMOR-REDUZIDA

Resumo:
A importância da Teoria e Escala Triangular do Amor de Sternberg (1986) é consenso na área dos relacionamentos íntimos. No entanto, a saturação das cargas fatoriais em mais de um fator dos itens desta escala tem sido constante nas análises realizadas. Tentando superar isso, Gouveia et al. (2009) definiram uma versão reduzida post hoc do instrumento, a partir de Hernandez (1999). O presente estudo verificou a estrutura fatorial da ETAS-R, com amostra de conveniência de 238 sujeitos, 111 heterossexuais (68 mulheres e 43 homens) e 127 homossexuais (68 lésbicas e 59 gays) do Rio de Janeiro. A idade média dos participantes era de 37,4 anos, mantinham relações amorosas e coabitavam com os parceiros, em média, há 9,2 anos. A ETAS-R possui 15 itens divididos em Paixão, Intimidade e Decisão/Compromisso. Os escores foram submetidos à AFC mediante MEE no Amos 18, com estimação Máxima Verossimilhança. Nos resultados, a razão χ2/gl foi 2,2, o que representa pequena diferença entre a matriz dos dados e a estimada. A raiz quadrada média do erro de aproximação foi 0,07, o intervalo estimado variou de 0,05 a 0,08, com 90% de confiança. A raiz quadrada média residual foi 0,1, denotando que as variâncias e covariâncias da amostra pouco diferem das estimadas. O índice de ajuste comparativo do modelo com o nulo foi 0,94, indicando a aceitação do mesmo. Os índices de qualidade do ajuste e ajustado, que representam a proporção da variância explicada através da estimação, foram 0,91 e 0,87, respectivamente. Os coeficientes alfas da escala total (0,92), da Paixão (0,84), da Intimidade (0,84) e do Compromisso (0,82) revelaram forte consistência interna dos itens. Estas evidências de validade fatorial e consistência interna para a ETAS-R, não a habilitam a substituir a escala completa, mas como alternativa para estudos com múltiplas medidas.

Autoria:
José Augusto Evangelho Hernandez   Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Vera Lucia Annunciação Baylão Gomes   Universidade do Estado do Rio de Janeiro
 
 
 
 
 


Apresentador:
José Augusto Evangelho Hernandez


Palavras-chave:
Psicologia do Amor, Relações Íntimas, Psicometria

Nome:
Alex Sandro de Moura Grangeiro

Titulo:
ANÁLISE FATORIAL CONFIRMATÓRIA DO INVENTÁRIO DE BUSCA DE SENSAÇÕES DE ARNETT (IBS)

Resumo:
O estudo do construto Busca de Sensações tem, ao longo do tempo, possibilitado uma ampliação na compreensão e predição de comportamento e interações sociais. Ainda que tal relevância seja notória no cenário internacional, em contexto nacional a situação parece distinta, não sendo possível encontrar um número relevante de trabalhos sobre o tema, em grande parte, crer-se que tal déficit possa ser explicado pela escassez de medidas psicometricamente válidas para mensuração do construto em contexto brasileiro. Nesta direção, considerando a relevância do tema e a escassez de estudos que objetivem especificamente a adequabilidade psicométricas de medidas sobre este construto, buscou-se realizar a presente pesquisa que tem por objetivo verificar indicadores de validade e precisão do Inventário de Busca de Sensações de Arnett, mais especificamente, procurou-se verificar a estrutura fatorial, consistência interna, homogeneidade, bem como validade convergente da medida. Participaram da pesquisa 265 pessoas da cidade de Fortaleza/CE, com idade média de 32,22 anos, a maioria do sexo masculino (51,7%), solteiros (47,9%), católicos (61,0%) e com nível de escolaridade superior completo (48,7%). Estes responderam, ademais do Inventário de Busca de Sensações, ao Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade. Os resultados corroboraram os achados anteriores, apontando o modelo bifatorial reduzido (12 itens) como o mais adequado, quando comparado às outras estruturas propostas pela literatura. Os índices de consistência interna foram 0,51 para o fator novidade (5 itens), 0,62 para o fator intensidade (7 itens) e 0,69 para a pontuação total. Ademias, conforme aponta a literatura, os fatores novidade e intensidade, bem como a pontuação total da escala apresentaram-se positivamente correlacionadas com o fator abertura a mudança, enquanto o fator intensidade correlacionou-se negativamente com amabilidade. Tais achados indicam a adequabilidade da estrutura bifatorial reduzida da escala e sua possibilidade de uso em estudos futuros no contexto cearense.

Autoria:
Walberto Silva dos Santos   Universidade Federal do Ceará
Alex Sandro de Moura Grangeiro   Universidade Federal do Ceará
Damião Soares de Almeida Segundo   Universidade Federal do Ceará
Mariana Gonçalves Farias   Universidade Federal do Ceará
Angélica Maria Gadelha Guimarães Pompeu   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Alex Sandro de Moura Grangeiro


Palavras-chave:
busca de sensação, análise fatorial confirmatória, personalidade

Nome:
Janaína Gaia Ribeiro Dias

Titulo:
ANAMNESE: BASE PARA O PLANEJAMENTO EM PSICOTERAPIA BREVE

Resumo:
A entrevista de anamnese, etapa relevante no processo terapêutico quando direcionada para a técnica de Psicoterapia Breve (PB), possibilita a evocação voluntária feita pelo cliente acerca de sua história pregressa e queixa atual. Os dados podem ser organizados por ordem cronológica e favorecem a previsão do prognóstico. Os cortes longitudinal e transversal, representados pela biografia e a queixa principal do sujeito, são fundamentais no trabalho. O terapeuta deve proporcionar um serviço qualitativo para com a comunidade na qual presta o apoio psicológico, além de manter atitude ética e espaço confiável. O triângulo do conflito - ansiedade, foco, planejamento - possibilita compreender a condição psicodinâmica do sujeito. O planejamento, desenvolvido nas primeiras entrevistas, indica a ênfase dos elementos que formulam uma hipótese psicodinâmica e que esclarecem a ida do paciente à consulta, baseado em relação de diálogo e empatia. Consideram-se fatores biopsicossociais e sentimentos internalizados por meio da personalidade do sujeito, independente da idade cronológica. Na fase de investigação estabelecem-se hipóteses, baseadas nas informações obtidas para definir o problema a ser tratado e determinar objetivos a serem alcançados. Ao identificar os traços de caráter de cada paciente, é possível reconhecer a personalidade e estabelecer um plano de trabalho. A PB é um método de pesquisa de natureza psicológica, mas o cliente se beneficiará quando apresentar boa capacidade egóica: tolerar ansiedade e frustração; ter Pomanifestado os sintomas recentemente ou que ocorra um episódio agudo; além de estar motivado para o tratamento. Os que atuam com tratamentos urgentes, reconhecem a validade da PB, pois define diagnósticos de forma precisa e apóia o paciente e seu grupo familiar. Este trabalho delimita a importância da anamnese para o psicoterapeuta, mediante conceitos teóricos e de base científica. Ao compreender a técnica da PB, estruturada e experimentada, afirma-se que se adéqua para uma função social relevante.

Autoria:
Janaína Gaia Ribeiro Dias   Centro Universitário Cesmac
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Janaína Gaia Ribeiro Dias


Palavras-chave:
Anamnese, Prognóstico, Psicoterapia Breve

Nome:
José Augusto Evangelho Hernandez

Titulo:
ANSIEDADE ESTATÍSTICA EM ALUNOS DA PSICOLOGIA

Resumo:
Os alunos de graduação da Psicologia, com frequência, percebem o estudo da Estatística e os dados quantitativos como obstáculos intransponíveis que mobilizam considerável ansiedade. A revisão da bibliografia nacional, circunscrita à primeira década do século XXI, não encontrou estudos publicados que abordassem este aspecto, sendo que os existentes focalizaram as atitudes sobre a estatística. Esta investigação teve como objetivo adaptar e gerar evidências de validade para uma versão em português da Escala de Ansiedade Estatística (EAE) de Vigil-Colet, Lorenzo-Seva e Condon (2008). Neste modelo, a ansiedade é avaliada através de três fatores: Ansiedade-Prova, Ansiedade-Ajuda e Ansiedade-Interpretação. O instrumento original passou pelo método back translation, executado por quatro alunos bilíngues da disciplina Introdução aos Métodos de Pesquisa em Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nos ajustes dos poucos itens discordantes, houve a participação integral de toda turma até a obtenção do consenso sobre a tradução mais adequada dos mesmos. Após, foram coletados e analisados os escores de 397 estudantes de Psicologia de quatro universidades públicas e privadas do Rio de Janeiro/RJ. Os participantes de ambos os sexos, de períodos e idades distintos, foram escolhidos por conveniência. Os dados foram digitados e analisados no SPSS 20 com técnicas estatísticas descritivas, análise fatorial exploratória com método de extração Probabilidade Máxima, análises paralelas para retenção de fatores, coeficiente alfa de Cronbach, coeficiente de correlação de Pearson e análise de variância. Nos resultados, foram observadas evidências de validade fatorial e consistência interna para os escores da escala. Também foram apuradas diferenças estatísticas significativas nas medidas de ansiedade entre os sexos dos estudantes, entre as instituições e entre aqueles alunos que cursaram ou não a disciplina de Estatística. Concluiu-se que esta medida de ansiedade poderá ser útil para a pesquisa psicológica fornecendo subsídios para o ensino e aprendizagem da Estatística.

Autoria:
José Augusto Evangelho Hernandez   Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
Gabriella Rocha dos Santos   Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
Jéssica de Oliveira da Silva   Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
Sara Lameira Lourenço Mendes   Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
Vanessa da Costa Barreto Ramos   Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
 
 


Apresentador:
José Augusto Evangelho Hernandez


Palavras-chave:
Ansiedade, Estatística, Psicometria

Nome:
Diego Berwig

Titulo:
Aplicação de Modelos de Equações Estruturais no Teste de Retenção Visual de Benton (BVRT)

Resumo:
O estudo testou um modelo de equações estruturais especificando-se os itens do Teste de Retenção Visual de Benton (BVRT) Administração A (Memória) como sendo duplamente explicados por uma dimensão latente de memória e pela habilidade visuoconstrutiva dos indivíduos. Essa última variável foi estimada a partir de uma análise de Rasch feita a partir dos itens da Administração C (Cópia) do BVRT. Trata-se, portanto, de uma variável latente que por ter sido estimada previamente a partir de um conjunto independente de indicadores, foi inserida como uma variável observável no modelo. Em consideração aos resultados de estudos prévios realizados com o BVRT, as variáveis idade, nível educacional (anos de estudo sem repetência) e inteligência (Teste Matrizes Progressivas de Raven) também foram incluídas no modelo. A amostra foi composta por 467 participantes, de idades entre sete e 75 anos, provenientes dos estudos de normatização brasileira do BVRT. Além de indivíduos neurologicamente saudáveis, a amostra também incluiu crianças com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e idosos com Demência de Alzheimer possível. Em complemento, avaliou-se o funcionamento diferencial nas lâminas na Administração A (Memória) nos indivíduos entre sete e 14 anos de idade, comparando-se a invariância da medida entre os sexos e entre dois grupos de faixa etária (indivíduos com até sete anos e indivíduos com idades entre oito e 14 anos). Encontrou-se viés com valor significativo para sexo em somente um item, além de contrastes acentuados para dois itens com relação a idade, embora sem significância estatística. Quanto ao modelo, os índices de modificação sugeriram uma correlação moderada entre a Administração A (Memória) e a Administração C (Cópia) do BVRT, de modo que esse parâmetro foi também estimado, obtendose um ajuste excelente aos dados.

Autoria:
Diego Berwig   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Joice Dickel Segabinazi   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Maxciel Zortea   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
André Trevisol Trindade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jerusa Fumagalli de Salles   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Clarissa Marceli Trentini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Ruschel Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Apresentador:
Diego Berwig


Palavras-chave:
Modelo de Equações Estruturais, Análise de Rasch, Teste de Retenção Visual

Nome:
FABIANA PINTO DE ALMEIDA BIZARRIA

Titulo:
Aplicação do Teste H-T-P

Resumo:
Este trabalho corresponde à aplicação de um Teste Psicológico H-T-P. Inicialmente foi realizada uma entrevista de anamnese, seguida pela aplicação do teste, com duração total de uma hora. A voluntária é do sexo feminino, 39 anos, classe média, casada há 10 anos, tem um filho adotado de dois anos e não trabalha. Iniciando o processo de aplicação, a voluntária foi orientada a desenhar uma casa, uma árvore e uma ou duas pessoas, à mão livre, sem tempo determinado. Em seguida aplicou-se o inquérito, que envolve perguntas destinadas ao sujeito relativas às associações que os desenhos suscitam. Por fim, as produções foram analisadas a partir do Manual de Interpretação do teste. Durante o desenho da casa, a voluntária anunciou que estava desenhando a “sua” casa, que sempre foi seu maior sonho. Neste desenho há uma indicação a esforços irrealistas, satisfação na fantasia e frustração, visto que há uma indicação de que seus esforços vão além de seus limites, por necessitar de segurança. A voluntária se esforça para manter as pessoas por perto, fato que proporciona imenso prazer. Diante da preocupação com a imagem seu impulso agressivo parece ser reprimido, aspecto indicado pela rotação do papel no momento que foi entregue. O sentimento de solidão, principalmente, em relação ao seu marido, parece ser indicado pela falta de chaminé. A vivência da infância é enfatizada em todo o processo. Percebe-se que há uma saudade permanente de momentos em que tinha “referências” e proteção. Esse sentimento surge tanto no desenho de uma árvore frutífera, cujo tronco possui base larga, como no desenho da boca de forma ressaltada. Os aspectos recorrentes em seus desenhos, inquérito e entrevista indicam pouca plasticidade para lidar com conflitos, frustrações e situações de perda. Seu psiquismo pode não suportar pressões fortes e parece reagir com desprezo e indiferença quando contrariada.

Autoria:
Fabiana Pinto de Almeida Bizarria   Universidade de Fortaleza
Carmen Silvia Nunes de Miranda   Universidade Federal do Ceará
 
 
 
 
 


Apresentador:
Fabiana Pinto de Almeida Bizarria


Palavras-chave:
H-T-P, Teste Psicológico, Desenhos

Nome:
juliana cristina paim

Titulo:
Aplicações da Neuropsicologia ao contexto de trânsito – Relato de experiência no Detran/DF

Resumo:
Quando identificadas alterações cognitivas que interfiram na direção segura, o médico perito pode solicitar exames complementares ou especializados. A avaliação neuropsicológica (ANP) identifica déficits cognitivos não evidentes e prevê habilidade de manejar situações de emergência no trânsito. O objetivo geral da ANP, no Detran, identificar condutores que não apresentem condições cognitivas satisfatórias. O objetivo específico é oferecer suporte técnico às decisões dos médicos peritos. A ANP, de caráter consultivo, é realizada por solicitação escrita e justificada das juntas médicas (neurológicas e psiquiátricas), sem custos, exceto para obtenção. Antes do atendimento, realiza-se pesquisa bibliográfica sobre o diagnóstico e prejuízos cognitivos associados que poderiam sujeitar o usuário ou a comunidade a riscos. São realizados anamnese, entrevista com familiar, testes, instrumentos e tarefas ecológicas. O laudo sai em 10 dias, quando é realizada entrevista devolutiva, com entrega de cópia. Caso apresente prejuízo cognitivo incompatível com a direção, sugere-se reabilitação ou estimulação das funções prejudicadas, psicoterapia ou grupos de apoio. Caso o candidato apresente desempenho cognitivo adequado, mas gere dúvidas quanto ao seu desempenho prático, sugere-se Banca Especial para verificação de capacidades compensatórias e necessidade de adaptações veiculares. O resultado pode sugerir restrições ou redução de validade da CNH e reavaliação periódica. Em todos os casos, o laudo é encaminhado para Junta Médica, que poderá ou não acatá-lo. Desde julho de 2011, foram atendidos 34 usuários: Alcoolismo (7), Doença de Parkinson (7), AVC (6), TCE (2), Deficiência Intelectual (2), causas variadas (10). Conclui-se que a implantação da avaliação neuropsicológica, no âmbito do Detran DF, é iniciativa pioneira no país, contando com apoio institucional e adesão dos médicos, apesar de ainda sofrer algumas limitações. É um esforço de aproximação da produção científica e legislação internacionais.

Autoria:
Juliana Cristina Paim   Detran DF
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Juliana Cristina Paim


Palavras-chave:
neuropsicologia, trânsito, avaliação

Nome:
Liliane Cristina de Além-Mar e Silva

Titulo:
Aprendendo avaliação psicológica – um relato discente

Resumo:
Introdução: Este é um relato de experiência sobre o processo de aprendizagem de uma acadêmica de psicologia em disciplinas de avaliação psicológica e psicodiagnóstico, desenvolvidas em quatro semestres, na UNIUBE. Objetivo: Compartilhar experiências e olhares, entre discentes, acerca da aprendizagem da avaliação psicológica na graduação. Metodologia: São expostas considerações sobre como vêm sendo realizados os processos de ensino de técnicas e instrumentos psicológicos neste contexto. Resultados: Foram realizadas aulas teóricas e práticas, e um semestre direcionado ao estágio curricular obrigatório em psicodiagnóstico. Em Avaliação Psicológica I, foi exposto sobre psicometria, conceitos e história da avaliação psicológica, bem como seus objetivos e formatos de aplicação. Em Avaliação Psicológica II, aprendeu-se sobre psicodiagnóstico infantil, englobando os estudos e treinos sobre entrevistas e técnicas de avaliação cognitiva, projetiva e de humor neste público específico, e a Resolução CFP nº 7/2003, sobre a elaboração de documentos produzidos por psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas. Em Avaliação Psicológica III, foi realizada revisão do Código de Ética do Psicólogo e suas interlocuções com a avaliação psicológica, e foram estudados instrumentos específicos de avaliação de adultos e idosos. No estágio em Psicodiagnóstico, quarto e último período de contato com avaliação psicológica, cada aluno realizou o atendimento de uma criança, seguido de supervisões semanais, e observou um paciente atendido por um colega, Em meu caso, avaliei uma criança de 6 anos, com queixas de desatenção e hiperatividade. O menor foi submetido ao procedimento psicodiagnóstico, no qual tive maior contato com as técnicas anteriormente aprendidas, com melhor consolidação de seu aprendizado Conclusão: A avaliação psicológica e o psicodiagnóstico parecem ser as disciplinas que mais preparam os acadêmicos para o contato prático com a Psicologia. É importante que a didática de seu ensino possibilite não só o conhecimento em termos teóricos, mas, principalmente no aspecto prática.

Autoria:
Nair Martins de Almeida   Acadêmica em psicologia pela Universidade de Uberaba
Liliane Cristina de Além-Mar e Silva   Psicóloga, mestre em Neurologia, especialista em Neuropsicologia, docente e supervisora de avaliação
Sônia Barros   Especialista em Avaliação Psicológica, docente e supervisora de avaliação psicológica na UNIUBE
Herilda Pinto Coelho   Especialista em Avaliação Psicológica, docente e supervisora de avaliação psicológica na UNIUBE
Simone Aparecida dos Santos   Mestre. Especialista em Avaliação Psicológica, docente e supervisora de avaliação psicológica na UNI
 
 


Apresentador:
Liliane Cristina de Além-Mar e Silva


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Psicodiagnóstico, Graduação

Nome:
Guilherme Nogueira

Titulo:
As contribuições da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para a Avaliação Psicológica

Resumo:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou em 2001 a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) visando complementar a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). A CID-10 classifica condições ou estados de saúde, padronizando a codificação de sintomas e diagnósticos, cabendo à CIF discutir como as condições de saúde se refletem na vida cotidiana pessoal. Seu objetivo é construir um quadro amplo e complexo do estado de saúde dos indivíduos e populações, baseando-se no modelo biopsicossocial, integrando dimensões de doença/saúde e diagnóstico/terapêutica. Há trabalhos científicos em diferentes áreas de saúde usando a CIF, como a fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, porém, a psicologia ainda não tem usado este instrumento no Brasil. Assim, este trabalho objetiva conhecer contribuições da CIF para a Psicologia no Brasil, especialmente para a Avaliação Psicológica. Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando como base de dados o Portal da Capes e descritor “classificação internacional de funcionalidade”. Encontrou-se 31 artigos, em que 9 tratavam da CIF no corpo do texto: 4 artigos de apresentação geral da CIF, 3 relacionam-se com o uso pela fisioterapia, 1 pela enfermagem e 1 pela educação. A utilização da CIF pode contribuir para políticas públicas, favorecendo pessoas com deficiências e incapacidades, precisando mais estudos nas diversas áreas da saúde. Sob a perspectiva da CIF, caberia à Psicologia, especialmente à Avaliação Psicológica, extrapolar a investigação das incapacidades e psicopatologias dos indivíduos, buscando conhecer ainda no processo de avaliação psicológica a potencialidade terapêutica e de mudanças para aquele examinando, valorando especificidades do paciente, de seu contexto social e as incapacidades decorrentes dele. Propõe-se uma Avaliação Psicológica voltada para além do psicodiagnóstico, focando também potencialidade e funcionalidade que o indivíduo apresenta apesar de sua condição de saúde, enfocando a terapêutica após o processo de avaliação.

Autoria:
Guilherme Nogueira   Universidade Federal de Goiás
Ana Idalina de Paiva Silva   Universidade Federal de Goiás
 
 
 
 
 


Apresentador:
Guilherme Nogueira


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, CIF, Funcionalidade

Nome:
Bruna Nery Pormann

Titulo:
Aspectos teóricos do Teste de Apercepção Familiar: a comunicação como facilitadora de conflitos familiares

Resumo:

O Teste de Apercepção Familiar (FAT) é um instrumento projetivo aperceptivo temático, que tem como grande diferencial seu enfoque sistêmico. Seu objetivo é colher informações sobre estrutura e funcionamento familiar, a partir da percepção de um de seus membros. É indicado a crianças e adolescentes, com idades entre seis e quinze anos, sendo do tipo de elaborar histórias. O referido instrumento é composto por 21 lâminas-estímulo que sugerem diferentes situações do cotidiano familiar, podendo suscitar situações conflituosas. A partir do entendimento sistêmico, os conflitos familiares não são indesejáveis, já que levam ao crescimento dos indivíduos e do grupo familiar. Indesejável, então, é a falta de resolução destes conflitos, que geralmente é potencializada por falta de comunicação entre seus membros. A comunicação é uma habilidade inerente ao ser humano, mostrando-se presente mesmo através de gestos e olhares. Esses dois níveis de comunicação (verbal e não verbal) apresentam-se de maneira concomitante nas interações entre os sujeitos, complementando-se e contrapondo-se. Dentro do contexto familiar, a comunicação mostra-se capaz de ser mediadora, e até mesmo facilitadora, de conflitos gerados por opiniões e posturas divergentes, devendo ser aberta e clara, permitindo, assim, uma resolução de problemas positiva. Sendo assim, pode-se dizer que a família é composta por uma rede de comunicações entrelaçadas que é influenciada por seus membros, dos mais jovens aos mais velhos, sendo estes, também, influenciados pelo próprio sistema familiar. Por sua importância nas relações interpessoais, a comunicação é um dos aspectos a serem avaliados no FAT, estando presente no Sistema de Categorização deste instrumento. Assim, a partir das pesquisas já realizadas com o FAT, é possível afirmar que este se mostrou adequado para avaliar os tipos de comunicação (aberta/clara e fechara/confusa) presentes nas verbalizações analisadas, e sua relação direta com o tipo de resolução de conflitos apresentados.

Autoria:
Bruna Nery Pormann   Bolsistade iniciação científica FAPERGS - PUCRS
Roberta Louzada Salvatori   Mestre em psicologia clínica
Graziella Comelli da Silveira   Bolsista de Apoio Técnico à pesquisa do CNPq
Gabryellen Fraga Des Essarts   Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq
Blanca Susana Guevara Werlang   Orientadora
 
 


Apresentador:
Bruna Nery Pormann


Palavras-chave:
Teste projetivo, comunicação, Teste de apercepção familiar

Nome:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano

Titulo:
Associação entre comportamentos agressivos entre pares e habilidades sociais em crianças

Resumo:
O comportamento agressivo pode ser definido como todo ato praticado com a intenção de causar dano a outros indivíduos ou grupos. A literatura aponta as habilidades sociais como importantes fatores de proteção para a redução dos conflitos na interação entre pares. As habilidades sociais referem-se aos comportamentos apresentados pelo indivíduo em situações interpessoais, aumentando a probabilidade de produzirem resultados positivos e de reduzirem os problemas de comportamento. Este estudo tem o objetivo de investigar possíveis correlações das habilidades sociais com os comportamentos agressivos e com as reações frente à agressão dos pares na infância. Participaram do estudo 212 crianças (89 meninos), de 8 a 12 anos, estudantes do 3º ao 5º do ensino fundamental de escolas públicas e privadas da cidade de Porto Alegre. Os instrumentos utilizados foram o Q-CARP (Questionário de Comportamentos Agressivos entre Pares) e o SSRS-BR (Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais) na versão de autorrelato. Foram realizadas análises de correlação de Pearson para avaliar a associação entre as médias dos participantes no Q-CARP e no SSRS-BR. Foram consideradas as duas subescalas do Q-CARP: Escala de Comportamentos Agressivos (ECA), que avalia a frequência de comportamentos agressivos físicos e verbais das crianças, e Escala de Reação à Agressão (ERA), que avalia as reações das crianças frente às agressões dos pares (reação agressiva, busca de apoio, reação internalizante). Os resultados indicaram correlações negativas e significativas das habilidades sociais com os comportamentos agressivos entre pares e com as reações agressivas frente às agressões dos pares. Indicaram também correlações positivas significativas das habilidades sociais com as reações de busca de apoio frente às agressões dos pares. Conclui-se que existe associação das habilidades sociais com os comportamentos agressivos entre pares e com as reações frente às agressões dos pares na amostra estudada.

Autoria:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Juliane Callegaro Borsa   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Carolina Luísa Beckenkamp   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sandra Zambon   Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios
Gabriela Mattos Saucedo   Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Silvia Helena Koller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 


Apresentador:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano


Palavras-chave:
Comportamentos agressivos, Habilidades sociais, Infância

Nome:
GISELE ALVES

Titulo:
Associação entre idade e os escores dos índices e subtestes do WISC-IV

Resumo:
O Wechsler Intelligence Scale for Children – Fourth Edition (WISC-IV) em sua versão original está dividido em quatro índices, à saber, Índice de Compreensão Verbal (ICV), que possui como subtestes principais Semelhanças, Vocabulário e Compreensão e como suplementares os subtestes Informação e Raciocínio de Palavras; Índice de Organização Perceptual (IOP), composto pelos subtestes Cubos, Conceitos Figurativos, Raciocínio Matricial e o subteste suplementar Completar Figuras; Índice de Memória Operacional (IMO), composto pelos subtestes Dígitos, Sequência de Números e Letras e como suplementar o subteste Aritmética; e Índice de Velocidade de Processamento (IVP), tendo como subtestes Código, Procurar Símbolos, e como suplementar o subteste Cancelamento. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre os escores dos subtestes e dos índices da versão brasileira do WISC-IV e a idade, em meses, dos respondentes. Além disso, variáveis sociodemográficas também foram incluídas nos modelos. A amostra foi composta por 1870 crianças e adolescentes, entre 6 anos e 0 meses e 16 anos e 11 meses de idade, do 1º ao décimo segundo ano escolar. A associação entre as variáveis foi testada por meio da técnica de análise de regressão linear múltipla. O primeiro modelo utilizou os quatro índices e as variáveis “sexo”, usando como referência sexo masculino, e ano escolar. Consideradas as pressuposições dos modelos de regressão, o modelo final foi composto pelos índices ICV, positivamente associado, e IMO e o sexo, ambos negativamente associados. O segundo modelo também utilizou “sexo” e ano escolar, e os dez subtestes principais no lugar dos índices. O modelo final foi composto pelos subtestes raciocínio matricial, positivamente associado, dígitos, completar figuras e códigos e o sexo, negativamente associados. Estes resultados indicam que os escores dos subtestes e índices têm comportamento distinto ao longo da idade, sugerindo a necessidade de estudos mais específicos para a compreensão das particularidades desta associação.

Autoria:
Alexandre Luiz de Oliveira Serpa   Universidade São Francisco
Lisandra Borges Vieira Lima   Universidade São Francisco
Gisele Alves   Casa do Psicólogo, uma empresa Pearson
 
 
 
 


Apresentador:
Alexandre Luiz de Oliveira Serpa


Palavras-chave:
avaliação da inteligência`, WISC-IV, evidência de validade

Nome:
LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI

Titulo:
ATENÇÃO CONCENTRADA, INSTRUMENTOS DISPERSOS: QUESTIONANDO O CONSTRUCTO A PARTIR DAS PESQUISAS DE VALIDAÇÃO DO TESTE AC

Resumo:
Os testes psicológicos são instrumentos de aferição de características psicológicas, e constituem técnica de uso privativo do psicólogo. A necessidade de aprimoramento desses instrumentos e dos procedimentos técnicos de trabalho do psicólogo é amplamente reconhecida, bem como são as imperativas melhorias na formação específica na área de avaliação psicológica. Tais melhorias envolvem a produção e o consumo crítico do material utilizado. Nesse sentido, o Conselho Federal de Psicologia conta com o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI, que avalia e certifica a qualidade dos instrumentos de avaliação psicológica. Para que um teste psicológico seja considerado apropriado para uso ele deve atender a uma série de requisitos técnicos e científicos mínimos, estabelecidos pela Resolução CFP Nº 002/2003. Dentre tais requisitos obrigatórios, encontra-se a apresentação de evidências empíricas de validade para o instrumento. Levando-se em conta que a validade de um instrumento diz respeito à sua pertinência em relação ao objeto que se quer medir, o constructo figura como referente, em função do qual a qualidade do teste deve ser avaliada. O objetivo da pesquisa foi revisar o constructo Atenção Concentrada a partir das pesquisas de validação do Teste AC. Foram explorados textos, em livros e artigos científicos, que abordam os constructos atenção, atenção concentrada e validade (parâmetro psicométrico), que referenciam o Teste AC. A análise dos resultados sugere que a definição do constructo, apresentada no manual, apresenta limitações quanto a clareza do conceito de validade de constructo e que os estudos de validação concorrente apresentam parâmetros estatísticos questionáveis, principalmente quanto ao tamanho das amostras e índices de correlação entre os resultados dos instrumentos.

Autoria:
LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI   Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI e Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE
ÁUREA CAMILLA CALDEIRA ABREU   Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI
 
 
 
 
 


Apresentador:
LEONARDO AUGUSTO COUTO FINELLI


Palavras-chave:
Testes Psicológicos, Atenção, Validade dos Testes

Nome:
YAEL GOTLIEB BALLAS

Titulo:
ATITUDE SUSTENTÁVEL É UMA MARCA DA PERSONALIDADE?

Resumo:
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. É a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições exibidas por algo ou alguém. A personalidade é o conjunto de traços psíquicos, consistindo no total das características individuais em sua relação com o meio, incluindo fatores físicos, biológicos, psíquicos e socioculturais de sua formação. O objetivo deste trabalho foi verificar quais traços de personalidade são prevalentes nos indivíduos comprometidos com a sustentabilidade e comparar com os traços daqueles sem comprometimento com esses princípios. A hipótese foi a de que pessoas comprometidas possuem traços de personalidade diferentes daquelas sem comprometimento com a causa. A amostra foi composta por 63 sujeitos de ambos os sexos, com idades superiores a 18 anos, alunos de Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental e Psicologia. Os grupos foram divididos conforme auto-afirmação de adotar atitudes comprometidas com a sustentabilidade ou não (41 sujeitos para o grupo sustentável e 22 para o outro). A coleta de dados foi realizada após assinatura do TCLE, através do Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade (ICGFP). Para o tratamento estatístico foi utilizado o teste de qui-quadrado de independência. Os resultados mostram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. Quanto aos traços de personalidade, constatou-se que as pessoas comprometidas com a sustentabilidade possuem maior probabilidade a apresentar o traço de personalidade neuroticismo (tendência a apresentar uma atitude feliz e afirmativa ou, de uma forma negativa, apresentar aborrecimento, pessimismo, egoísmo, infelicidade, humor deprimido, insegurança, ansiedade e tristeza). Os resultados não apoiaram a hipótese inicial, ou seja, a escolha do curso e a personalidade do aluno não são fatores determinantes para definir o comprometimento com ações sustentáveis Tais atitudes relacionam-se com fatores ligados à educação, cultura, moral e ética.

Autoria:
Leticia Sousa   Universidade de Santo Amaro - São Paulo
Maria da Natividade Carvalho   Universidade de Santo Amaro - São Paulo
Yael Gotlieb Ballas   Universidade de Santo Amaro - São Paulo; LITEP - Instituto de Psicologia, USP
Joana d`arc Sakai   Universidade de Santo Amaro - São Paulo
Gilberto Mitsuo Ukita   Universidade de Santo Amaro - São Paulo
 
 


Apresentador:
Yael Gotlieb Ballas


Palavras-chave:
personalidade, sustentabilidade, psicologia ambiental

Nome:
Julia Carolina Rafalski

Titulo:
Atitudes de Estudantes e Psicólogos frente à Avaliação Psicológica

Resumo:
O ensino da Avaliação Psicológica (AP) tem sofrido impacto das diferenciações entre Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas no que tange ao número de disciplinas oferecidas na área, qualificação do corpo docente, escopo curricular, entre outros aspectos. Historicamente, IES particulares apresentam maior tendência a terem grades curriculares atualizadas, possuindo cursos de Psicologia mais novos em comparação aos cursos de instituições públicas. Desta forma, observam-se formações que consideram a atuação no mercado de trabalho como elemento norteador. Este trabalho teve como objetivo conhecer as atitudes frente à AP de estudantes e profissionais psicólogos advindos de IES públicas e privadas. Participaram da pesquisa um total de 341 pessoas, sendo 170 psicólogos (109 de instituições privadas e 61 de instituições públicas) e 171 estudantes (81 de instituições privadas e 90 de instituições públicas). Os participantes responderam a um questionário online no formato de escalas do tipo likert, após concordarem com as instruções presentes no termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados, a partir de análises estatísticas demonstram que tanto profissionais psicólogos quanto estudantes formados em IES privadas possuem atitudes mais positivas frente à AP. Para os psicólogos, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, sendo que psicólogos advindos de IES privadas possuem atitudes mais positivas frente à AP, julgando-a justa, vantajosa, boa e ética. Para estudantes de psicologia, o Teste T independente verificou diferenças estatisticamente significativas, expondo que estudantes de IES privadas consideram a AP mais justa, confiável, boa, clara e eficaz em comparação com estudantes de IES públicas. Em ambos os grupos de psicólogos e estudantes advindos de IES públicas verificou-se a predominância de atitudes negativas frente à AP, considerando-a cansativa e complexa. Análises curriculares das instituições pesquisadas são necessárias para comprovação do nível de exposição da temática da AP nas disciplinas de Graduação.

Autoria:
Julia Carolina Rafalski   Universidade Federal do Espírito Santo
Alexsandro Luiz de Andrade   Universidade Federal do Espírito Santo
 
 
 
 
 


Apresentador:
Julia Carolina Rafalski


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Atitudes, Formação

Nome:
FABIO CAMILO DA SILVA

Titulo:
Autoconceito e bullying: existe relação entre ambos?

Resumo:
Apesar de não ser um fenômeno recente, atualmente se percebe tanto na mídia, quanto no senso comum e no meio acadêmico, uma maior preocupação com o fenômeno do bullying e suas consequências. Considerando que o bullying no ambiente escolar ocorre quando uma criança é perseguida por outras, sendo agredida repetidamente, de forma física, verbal ou por meio da exclusão do grupo, dentre outras possibilidades, essa pesquisa objetivou verificar se isso poderia se relacionar ao autoconceito, seja das vítimas ou dos autores. A existência de tal relação forneceria, também, uma evidência de validade para a Escala de Avaliação do Bullying Escolar, considerando a relação desta com a Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EACI-J). Para isso, ambas as escalas foram aplicadas em uma amostra de 27 crianças do estado de Santa Catarina, todas em idade escolar e matriculadas há pelo menos três meses na mesma escola. Houve uma predominância de meninas (59,3%) em relação ao número de meninos (40,7%). Já em relação ao ano escolar, a maior parte cursava o oitavo ano (33,3%), enquanto os alunos do sexto, sétimo e nono anos representaram, respectivamente, 25,9%, 22,2% e 18,5% da amostra. Todas as crianças eram alunas de escolar particular. Foram correlacionados os resultados totais de vítimas e de autores de bullying, separadamente, com cada uma das quatro escalas propostas pelo EACI-J, a saber, pessoal, escolar, familiar e social. Os resultados indicaram duas correlações negativas, ambas significativas. A primeira ocorreu entre a escala de vitima e o autoconceito pessoal e a segunda entre a escala de autores e o autoconceito familiar. Tais resultados representam uma evidência de validade baseada na correlação com outras variáveis para a Escala de Avaliação do Bullying Escolar.

Autoria:
FABIO CAMILO DA SILVA   VETOR EDITORA PSICO PEDAGÓGICA
FERNANDA D`AMARATT   UNIBAVE
TABATA CARDOSO   VETOR EDITORA PSICO PEDAGÓGICA
ANNA CAROLINA NEVES LANCE   VETOR EDITORA PSICO PEDAGÓGICA
 
 
 


Apresentador:
FABIO CAMILO DA SILVA


Palavras-chave:
Bullying, Autoconceito, Validade

Nome:
Rosana Maria Mohallem Martins

Titulo:
AUTOEFICÁCIA PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA EM UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
As expectativas em relação ao futuro profissional podem estar ligadas entre outros fatores, às crenças de autoeficácia. As crenças de autoeficácia são definidas como o julgamento que as pessoas têm sobre suas capacidades, sendo base para a motivação. Estudantes universitários com crenças de autoeficácia positivas podem comprometer-se de maneira mais ativa com seu futuro profissional, ainda no período da graduação. Dessa forma terão maior motivação e persistência para alcançar um determinado objetivo relacionados à carreira, como a perseverança e enfrentamento em relação à situações adversas como mercado de trabalho competitivo. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a autoeficácia profissional e o desenvolvimento de carreira. Foram avaliados 75 universitários do 6º ao 10º período com idades entre 20 e 50 anos, sendo 60% do gênero feminino, dos cursos de Psicologia, Pedagogia, Engenharia de Produção e Educação Física de uma universidade do sul de Minas Gerais. Os instrumentos utilizados foram as Escalas de Desenvolvimento de Carreira que tem os seguintes fatores: identidade de carreira, decisão de carreira, autoeficácia, lócus de controle, exploração e o Questionário de Vivência Acadêmica – versão reduzida (QVA-r) com os fatores: pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional. Os fatores analisados foram a autoeficácia e carreira, resultando em uma correlação positiva e altamente significativa. Dessa forma quanto maior a crença do sujeito na sua capacidade para exercer adequadamente suas atividades profissionais, maior será a adaptação ao curso, ao projeto vocacional e as perspectivas de carreira.

Autoria:
Rosana Maria Mohallem Martins   Centro Universitário de Itajubá - FEPI
Ângela Maria Azevedo Morais   Centro Universitário de Itajubá - FEPI
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rosana Maria Mohallem Martins


Palavras-chave:
autoeficácia profissional, orientação de carreira, ensino superior

Nome:
Carolina Cardoso de Souza

Titulo:
Autopercepção, Estresse e Depressão em Estudantes Universitários por meio do Método de Rorschach

Resumo:
No Brasil, algumas pesquisas preocuparam-se em identificar as características de personalidade de estudantes de psicologia. Do mesmo modo, este estudo preocupou-se em descrever o perfil de personalidade de estudantes de psicologia, provenientes de duas Instituições de Ensino Superior - IES (uma pública e outra privada) de Goiânia, por meio do Método de Rorschach (SC). O foco desta investigação foi descrever três aspectos da personalidade (autopercepção, manejo do estresse e aspectos relacionados à depressão), bem como verificar se existem diferenças significativas nestes aspectos em acadêmicos do sexo feminino e masculino, entre aqueles que trabalhavam e não trabalhavam, entre os que já se submeteram e aqueles que nunca se submeteram à psicoterapia, e se existiam diferenças entre os acadêmicos provenientes de diferentes instituições. Entende-se que a autopercepção negativa, assim como a presença de estresse crônico e de depressão podem afetar o desempenho acadêmico, além de aumentar a desistência do curso e prejudicar a futura atuação profissional do acadêmico. Os resultados encontrados apontam que os alunos da IES privada são significativamente mais velhos do que os alunos da IES pública. Este dado pode ter interferido no fato de existir diferenças significativas no manejo de estresse e na autorpercepção dos acadêmicos quando separados por IES. Observou-se índices de estresse maiores e autoestima mais rebaixada em estudantes do sexo feminino. Quanto aos acadêmicos que trabalhavam e os que não trabalhavam, não houve nenhuma diferença significativa. Os estudantes que nunca fizeram psicoterapia demonstraram maior dificuldade no âmbito da autopercepção. O estudo aponta necessidade de maior incentivo à psicoterapia pessoal dos futuros psicólogos, além disso, os resultados deste estudo podem ser usados para reduzir desistências acadêmicas e ampliar recomendações úteis para aplicações educacionais.

Autoria:
Carolina Cardoso de Souza   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Maísa Roberta Pereira Ramos Lopes   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Priscila Medeiros Margarida Borges   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Lucení Bezerra dos Santos   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Jacqueline Oliveira de Souza   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 


Apresentador:
Carolina Cardoso de Souza


Palavras-chave:
universitários, personalidade, Método de Rorschach

Nome:
JHESSICA BARBOSA DE MOURA

Titulo:
AVALIAÇÃO COGNITIVA DE CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE ABRIGAMENTO INSTITUCIONAL AVALIADAS POR MEIO DO DESENHO DA FIGURA HUMANA

Resumo:
Este estudo refere-se a uma pesquisa que teve como objetivo realizar avaliação cognitiva de crianças em situação de acolhimento, e ainda comparar meninos e meninas quanto ao desenvolvimento cognitivo. A pesquisa foi desenvolvida em uma instituição de acolhimento de Cuiabá - Mato Grosso (Brasil). A amostra foi composta por 20 crianças. Sendo 11 do sexo masculino e 09 do sexo feminino, com idade entre 05 e 11 anos e 11 meses. Na época da coleta de dados, as crianças estavam acolhidas, como medida protetiva por terem sofrido violência doméstica. Como instrumento foi utilizado o desenho da figura humana, seguindo-se o sistema brasileiro de Wechsler, que consiste em uma versão que a criança realiza desenhos da figura masculina e da figura feminina. Como resultados, as crianças em acolhimento institucional do sexo masculino apresentaram classificação deficiente com maior frequência (36%), seguida da classificada abaixo da média (27%) e distribuídas igualmente na média (18%) e acima da média (18%). As crianças acolhidas do sexo feminino apresentaram classificação deficiente com maior frequência (44%), seguida da classificada na média (33%) e distribuídas igualmente abaixo da média (11%) e fronteiriço (11%). Isso mostra que as meninas possuem um grau de comprometimento maior em relação aos meninos, podendo-se assim afirmar que as meninas acolhidas institucionalmente apresentam maior comprometimento cognitivo. Porém esse comprometimento não é resultante apenas pela condição de serem crianças que se encontram em situação de acolhimento, e por terem sido vítimas de violência doméstica.

Autoria:
JHESSICA BARBOSA DE MOURA   UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ROSANGELA KÁTIA SANCHES MAZZORANA RIBEIRO   UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
 
 
 
 
 


Apresentador:
JHESSICA BARBOSA DE MOURA


Palavras-chave:
Avaliação Cognitiva, Crianças , Desenho da Figura Humana

Nome:
Patrícia Martins de Freitas

Titulo:
Avaliação Cognitiva em Crianças com Autismo: expressão da variabilidade e os procedimentos de avaliação.

Resumo:
O fenótipo cognitivo é uma diretriz importante para melhor descrição do autismo, esclarecendo de forma mais completa aspectos do prognóstico e formas de intervenção. Desta forma, o presente estudo investigou os principais achados sobre os aspectos cognitivos no autismo, assim como, uma análise dos procedimentos de avaliação da inteligência, considerando as lacunas ainda existentes. O método utilizado no estudo foi exploratório e descritivo de artigos científicos constituindo um estudo de revisão. Foram utilizados os seguintes descritores: inteligência; funções executivas; avaliação cognitiva, funcionamento cognitivo, fenótipos cognitivos todos vinculados ao descritor autismo, com 282 artigos identificados e selecionados 76. Os resultado demonstram alta variabilidade do perfil cognitivo com uma organização pouco definida. Outro resultado é a divergência no desempenho de crianças com autismo em tarefas de funções executivas. A dissociações entre o QI verbal e não verbal á um resultado de alta ocorrência. Sobre os procedimentos de avaliação da inteligência os instrumentos utilizados não consideram as especificidades do autismo, sendo necessária a elaboração de um instrumento específico. A presente revisão mostra que as questões sobre o fenótipo cognitivo ainda precisam de novas investigações considerando os seguintes direcionamentos: 1) investigação de um modelo menos fragmentado das funções cognitivas; 2) uso de instrumentos adequados para acessar as funções cognitivas que melhor representam a inteligência; 3) investigação de grupos formados por autismo sem selecionar apenas os indivíduos de alto funcionamento.

Autoria:
Patrícia Martins de Freitas   Universidade Federal da Bahia
Ana Patricia Souza da Costa   Universidade Federal da Bahia
Milena Pereira Pondé   Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
 
 
 
 


Apresentador:
Patrícia Martins de Freitas


Palavras-chave:
Avaliação, Cognição, Autismo

Nome:
LICINIO ESMERALDO DA SILVA

Titulo:
AVALIAÇÃO COLETIVA DE MÚSICOS DE UMA ORQUESTRA POR MEIO DO INDICADOR QUALIDADE GLOBAL DE VIDA

Resumo:
A qualidade global de vida é um construto que se mede a partir de quatro dimensões da qualidade de vida: duas delas referentes ao plano pessoal do indivíduo e outras duas ao plano ocupacional. No plano pessoal, uma delas é de natureza objetiva (qualidade biossocial) e a outra de natureza subjetiva (qualidade psíquica). No plano ocupacional, uma é de natureza objetiva com foco no lado sacrificante do trabalho (qualidade ponométrica) e a outra é de natureza subjetiva sustentada pela carga psíquica associada à organização do trabalho (qualidade psíquica ocupacional). Essas quatro dimensões se contrapõem duas a duas formando um contexto quaternário de forma entrelaçada permitindo a obtenção de um indicador de qualidade global de vida (QGV). A aplicação das escalas do QGV a músicos que compõem uma orquestra filarmônica permitiu observar um nível moderado de qualidade global de vida. Quando consideradas isoladamente as quatro dimensões apresentaram-se com níveis mais altos do que o nível de suas dimensões integradas (com mais força nas dimensões subjetivas do que nas objetivas). No caso estudado, o resultado moderado do indicador poderia ser mais preocupante não fossem os desempenhos dos níveis de qualidade de vida nas dimensões subjetivas, sugerindo que as atividades exercidas pelos músicos são capazes de interferir positivamente na manutenção da qualidade global de vida dos músicos dificultando a sua deterioração. A conjugação do QGV com técnicas da psicodinâmica dejouriana pode trazer um alto potencial de revelação de aspectos da organização do trabalho que podem ser identificados e abordados pela clínica do trabalho de modo a incrementar a qualidade de vida dos integrantes das organizações.

Autoria:
LICINIO ESMERALDO DA SILVA   UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
JAMACI DE ALMEIDA MACHADO CORRÊA LIMA   UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
 
 
 
 
 


Apresentador:
LICINIO ESMERALDO DA SILVA


Palavras-chave:
Qualidade global de vida, Organização do trabalho, Música

Nome:
Andréa Coutinho Sarmento

Titulo:
AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE: UM ESTUDO EM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO

Resumo:
Estudos epidemiológicos revelam uma maior probabilidade do surgimento de transtornos mentais no início da vida adulta, especialmente no período universitário. O ingresso à universidade muitas vezes acompanha um afastamento do circulo habitual de convívio dos jovens, desencadeando situações de crise associadas a altos níveis de expressão da ansiedade. O estudo da ansiedade parte da avaliação das diferenças individuais no modo de sentir ou manifestar estados e reações ansiosas, dentre os modelos que buscam compreender essas diferenças destacam-se os modelos psicológicos, por apresentarem uma estrutura de explicações complexas e multidimensionais com ampla confirmação empírica, destacando a presença de diferentes fatores na expressão da ansiedade. O Inventário de Situação e Resposta da Ansiedade - ISRA - avalia o nível geral da ansiedade (T), bem como os três sistemas de respostas ligados a mesma: Cognitivo (C), Fisiológico (F) e Motor (M), além de avaliar a ansiedade em quatro áreas ou traços específicos, Avaliação (FI), Interpessoal (FII), Fóbico (III) e Situações Cotidianas (FIV). Buscou-se avaliar o nível geral e as manifestações de ansiedade, quanto aos sistemas de respostas e traços específicos de estudantes universitários da cidade de João Pessoa. Para tanto, os participantes responderam voluntariamente ao ISRA, resguardando todos os seus direitos mediante o TCLE. Para análise dos dados foram realizadas análises descritivas por meio do pacote de dados estatísticos PASW-18. Constatou-se que os estudantes universitários apontaram níveis de “Ansiedade Severa” em todas as variáveis estudadas. Observa-se ainda que as pontuações médias das mulheres superam a dos homens, ainda que não se tenha realizado provas estatísticas para comparar os níveis de significância devido a disparidade da amostra. Apesar de os universitários avaliados apresentarem índices preocupantes de ansiedade é importante continuar avaliando com amostras maiores e diversificadas para poder chegar a resultados mais conclusivos.

Autoria:
Andréa Coutinho Sarmento   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Layla Raissa Soares Ramalho Paulino   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 
 


Apresentador:
Andréa Coutinho Sarmento


Palavras-chave:
Ansiedade, Contexto universitár, ISRA

Nome:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro

Titulo:
Avaliação da compreensão em leitura em um grupo de estudantes do ensino fundamental I

Resumo:
A competência em leitura depende da combinação de duas habilidades básicas, quais sejam, a decodificação, relacionada à precisão e à rapidez no reconhecimento das palavras, e a compreensão, que implica a decodificação das palavras, associada ao uso das capacidades cognitivas e metacognitivas necessárias para a compreensão de uma mensagem escrita. Considerando o exposto buscou-se descrever o desempenho em compreensão em leitura de um grupo de estudantes, assim como identificar eventuais diferenças entre eles no que se refere ao sexo e à série. Participaram 221 crianças, ambos os sexos, entre 6 e 12 anos (M=8,53; DP=1,40) de segundo a quinto anos do Ensino Fundamental de uma escola pública do interior de São Paulo. A maioria das crianças (n=120, 54,3%) era do sexo masculino, sendo que 56 (25,3%) frequentavam o segundo ano, 54 (24,4%) o terceiro, 55 (24,9%) o quarto e 56 (25,3%) o quinto ano. Foram aplicados, coletivamente, dois textos estruturados segundo os padrões tradicionais da técnica de Cloze. Os resultados indicaram desempenhos abaixo das médias possíveis para cada um dos textos em Cloze utilizados, considerando-se que não há normas estabelecidas por série ou idade. Além disso, evidenciaram diferenças significativas entre os sexos dos participantes somente no que se refere ao ‘Cloze 1 – A princesa e o fantasma’, podendo-se dizer que os meninos tenderam a ter mais dificuldades na compreensão dos textos apresentados que as meninas. As análises realizadas mostraram, ainda, melhores desempenhos em compreensão em leitura com o avançar da escolaridade. Tais achados corroboram os veiculados anteriormente e ressaltam a necessidade, não apenas, de pesquisas que realizem novas avaliações em compreensão em leitura que abordem variáveis não trabalhadas aqui, mas que possibilitem treinos para o seu desenvolvimento e aprimoramento. Em tempos de progressão automática e derivados, assim como do aumento significativo do fracasso escolar, tais necessidades parecem urgir.

Autoria:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro   Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Acácia Aparecida Angeli dos Santos   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro


Palavras-chave:
ensino fundamental, avaliação psicológica, leitura e escrita

Nome:
QUEILA GUISE MILIAN

Titulo:
AVALIAÇÃO DA CRIATIVIDADE VERBAL EM UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
A criatividade é um conceito complexo envolvendo diversos tipos de expressão. Uma forma de expressão criativa é por meio das palavras, podendo ser identificadas diversas características que demonstram criatividade verbal. O objetivo desta pesquisa foi o de observar a influência da idade e do sexo na criatividade verbal em estudantes de uma universidade privada na cidade de São Paulo. Participaram deste estudo 90 alunos (45F/45M) dos cursos de Administração e Psicologia, com idades variando entre 17 e 42 anos. Os participantes foram divididos em três grupos etários: o primeiro grupo foi composto por estudantes com idade igual ou inferior a 20 anos, o segundo grupo com faixa etária entre 21 e 30 anos e o terceiro grupo com idade superior a 31 anos. Após aceitarem participar da pesquisa e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, aplicou-se o teste Pensando Criativamente com Palavras de Torrance, que permite avaliar as características de Fluência, Flexibilidade, Elaboração, Originalidade, Emoção, Fantasia, Perspectiva Incomum e Analogias. Os testes foram aplicados em grupos, em salas de aula. Para a análise dos dados utilizou-se o teste da Análise Multivariada da Variância, com post hoc Tukey, com nível de significância p≤0,05. Os resultados demonstraram que não existiram diferenças significativas em nenhuma das características criativas quanto ao gênero. A única diferença significativa foi na característica de Fantasia com resultados superiores no grupo mais velho. A inexistência das diferenças entre os gêneros confirma dados da literatura que indicam bastante semelhança de potencial criativo entre homens e mulheres. Estudos futuros com amostras maiores e de diferentes áreas são ainda necessários para maior conhecimento da expressão criativa na área verbal.

Autoria:
Queila Guise Milian   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Eliezer Gums   Universidade Adventista de São Paulo
Maria Célia Bruno Mundim   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Yung Lee Damasceno   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Solange Muglia Wechsler   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
 
 


Apresentador:
Queila Guise Milian


Palavras-chave:
criatividade, avaliação psicológica, gênero

Nome:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro

Titulo:
Avaliação da Depressão entre 2002 e 2012: produção científica veiculada em periódicos brasileiros

Resumo:
As diversas compreensões teóricas e do percurso histórico do construto depressão, assim como as pesquisas na área, demonstram que, em média, 50% das pessoas que chegam à rede básica de saúde com sintomas de depressão não recebem diagnóstico e tratamento corretos. Estes dados enfatizam a necessidade de aprimoramento da avaliação e maior conhecimento acerca deste construto, conhecido como a doença do século XXI, por sua alta incidência na atualidade. Considerando a importância de uma avaliação adequada para a implementação de ações mais profícuas, buscou-se verificar como a avaliação do construto tem sido realizada e, para tanto, recorreu-se a produção acerca da avaliação da depressão veiculada nos periódicos científicos brasileiros. Foram identificados 163 artigos que mencionavam a avaliação da depressão no período de 2002 a 2012. Os resultados obtidos apontaram que o Inventário de Depressão Beck (BDI) foi o instrumento mais utilizado pelos pesquisadores brasileiros. Nas análises por Região, autoria e amostras, verificou-se que o sudeste apresentou maior concentração de artigos publicados, assim como que o uso da autoria múltipla e feminina foi mais frequente, bem como, os estudos envolvendo adultos. Ao lado disso, constatou-se que o contexto no qual essa avaliação tem sido empreendida mais frequentemente é o hospitalar, representando 43,6% (n=71) da amostra total. Os resultados aqui obtidos contribuem para a identificação de uma parte do cenário de avaliação do construto no Brasil, ressaltando a relevância de pesquisas como a aqui realizada não apenas para a disseminação das contribuições científicas em no país, mas, em última instância, para a atuação profissional. Este estudo corrobora a necessidade de mais pesquisas na área, que avaliem outras variáveis envolvidas no processo de avaliação e, inclusive, a literatura cinzenta, uma vez que a depressão é um sério problema de saúde pública.

Autoria:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro   Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Taiane de Souza Benfica   Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
 
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Cristina Boulhoça Suehiro


Palavras-chave:
depressão, avaliação psicológica, produção científica

Nome:
Ana Clara Mateus Carvalho

Titulo:
Avaliação da Estabilidade das Escolhas em Crianças por meio das Pirâmides Coloridas de Pfister: Dados Preliminares

Resumo:
O objetivo geral desse estudo foi verificar possíveis correlações entre inteligência geral não verbal e estabilidade/maturidade nas escolhas (fórmulas cromáticas do teste das Pirâmides Coloridas de Pfister) em crianças, considerando o sexo, a idade, e o tipo de escola. Participaram 70 crianças (33 M e 37 F), 53 de escolas particulares e 17 de públicas, com idade entre 7 e 14 anos, nível mínimo de inteligência médio no Teste Matrizes Progressivas Raven. Os participantes receberam autorização dos responsáveis para participarem do estudo, sendo submetidos ao Raven e posteriormente às Pirâmides. Realizou-se análise dos dados mediante estatística descritiva e estudos de correlação para dados não paramétricos. Não foram encontradas diferenças significativas entre estabilidade na escolha e inteligência geral, estabilidade nas escolhas e sexo, tipo de escola e faixa etária. Porém nota-se que crianças com níveis intelectuais médio e médio superior apresentaram maior capacidade de ação e realização (fórmulas amplas e flexíveis nas pirâmides) do que as crianças com níveis intelectuais superiores, que revelaram maior frequência de instabilidade nas escolhas (fórmulas moderadas e flexíveis nas pirâmides). Quanto ao tipo de escola, destaca-se que os alunos dos dois tipos de escolas não apresentaram diferenças estatísticas significativas em relação à idade, aos anos de estudos e nem em relação ao desempenho no Raven. Observou-se prevalência de boa capacidade de ação e realização das crianças (fórmula ampla e flexível nas pirâmides), independente da escola frequentada. Quanto ao sexo, meninos apresentaram boa capacidade de ação e realização, enquanto meninas, maior receptividade e estabilidade nas escolhas (fórmula ampla e estável nas pirâmides). Quanto à idade, nota-se maior instabilidade nas decisões e cautela nas ações (fórmulas moderadas e restritas nas pirâmides) em participantes de 11 a 14 anos, o que pode estar relacionado com mudanças características das fases de pré-adolescência e adolescência.

Autoria:
Ana Clara Mateus Carvalho   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Larissa Escher Chagas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Priscila Medeiros Margarida Borges   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Maísa Roberta Pereira Ramos Lopes   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Jacqueline Oliveira de Souza   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Débora Diva Alarcon Pires   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás


Apresentador:
Ana Clara Mateus Carvalho


Palavras-chave:
Estabilidade na Escolha, Crianças, Pirâmides Coloridas de Pfister

Nome:
ADRIANA STACY TEIXEIRA BRITO

Titulo:
Avaliação da Expressão da Raiva de Adolescentes Institucionalizados

Resumo:
O estudo teve por objetivo verificar como se expressa a raiva em adolescentes que residem em instituições provisórias, localizadas na cidade de Aracaju, identificando como adolescentes que foram maltratados costumam expressar a raiva. Participaram deste estudo 15 adolescentes do sexo masculino e 16 adolescentes do sexo feminino, ambos com idade entre 13 e 16 anos, estando a maioria cursando o ensino fundamental incompleto. Foi aplicado o Inventário de Expressão da Raiva como Estado e Traço – STAXI, com a finalidade de mensurar experiências e expressões de raiva através de oito subescalas que medem a raiva como estado, traço, temperamento, reação, raiva para dentro, raiva para fora, controle da raiva e expressão de raiva. Na comparação entre meninos e meninas foi utilizado o teste U-Mann Whitney. Os resultados apontaram que não existiram diferenças estatísticas entre meninos e meninas, além disso, ambos tiveram semelhanças nos índices mais elevados das subescalas do STAXI, que foram quanto ao Traço de Raiva, Raiva para Dentro e Raiva para Fora. Demonstrando, assim, que em situações incitadoras de raiva, ambos estão mais propensos a vivenciá-las com maior irritabilidade, porém, manifestando a raiva em determinados momentos e reprimindo em outros.

Autoria:
Adriana Stacy Teixeira Brito   Universidade Federal de Sergipe-UFS
Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann   Universidade Federal de Sergipe-UFS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Stacy Teixeira Brito


Palavras-chave:
Adolescência, raiva, STAXI

Nome:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON

Titulo:
AVALIAÇÃO DA IMPULSIVIDADE EM MOTORISTAS EM PROCESSO DE RENOVAÇÃO DA CNH

Resumo:
A impulsividade é um construto complexo e multideterminado, estando relacionada com a falta de autocontrole sobre os processos emocionais e automáticos com tendência de atuação sem reflexão prévia e dificuldade em manter a atenção por um tempo prolongado. A resolução 267/98 do CONTRAN determina que um dos aspectos a ser esperado do motorista é o controle adequado da impulsividade. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi analisar a impulsividade de motoristas em processo de renovação da CNH e sua relação com número de multas e envolvimento em acidentes de trânsito. Participaram da pesquisa 481 motoristas em processo de renovação em duas clínicas credenciadas ao DETRAN/PR, sendo 61,1% (n=294) do sexo masculino, as idades variaram de 23 a 78 anos, 68,3% com escolaridade de ensino médio a superior; o número de multas variou de uma a 10 e o de envolvimento de acidentes de um a 20. O instrumento utilizado foi a Escala de Avaliação da Impulsividade – EsAvI-A que tem como fatores (1) falta de concentração e persistência, (2) controle cognitivo, (3) planejamento do futuro e (4) audácia e temeridade. Todos os procedimentos éticos foram seguidos e a aplicação da escala ocorreu de forma individual. Os resultados encontrados mostraram que os escores alcançados em todos os fatores ficaram dentro da média da escala, indicando que os motoristas avaliados conseguem manter o foco em uma determinada tarefa, buscam avaliar as consequências antes de agir em situações que envolvem risco. Não foram encontradas relações estatisticamente significativas entre multas recebidas, mas foi verificada correlação, de magnitude fraca, com envolvimento em acidentes. Com base nos resultados verifica-se a necessidade de novos estudos que discutam a importância da avaliação da impulsividade no contexto do trânsito.

Autoria:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
ACÁCIA APARECIDA ANGELI DOS SANTOS   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
 
 
 
 
 


Apresentador:
JOCEMARA FERREIRA MOGNON


Palavras-chave:
avaliação psicológic, acidentes de trânsit, multas

Nome:
CAROLINA ROSA CAMPOS

Titulo:
AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA DE CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS: PROPOSTA DE INSTRUMENTO

Resumo:
Resumo
Diante da lacuna existente na avaliação cognitiva de populações especiais, essa pesquisa teve como objetivo construir três subtestes (Verbal, Memória e Lógico-espacial) para avaliação da inteligência de crianças deficientes visuais, baseado no modelo de Cattel-Horn-Carroll (CHC). Estudo piloto foi desenvolvido visando verificar da adequação dos subtestes em 14 crianças deficientes visuais de 7 a 12 anos (M=10,28 anos; DP=1,58), sendo seis meninas e oito meninos, dez com baixa visão (oito com deficiência congênita e duas com adquirida) e quatro com cegueira (duas com adquirida e duas com congênita) nas medidas de acertos e tempo de execução no Verbal, acertos, quantidade de pares abertos e tempo no Memória e acertos e tempo no Lógico-espacial. Os resultados apontaram adequação dos subtestes à população, notando-se melhor desempenho das crianças com deficiência congênita e melhor desempenho das crianças com baixa visão. Estudos com amostras maiores poderão investigar as propriedades psicométricas dos subtestes.

Autoria:
CAROLINA ROSA CAMPOS   PUC-CAMPINAS
TATIANA DE CÁSSIA NAKANO   PUC-CAMPINAS
 
 
 
 
 


Apresentador:
CAROLINA ROSA CAMPOS


Palavras-chave:
inteligência, deficiência visual, teste psicológico

Nome:
Josiane Pawlowski

Titulo:
Avaliação da memória de pacientes com lesão subcortical em núcleos da base e tálamo pós-AVC

Resumo:
Estudos demonstram a importância dos núcleos da base e do tálamo em memória, atenção, seleção e monitoramento de informações. Os núcleos da base são estruturas complexas em sua organização e que participam de um grande número de circuitos paralelos. A partir dessa ideia de conexão, estudos evidenciaram relações entre estruturas específicas dos núcleos da base e o córtex, o que contribuiu para demonstrar o envolvimento desse circuito em outras funções, além da motora. Este estudo objetiva aprofundar o conhecimento dos déficits cognitivos em pacientes com lesão nos núcleos da base e tálamo pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC). O AVC é a principal causa de óbitos entre as doenças cerebrovasculares no Brasil e a principal causa de incapacidade no mundo. Realizou-se um estudo de casos múltiplos a partir da avaliação de pacientes com lesão subcortical unilateral em hemisfério esquerdo mediante um Questionário de Aspectos de Saúde e Socioculturais e o Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve NEUPSILIN. Foram analisados os desempenhos das pacientes nas tarefas de memória operacional, memória verbal episódico-semântica, memória semântica, memória visual de curto prazo e memória prospectiva. Realizou-se a análise comparando-se a pontuação de cada caso à média de desempenho de seu grupo normativo, verificando-se déficit cognitivo na presença de escore Z menor que -1,5 desvios-padrão da média. Todas as pacientes apresentaram prejuízo na tarefa de memória de evocação imediata e nenhuma na de evocação tardia. Os resultados parecem estar relacionados à menor capacidade para criar estratégias, organizar as informações e reter novos estímulos. Ressalta-se o envolvimento dessas estruturas em circuitos que fazem parte, em conjunto com regiões corticais, do processamento de funções cognitivas, em especial da memória operacional. Desta forma, lesões em núcleos da base, tálamo e seus circuitos, podem provocar déficits em memória operacional, atenção sustentada, recuperação ou evocação de memória de longo prazo.

Autoria:
Rebeca Bartolote da Silva   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Júlia Matos da Fonseca   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Erika Gonçalves Ambrósio   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Hugo Leonardo Rocha Silva da Rosa   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Guilherme Mello Bessa Souza   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Josiane Pawlowski   Universidade Federal do Rio de Janeiro
 


Apresentador:
Josiane Pawlowski


Palavras-chave:
memória, acidente vascular cerebral, núcleos da base

Nome:
Maria Aparecida Mezzalira Gomes

Titulo:
AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO PARA A LEITURA DE ADOLESCENTES E JOVENS

Resumo:
O objetivo dessa investigação é descrever os procedimentos de análise fatorial exploratória para validar uma Escala de Motivação para a Leitura (EML) destinada a adolescentes e jovens, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. Participaram 326 estudantes de duas escolas estaduais do município de Jundiaí, São Paulo. O instrumento utilizado foi uma escala de tipo likert, com 83 itens que descrevem comportamentos motivacionais perante atividades de leitura, baseados no continuum motivacional da Teoria da Autodeterminação, desde a desmotivação até a motivação intrínseca, passando por quatro tipos de motivação extrínseca. A adequação da amostra foi verificada pelo índice de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO); o Teste de Esfericidade de Bartlett indicou a correlação entre os itens. Foi então utilizado o método dos componentes principais com a aplicação da rotação Promax e extraídos seis fatores congruentes com a teoria: desmotivação para a leitura, quatro tipos de motivação extrínseca para a leitura e motivação intrínseca para a leitura. A EML resultante, com 65 itens, teve alto índice de consistência interna, assim como todos os fatores aferidos pelo alfa de Cronbach demonstrando que se trata de um instrumento válido, preciso e confiável. Cabe ressaltar que a competência em leitura se relaciona com o desempenho escolar, a motivação para ler é um fator importante para cativar leitores e desenvolver a compreensão leitora. Além disso, não foram encontradas na literatura, escalas de motivação para a leitura nesse referencial teórico que se fundamenta nas teorias cognitivas e sociocognitivas da motivação. Dessa forma, espera-se que a Escala de Motivação para a Leitura (EML) possa ser utilizada por psicólogos e psicopedagogos para diagnósticos, em alunos com dificuldades de aprendizagem, com vistas a procedimentos de intervenção. Estudos futuros deverão refinar os itens da escala e proceder a análises confirmatórias e de validade concorrente e preditiva.

Autoria:
Maria Aparecida Mezzalira Gomes   Pós-Doutoranda UNICAMP
Evely Boruchovitch   Docente Titular FE - UNICAMP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Evely Boruchovitch


Palavras-chave:
Avaliação, Leitura, Motivação

Nome:
Silvana Alba Scortegagna

Titulo:
AVALIAÇÃO DA SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

Resumo:
A depressão constitui uma das enfermidades mais prevalentes em pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) em hemodiálise. A extensão dos seus efeitos como a diminuição da imunidade e dos cuidados pessoais contribui para a mortalidade. Pode-se supor que a forma como o paciente acede ao tratamento tenha um equivalente negativo quando este apresenta um comportamento pessimista em relação à sua doença. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença e a gravidade de sintomatologia depressiva em pacientes com doença renal crônica. Participaram 19 pacientes, com idades entre 28 e 75 anos, em hemodiálise por no mínimo seis meses, em um hospital escola do Rio Grande do Sul. O Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) foi respondido durante as sessões de hemodiálise, em 30 minutos, perante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados demonstraram que 14 (73,7) dos pacientes apresentavam depressão mínima, e 4 (21%) exibiram depressão leve. Quanto aos escores de cada item do BDI-II observou-se que 14 (73,7%) dos participantes tiveram pontuações na questão 16, que se refere às alterações do sono, e na questão 18, que diz respeito às alterações do apetite, indicando a presença de sintomas somáticos de depressão. Embora não se tenha evidenciado sintomas depressivos no escore total do BDI-II, estes foram demonstrados nas alterações psicossomáticas. Portanto, a avaliação qualitativa das questões do teste deve ser empregada pois podem ser uteis para revelar a ocorrência destes sintomas e a percepção da doença pelo paciente. Considerando que estes indicadores podem variar entre os indivíduos ou em um mesmo indivíduo ao longo do tempo, torna-se necessário o aprofundamento dessas investigações, com estudos longitudinais e amostras mais representativas, para se confirmar ou não estes resultados.

Autoria:
Silvana Alba Scortegagna   Universidade de Passo Fundo
Camila Pereira Leguisamo   Universidade de Passo Fundo
Ana Carolina Bertoletti De Marchi   Universidade de Passo Fundo
Débora Bastos   Universidade de Passo Fundo
Alexandra Verardi Burlamaque   Universidade de Passo Fundo
Marina Toss   Universidade de Passo Fundo
Claudia Trentin Lampert   Universidade de Passo Fundo


Apresentador:
Silvana Alba Scortegagna


Palavras-chave:
avaliação psicológica, doença crônica, depressão

Nome:
Maria Aparecida Mezzalira Gomes

Titulo:
Avaliação das Propriedades Psicométricas de uma Escala de Estratégias de Leitura para Estudantes da Educação Básica

Resumo:
Existe consenso entre os pesquisadores de que a compreensão leitora é um fator importante para a aprendizagem escolar. Entretanto, dados recentes mostram que estudantes brasileiros alcançam apenas resultados medíocres nas avaliações externas de desempenho em leitura. Estudos fundamentados na Psicologia Cognitiva, e na Teoria do Processamento da Informação consideram que a utilização de Estratégias de leitura é um diferencial entre os leitores proficientes. O objetivo desse estudo, baseado nesse referencial teórico, é o de apresentar os resultados da análise fatorial exploratória de uma Escala de Estratégia de Leitura (EEL) para estudantes do final da Educação básica. Participaram da pesquisa 395 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, de duas escolas estaduais de São Paulo. A EEL foi elaborada com 27 itens que descrevem estratégias de leitura. A medida MSA de Kaiser indicou a adequação da amostra e o teste de esfericidade de Bartlett mostrou haver a correlação entre os fatores. A rotação oblíqua Promax, para extração dos componentes principais revelou uma estrutura de três fatores: o das estratégias cognitivas que auxiliam o processamento da informação, o das estratégias metacognitivas que monitoram a compreensão e o das estratégias de regulação social que indicam a percepção das dificuldades de compreensão e a busca de ajuda para superá-las. Houve correlação positiva e significativa entre os fatores um e dois. O alfa de Cronbach mostrou alta consistência interna para o fator 1 e o total e aceitável para os outros dois fatores. A EEL, com os 17 itens resultantes é, portanto, um instrumento de fácil aplicação válido, preciso e confiável disponível a psicólogos e psicopedagogos envolvidos em atividades de diagnóstico e intervenção em dificuldades de aprendizagem. Estudos futuros deverão elaborar outros itens para refinar a escala e proceder à análise confirmatória com amostra de abrangência nacional.

Autoria:
Evely Boruchovitch   Universidade Estadual de Campinas - SP
Maria Aparecida Mezzalira Gomes   Pós-doutoranda FE UNICAMP - SP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Evely Boruchovitch


Palavras-chave:
Avaliação, Estratégias, Leitura

Nome:
Kellyane Madureira Figueiredo

Titulo:
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO INVENTÁRIO MULTIFÁSICO MINNESOTA DE PERSONALIDADE (MMPI) EM UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
Este estudo investigou as propriedades psicométricas do Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade – MMPI, instrumento psicológico de personalidade, originariamente americano, que no momento apresenta-se desfavorável para uso no Brasil. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, do tipo transversal. A amostra foi composta por 384 estudantes de Psicologia, de diferentes cidades de Minas Gerais, com idade mínima de dezoito anos. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam a uma Ficha de Dados Sociodemográficos e ao MMPI, em aplicações coletivas, nas próprias universidades. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC Minas. Os dados coletados foram organizados em planilha e no aplicativo estatístico SPSS, para que fossem processadas as análises. Para a validade fatorial houve uma análise exploratória inicial, em que foi calculado o KMO e o Teste de Esfericidade de Bartlet para as dez escalas clínicas do MMPI. A escala de Masculinidade/ Feminilidade não se mostrou adequada à fatorização, sendo os dados inadequados à redução em fatores. Para as demais escalas procedeu-se à investigação de análise fatorial, através do método de Scree Plot, sendo que a única que obteve a presença de um único fator foi a de Psicastenia. As outras escalas (Hipocondria, Histeria, Depressão, Desvio Psicopático, Paranoia, Esquizofrenia, Hipomania, Intoversão/Extroversão) apresentaram mais de um fator. A análise da precisão revelou que a maioria das escalas clínicas apresenta um coeficiente alfa de Cronbach de moderado a satisfatório. Entretanto, alguns itens, assim como apontado pela análise fatorial, não contribuem para a precisão da escala, podendo, inclusive, ser excluídos. Desse modo, a partir dos resultados obtidos neste estudo inicial das propriedades psicométricas do MMPI, foi constatada a necessidade de propor importantes alterações no instrumento, como também de realizar novos estudos, a fim de responder de maneira adequada aos requisitos mínimos indicados na Resolução n° 002/2003, do CFP.

Autoria:
Kellyane Madureira Figueiredo   Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Dra. Liza Fensterseifer   Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
 
 
 
 
 


Apresentador:
Kellyane Madureira Figueiredo


Palavras-chave:
MMPI, Validação de teste psicológico, Propriedades psicométricas

Nome:
Lucas Felício Gil Braz

Titulo:
AVALIAÇÃO DAS SUBFUNÇÕES VALORATIVAS DE AMOSTRA CARCERÁRIA PARAIBANA

Resumo:
Atitudes, crenças e valores compreendem aspectos importantes para o estudo das condutas delitivas das pessoas. Os valores são considerados um aspecto inerente ao ser humano e se expressam no próprio valor que se atribui a produtos, serviços e outros entes. Alguns estudos indicam que os valores se organizam em sistemas e que a depender da situação são ativados. A Teoria Funcionalista dos Valores Humanos defende um homem de natureza essencialmente benévola onde seus valores são organizados em seis Subfunções Valorativas: interacional, suprapessoal, experimentação, normativa, existência e realização. Com o objetivo de avaliar as Subfunções Valorativas de uma amostra de apenados paraibanos, composta por 53 sujeitos compreendidos entre homens e mulheres se aplicou o Questionário dos Valores Básicos (QVB). Para a análise dos dados foi utilizado o softwarede análise de dados estatísticos StatisticalPackage for the Social Sciences (SPSS - versão 18), calculando análises descritivas (média, desvio-padrão, distribuição de freqüências e porcentagens). Os resultados indicam que as subfunções Existência e Normativa são as de maior expressão. Existência, refere-se a garantia da própria existência orgânica, como a estabilidade pessoal, sobrevivência e saúde, ou seja a existência do indivíduo. Assim, valores de existência são importantes para pessoas, principalmente em ambientes de escassez econômica, mas sem colocar em risco a harmonia social. Valores Normativos enfatizam a vida social, a estabilidade do grupo e o respeito para com os símbolos e padrões culturais que prevaleceram durante anos e a ordem é apreciada mais do que tudo. Portanto, esse valor básico está ligado à obediência, ordem social, religiosidade e tradição. Os valores supracitados são contraditórios com a situação em que os apenados se encontram, pois os mesmo se encontram encarcerados justamente por não cumprirem normas sociais.

Autoria:
Lucas Felício Gil Braz   Aluno de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim Gaudêncio   Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Layla Raissa Soares Ramalho Paulino   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
EronyceRaika de Oliveira Carvalho   Psicóloga colaboradora, graduada pela Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Lucas Felício Gil Braz


Palavras-chave:
Valores Básicos, Avaliação, Subfunções Valorativas

Nome:
Priscilla Moreira Ohno

Titulo:
AVALIAÇÃO DE ATITUDES DISFUNCIONAIS (CRENÇAS) EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Resumo:
A hipótese da vulnerabilidade cognitiva à depressão sugere a existência de estruturas cognitivas depressogênicas, que seriam ativadas por um evento estressor. Essas estruturas, chamadas crenças, desenvolvem-se na infância. O objetivo deste estudo foi avaliar as crenças e sua estabilidade, bem como o potencial de eventos estressores de alterá-las. Participaram 224 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos. Após o consentimento dos responsáveis os participantes responderam à Escala de Atitudes Disfuncionais para Crianças e Adolescentes (EAD), que investiga atitudes disfuncionais, como crenças. Os participantes responderam também à Escala de Eventos de Vida Estressores (EEVE) que investiga a presença e intensidade desses eventos. Este estudo foi longitudinal, com intervalo de 10 meses entre as duas etapas. Para avaliar a estabilidade das crenças analisou-se a correlação de Pearson entre os escores da EAD obtidos nas duas etapas. Encontrou-se uma correlação moderada e significativa, indicando uma variação razoável das crenças. Esse resultado aponta uma viabilidade de mudança psicológica. Para verificar se a ocorrência de um evento estressor seria preditiva na manifestação das crenças latentes, realizou-se uma análise de regressão linear, com o método Enter. O escore da EAD obtido na segunda etapa do estudo foi tomado como variável dependente, enquanto o escore da EAD na primeira etapa e o escore da EEVE foram as variáveis independentes. O resultado indicou que tanto as crenças quanto o evento estressor são preditores significativos nesse modelo, tendo as crenças um maior peso na variância explicada. A regressão mostra que as crenças que já se encontravam estabelecidas antes da ocorrência de um evento estressor, tendem a se manter com o passar do tempo. Assim, a EAD pode ser utilizada como um instrumento de avaliação e monitoramento da mudança nas cognições disfuncionais durante o curso da terapia em crianças e adolescentes.

Autoria:
Priscilla Moreira Ohno   Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Faculdade de
Aline Abreu e Andrade   Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Faculdade de
Mariana Verdolin Guilherme Froeseler   Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Faculdade de
Maycoln Leôni Martins Teodoro   Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Faculdade de
 
 
 


Apresentador:
Priscilla Moreira Ohno


Palavras-chave:
Atitudes disfuncionais, Terapia cognitiva, Crenças

Nome:
Laura Poll Gomes

Titulo:
AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS EM CRIANÇAS ESCOLARES

Resumo:
Nos últimos anos, o comportamento agressivo infantil tornou-se um tema estudado por diferentes campos do conhecimento. Na Psicologia, foram intensificadas as discussões e as pesquisas nesta área pela necessidade de entendimento e desenvolvimento de estratégias para lidar com esse fenômeno. Este estudo investigou a incidência de comportamentos agressivos em crianças de uma comunidade com altas taxas de violência e risco social, caracterizando os comportamentos e as reações mais frequentes, conforme as escalas do Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP). Participaram 79 crianças, com idades entre 8 a 11 anos, estudantes do ensino fundamental de duas escolas públicas de Cachoeirinha, cidade pertencente à região metropolitana de Porto Alegre/RS. Foram utilizados o Q-CARP e a ficha sociodemográfica. Os dados mostraram uma baixa frequência de comportamentos agressivos nos participantes (n=55). Sobre à reação a agressão de pares, foi encontrada uma incidência maior de comportamentos de busca de apoio e uma menor ocorrência de reações agressivas e reações internalizadas. Conforme a literatura, esperava-se encontrar níveis significativos de agressividade em crianças provenientes de localidades com vulnerabilidade social e alta violência. Considerando que o instrumento é de autorrelato, é possível que as crianças não tenham informado a frequência real dos comportamentos, por julgarem estes comportamentos como socialmente inaceitáveis e por receio que suas respostas fossem reveladas aos pais e/ou professores. Por se tratar de uma região com alta violência, onde há, também, alta prevalência de violência intrafamilar, a criança pode absorver e estabelecer relações sociais baseadas neste modelo de interação social com o qual convive. É de suma importância o desenvolvimento de estudos e instrumentos de avaliação para rastrear comportamentos agressivos, visando intervenções mais efetivas, seja para a prevenção ou tratamento. Sugere-se novos estudos para verificar as possíveis associações entre comportamento agressivo e variáveis sociodemográficas.

Autoria:
Laura Poll Gomes   UFRGS
Mariana Bauermann   UFRGS
Daiane Silva de Souza   UFRGS
Juliane Callegaro Borsa   PUC-RJ
Denise Ruschel Bandeira   UFRGS
 
 


Apresentador:
Laura Poll Gomes


Palavras-chave:
comportamentos agressivos, crianças, avaliação

Nome:
Caroline Tozzi Reppold

Titulo:
Avaliação de objetos de aprendizagem da área da saúde

Resumo:
No âmbito da saúde, a utilização das tecnologias da informação e comunicação como estratégia de ensino para a promoção de capacitação profissional é promissora. Nesse contexto, os objetos de aprendizagem, recursos digitais disponibilizados em diversos repositórios na Internet, mostram-se importantes ferramentas no auxílio à construção do conhecimento. O objetivo deste trabalho é criar e validar um instrumento que permita sistematizar a avaliação da qualidade dos objetos de aprendizagem desenvolvidos para área da saúde (OAsS), mais especificamente no âmbito da UNA-SUS. O estudo está dividido em sete etapas: 1) estudo de referencial teórico sobre processos de avaliação e aprendizagem e sobre desenvolvimento e avaliação de objetos de aprendizagem; 2) definição dos conceitos e critérios referentes à qualidade para OAsS; 3) elaboração de um questionário; 4) Avaliação do questionário por especialistas da área; 5) readequação do construto e questionário; 6) seleção de OAsS, criados no âmbito da UNA-SUS para proceder a validação de conteúdo, abrangendo validação semântica e de juízes; e 7) disponibilização do questionário on line, seguido de coleta dos dados e validação estatística. A população do estudo é representada por uma amostra de conveniência, constituída por docentes, técnicos/designers, tutores, coordenadores de curso e alunos, todos integrantes da UNA-SUS. Como resultado parcial, tem-se a definição do conceito de qualidade para OAsS, o qual é apresentado sob a forma de um conjunto de três dimensões e subdimensões, a seguir elencados: 1) Conceitos Intrínsecos aos OAsS (Interoperabilidade, Reusabilidade, Durabilidade, Disponibilidade); 2) Educacional (Qualidade de conteúdo; Adequação dos objetivos de aprendizagem; Realimentação e adaptação; Motivação; 3) Apresentação (Acessibilidade, Usabilidade). O estudo encontra-se na quarta fase. Ao final do trabalho, espera-se contribuir para o desenvolvimento de indicadores de qualidade dos materiais disponíveis no acervo colaborativo da UNA‐SUS e obter um modelo que auxilie, de fato, avaliação da qualidade dos OAsS.

Autoria:
Carolina Sturm Trindade   UFCSPA
Cleidilene Ramos Magalhães   UFCSPA
Alessandra Dahmer   UFCSPA
Caroline Tozzi Reppold   UFCSPA
 
 
 


Apresentador:
Carolina Sturm Trindade


Palavras-chave:
psicometria, objetos de aprendizagem , saúde

Nome:
Mariana Bauermann

Titulo:
Avaliação de Problemas de Comportamento Internalizantes e Externalizantes Através do Desenho da Figura Humana

Resumo:
O Desenho da Figura Humana (DFH) é uma técnica gráfica com ampla aceitação em vários países. No Brasil, especialmente, é um teste psicológico muito utilizado pelos profissionais da Psicologia, em diferentes contextos. Além de permitir a avaliação do funcionamento cognitivo infantil, o DFH possibilita a detecção de problemas de comportamento e distúrbios psicológicos. Assim, esse estudo teve como objetivo a identificação de indicadores emocionais nos desenhos de 163 crianças, com idades entre 6 e 12 anos. Os participantes foram classificados em grupos clínico e não clínico, de acordo com a amostra normativa do Child Behavior Checklist (CBCL 6/18), o qual foi preenchido pelos pais e/ou cuidadores. Ressalta-se que o CBCL 6/18 visa a mensuração dos comportamentos típicos das crianças com problemas emocionais, tanto do tipo externalizante quanto do tipo internalizante. O teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven foi utilizado para excluir os participantes com classificação deficiente. Os desenhos foram pontuados com base em uma lista de 113 indicadores emocionais encontrados na literatura. Para averiguar se havia diferença quanto à frequência de indicadores emocionais nos grupos, foram realizadas análises descritivas e de comparação, através do teste de Qui-Quadrado. No grupo clínico referente à escala de problemas internalizantes, as meninas apresentaram quatro indicadores emocionais com frequência superior ao grupo não clínico: página rotada, limite inferior da página, olhos fechados e braços curtos. Na escala de problemas externalizantes, apenas o indicador esquerda da página apresentou diferença significativa entre os grupos. Na amostra masculina, em relação à escala de problemas internalizantes, os indicadores olhos vazios e braços longos apresentaram frequência superior no grupo clínico. Já na escala de problemas externalizantes, emergiram com maior frequencia no grupo clínico os indicadores figura nua e cabelo 3. A realização deste estudo possibilitou a confirmação do DFH como técnica para identificação de crianças com diferentes problemas de comportamento.

Autoria:
Mariana Bauermann   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Diésica König   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fernanda Mantese Paul   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Laianna Andreolla   Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Laura Poll-Gomes   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daiane Silva de Souza   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Ruschel Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Apresentador:
Mariana Bauermann


Palavras-chave:
técnicas gráficas, CBCL 6/18, DFH

Nome:
Daniela Navarini

Titulo:
Avaliação do Bem-Estar Subjetivo Infantil através do Desenho da Figura Humana

Resumo:
A técnica do Desenho da Figura Humana (DFH) é um dos instrumentos mais utilizados na prática e na pesquisa em Psicologia, principalmente com crianças. O DFH busca avaliar aspectos cognitivos e emocionais do desenvolvimento infantil. Dessa maneira, é possível que o desenho como forma de expressão, possa revelar também aspectos psicológicos saudáveis bem como indicadores de bem-estar subjetivo (BES). O BES é caracterizado como a avaliação que o indivíduo faz acerca de sua vida. Essa avaliação tem um componente cognitivo, que diz respeito à satisfação de vida e outro emocional, os afetos positivos e afetos negativos. O presente estudo tem como objetivo investigar possíveis indicadores de BES no DFH. A amostra foi composta por 100 crianças com idades entre 8 e 11 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Satisfação de Vida para crianças, as Escalas de Afetos Positivos e Negativos para crianças, e a Escala Global de Avaliação do Desenho da Figura Humana. Os instrumentos foram aplicados coletivamente, em sala de aula. Para o desenho, foi solicitado que as crianças desenhassem uma pessoa, em folha branca, tamanho A4, que foi entregue na posição vertical, sem tempo determinado para sua realização. A análise dos desenhos foi feita por três juízes. Os resultados preliminares apontaram diferenças entre desenhos de crianças que obtiveram altos escores nas escalas de Satisfação de Vida e Afetos Positivos e baixos escores na escala de Afetos Negativos e aqueles com altos escores nas três variáveis. Constatou-se que o primeiro grupo de desenhos apresentou melhores indicadores no que se refere à normalidade, simetria e qualidade artística do desenho.

Autoria:
Cláudia de Moraes Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Vanisa Viapiana   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daniela Navarini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fábio Spricigo Coser   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudia Giacomoni   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 


Apresentador:


Palavras-chave:
Desenho da Figura Humana, bem-estar, crianças

Nome:
Martha Franco Diniz Hueb

Titulo:
Avaliação do Curso preparatório para adoção em Uberaba-MG: dados para reflexão

Resumo:
A Lei nº 12.010/09, traz um novo perfil ao instituto da adoção. Dentre as alterações apontadas destaca-se a exigência de preparação psicossocial e jurídica dos postulantes à adoção. Para atender tal exigência, surgiu em 2010, em Uberaba, o Grupo Interinstitucional Pró-Adoção (GIPA), composto por representantes do Ministério Público, Vara da Infância e Juventude, Universidade Federal do Triângulo Mineiro(UFTM), Universidade de Uberaba(UNIUBE), e Grupo de Apoio à Adoção de Uberaba(GRAAU). O curso proposto pelo GIPA tem como objetivo contribuir para a reflexão e conscientização dos postulantes à adoção acerca das implicações psicológicas, sociais e legais que norteiam o processo de adoção. O curso ocorre em oito encontros quinzenais, com duração de 2 horas, priorizando metodologias participativas, com utilização de diferentes formas de expressão, configurando um espaço de acolhimento e compartilhamento de dúvidas, emoções, expectativas e construção conjunta entre os participantes e coordenadores. Ao final de cada curso os participantes respondem individualmente um questionário composto por nove questões a respeito das atividades desenvolvidas. Este trabalho tem a finalidade de apresentar os resultados quantitativos dessas avaliações. De uma maneira geral, do total de 99 participantes, mais da metade classificou o curso como ótimo e relatou que superou as expectativas. Quase a totalidade da amostra apontou a metodologia como interessante e o conteúdo como uma contribuição para o enriquecimento dos conhecimentos já adquiridos. Sobre a condução dos encontros, mais da metade disse que foi democrática. Embora a frequencia no curso seja obrigatória, os participantes demonstraram interesse e dedicação durante os encontros, sendo identificadas mudanças na disposição interna dos postulantes em participar das atividades no decorrer dos cursos Diante dos resultados obtidos pode-se afirmar que o principal objetivo do curso foi atingido, no sentido de estimular, incentivar, refletir e vivenciar as questões voltadas para preparação psicossocial e jurídica dos postulantes a adoção.

Autoria:
Martha Franco Diniz Hueb   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Ana Mafalda G. C. V. Azôr   Universidade de Uberaba
Claudia Helena Julião   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Eliane Gonçalves Cordeiro   Universidade de Uberaba
Marina Azôr Dib   Universidade de Uberaba
Marta Regina Farinelli   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
 


Apresentador:
Martha Franco Diniz Hueb


Palavras-chave:
Avaliaçao, Curso Preparatorio, adoçao

Nome:
Denise Mendonça de Melo

Titulo:
Avaliação do desempenho cognitivo de idosos por instrumento de rastreio e sua relação com escolaridade

Resumo:
O processo de envelhecimento pode conduzir à diminuição do desempenho cognitivo. Pesquisadores e clínicos despendem atenção a essa condição devido às implicações biopsicossociais na vida dos idosos. Fatores como o nível de escolaridade podem interferir na performance cognitiva na velhice. Este estudo objetivou avaliar o desempenho cognitivo de 389 idosos residentes na comunidade de Poços de Caldas(MG) e sua relação com escolaridade por meio do instrumento de rastreio cognitivo, constando 30 itens, denominado Mine Exame do Estado Mental (MEEM), com adaptação transcultural para o Brasil. A amostra é probabilística por conglomerados, sendo a maior parte feminina com grupo etário predominante entre 65 a 74 anos. Os critérios de exclusão foram: diagnóstico confirmado de demência e doença de Parkinson, estar acamado, acidente vascular encefálico, déficits sensoriais e estágio terminal. Os resultados apontados pelo MEEM derivam do somatório dos itens respondidos corretamente e são analisados segundo tabela, oferecendo escore de corte baseada no nível de escolaridade de analfabetos até pós-graduação completa. As análises de dados foram feitas através do software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 13.1. Dos idosos que apresentaram sugestão de déficit cognitivo, as mulheres e aqueles que cursaram o ensino primário, completo ou não, representaram a grande maioria, sendo que a partir desse grau de escolaridade, em proporção ascendente até a pós graduação incompleta, a sugestão de déficit cognitivo diminuiu proporcionalmente. Apesar das evidências da influência da escolaridade no desempenho cognitivo de idosos identificadas neste estudo, o Brasil ainda carece de informações epidemiológicas precisas sobre o status cognitivo dos idosos e seu grau de escolaridade. Os países em desenvolvimento enfrentam um desafio para a detecção de disfunções cognitivas ou mesmo de demência relacionado a diferenças de desempenho em fatores educacionais.

Autoria:
Denise Mendonça de Melo   Universidade Estadual de Campinas / Universidade Federal de Juiz de Fora
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Denise Mendonça de Melo


Palavras-chave:
Avaliação Cognitiva, Envelhecimento, Escolaridade

Nome:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho

Titulo:
AVALIAÇÃO DO PERFIL EMOCIONAL E DE CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE EM CRIANÇAS PARAIBANAS

Resumo:
A personalidade é um sistema composto de tendências e características, fisiológicas, psicológicas, sociais e culturais que se integram. Entende-se a personalidade como um grupo de traços que apresentam propriedades duradouras, a forma de comportar-se em diversas situações, atributos relativamente estáveis no modo de pensar, sentir e agir com os indivíduos. O traço extroversão refere-se a pessoas impulsivas, otimistas e sociáveis, o neuroticismo apresenta tendências à ansiedade, depressão, baixa autoestima, nervosismo, enquanto altas pontuações no traço psicoticismo indicam solidão, hostilidade e insensibilidade. Por fim, a sociabilidade informa sobre a tendência a comportar-se dentro de regras e conveniências sociais. Este estudo buscou avaliar os traços de personalidade infantil de crianças paraibanas, através da Escala de Traços de Personalidade para Crianças – ETPC. Para análise dos dados foram realizadas análises descritivas por meio do software PASW-18. A partir dos resultados encontrados, observou-se que: no que consta o traço psicoticismo, as crianças estudadas são sensíveis, possuindo uma preocupação com os demais; no que concerne ao traço extroversão, os resultados indicam uma personalidade otimista, espontânea, aventureira, vivaz e animada, além de indicar que as crianças estudadas têm muitos amigos e gostam de conversar, contudo; no que diz respeito ao traço sociabilidade, os resultados indicam que as crianças estudadas podem apresentar condutas antissociais, recomendando-se observação e avaliações mais detalhadas. Observou-se ainda, que a média para as subescalas Neuroticismo e Sociabilidade mostraram-se dentro dos padrões esperados. Enquanto a média para a subescala Psicoticismo mostrou-se bem abaixo do esperado e para a subescala de Extroversão acima do esperado. O estudo realizado serve de base para futuras pesquisas na área da personalidade infantil e no que tange ao diagnóstico de patologias, o instrumento pode apenas fornecer indicadores de possíveis problemas, sendo necessário utilizar-se de outros recursos para avaliações mais especializadas.

Autoria:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho   Graduando de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Valéria Amanda Jerônimo Pereira   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Mirelly Gomes de Araújo   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho


Palavras-chave:
Perfil emocional, Personalidade, Crianças

Nome:
Claudia Hofheinz Giacomoni

Titulo:
Avaliação do Subteste de Escrita do Teste de Desempenho Escolar (TDE): contribuições da TRI

Resumo:
O objetivo desta pesquisa é analisar o subteste de Escrita do Teste de Desempenho Escolar – TDE (Stein, 1994), por meio da Teoria de Resposta ao Item - TRI. Tal subteste é composto por um ditado de 34 palavras, concebido para avaliar a habilidade de escrita (codificação e ortografia) de crianças da 1ª a 6ª série do Ensino Fundamental. Após a verificação de evidências de unidimensionalidade, realizou-se uma análise de TRI (graded response model) para verificar os índices de discriminação e dificuldade dos itens, numa amostra composta por 1850 crianças (45,5% do sexo feminino). Observou-se que os itens apresentam excelentes níveis de discriminação, o que está diretamente associado à quantidade de informação que eles produzem. Porém, constatou-se que a maioria dos itens é de dificuldade média, faltando itens de baixa e alta dificuldade de codificação e ortografia. Além disso, verificou-se que os itens não estão em escala crescente de dificuldade, o que seria proposto pelo teste. Há itens médios já no início do ditado, bem como itens fáceis no final deste. É o que ocorre, por exemplo, com as palavras “toca” e “bica”, que representam a terceira e décima terceira palavras do ditado, respectivamente. Estas duas são consideradas mais difíceis do que a primeira palavra do ditado: “ver”. A análise da TRI evidencia a necessidade de revisar tal subteste, visto que a versão atual do instrumento deixa lacunas no que se refere à correta avaliação da escrita.

Autoria:
Márcia Lima Athayde   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudia Hofheinz Giacomoni   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cristian Zanon   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Lilian Stein   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Claudia Hofheinz Giacomoni


Palavras-chave:
escrita, teste desempenho escolar, teoria de resposta ao item

Nome:
Lucas Felício Gil Braz

Titulo:
AVALIAÇÃO DOS FATORES DE PERSONALIDADE EM POPULAÇÃO CARCERÁRIA PARAIBANA

Resumo:
O comportamento violento e a criminalidade têm aumentado de forma considerável na sociedade, a partir dessa ocorrência, determinados estudos vêm sendo realizados buscando uma melhor compreensão acerca das condutas antissociais. Alguns autores apontam que comportamentos associais podem ser explicados pelos fatores psicossociais, como por exemplo, a personalidade, tendo em vista que esse construto pode ser entendido como conjunto de características permanentes que são relativamente estáveis e previsíveis, mas que podem mudar de acordo com eventos situacionais diferentes. Nesse sentido o presente estudo buscou entender a manifestação de condutas associais a partir da avaliação dos cinco grandes fatores de personalidade através do Big Five Inventory versão reduzida (BFI-20) numa amostra carcerária da cidade de João Pessoa, composta por 53 sujeitos compreendidos entre homens e mulheres. Para a análise dos dados foi utilizado o software de análise de dados estatísticos Statistical Package for the Social Sciences (SPSS - versão 18), calculando análises descritivas (média, desvio-padrão e distribuição de freqüências). Os resultados indicaram que os referidos participantes obtiveram baixos escores no fator Conscienciosidade, nessa dimensão os sujeitos tendem a ser descuidados, e pouco-confiáveis. No que diz respeito ao fator Amabilidade, os participantes obtiveram altos escores, indivíduos com altas pontuações nesse traço tendem a serem agradáveis, amáveis, cooperativos e afetuosos. Os resultados trouxeram alguns questionamentos, principalmente pela controvérsia entre crime cometido e características dos fatores, como por exemplo, com o fator Amabilidade. Portanto, a partir desse estudo sugere-se outras pesquisas nessa temática, incluindo uma escala de Desejabilidade Social, pois esse construto reflete uma propensão por parte das pessoas a dar respostas consideradas como socialmente mais aceitáveis e a negar associação pessoal com opiniões ou comportamentos considerados socialmente desabonadores, evitando assim que a validade da pesquisa seja colocada em risco.

Autoria:
Lucas Felício Gil Braz   Aluno de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim Gaudêncio   Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Eronyce Raika de Oliveira Carvalho   Colaboradora, graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba
Karina Pollyne Nascimento Lima   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Lucas Felício Gil Braz


Palavras-chave:
Personalidade, Avaliação, Condutas associais

Nome:
Cíntia Ribeiro Martins

Titulo:
Avaliação dos Níveis dos Sintomas de Ansiedade e Depressão em Pacientes Oncológicos

Resumo:
As principais comorbidades psiquiátricas que podem acometer a um indivíduo ao descobrir que está com câncer são os episódios depressivos e os transtornos de ansiedade. A questão da ansiedade e depressão na oncologia tem sido um desafio aos pesquisadores, pois os sintomas relacionados são diagnosticados com imprecisão, confundindo-se com os demais sintomas desencadeados pela própria doença. Para muitas pessoas a possibilidade de adoecimento por câncer desperta sentimento de medo, angústia e ansiedade. Além disso, os tratamentos podem também acarretar sofrimento, quer pelas desconfigurações possíveis, quer pela alteração de ordem funcional ou ainda pelo efeito de algumas quimioterapias ou radioterapias. Esse estudo teve como objetivo avaliar os níveis dos sintomas da ansiedade e depressão nos pacientes oncológicos. Para tanto aplicou-se as Escalas Beck (BAI/BDI) em 20 pacientes assistidos por uma Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade de Feira de Santana-BA. Durante a aplicação pode-se perceber que os pacientes entrevistados apresentaram dificuldade para compreender as assertivas respondendo algumas questões com imprecisão, quando não se remetiam a sintomas da doença e/ou reações do tratamento, o que pode ser decorrente da baixa escolaridade dos mesmos, que em sua maioria possuíam ensino fundamental incompleto. Na amostra estudada, os pacientes oncológicos apresentaram índices de ansiedade leve e moderado. Já com relação aos sintomas depressivos, escore leve e mínimo. Vale salientar que todos os pacientes respondiam as questões das escalas referindo-se aos sintomas decorrentes do adoecimento ou tratamento. Dessa forma reforça-se a importância de pesquisas sobre avaliações psicológicas que possam contribuir para o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida dos pacientes.

Autoria:
Cíntia Ribeiro Martins   Faculdade Nobre de Feira de Santana
Maithê Dumas de Almeida Fernandes   Faculdade Nobre de Feira de Santana
Rosângela dos Santos Nascimento   Faculdade Nobre de Feira de Santana
 
 
 
 


Apresentador:
Cíntia Ribeiro Martins


Palavras-chave:
Ansiedade, Depressão, Pacientes oncológicos

Nome:
Caroline Tozzi Reppold

Titulo:
Avaliação multidisciplinar de caso: Síndrome de Gilles de La Tourette

Resumo:
Um problema tão complexo como a Síndrome de Tourette não pode ter seu diagnóstico decorrente de apenas uma única modalidade terapêutica. Ao contrário, este transtorno requer consideração e enfoque multidisciplinar que permita compreendê-lo e abordá-lo de modo integral. Este estudo demonstra a importância do diagnóstico conjunto (Psicologia, Neuropsicologia, Neurologia e Fonoaudiologia) na avaliação de caso com esta síndrome. Paciente do sexo masculino, 8 anos, cursando o 3º ano do ensino fundamental da rede pública, encaminhado pelo serviço de orientação educacional da escola. A mãe relatou desenvolvimento neuropsicomotor prejudicado, não sendo o menino autônomo nas atividades de vida diária. Presença de agitação, agressividade e desatenção. Problemas na linguagem oral e na aquisição da linguagem escrita. A audição apresentava-se normal e problemas de visão eram corrigidos. Na avaliação intelectual, o menino apresentou desempenho limítrofe para sua idade cronológica. Demonstrou escores reduzidos em aritmética, código, informação e dígitos (perfil ACID, preditivo de desempenho prejudicado em leitura, ortografia e aritmética) e déficit na capacidade de organização visoespacial. Apresentou tiques do tipo simples motores e vocais, alterações de linguagem fazendo parte de uma alteração global no desenvolvimento, incluindo desvios fonológicos, dificuldades na leitura, escrita e alfabetização. Por meio do estudo deste caso objetiva-se enfatizar a importância da avaliação psicológica, associada à avaliação neurológica, fonoaudiológica e neuropsicológica formal para o estabelecimento do diagnóstico e da conduta terapêutica mais adequada. Considerando-se ainda as atuais discussões acerca da futura publicação do DSM-V, que propõe mudanças especialmente no campo da linguagem, sugere-se um diagnóstico mais específico ao passo que os transtornos de linguagem e transtornos de leitura seriam entendidos em um modelo dimensional, sendo as dificuldades fonológicas consideradas fatores de risco.

Autoria:
Ana Cristina Pedron   UFCSPA
Léia Gonçalves Gurgel   UFCSPA
Caroline Tozzi Reppold   UFCSPA
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Cristina Pedron


Palavras-chave:
neuropsicologia, Síndr. de Gilles de LaTourette, interdisciplinaridade

Nome:
Carmen Silvia de Souza Nogueira

Titulo:
Avaliação neuropsicológica e familiar: estudo de caso de uma criança com dificuldades escolares

Resumo:
A avaliação neuropsicológica é um instrumento auxiliar ao diagnóstico em diversas alterações neurológicas, problemas de desenvolvimento infantil, entre outros. Em crianças com queixas escolares, possibilita reconhecer áreas deficitárias para seu aprendizado, direcionando a intervenção. Neste trabalho apresentamos o estudo de caso de uma criança de seis anos de idade, matriculada no 1º ano do ensino fundamental de uma escola particular de São Paulo. A queixa escolar relacionava-se à desatenção, dificuldade de aprendizagem e insegurança na realização das tarefas. Foram utilizados 12 instrumentos, sendo nove aplicados à criança e três aos pais, e uma entrevista familiar com o objetivo de apreender o contexto afetivo e social no qual a criança se desenvolve. As avaliações cognitivas incluíram raciocínio verbal, atenção, consciência fonológica, memória fonológica de curto prazo, escrita sob ditado, nomeação de figuras, vocabulário expressivo e conhecimento de letras. Em termos comportamentais foram avaliados reatividade emocional, ansiedade, retraimento, problemas com sono e comportamento agressivo. Os resultados apontaram desempenho muito rebaixado em memória fonológica de curto-prazo (desempenho inferior a dois desvios-padrão abaixo da média), um pouco rebaixado em leitura e escrita (inferior a um desvio-padrão abaixo da média) e na média para os demais instrumentos, indicando dificuldade de memorização de conteúdo auditivo linguístico, e as demais habilidades preservadas. Houve troca de letras na escrita e na fala. Não apresentou problemas comportamentais nas áreas avaliadas. A dinâmica familiar revelou que os pais possuem pouca tolerância aos aspectos infantis e dificuldades em compreender as necessidades emocionais da criança. Foram indicados avaliação audiométrica, intervenção facilitadora do desenvolvimento da memória e apoio psicológico aos pais no trato com a criança.

Autoria:
Carmen Silvia de Souza Nogueira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Seabra, Alessandra Gotuzo,   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Prado, Juliana   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 
 
 


Apresentador:
Seabra, Alessandra Gotuzo,


Palavras-chave:
avaliação cognitiva , comportamentos emocionais , dinâmica familiar

Nome:
JULIANA LINHARES CAVALCANTI DE ALENCAR

Titulo:
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA PARA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: UM ESTUDO DE CASO.

Resumo:
O diagnóstico diferencial é relevante para discernir aspectos do fenômeno a ser estudado, auxiliando na investigação de irregularidades e inconsistências do quadro de sintomas apresentado pelo sujeito, subsidiando o conhecimento com precisão científica. No caso do psicodiagnóstico, este auxilia, a partir do quadro sintomático e/ou dos resultados dos testes, desvendar diferenças no funcionamento psíquico do sujeito. O presente estudo de caso relata o processo diagnóstico de paciente com 19 anos, do sexo masculino. O mesmo vem encaminhado por psiquiatra solicitando um diagnóstico diferencial – paciente bipolar ou com dificuldade intelectual. O paciente apresenta como queixa perda de várias disciplinas na faculdade, afirmando que isto está afetando a sua vida como um todo. O paciente relata que além das dificuldades de aprendizagem apresenta também dificuldade de interação social, esta sendo algo que exige mais do mesmo. Para este plano de avaliação foram realizadas entrevistas familiares e entrevistas com o paciente e foram utilizados os testes WAIS, WISCONSIN E FIGURAS COMPLEXAS DE REY. A partir dos resultados foi realizada a apuração e interpretação, interligando seus resultados com as entrevistas. Seu resultado intelectual ficou com índice superior o que descartou a dificuldade intelectual, o mesmo apresentou rebaixamento na capacidade de abstração, bem como nas habilidades sociais o que possibilitou ajudar o psiquiatra no fechamento do diagnóstico no transtorno bipolar, facilitando a intervenção. Fica evidente que se trabalhar com diagnóstico diferencial exige do profissional conhecimento aprofundado em psicopatologia, nos instrumentos utilizados, além de experiência e sensibilidade clínica. É possível perceber que o trabalho interdisciplinar é essencial para o estabelecimento da melhor terapêutica, sendo, portanto, o maior beneficiado o próprio paciente.

Autoria:
JULIANA LINHARES CAVALCANTI DE ALENCAR   PREFEITURA MUNICIPAL DE BODOCÓ/PE. PREFEITURA MUNICIPAL DO CRATO/CE.
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
JULIANA LINHARES CAVALCANTI DE ALENCAR


Palavras-chave:
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL , TESTES PSICOLÓGICOS

Nome:
Bruna Vaz de Melo e Freitas

Titulo:
Avaliação Neuropsicológica relacionada à dificuldade de aprendizagem na Aldeia Juvenil

Resumo:
Introdução: A avaliação neuropsicológica é um procedimento técnico caracterizado pela triangulação de instrumentos de investigação psicológica: observação naturalística, entrevistas anamnésicas e testagem. Objetivo: Objetivou-se esclarecer acerca da demanda e da etiologia dos sintomas e queixas trazidos pelo cliente e evidenciar as contribuições da Avaliação, relatando casos clínicos atendidos no CEPAJ, durante o período de 2012/2. Justificativa: O encaminhamento de crianças aos serviços de saúde com queixas escolares relacionadas a dificuldade de aprendizagem e adaptação são o principal motivo de indicação para a Avaliação Neuropsicológica. Metodologia: Procedeu-se seis avaliações neuropsicológicas, com crianças de idades de seis a 14 anos, de ambos os sexos durante seis meses com sessões de 1h30min, em consultórios da CEPAJ, uma vez por semana, utilizando-se técnicas psicológicas como entrevista anamnésica com a mãe, hora de jogo diagnostica com a criança, testes psicométricos – de nível intelectual, de personalidade, bem como refinamento da bateria para a investigação de habilidades acadêmicas especificas (atenção, memória, planejamento, praxia construtiva). Resultados: Os resultados indicaram que nos casos atendidos o principal motivo do encaminhamento para a avaliação neuropsicológica foi dificuldade de atenção, dificuldades acadêmicas, de concentração, e quadro de ansiedade. Conclusão: Conclui-se que as crianças apresentaram prejuízo de funções executivas caracterizado pela baixa motivação por atividades acadêmicas, dificuldade de orientação do comportamento em direção à metas redundando em falha da realização e do planejamento e prejuízos atencionais, funções estas atribuídas ao córtex pré-frontal. As crianças apresentaram estrutura de personalidade organizada em torno de sintomas ansiosos e humor normal. A avaliação neuropsicológica contribuiu para o entendimento da complexidade de fatores implicados no processo de aprendizagem e adaptação bem como para a sugestão de encaminhamentos para o processo de reabilitação cognitiva, neuropediatria e apoio pedagógi

Autoria:
Bruna Vaz de Melo e Freitas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Thais Nascimento Oliveira   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Viviane Teles Ribeiro de Pina   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sandra de Fátima Barboza   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 
 
 


Apresentador:
Thais Nascimento Oliveira


Palavras-chave:
Avaliação Neuropsicologia, funções executivas, CEPAJ

Nome:
DENISE DUARTE SILVA BRITO

Titulo:
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA: UMA REVISÃO TEÓRICA SOBRE O TESTE DE MEMÓRIA VISUAL DE ROSTOS- MVR.

Resumo:
Nas últimas décadas têm crescido o interesse dos pesquisadores pelas áreas de avaliação psicológica e neuropsicológica. Com relação à avaliação neuropsicológica, atualmente evidencia-se no Brasil a escassez de instrumentos adequados quanto às condições psicométricas para avaliação dos prejuízos das funções cognitivas causados por lesões/disfunções cerebrais, além da ausência de dados normativos e de estudos com grupos clínicos, fazendo com que muitos psicólogos da área utilizem baterias elaboradas por eles mesmos que abarcam diferentes testes ou tarefas, os quais não foram submetidos a estudos psicométricos de validade. Considerando a importância de ambas as áreas e a carência de instrumentos para avaliação neuropsicológica, o presente trabalho versa sobre a discussão teórica sintetizando estudos existentes sobre o Teste de Memória Visual de Rostos- MVR, um instrumento que avalia aspectos da memória visual. É um teste composto por duas partes com seis itens pictóricos e 14 itens não pictóricos que tem como objetivo avaliar a capacidade da pessoa recordar rostos e informações associadas a eles (nomes, sobrenomes, profissão, localização, dentre outros) por meio da visualização de imagens. O instrumento pode ser aplicado de forma individual ou coletiva, em pessoas com idades entre 18 e 80 anos, com no mínimo ensino fundamental. É necessário haver um intervalo de tempo entre a apresentação dos estímulos e o exame de seus conteúdos, no qual se devem introduzir itens distrativos para que a atenção fique centrada em outras tarefas, como a aplicação de outros testes ou técnicas. O presente trabalho faz um levantamento sobre estudos realizados com esse escopo, utilizando o manual do teste, artigos e livros voltados ao tema já que são essenciais para a compreensão do exame neurocognitivo. Os estudos sobre o Teste de Memória Visual de Rostos- MRV assinalam que o mesmo avaliou de forma eficiente as funções cognitivas a que se propõe, sendo a escolaridade e a idade, as características mais influentes na diferenciação dos escores.

Autoria:
Denise Duarte Silva Brito   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco-IFPE
Joeme Duarte Silva   Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha- CESUCA
 
 
 
 
 


Apresentador:
Denise Duarte Silva Brito


Palavras-chave:
Neuropsicologia, Memória, MRV

Nome:
Letícia Carol Poggere

Titulo:
Avaliação psicológica de vítimas de violência infanto-juvenil: apresentação do APOIAR e análise descritiva dos usuários

Resumo:
A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno de múltiplas causas, com elevada prevalência no Brasil. Reações emocionais e sequelas psicológicas podem emergir dessas situações de maus-tratos. Nesse sentido, o APOIAR é um ambulatório especializado do núcleo de saúde mental da Secretaria de Saúde do município de Caxias do Sul-RS que atende, por medida protetiva, casos de violência contra crianças e adolescentes. Foi realizada a avaliação psicológica com o objetivo de averiguar a existência de sintomas e sinais indicativos de sofrimento psíquico em 214 crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, física, psicológica e/ou negligência que ingressaram no serviço em 2011. Esse procedimento avaliativo consistiu na realização de entrevistas semi-estruturadas individuais com a vítima e com seus cuidadores, observação de comportamentos, leitura de relatório de consulta médica, contatos com demais instituições frequentadas pela vítima e administração de instrumentos psicológicos. O planejamento da avaliação a ser realizada foi elaborado de forma individual, considerando a experiência teórico-prática de cada profissional e a especificidade dos casos. Contudo, é unânime entre os profissionais do serviço que a falta de instrumentos psicológicos para a avaliação de sintomas e sinais emocionais decorrentes de violência em crianças e adolescentes torna esse procedimento menos objetivo e mais fundamentado na prática clínica. Do total de crianças e adolescentes avaliados, 42,7% demonstraram indícios de sofrimento emocional decorrente da violência sofrida, permanecendo em acompanhamento psicológico. Os demais receberam alta do serviço após a finalização da avaliação psicológica por não apresentarem, no momento, indicativos de sofrimento. A violência que gerou sintomas indicativos de sofrimento foi, na maior parte dos casos, o abuso sexual e o abuso físico e quando cometida por familiares, especialmente as figuras parentais, em frequência de cinco vezes ou mais e em sua maioria com vítimas do gênero feminino.

Autoria:
Letícia Carol Poggere   Apoiar - Secretaria da Saúde de Caxias do Sul/RS
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Letícia Carol Poggere


Palavras-chave:
violência, criança/adolescente, sofrimento emocional

Nome:
Valéria Silva Freire

Titulo:
Avaliação Psicológica e o Sistema Conselhos: uma análise histórica

Resumo:
O foco dessa produção acadêmica foi tecer uma análise por meio de pesquisa bibliográfica e literária acerca da trajetória histórica da Avaliação Psicológica e sua sustentabilidade junto ao Sistema Conselhos, enquanto dispositivo legislador das práticas psicológicas.
Nessa perspectiva, consideramos importante pesquisar e fazer um mapeamento bibliográfico a respeito das ações que o Sistema Sonselhos vem movendo, desde sua regulamentação até os dias atuais, no sentido de consolidar este exercício.
Assim, foi elaborado um MAPEAMENTO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA X SISTEMA CONSELHOS de 1930 até os dias atuias, apresentado por décadas. Dispomos então de um mapeamento onde consta, por década, o início histórico da Avaliação Psicológica no Brasil e seu desenvolvimento aplicado, técnico-científico e político junto ao Sistema Conselhos, traçando toda sua trajetória e todas medidas orientadoras e legisladoras do Sistema Conselhos, até os dias atuais.
Dentro e a partir da análise realizada nota-se que o uso ético, consciente e adequado , por parte dos profissionais de psicologia que adotam a Avaliação Psicológica no contexto em que atuam, é indispensavelmente fundamental. E que, o Sistema Conselhos torne-se cada vez mais plástico, com ductibilidade atuante frente às necessidade de desenvolvimento dos saberes e fazeres numa perpectiva sócio-histórica da nossa profissão na área de Avaliação Psicológica.

Autoria:
Bruna de Lima Miranda   Universidade Potiguar - UnP
Sheylla Pereira Nunes Lopes   Universidade Potiguar - UnP
Valéria Silva Freire   Universidade Potiguar - UnP
 
 
 
 


Apresentador:
Bruna de Lima Miranda


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Análise histórica, Sistema Conselhos

Nome:
Aryanne Pereira de Freitas Vigiato

Titulo:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E SEGURANÇA PÚBLICA: INTERFACES ENTRE O PERFIL PROFISSIOGRÁFICO E AS DEMANDAS INSTITUTICIONAIS

Resumo:
O presente objetiva apresentar a análise dos resultados obtidos a partir da execução do Plano de Trabalho “Análise Profissiográfica e Mapeamento de Competências”, o qual visou a elaboração do Perfil Profissiográfico referente aos cargos da Segurança Pública do Estado de Rondônia. A metodologia utilizada para o delineamento do referido perfil consistiu, inicialmente, na formação de Grupos Focais com representantes dos cargos de diversas unidades nos âmbitos operacional e administrativo da corporação Policia Militar, Polícia Civil e Bombeiro Militar. A partir dos dados coletados nos grupos, foram elaborados questionários, os quais foram aplicados por uma equipe de Psicólogas no período de março à maio de 2012 à uma amostra aleatória simples de ocupantes dos cargos, o que fundamentou a interpretação e análise dos dados bem como as elaborações dos Perfis Profissiográficos. As análises e a interpretação dos dados/escores da profissiografia foram realizadas considerando os seguintes aspectos investigados: a) Missão; b) Características Necessárias e Restritivas; c) Atividades/Tarefas (importância/freqüência/dificuldade) e d) Competências (importância e domínio). De modo geral, os principais resultados denotaram a existência de consonâncias entre o previsto para as atribuições do cargo e o desempenhado no cotidiano, com percentuais mínimos de discordância. No tocante às competências, constatou-se que as demandas institucionais e sociaisatuam como princípios norteadores das práticas profissionais, ponderando as especificidades dos cargos e de cada corporação. Nesse sentido, pode-se afirmar que a análise profissiográfica e o mapeamento de competências consistiram em processos de avaliação psicológica ao proporcionarem a descrição das aptidões físicas e psicológicas para o exercício dos cargos de Segurança Pública bem como o esclarecimento dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes necessários para uma atuação profissional contextualizada e adequada à realidade social.

Autoria:
Aryanne Pereira de Freitas Vigiato   Dinâmica Consultoria e Serviços
Simone Araújo da Silva   Dinâmica Consultoria e Serviços
Lidiane Ferreira Leite   Dinâmica Consultoria e Serviços
Halanderson Raymisson Pereira da Silva   Dinâmica Consultoria e Serviços
Tácia Barreto   Dinâmica Consultoria e Serviços
 
 


Apresentador:
Aryanne Pereira de Freitas Vigiato


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Segurança Pública, Perfil Profissional

Nome:
ANDREA CARLA FERREIRA DE OLIVEIRA

Titulo:
Avaliação psicológica na (re)orientação profissional de alunos de graduação

Resumo:
A escolha do curso superior é influenciada por diferentes fatores, tais como: família, amigos, status e mercado de trabalho. Alguns estudantes buscam orientação profissional para diminuir suas dúvidas quanto à carreira a seguir, antes mesmo do ingresso na universidade. Parâmetros semelhantes acompanham a reorientação profissional, possibilitando verificar se os anseios da carreira profissional anteriores à escolha do curso condizem com a realidade encontrada na graduação. Com o objetivo de promover um espaço de reflexão para alunos de graduação de uma universidade pública federal em dúvida quanto à continuidade no curso superior escolhido, foi realizada uma avaliação psicológica com 10 estudantes dos cursos de Ciência e Tecnologia e Agronomia. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Avaliação dos Interesses Profissionais; Questionários de Busca Auto-dirigida; Bateria Fatorial de Personalidade e entrevista individual. Observou-se que a maioria dos estudantes estavam na faixa etária entre 18 e 19 anos; eram do curso de Ciência e Tecnologia e cursavam o 3º ou 4º período. Verificou-se na Avaliação dos interesses profissionais escores acima da média nos campos físico/matemático e físico/químico; já no inventário Busca Auto-dirigida uma concentração de respostas do tipo investigativo e no tipo social e na Bateria fatorial de personalidade ausência de transtornos mentais. Após a avaliação psicológica e ao analisar o curso atual dos participantes, considerando as dúvidas apresentadas pelos mesmos, observou-se que dos 10 alunos avaliados três afirmaram ao término do grupo o desejo de interromper o curso atual e redirecionarem sua carreira profissional. Todos os alunos ao final receberam feedback do processo e um parecer psicológico. Pode-se concluir a importância do processo de orientação profissional realizada por psicólogos para os alunos de graduação, os quais ingressam na academia com muitas dúvidas quanto à escolha da carreira profissional.

Autoria:
ANDREA CARLA FERREIRA DE OLIVEIRA   Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
YALKIRIA GUADALUPE VACA DIAZ BEZERRA   Centro Universitário UNIFACEX
 
 
 
 
 


Apresentador:
ANDREA CARLA FERREIRA DE OLIVEIRA


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Reorientação profissional, alunos graduação

Nome:
Thaynara Leite de Andrade

Titulo:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NA PROGRESSÃO DE REGIME: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Resumo:
A avaliação psicológica de apenados para fins de concessão do benefício da progressão de regime prisional é um dos componentes do exame criminológico. Todavia, grande é a divergência acerca da confiabilidade deste exame, o que provoca intensa discussão doutrinária. Diante disto, este estudo teve como objetivo analisar a produção científica nacional sobre o tema, relativa ao período dos anos de 2003 a 2013. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico sistematizado de estudos indexados nas bases de dados LILACS, Google Acadêmico, Periódicos CAPES e Scielo. Nesta busca, utilizaram-se os descritores “avaliação psicológica” e “progressão de regime”. Com isso, foram encontradas 45 publicações, dentre as quais foram selecionadas oito por tratarem do tema em questão. Os estudos encontrados se configuraram como discussões acerca da utilização ou não do exame criminológico para fins de progressão de regime. Na maioria dos achados, os autores se posicionaram contrários à realização do exame, apontando recorrentemente as seguintes críticas: (1) a avaliação psicológica em comento legitima a exclusão dos apenados e a repressão social, trazendo sofrimento; (2) não se configura papel do psicólogo emitir laudo para auxiliar a decisão do juiz na concessão do benefício penal; (3) a Psicologia ou qualquer outra ciência não possuem ferramentas capazes de aferir periculosidade e prognóstico de reincidência; (4) a lei não mais exige a realização do referido exame. Ainda, constatou-se que há carência de estudos sobre o tema, entretanto a produção vem aumentando nos últimos três anos. Ademais, das publicações analisadas, metade pertencia ao campo da Psicologia e nenhuma delas discorria sobre quais os métodos utilizados no processo de avaliação. Portanto, percebe-se que ainda há muito a ser estudado, considerando a escassez de estudos e a evidência científica dos resultados já que se critica bastante o exame criminológico, sem, contudo, especificar a metodologia e os instrumentos utilizados no procedimento.

Autoria:
Thaynara Leite de Andrade   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Jaqueline Gomes Cavalcanti   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Valmir Nunes de Figueiredo-Filho   Graduando de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Thaynara Leite de Andrade


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Exame criminológico, Progressão de regime

Nome:
Raquel Alves

Titulo:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO DA SUPERDOTAÇÃO / ALTAS HABILIDADES: REVISÃO DE PESQUISAS

Resumo:
A temática da superdotação, embora venha recebendo bastante destaque na literatura internacional, ainda vem sendo alvo de um pequeno número de estudos brasileiros, indiferente à importância do fenômeno. Visando identificar o foco que vem sendo dado às pesquisas nacionais, a presente pesquisa constitui-se em um levantamento dos trabalhos apresentados nas cinco edições do congresso do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), realizadas no período de 2003 à 2011, buscando-se identificar aqueles que abordavam o tema das altas habilidades/superdotação. Utilizando-se como descritores as palavras-chaves “superdotação”, “altas habilidades” e “talentos” foram encontrados 14 trabalhos, expostos em forma de mesa redonda, pôster e mini-curso. Os trabalhos foram analisados em relação ao ano do evento, amostra, instituição, instrumento, tipo de trabalho e modalidade de trabalho. Verificou-se que, a maior parte dos trabalhos foram expostos no ano de 2011 e desenvolvidos na sua maioria por pesquisadores internacionais, da Universidade de Murcia (Espanha), e uma parcela menor provinda de estudos desenvolvidos por pesquisadores da PUC-Campinas e UFSCar. A amostra da maior parte dos estudos foi composta por estudantes e suas famílias, destacando-se a metodologia qualitativa. Um total de 14 instrumentos foram utilizados nas pesquisas com superdotados, sendo que, destes, somente cinco encontram-se publicados no país, sendo voltados à investigação da inteligência, desempenho escolar e atenção. Os demais não se encontram validados para uso, bem como também destaca-se o emprego de escalas (para pais, professores e alunos), procedimentos de observação e entrevista. A partir dos resultados encontrados conclui-se acerca da lacuna existente para a avaliação dessa população específica, tanto em termos de pesquisas quanto de instrumental para sua identificação.

Autoria:
Ana Flávia Miliani   PUC - Campinas
Isabel Cristina Camelo de Abreu   PUC - Campinas
Isabela Della Torre de Moraes   PUC - Campinas
Raquel Alves   PUC - Campinas
Tatiana de Cássia Nakano   PUC - Campinas
 
 


Apresentador:
Raquel Alves


Palavras-chave:
superdotação, altas habilidades, produção científica

Nome:
FRANCINE BOSSARDI

Titulo:
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA EM UM HOSPITAL GERAL DE PORTO ALEGRE

Resumo:
De acordo com a Portaria SUS nº 390 de 06 de julho de 2005 do Sistema Único de Saúde, está prevista a avaliação e preparo psicológico para pacientes em fase pré-operatória de Cirurgia Bariátrica. Tendo em vista as exigências desta portaria, o Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) conta com a presença da psicologia em sua equipe multidisciplinar. Além do acompanhamento psicológico no pré e no pós-operatório, realiza-se o psicodiagnóstico para os candidatos ao tratamento cirúrgico. A avaliação psicológica neste Programa é composta, em média, de cinco sessões e tem início com uma entrevista semiestruturada. Posteriormente são aplicados testes e inventários: Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP), Escalas Beck (BAI e BDI) e Teste de personalidade - Rorschach e no final uma entrevista devolutiva. Os objetivos da avaliação psicológica neste contexto compreendem detectar transtornos psíquicos, estabelecer hipótese diagnóstica; compreender a psicodinâmica do paciente (seus recursos egóicos, afetivos e cognitivos); verificar como o cotidiano é afetado pela obesidade (prejuízos e ganhos secundários); identificar as expectativas em relação ao tratamento cirúrgico; conhecer a rede social e familiar de apoio disponível ao paciente e avaliar capacidade de adesão ao tratamento. Destacamos que a avaliação psicológica no pré-operatório de Cirurgia Bariátrica, realizada desde novembro de 2008, neste hospital, tem possibilitado aos pacientes uma reflexão a partir da retomada da sua história, o que o leva a redimensionar suas expectativas quanto ao procedimento e, sobretudo implicá-lo em um processo que exige capacidade de modificação e adaptação ao novo estilo de vida, que é singular.

Autoria:
Francine Bossardi   Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Diésica König   Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Rosemary Inácio Viana   Hospital de Clínicas de Porto Alegre
 
 
 
 


Apresentador:
Francine Bossardi


Palavras-chave:
cirurgia bariátrica, avaliação psicológica, psicologia hospitalar

Nome:
Luisa Wolff

Titulo:
Avaliação Psicológica: Análise do Teste Desenho do Animal

Resumo:
O presente trabalho baseia-se no estudo que foi realizado com o instrumento Desenho do Animal de Sidney Levy e Richard A. Levy. Segundo os autores, a mente humana tende funcionar mais confortavelmente com imagens concretas do que com abstrações verbais. O uso desse teste baseia-se nos estudos psicanalíticos de Freud e outros autores, que contam com a significância dada aos animais como símbolos, personificações projetadas de impulsos e sentimentos inconscientes. A partir dessa abordagem foi realizada a aplicação do teste dentro do projeto de extensão Prevenção do Uso Abusivo de Drogas em alunos do Ensino Fundamental, em uma Escola Municipal do Rio de Janeiro. O teste foi aplicado de forma coletiva, em uma amostra de 500 adolescentes, entre 10 e 16 anos de idade. A partir deste estudo foram organizadas tabelas com os animais mais frequentemente desenhados, diferenciadas por faixa etária e por gênero. Além disso, foram obtidos os significados atribuídos aos animais escolhidos com mais frequência. Esta pesquisa ainda está em andamento, porém desde já podemos prever a relevância desta técnica gráfica para a atividade de avaliação psicológica, já que a literatura psicanalítica ressalta a importância das figuras animais em fobias e sonhos. Através deste trabalho a equipe busca contribuir para a validação do teste Desenho do Animal no cenário de avaliação psicológica brasileiro.

Autoria:
Elza Maria Rocha Pinto   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Luisa Wolff   Universidade Federal do Rio de Janeiro
Thaíssa Reis   Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
 
 
 


Apresentador:
Luisa Wolff


Palavras-chave:
desenho do animal, teste, avaliação

Nome:
Maiana Farias Oliveira Nunes

Titulo:
Avaliação psicológica: integração entre teoria, pesquisa e prática

Resumo:
Essa mesa tem como objetivo discutir as aproximações entre teoria, pesquisa e prática em avaliação psicológica em dois contextos. A primeira apresentação terá como objetivo discutir pressupostos básicos da avaliação psicológica, seguida por duas apresentações que abordarão as integrações entre teoria, pesquisa e prática da avaliação, trazendo exemplos práticos de avaliações realizadas no campo da Neuropsicologia e da Orientação Profissional.

Autoria:
 
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
0


Palavras-chave:
avaliação psicológic, neuropsicologia, orientação profissio

Nome:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho

Titulo:
AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DA ALIENAÇÃO E CONTROLE PARENTAL EM UMA AMOSTRA PARAIBANA

Resumo:
Os estilos parentais são definidos como a forma que os pais agem diante de questões como hierarquia e poder, atitudes que adotam ante aos problemas disciplinares e decisões assumidas. Filhos criados longe do afeto e controle dos pais apresentariam baixos índices de competência social e cognitiva e alto índice de problemas de comportamento. Pais autoritários contribuem para o desenvolvimento de baixa autoestima, medo, ansiedade e depressão nos filhos. Uma das hipóteses mais prováveis sobre o apoio familiar e a depressão, é que relacionamentos pobres na infância e adolescência contribuem de forma significativa para a obtenção de personalidades vulneráveis, os quais auxiliam na propensão para a depressão e modelos insatisfatórios de relacionamentos. Neste sentido, o estudo buscou caracterizar uma amostra população da cidade de João Pessoa quanto a quatro fatores, sendo alienação paterna e materna e, controle materna e paterna. Para isso, utilizou-se o questionário Sóciodemográfico e a Escala de Lembranças do Relacionamento Parental (RRP10). Participaram do estudo 484 sujeitos da cidade de João Pessoa - PB com idades entre 16 e 65 anos e maioria do sexo feminino. Para a análise dos dados foi utilizado o software PASW, versão 18. Efetuou-se uma análise descritiva indicando que os sujeitos apresentaram escores medianos em relação à alienação e controle paterno, escores acima da média para o fator alienação materno indicando uma relação pobre em comunicação, falta de reciprocidade e intimidade, bem como baixa pontuação em relação ao fator controle materno demonstrando uma ausência do estilo superprotetor dos pais em relação aos filhos. De acordo com estudos prévios estes resultados podem servir de explicação para determinadas condutas e problemas dos filhos na vida adulta.

Autoria:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho   Graduando de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Jaqueline Gomes Cavalcanti   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Jéssica Queiroga de Oliveira   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Valmir Nunes de Figueirêdo Filho


Palavras-chave:
Alienação parental, Controle parental, Avaliação

Nome:
Nelson Hauck Filho

Titulo:
AVALIANDO COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS EM CLASSES LATENTES DE UNIVERSITÁRIOS: UM ESTUDO COM MIXTURE ITEM RESPONSE THEORY

Resumo:
Modelos de Item Response Theory (IRT) possibilitam obter informação sobre uma ou mais variáveis latentes contínuas a partir de um conjunto de indicadores como itens ou tarefas. Para a maioria dos modelos IRT, os parâmetros da dificuldade e da discriminação dos itens apresentam um valor fixo para toda a população de indivíduos. No entanto, em determinadas circunstâncias, a heterogeneidade populacional faz com que os indicadores funcionem de maneira diversa dentro de grupos discretos de indivíduos. Nesse caso, pode ser útil empregar os modelos conhecidos como Mixture IRT, que permitem avaliar as características psicométricas dos indicadores dentro de classes latentes populacionais específicas. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi ilustrar como o modelo Mixture Rating Scale pode refinar a avaliação de comportamentos antissociais em estudantes universitários, ao estimar os parâmetros dos itens levando em consideração possíveis classes latentes de indivíduos. Os participantes do estudo foram 204 estudantes de uma universidade federal do Rio Grande do Sul, que responderam a um instrumento de autorrelato avaliativo de comportamentos antissociais não-criminosos. Os índices Bayesian Information Criterion (BIC) e Akaike Information Criterion (AIC) sugeriram a existência de duas classes latentes na amostra. Uma interpretação dos resultados a partir da análise dos parâmetros da dificuldade dos itens revelou um grupo de indivíduos mais propensos a endossar itens sobre comportamentos antissociais reativos, e outro grupo mais propenso a endossar itens sobre comportamentos antissociais proativos. O estudo mostra que o uso de um modelo de IRT que aborda o problema da heterogeneidade populacional pode contribuir para refinar a avaliação de comportamentos antissociais em universitários.

Autoria:
Nelson Hauck Filho   Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS
Marco Antônio Pereira Teixeira   Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFRGS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Nelson Hauck Filho


Palavras-chave:
Teoria de Resposta ao Item, Análise de Classes Latentes, Comportamento Antissocial

Nome:
Andréa Duarte Pesca

Titulo:
Bases teóricas e parâmetros psicométricos de instrumentos de medida de autoconfiança no contexto esportivo

Resumo:
Autoconfiança esportiva é a crença do atleta de que pode executar com sucesso o comportamento desejado. É caracterizada por elevada expectativa de sucesso e pode influenciar o afeto, comportamento e cognição. Este trabalho sistematiza o estado da arte dos parâmetros psicométricos de instrumentos de medida de autoconfiança em atletas. Os instrumentos referidos na literatura internacional avaliam traço, estado psicológico, níveis gerais de autoconfiança, influência das dimensões de autoconfiança e a relação autoconfiança e ansiedade. Os primeiros instrumentos foram desenvolvidos com base no modelo conceitual de Vealey (1986) que define autoconfiança com base em fundamentos da autoeficácia, competência percebida e expectativa de desempenho. Os instrumentos de autoconfiança estado e traço apresentam caráter unidimensional, com evidências de validade e precisão para as populações em que foram desenvolvidos. Instrumentos de medida construídos ou revisados avaliam o nível geral de autoconfiança e apresentam medidas multidimensionais do construto, com base nas dimensões autoconfiança física, autoconfiança cognitiva e autoconfiança na resiliência. Outro modelo utilizado é baseado nas teorias da expectativa, eficácia e atribuição e abrange as dimensões da competência esportiva e disposição ao otimismo (expectativas positivas de futuro). A influência das dimensões da autoconfiança sobre o atleta também pode ser investigada por meio de instrumento específico, que apresenta evidências de precisão e validade para a população no qual foi desenvolvido. Foram encontrados instrumentos de avaliação da ansiedade compostos pelas subescalas ansiedade cognitiva, ansiedade somática e autoconfiança que apresentam evidências de precisão e validade para amostras internacionais. Não foram encontradas publicações sobre desenvolvimento e investigação de evidências de validade e precisão de instrumentos para medir autoconfiança em atletas brasileiros. Pesquisas futuras devem explorar a adaptação ou construção de instrumentos de avaliação de autoconfiança em atletas que sejam válidos e precisos.

Autoria:
Andréa Duarte Pesca   Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina - Cesusc
Gabriela Frischknecht   Universidade Federal de Santa Catarina
Prof. Dr. Roberto Moraes Cruz   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 
 


Apresentador:
Andréa Duarte Pesca


Palavras-chave:
Autoconfiança, Psicometricos, Instrumentos de medidas

Nome:
Cinthya Rebecca Santos Melo

Titulo:
BEM ESTAR SUBJETIVO E SUA RELAÇÃO COM AS LEMBRANÇAS E PERCEPÇÕES PARENTAIS

Resumo:
Os estilos de socialização (responsividade e exigência) e cuidados parentais (alienação e controle) estão associados ao desenvolvimento biopsicossocial dos indivíduos. Estudos demonstram que a percepção dos filhos acerca dessas dimensões tem efeito nas medidas de bem estar-subjetivo (BES). Este, compreendido como um estado de satisfação pessoal e com o ambiente, é um fenômeno multifacetado que engloba dimensões físicas, sociais e afetivas. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o BES e as práticas de socialização e de cuidado parental conforme são percebidos e lembrados pelos indivíduos. Participaram desta pesquisa 411 estudantes do Ensino Médio da cidade de João Pessoa (PB), sendo 60,3% de escolas públicas, 53% do sexo feminino, com média de idade de 17,11. Foram utilizadas as escalas de Afetos Positivos e Negativos, Vitalidade, Satisfação com a vida e o Questionário de Saúde Geral (QSG), para avaliar o BES; Questionário de Percepção dos Pais (QPP) e Escala de Lembranças do Relacionamento Parental (RRP-10) para avaliar os estilos parentais; e questionário sociodemográfico. Para análise dos dados foi utilizado o teste de correlação r de Pearson e estatísticas descritivas. Os fatores “Alienação Total” e “Responsividade Total” foram os que se correlacionaram mais significativamente com as escalas do BES. O fator “Responsividade Materna” correlacionou-se significativamente com o BES, excetuando-se os Afetos Negativos. O fator “Responsividade Paterna” correlacionou-se apenas com os afetos positivos, vitalidade e satisfação com a vida. O fator “Controle Materno” correlacionou-se significativamente com a Satisfação e com o fator “Depressão” da QSG, mas não foram encontradas correlações entre o “Controle Paterno” e as escalas de BES. Deste modo, conclui-se que as práticas de socialização e o cuidado da mãe estão mais relacionados com o bem-estar subjetivo. Parece ser, também, que as práticas de alienação são as que mais contribuem para o aumento da ansiedade e depressão.

Autoria:
Cinthya Rebecca Santos Melo   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Jéssica Martins Pernambuco   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Joalisson de Almeida Gomes   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Cinthya Rebecca Santos Melo


Palavras-chave:
Bem Estar Subjetivo, Estilos Parentais, Alienação Parental

Nome:
ANGELICA MARIA FERREIRA DE MELO CASTRO

Titulo:
Bem-estar, processos de identificação e relações familiares de adolescentes cumprindo medida socioeducativa

Resumo:
Conhecer e compreender os fatores de risco relacionados a situações de conflito com a lei na adolescência torna-se imprescindível, à medida que viabiliza a fomentação projetos de intervenção e prevenção que auxiliem na diminuição de comportamentos de transgressões. Neste sentido, a presente investigação pretende compreender e analisar as relações familiares, os processos de identificação e o bem-estar subjetivo em crianças e adolescentes em situação de conflito com a lei. Para tanto a casuística constituiu-se a partir de 2 grupos: trinta adolescentes em conflito com a lei em medida de internação; e trinta adolescentes sem conflito com a lei, com idades variando entre 12 a 17 anos e de ambos os sexos. Ressalte-se que não foi objetivo promover uma distinção das crianças com estes perfis, mas sim, o de apreender informações que impulsionem a reflexão do comportamentos de infrações a lei como um processo influenciado por múltiplos fatores, dentre eles o familiar. Foram utilizados um questionário sociodemografico; familiograma; teste de identificação familiar, escala de afeto positivo e negativo; e a escala de satisfação de vida. No primeiro momento da coleta a pesquisadora se apresentou para os adolescentes institucionalizados e falou sobre a importância do trabalho que estava desenvolvendo, com o intuito de estabelecer rapport entre os possíveis participantes da pesquisa e a pesquisadora. Em segundo momento, a aplicação ocorreu de forma individual, com duração média de 40 minutos. As análises apontam para baixos níveis de bem-estar subjetivo por partes dos adolescentes em conflito com a lei. O fenômeno de idealizar a família durante o processo do cumprimento da medida socioeducativa esteve fortemente presente nos dados relacionados às relações familiares e ao processo de identificação familiar. Um modelo explicativo foi formulado e explicou em níveis significativos a variância do bem-estar subjetivo ao isolar como variáveis independentes a autocongruência e afetividade mãe-filho.

Autoria:
Angelica Maria Ferreira de Melo Castro   Universidade Federal Rural de Pernambuco
Maycoln Leôni Martins Teodoro   Universidade Federal de Minas Gerais
 
 
 
 
 


Apresentador:
Angelica Maria Ferreira de Melo Castro


Palavras-chave:
relações familiares, bem estar, adolescentes

Nome:
Sônia Beatriz Motta Macedo

Titulo:
BURNOUT EM PROFESSORES DE UMA ESCOLA PARTICULAR DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DO INTERIOR GOIANO.

Resumo:
A Síndrome de Burnout, é definida como uma das consequências mais extremadas do estresse profissional, caracterizando esgotamento emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e apatia com relação a tudo e a quase todos. O objetivo deste artigo foi identificar se os professores da rede particular de ensino fundamental e médio apresentam a síndrome de burnout, visto que os mesmos podem estar sujeitos a essa síndrome, conforme estressores encontrados no ambiente de trabalho. A pesquisa se justifica pela sua contribuição concedida à ciência, ampliando o número de temas pesquisados e de fontes para novas pesquisas. Os participantes da pesquisa constituíram de 30 (trinta) professores de ambos os sexos, sendo todos funcionários de uma escola particular de ensino fundamental e médio do interior de Goiás, sendo a maioria dos professores do sexo feminino (77%) e 60% são casados. Em relação à idade, 40% têm entre 36 e 45 anos e quanto à escolaridade 53% dos sujeitos tem Pós-Graduação. Os sujeitos em sua maioria já estão no cargo de professor entre 11 a 15 anos (27%). Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário sócio-demográfico e o inventário Maslach de Burnout por meio de uma pesquisa quantitativa, para verificar a possível ocorrência dessa síndrome nos professores respondentes e, portanto sujeitos dessa pesquisa. Os resultados obtidos mostraram que a maioria afetada pelo Burnout (9,8%) está na dimensão “Despersonalização”, isto é, estão racionalizando mais suas tarefas do que se guiam pelas emoções, estando com ausência de sensibilidade e falta de afeto. Nota- se que os resultados apontam para necessidade de uma maior atenção por parte de toda a sociedade, dos órgãos governamentais e de saúde em relação à situação de trabalho ao qual se encontram os docentes neste paradigma atual.

Autoria:
Amélia Aparecida Paiva Buso   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Ângela Maria Ribeiro   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Emilene Araújo Palhares   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Normanir Alves Guerra de Paula   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Ricardo Alves Da Paixão   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
Sônia Beatriz Motta Macedo   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
 


Apresentador:
Ricardo Alves Da Paixão


Palavras-chave:
Síndrome de Burnout, Professores, Enino Fundamental e Médio

Nome:
Thaynara Leite de Andrade

Titulo:
CARACTERÍSTICAS DE ANSIEDADE DA POPULAÇÃO GERAL DE UMA AMOSTRA PARAIBANA

Resumo:
O desenvolvimento das atividades cotidianas requer um suporte emocional intenso, o que acaba provocando uma diversidade de sentimentos, dentre eles a ansiedade. Esta é considerada um sentimento vago e desagradável de medo e apreensão, que pode ser visto como uma emoção cuja função é a de alertar o sujeito frente ao perigo, ativando uma tensão com a finalidade de estimular respostas e podendo vir a assumir uma função patológica quando ocorre com intensidade, duração e frequência exacerbadas. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar os níveis de ansiedade em uma amostra da população geral da Paraíba. Para se alcançar o objetivo proposto foi utilizada a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A) a qual mede a ansiedade psíquica e somática, além de um questionário sociodemográfico em uma mostra de respondentes de ambos os sexos. Para análise dos dados foram realizadas análises descritivas por meio do Pacote de dados estatísticos PASW-18. Como resultados, o grupo avaliado apresentou nível geral de ansiedade com gravidade leve, entretanto, as mulheres pontuaram mais alto do que os homens ainda que ambos tenham se enquadrado no mesmo nível. Destaca-se ainda, que os participantes divorciados apresentaram índices mais altos do que os demais, indicando um nível de ansiedade com gravidade ligeira a moderada. Por fim, não houve diferenças significativas quanto ao exercício de atividade laboral pelos avaliados. Com isso, aponta-se a necessidade de aprofundar este estudo para verificação dos resultados em uma amostra maior e mais representativa da população, especialmente com sujeitos divorciados, tendo em vista que este grupo apresentou um nível mais intenso de ansiedade do que o restante da população estudada, ainda que a amostra de sujeito divorciados foi reduzida.

Autoria:
Thaynara Leite de Andrade   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Karmen Gouveia Correia de Oliveira   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Rosane Vieira Carneiro   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Thaynara Leite de Andrade


Palavras-chave:
Ansiedade, População geral, HAM-A

Nome:
Marucia Patta Bardagi

Titulo:
Caracterização das atividades de acolhimento ao aluno ingressante da UFSC: A lacuna da avaliação

Resumo:
O ingresso no Ensino Superior produz mudanças pessoais, acadêmicas, sociais e institucionais na vida dos estudantes. Conseguir lidar com elas, processo denominado “adaptação” ou “integração ao Ensino Superior”, aumenta a probabilidade de sucesso acadêmico e diminui o risco de evasão. A adaptação não depende apenas do próprio estudante, mas inclui também oportunidades oferecidas pelas instituições de ensino. A literatura aponta a importância de iniciativas como as atividades de acolhimento aos alunos ingressantes e este trabalho, parte de um projeto avaliando aspectos favorecedores da permanência de ingressantes no ensino superior, realizou um levantamento das atividades de acolhimento oferecidas aos alunos pela UFSC. Foram entrevistados representantes do DCE (Diretório Central de Estudantes), PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis), PREG (Pró-Reitoria de Graduação) e centros acadêmicos dos cursos da instituição e identificados os tipos e objetivos das atividades. Os resultados indicam duas direções principais: a) a maior parte das atividades de acolhimento está a cargo de cada curso, sem sistematização ou monitoramento institucional, e os responsáveis por estas atividades costumam ser os próprios alunos, através dos centros acadêmicos; e b) as ações institucionais são prioritariamente de caráter informativo, para disseminação de conhecimentos sobre o funcionamento de órgãos, serviços e procedimentos universitários, ou de localização geográfica dos alunos no campus. Ainda, é grande o número de cursos que não oferece ou desconhece atividades de acolhimento aos seus ingressantes. Um aspecto importante e ausente nos espaços pesquisados é a avaliação destas atividades – dados indicando se elas, quando existentes, efetivamente contribuem para a integração dos alunos e favorecem a permanência e satisfação dos mesmos nos primeiros momentos de trajetória universitária. É fundamental mapear institucionalmente estas atividades, avaliar sua eficácia e disseminar institucionalmente as iniciativas que se mostrem particularmente uteis à integração do aluno universitário.

Autoria:
Marucia Patta Bardagi   Universidade Federal de Santa Catarina
Gabriel Gomes de Luca   Universidade Federal do Paraná
Scheila Girelli   Unochapecó
 
 
 
 


Apresentador:
Marucia Patta Bardagi


Palavras-chave:
ensino superior, estudante , integração acadêmica

Nome:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira

Titulo:
Caracterização Empírica do Estilo Defensivo de Ordem Primitiva

Resumo:
Os mecanismos de defesa são processos psicológicos automáticos que são ativados em situações de estresse para o alívio da tensão. Existem diversos tipos de operações defensivas, os quais são geralmente agrupados em dois grandes conjuntos, a saber, as operações defensivas de nível superiores e as primitivas. O primeiro conjunto é caracterizado por processos defensivos que protegem o indivíduo de um estado de tensão psíquica permitindo que ele consiga se comportar de modo adequado mesmo diante do evento estressor. O segundo conjunto, por outro lado, protege o sujeito de conflitos psicológicos, contudo de modo pouco adaptativo, geralmente distorcendo a realidade e resultando em comportamentos inadequados. O objetivo deste estudo foi caracterizar empiricamente o estilo defensivo primitivo, identificando os mecanismos de defesa que explicam o estilo defensivo primitivo. Foram aplicados em 342 adultos a Escala de Defesas Primitivas do Inventário de Organização da Personalidade – Brasil (IPO-Br) e o Questionário de Estilos Defensivos (DSQ-40). Uma análise de regressão linear múltipla (variável dependente: escore da Escala de Defesas Primitivas do IPO-Br; variáveis explicativas: 20 tipos de mecanismos de defesa do DSQ-40)indicou que o estilo defensivo primitivo é explicado pela maior ocorrência dos mecanismos de defesa de cisão, projeção, acting out, somatização, agressão-passiva e isolamento. Entraram também na equação o mecanismo de defesa pseudo-autruísmo, que é um estilo defensivo de nível intermediário (neurótico), e o mecanismo de defesa de supressão, que é uma operação de ordem superior, sendo que essa última apresentou associação inversa. Os achados deste estudo confirmam empiricamente os postulados teóricos que afirmam que os mecanismos defensivos de ordem primitiva são centrados no processo de cisão e de distorção da realidade.

Autoria:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Denise Ruschel Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira


Palavras-chave:
Estilo Defensivo Primitivo, Mecanismos de Defesa, Pesquisa Empírica

Nome:
Denise Balem Yates

Titulo:
Centro de Avaliação Psicológica – UFRGS: comparação entre as queixas na triagem e o diagnóstico final

Resumo:
O Centro de Avaliação Psicológica (CAP) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma clínica-escola especializada em avaliações psicológicas para a comunidade em geral. Este trabalho tem como objetivo propor uma análise comparativa entre as queixas apresentadas pelos pacientes durante a entrevista de triagem e o diagnóstico final. Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando os registros de queixas e diagnósticos finais dos 39 pacientes que foram atendidos pelo CAP no ano de 2012 e que concluíram o processo de avaliação. Os dados foram classificados conforme as categorias utilizadas nos instrumentos de avaliação do comportamento para crianças (Child Behavior Checklist – CBCL) e de adultos (Adult Behavior Checklist – ABCL) e posteriormente foram comparados entre si. Essa comparação auxiliou na verificação dos diagnósticos: se eles são caracterizados como um desdobramento da queixa original ou se na avaliação são observados sintomas de outra natureza que levam a achados não apresentados na queixa. Do total de casos, 71,8% (n = 28) apresentou como principal queixa “Problemas de Atenção”. Em relação aos diagnósticos, destaca-se a categoria “Outros Diagnósticos”, representando 28,2% (n = 11) da amostra. O segundo maior critério diagnóstico apresentado foi “Problemas de Atenção”, referente a 25,6% (n = 10) da amostra. Ainda que 35,9% (n = 14) dos casos tenham apresentado equivalência entre queixa e diagnóstico final, o número de diagnósticos não relacionados às queixas é maior: 43,5% (n = 17). Com base nesses dados, foi possível identificar que houve desdobramentos significativos no diagnóstico das queixas relacionadas à atenção, sendo os principais ligados às categorias de “Ansiedade/depressão”, “Ausência de quadro psicopatológico” e Retardo Mental Leve (em “Outros Diagnósticos”). Dessa forma, fica evidente a importância da triagem no processo de avaliação e a importância do diagnóstico diferencial para a realização adequada da avaliação psicológica.

Autoria:
Renata Gruner   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Balem Yates   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Denise Balem Yates


Palavras-chave:
entrevista de triagem, avaliação psicológica, clínica-escola

Nome:
Ana Maria Fernandez

Titulo:
Chilean assessment of the Dutch inventory of partner-behaviors that evoke jealousy

Resumo:
The present study reports an evaluation of a four factor questionnaire of jealousy-evoking partner behaviors that was created in Netherlands by Dijkstra, Barelds & Groothof (2010). Back translation of the 42 items and results of a pilot application of the inventory yielded high internal consistencies and test-retest stability of the instrument for a 60 day interval. Application of the questionnaire to a sample of 223 participants currently involved in a romantic relationship was coherent with the four factor solution found in the original Dutch version of the inventory representing suspicious (F1), provocative (F2), media attracted (F3), and intimate behaviors (F4). Intercorrelations of all the dimensions of jealousy evoking behaviors were negative and low in magnitude with participants unrestricted openness to sexuality (SOI), and age (except for F4). Provocative behaviors were inversely related to time in the relationship, and self-perceived jealousy was directly and moderately associated to all of the dimensions of jealousy-evoking behaviors. Confirming the impact of the media to evoke jealousy in our modern conditions, individuals self-perceived attractiveness was positively related to F3 (media attracted behaviors), and attachment anxiety was directly related to all the dimensions of jealousy evoking behaviors except for F3. The discussion extends the importance of actualizing jealousy criteria to include the Internet and modern media exposure as important sources of jealousy in romantic relationships.

Autoria:
Ana Maria Fernandez   Universidad de Santiago de Chile
Michele Dufey   Universidad Diego Portales
Paula Pavez   Universidad Autonoma
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Maria Fernandez


Palavras-chave:
Jealousy Assessment, Psychometrics, Close relationships

Nome:
Patrícia Silva Lúcio

Titulo:
Comparação da TCT e da TRI na construção de um Protocolo de Compreensão Leitora

Resumo:
A psicometria é a aplicação da mensuração aos fenômenos da psicologia. Dois conjuntos de teorias estatísticas têm sido utilizados dentro deste campo de estudos: a Teoria Clássica (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A TCT utiliza o escore total do sujeito nos testes para determinar os parâmetros de dificuldade e discriminação dos itens. Já a TRI avalia a habilidade do testando de acordo com a probabilidade de acerto nos itens individuais. Neste caso, os parâmetros de dificuldade e de discriminação são propriedades dos itens, independentes da habilidade dos testandos. A presente pesquisa objetiva comparar os resultados da análise dos itens de um Protocolo de Compreensão leitora pela TCT e pela TRI. Participaram do estudo 206 crianças de 7 a 11 anos de uma escola da rede particular de ensino de Rio Claro (SP). As crianças leram sete textos e responderam a questões relacionadas. A análise clássica mostrou que, em geral, os textos apresentaram níveis médios a baixos de dificuldade (0,52 < p < 0,79), havendo uma redução da porcentagem de acerto às questões com a progressão textual. Igualmente, a maioria dos itens (83%) apresentou dificuldade de muito baixa a média, com poucos itens difíceis ou muito difíceis. A maioria dos itens (53%) apresentou índices de discriminação adequada (D > 0,30). Os escores médios dos textos finais apresentou distribuição normal. A TRI mostrou que a maioria dos itens (55%) apresentou índices de discriminação de moderada a alta, sendo que os itens com discriminação inadequada (a < 0,34) constituíam, em sua maioria, aos textos iniciais, menos complexos. A maioria dos itens adequados (72%) apresentou dificuldade baixa a moderada, sendo que nenhum item apresentou níveis de dificuldade muito altos. O estudo apontou resultados semelhantes para ambas as técnicas, e indicaram a necessidade de ajustes para aumentar a dificuldade dos itens.

Autoria:
Patrícia Silva Lúcio   Universidade Estadual de Londrina
Carolina Alves Ferreira de Carvalho   Universidade Federal de São Paulo
Adriana de Souza Batista Kida   Universidade Federal de São Paulo
Hugo Cogo-Moreira   Universidade Federal de São Paulo
Clara Regina Brandão de Ávila   Universidade Federal de São Paulo
 
 


Apresentador:
Patrícia Silva Lúcio


Palavras-chave:
TRI, TCT, Compreensão leitora

Nome:
Julia Carolina Rafalski

Titulo:
Competências e Práticas de Psicólogos Peritos em concessão de Porte de Arma de Fogo

Resumo:
A Avaliação Psicológica busca conhecer o funcionamento psicológico das pessoas de forma a compreender situações presentes e também orientar ações de prognóstico. Existente e aplicada em diferentes áreas, insere-se no contexto de atuação policial principalmente por meio da Avaliação para o Porte de Arma de Fogo (PAF). Este trabalho tem como objetivo conhecer as competências e práticas de psicólogos peritos em concessão de Porte de Arma de Fogo atuantes em um estado da região sudeste. Foram entrevistadas 14 profissionais psicólogos com idades entre 30 e 60 anos, atuantes no campo da avaliação pericial para porte de arma. Utilizou-se um roteiro composto por 11 perguntas abertas focadas nas práticas de trabalho destes profissionais. As entrevistas foram gravadas e transcritas, sendo posteriormente analisadas por meio da análise de conteúdo. Como resultados, todos os profissionais entrevistados relataram atuar em PAF como atividade secundária, sendo que 12 iniciaram nesta atividade pela possibilidade de aumento de renda. O teste PMK (Editora Vetor) foi citado por 13 participantes como principal instrumento utilizado nas avaliações de Porte de Arma de Fogo antes da concessão de parecer desfavorável pelo SATEPSI, sendo substituído nestes procedimentos avaliativos pelo teste Palográfico (Casa do Psicólogo) e Pfister (Casa do Psicólogo). Para 7 profissionais o tópico mais importante a ser abordado nas entrevistas de processo avaliativo foi a necessidade/motivação para obtenção do porte de arma pelos candidatos. A agressividade foi citada por 12 participantes como a característica que propicia a construção do parecer inapto dos candidatos na avaliação. Para os entrevistados, o descrédito por parte dos candidatos e a falta de profissionalismo dos colegas psicólogos atuantes em Avaliação Psicológica são os principais desafios encontrados na área. Pesquisas adicionais são necessárias para ampliar o mapeamento das práticas e competências de psicólogos peritos.

Autoria:
Julia Carolina Rafalski   Universidade Federal do Espírito Santo
Alexsandro Luiz de Andrade   Universidade Federal do Espírito Santo
 
 
 
 
 


Apresentador:
Julia Carolina Rafalski


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Porte de Arma de Fogo, Práticas Profissionais

Nome:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano

Titulo:
Comportamentos agressivos entre pares e variáveis sociodemográficas em crianças da cidade de Porto Alegre

Resumo:
Estudos relatam alta prevalência de comportamentos agressivos entre crianças. A origem e a manutenção desses comportamentos estão relacionadas a diversas variáveis individuais e sociais, que podem ser compreendidas visando à prevenção e/ou à redução do problema. O presente estudo tem o objetivo de investigar a associação entre comportamentos agressivos entre pares e variáveis sociodemográficas (sexo, idade da criança, tipo de escola, escolaridade dos pais e renda familiar). Participaram deste estudo 212 crianças (89 meninos), de 8 a 12 anos, estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de Porto Alegre (RS), além de seus respectivos pais ou responsáveis. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP), respondido pelas crianças, e um questionário sociodemográfico preenchido pelos pais. O Q-CARP possui duas subescalas. Para este estudo, foi utilizada apenas uma delas, a ECA (Escala de Comportamentos Agressivos), que avalia a frequência de comportamentos agressivos físicos e verbais em crianças. Utilizaram-se testes T para comparar as médias das crianças na ECA em função do sexo e do tipo de escola e análises de correlação de Pearson para analisar possíveis associações entre os resultados da ECA e outras variáveis sociodemográficas (idade da criança, renda familiar e escolaridade dos pais). Os resultados dos testes T mostraram diferenças significativas entre os participantes com relação ao sexo da criança e ao tipo de escola frequentada. Os resultados dos testes de correlação de Pearson indicaram que houve associação significativa entre comportamentos agressivos das crianças e variáveis ‘idade da criança’, ‘escolaridade do pai’ e ‘renda familiar‘. Conforme a literatura descreve, os resultados apontam para a associação entre os comportamentos agressivos e as variáveis sociodemográficas na amostra estudada, o que pode indicar a influência de fatores contextuais na manifestação do problema.

Autoria:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Juliane Callegaro Borsa   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Camilla Zachello   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Maria Souza Cardoso   Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Silvia Helena Koller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 


Apresentador:
Giovanna Wanderley Petrucci Toscano


Palavras-chave:
comportamento agressivo, infância, variáveis sociodemográficas

Nome:
Ana Cecília Araújo de Morais Coutinho

Titulo:
Comportamentos contraprodutivos no trabalho: um estudo de suas relações com a dimensão conscienciosidade

Resumo:
Durante décadas, a personalidade foi criticada como preditor ineficaz de desempenho profissional. No entanto, pesquisadores na área de seleção de pessoas reconheceram e vêm documentando a relevância desse construto no contexto das organizações, sob o argumento que ele pode explicar e prever diferenças individuais. Nesse sentido, inúmeros estudos têm elegido o modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF) na investigação da personalidade como antecedente de comportamentos contraprodutivos no trabalho (CCTs). Dentre as dimensões que constituem esse modelo, Conscienciosidade vem sendo apontada como o principal preditor desses comportamentos. Diante disso, o presente trabalho sumaria os resultados de estudos empíricos reportados na literatura nos últimos 10 anos sobre a associação entre a dimensão Conscienciosidade e suas respectivas facetas, com diferentes tipos de CCTs. Em geral, as correlações são moderadas a fortes, com direção negativa. Isso significa dizer que quanto maior o relato de escrupulosidade, autodisciplina, cuidado, senso de dever, responsabilidade, menor a manifestação de CCTs.

Autoria:
Julie Micheline Amaral Silva   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Janaína de Castro Ávila   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Jéssica Menezes Rosa e Silva   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Talita Gonçalves Caetano   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Vanessa Guimarães da Silva   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Ana Cecília Araújo de Morais Coutinho   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Elizabeth do Nascimento   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG


Apresentador:
Julie Micheline Amaral Silva


Palavras-chave:
CCTs, personalidade, Conscienciosidade

Nome:
Karen Cristina Alves Lamas

Titulo:
Comprometimento com a carreira: uma análise da produção científica internacional

Resumo:
Em 1985, Blau definiu o comprometimento com a carreira como uma atitude em relação à profissão/vocação escolhida, que envolve identificação e intenção de permanecer na profissão, também, operacionalizou o conceito ao criar uma escala para mensurá-lo. Posteriormente, houve o desenvolvimento de outras medidas. Na literatura internacional apenas um estudo de revisão sistemática da literatura incluiu o tema. No contexto brasileiro algumas revisões destacaram a falta de pesquisas sobre o construto. O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica internacional de uma década sobre comprometimento com a carreira. O levantamento foi realizado na base de dados PsycINFO, compreendendo o período de 2002 a 2011. Para a recuperação dos artigos, em abril de 2012, empregou-se o termo ‘career commitment’ em qualquer campo indexado, pois este não se encontrava nos descritores. Foi necessário excluir cinco publicações, portanto, analisaram-se 78. Observou-se prevalência do relato de pesquisa empírica (n=77, 98,7%), sendo que a maior parte dos estudos utilizou o método quantitativo (n=67, 85,9%) para a análise dos dados. Em relação às amostras, 71,1% foi composta por profissionais e o restante por estudantes de ensino fundamental ou médio, graduação, pós-graduação, e ainda por estudantes e profissionais juntos. Quanto às medidas, predominou o uso de escalas (n=57, 73,0%), com destaque dos instrumentos construídos por Blau e por Carson e Bedeian. Ressalta-se que parte dos trabalhos (n=45, 58,4%) citou algum tipo de estudo de validade e/ou precisão das medidas. Conclui-se que o construto tem sido investigado em diferentes populações e há preocupação dos pesquisadores com a qualidade psicométrica das medidas. Contudo, poucos estudos tiveram como objetivo construir outros instrumentos ou analisar parâmetros psicométricos. Não obstante as limitações, confirma-se a relevância do comprometimento com a carreira para o desenvolvimento profissional dos indivíduos e que seu estudo tende a gerar resultados de aplicabilidade em contextos organizacionais e acadêmicos.

Autoria:
Karen Cristina Alves Lamas   Universidade São Francisco
Ana Paula Porto Noronha   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Karen Cristina Alves Lamas


Palavras-chave:
cientometria, avaliação, profissões

Nome:
Cinthya Rebecca Santos Melo

Titulo:
Condutas antissociais e delitivas e sua correlação com afetos positivos e negativos: um estudo exploratório

Resumo:
A violência juvenil, fenômeno complexo e multifacetado, está associada a dois tipos de comportamentos socialmente desviantes: delitivos e antissociais. Ambos são diferenciados em termos de gravidade dos atos praticados, sendo os primeiros mais graves, indicando a demanda de punições legais, enquanto os antissociais não caracterizam comportamentos ilegais, porém vão contra as normas sociais. Tem se identificado que os comportamentos socialmente desviantes estão associados à experiência de afetos negativos e a busca de novas sensações. Neste estudo objetivou-se conhecer em que medida os comportamentos socialmente desviantes estão relacionados à vivência de emoções positivas e negativas. Participaram desta pesquisa 411 estudantes do Ensino Médio da cidade de João Pessoa (PB), sendo a maioria do sexo feminino (53%), com média de idade de 17,11 e com renda entre um a três salários mínimos (33,6%). Os participantes responderam as escalas de Afetos Positivos e Negativos, Condutas Antissociais e Delitivas (CAD) e a perguntas sociodemográficas. Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas e pela análise de correlação r de Pearson. A análise de correlação mostrou que existe uma relação positiva e significativa entre Afetos Negativos (AN) e o CAD. Isso parece indicar que as condutas antissociais e delitivas são mais comuns em pessoas que vivenciam mais comumente sentimentos como raiva, culpa e medo, ansiedade, depressão ou pessimismo. Foram encontradas correlações negativas, porém não significativas entre Afetos Positivos (AP) e Condutas Antissociais e Delitivas. Este dado sugere que, mesmo que exista uma relação entre estes construtos, outras variáveis parecem influenciar nos resultados. Os dados encontrados mostram que pessoas que experienciam altos níveis de AP estão menos envolvidas em comportamentos delitivos e socialmente desviantes. Deste modo, indica-se que a estimulação de estados de AP pode ser visto como um fator de proteção ao desenvolvimento de tais condutas em adolescentes e jovens adultos.

Autoria:
Cinthya Rebecca Santos Melo   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Misael de Sousa Conserva Junior   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Tamyres Tomaz Paiva   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Cinthya Rebecca Santos Melo


Palavras-chave:
Afetos Positivos, , Afetos Negativos, Condutas Antissociais

Nome:
Suelen Bordignon

Titulo:
Construção de itens para um instrumento de avaliação de memória e aprendizagem

Resumo:
A construção de instrumentos de avaliação psicológica leva em consideração procedimentos teóricos, experimentais a analíticos. Este trabalho tem por objetivo apresentar os passos realizados no desenvolvimento de um teste de avaliação de memória e aprendizagem viso-verbal com uso de pistas semânticas, focando em aspectos teóricos e experimentais na construção dos itens. O instrumento tem como meta final, auxiliar na avaliação neuropsicológica da memória de adultos e idosos através da apresentação de 16 estímulos pictóricos em duas formas paralelas. O primeiro passo da construção dos itens foi um levantamento de dados que verificou normas de associação semântica em 20 categorias. Participaram do estudo 236 pessoas entre 40 e 88 anos de idade das cinco regiões brasileiras. Dados de frequência como conceitos comuns a todas as regiões brasileiras, tamanho de categoria, número de respostas corretas, incorretas e em branco são apresentados. A partir dessa análise de frequência e de um estudo adicional, foram selecionados 89 conceitos para serem representados graficamente. Após a criação das imagens, foram apresentadas normas de concordância de nomeação e conceitual, familiaridade com o conceito e complexidade visual para os 89 estímulos. Esses dados permitiram a seleção preliminar de 32 estímulos pictóricos (16 com cada forma paralela do instrumento) cuja média de identificação correta dos estímulos é de 98%.

Autoria:
Suelen Bordignon   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Murilo Ricardo Zibetti   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Juliana de Lima Müller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Clarissa Marceli Trentini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Suelen Bordignon


Palavras-chave:
avaliação psicológica, memória, aprendizagem

Nome:
Angélia Maeques dos Anjos

Titulo:
Construção de um instrumento para avaliação do traço de neuroticismo

Resumo:
Os cinco grandes fatores de personalidade se constituem numa das teorias mais empregadas atualmente em pesquisas no campo da psicologia e têm sido obtidos em diferentes culturas, raças, continentes e idiomas. Constitui-se, portanto, em um sistema bem estabelecido de cinco traços, por meio dos quais é possível fazer uma descrição consistente da personalidade. O neuroticismo é um desses traços, que está associado à susceptibilidade a emoções negativas, como a tristeza, a raiva e o medo. Há também no Brasil pesquisas realizadas neste campo, com bons resultados psicométricos. No entanto, os instrumentos em português brasileiro são caros e/ou longos, o que dificulta seu uso. Por isso, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas de uma escala para avaliação de neuroticismo. Para isso, foram elaborados itens para representação de seis facetas do neuroticismo: Ansiedade, Agressividade/Hostilidade, Depressão, Constrangimento, Impulsividade e Vulnerabilidade ao Estresse. Assim, foi obtido um instrumento com 54 afirmações, que foi respondido via internet, por meio de uma escala Likert de cinco pontos, que ia de “nada ou muito pouco característico” (1) até “muito ou totalmente característico” (5). A pesquisa contou com a participação voluntária, livre e esclarecida de 236 jovens adultos, predominantemente do sexo feminino. A análise fatorial exploratória, com extração dos fatores por fatoração dos eixos principais e rotação oblíqua, revelou uma estrutura de quatro fatores com bons índices de consistência interna. Os fatores foram interpretados como associados à vulnerabilidade, raiva/hostilidade, impulsividade e intolerância à frustração. Apesar dos fatores obtidos terem sido diferentes dos esperados, eles são plenamente compatíveis com o conceito de neuroticismo, podendo ser recomendado para avaliação desse construto em pesquisas.

Autoria:
Angélia Maeques dos Anjos   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Angélia Maeques dos Anjos


Palavras-chave:
Cinco Grandes Fatores, Neuroticismo, Personalidade

Nome:
Arícia Estela Nunes de Andrade Oliveira

Titulo:
Construção e avaliação das propriedades psicométricas de um instrumento para avaliação do conhecimento emocional

Resumo:
A inteligência emocional envolve um conjunto de habilidades relacionadas com o processamento de informações emocionais, entre as quais se encontra o conhecimento emocional. Esta habilidade está relacionada ao conhecimento de eventos responsáveis pela intensificação ou moderação de um estado emocional, transição de um estado emocional para outro, ou ainda pelo reconhecimento de misturas de emoções em uma mesma situação. Neste estudo, construiu-se um teste de conhecimento emocional e avaliou-se suas propriedades psicométricas e relações com variáveis sociodemográficas. O instrumento foi aplicado em 567 participantes, majoritariamente jovens adultos do sexo feminino. Obteve-se um instrumento com consistência interna dentro dos requisitos mínimos exigidos pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do Conselho Federal de Psicologia. A curtose foi levemente leptocúrtica e a assimetria levemente negativa (ou à esquerda). Não houve correlação com idade, nem diferença entre sexos, mas observou-se aumento significativo do conhecimento emocional em função de renda familiar, escolaridade e tipo de cidade, em favor dos mais abastados, escolarizados e moradores de cidades mais populosas, respectivamente. Os resultados foram compatíveis com dados obtidos em estudos anteriores e apontam na direção de uma medida válida e confiável.

Autoria:
Arícia Estela Nunes de Andrade Oliveira   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Arícia Estela Nunes de Andrade Oliveira


Palavras-chave:
Inteligência Emocional, Compreensão Emocional, Emoções

Nome:
Mussa Abacar

Titulo:
Construção e avaliação das propriedades psicométricas de um Inventário de Habilidades Emocionais

Resumo:
A construção do Inventário de Habilidades Emocionais teve como base a teoria da inteligência emocional (IE), definida como um conjunto de quatro habilidades relacionadas ao processamento de informações carregadas de afeto: a percepção de emoções, a utilização das emoções para facilitação do pensamento, a compreensão emocional e a regulação de emoções. A falta de um instrumento de autorrelato baseado nesta concepção teórica motivou a realização deste trabalho, que tem como objetivo a construção de um instrumento e a investigação de sua validade fatorial e da fidedignidade dos fatores encontrados. Esperava-se encontrar quatro fatores, compatíveis com as quatro habilidades relacionadas à IE. O instrumento ficou composto por 76 afirmações, para serem respondidas, via internet, por meio de uma escala Likert de cinco pontos, que indicava progressivamente o quanto a frase se aplicava ao caso do respondente. Participaram do estudo 258 sujeitos, que eram predominantemente: jovens adultos do sexo feminino, de nível universitário, dos estados de Pernambuco e de São Paulo. Uma análise fatorial exploratória, com rotação oblimin, revelou a existência de quatro fatores: percepção de emoções (F1), regulação de emoções em si (F2), expressividade emocional (F3) e regulação de emoções em outras pessoas (F4). Todos os fatores apresentaram boa consistência interna (α). Entre os fatores obtidos, eram esperados os relacionados à percepção de emoções (F1) e à regulação de emoções (F2 e F4). O F3 era esperado, conforme teoria, dentro de percepção de emoções, o que não ocorreu, sugerindo que pode haver alguma inconsistência teórica. Um fator relacionado com o raciocínio emocional, que era esperado, não ocorreu. Esses itens migraram principalmente para o F1. Conclui-se que apesar de a estrutura obtida não ser exatamente a esperada teoricamente, ela é compatível com a teoria da inteligência emocional usada como base para este estudo e o instrumento pode ser recomendado para pesquisas.

Autoria:
Mussa Abacar   Universidade Federal de Pernambuco
Yves de Albuquerque Gomes   Universidade Federal de Pernambuco
Francisco Santos Pereira Júnior   Universidade Federal de Pernambuco
Ana Karla Silva Camargo   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 


Apresentador:
Mussa Abacar


Palavras-chave:
Inteligência Emocional, Habilidades Emocionais, Validade

Nome:
Angélia Maeques dos Anjos

Titulo:
Construção e avaliação das propriedades psicométricas de um Teste de Raciocínio Emocional

Resumo:
A inteligência emocional envolve um conjunto de habilidades relacionadas com o processamento de informação emocional, sendo que este estudo foca apenas na habilidade de utilizar as emoções para facilitar o pensamento. Diante da ausência de um instrumento desenvolvido no Brasil para mensuração da habilidade de usar a emoção como facilitadora do pensamento em adultos, optou-se pela construção e avaliação das propriedades psicométricas pelo Modelo de Rasch de um instrumento para tal finalidade. A construção do instrumento foi baseada em analogias entre algumas emoções e situações cotidianas ou objetos comuns no dia a dia das pessoas. Assim, obteve-se um instrumento com 17 itens, com cinco alternativas de resposta, sendo apenas uma considerada correta. Esse instrumento foi respondido por 236 pessoas, predominantemente jovens adultos do sexo feminino, que acessaram o instrumento via internet. Os índices de infit e outfit mostraram que os dados se adéquam ao modelo da Teoria de Resposta ao Item. As respostas estabelecidas pelos pesquisadores como as corretas foram as que apresentaram média de theta mais elevada entre as alternativas de cada item, confirmando que as alternativas escolhidas estavam associadas a um maior nível de habilidade no construto avaliado. O mapa de itens mostrou que a média de theta das pessoas foi ligeiramente superior a média de dificuldade dos itens e que quatro itens foram muito fáceis para a população e um item muito difícil. No entanto, apesar desses bons resultados, o índice de fidedignidade foi de apenas 0,26. Apesar de alguns bons resultados psicométricos quando ao ajuste dos dados ao modelo da TRI, adequação dos itens às pessoas, entre outros, a utilização da escala fica comprometida em função da fidedignidade, que mostrou não haver consistência nas respostas das pessoas aos itens.

Autoria:
Angélia Maeques dos Anjos   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Angélia Maeques dos Anjos


Palavras-chave:
Inteligência Emocional, Inteligência, Raciocínio Emocional

Nome:
LEOGILDO ALVES FREIRES

Titulo:
CONSTRUÇÃO E CAPACIDADE PREDITIVA DE UMA MEDIDA IMPLÍCITA FRENTE AO POLIAMOR

Resumo:
O poliamor é definido como a prática de ter mais de um relacionamento íntimo, simultâneo, com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos. Esta nova configuração afetiva, pode ser definida como uma prática de amor de forma aberta, eticamente partilhada por várias pessoas de forma consensual. Porém, esse novo tipo de relacionamento desafia os elementos do amor romântico e monogâmico que pauta a sociedade ocidental. Para analisar esse fenômeno, foi construído um Teste de Associação Implícita (TAI), que avaliou as atitudes frente a monogamia e o polimaor, utilizando como categorias de estímulos palavras positivas (honesto, decente e desejável) e negativas (ruim, reprovável e desprazeroso), e como categorias-alvo monogamia (monogamia, casamento e exclusividade) e poliamor (poliamor, paixões e amores). Para executar o teste, foi utilizado o software FreeIAT, versão em português. Participaram da pesquisa 50 estudantes de uma universidade pública do Piauí que além do TAI responderam a Escala de Atitudes Frente ao Poliamor (EAFP). O TAI apresentou como bloco compatível (escores positivos) a associação entre as categorias palavras positivas e monogamia, e como bloco incompatível (escores negativos) a associação entre palavras positivas e poliamor. A análise de Pearson identificou uma correlação entre as medidas implícitas e as de autorrelato, constatou-se uma associação negativa entre os sentimentos poliamoristas (fator da EAFP), o escore convencional e a latência do bloco incompatível. No que se refere aos relacionamentos poliamoristas (fator da EAFP), verificou-se sua correlação negativa com o tempo do bloco incompatível e o escore convencional, apontando que quanto maior as atitudes explícitas favoráveis ao poliamor, menor são as atitudes implícitas frente à monogamia. Não foram encontradas relações significativas entre o Score D e as medidas explícitas, o que pode indicar que as atitudes frente ao poliamor não são necessariamente opostas àquelas frente à monogamia

Autoria:
Leogildo Alves Freires   Universidade Federal da Paraíba
Luis Augusto de Carvalho Mendes   Universidade Federal da Paraíba
Valdiney Veloso Gouveia   Universidade Federal da Paraíba
Sandra Elisa de Assis Freire   Universidade Federal do Piauí
Rebecca Alves Aguiar Athayde   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Leogildo Alves Freires


Palavras-chave:
Poliamor, TAI, implícita

Nome:
Lorena Maria Laskoski

Titulo:
CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DA UMA ESCALA PARA AFERIR ORGULHO ENTRE ADOLESCENTES

Resumo:
Os sentimentos de alegria e prazer ao cumprir uma ação e os consequentes pensamentos decorrentes da realização de uma atividade em que se acredita ter tido sucesso são comumente denominados de orgulho. Porém, pesquisas recentes identificaram um lado positivo e um lado negativo do orgulho. O presente estudo visou à construção e validação de uma escala para mensurar orgulho em adolescentes. Participaram 580 estudantes de Ensino Médio de três Estados brasileiros, 55,6% do sexo feminino, média de idade de 16 anos. Os participantes responderam a um questionário com questões sociodemográficas, a Escala de Autoestima de Rosenberg, e o conjunto de itens produzidos com o intuito de avaliar o orgulho. Uma Análise Fatorial evidenciou que os itens do orgulho se agruparam em dois fatores independentes. O Fator 1, denominado orgulho Autêntico, agrupou itens com conteúdo referente ao reconhecimento de qualidades e feitos, além de sentimentos positivos relacionados a conquistas. O Fator 2, nomeado orgulho Arrogante, agrupou itens associados a dificuldades em admitir e corrigir erros. Ambos os fatores apresentaram índices de precisão adequados. Adicionalmente, testaram-se correlações entre os fatores de orgulho e a autoestima. Verificou-se correlação positiva entre orgulho Autêntico e autoestima; por outro lado, observou-se correlação negativa do fator Arrogante e autoestima. Conclui-se que o instrumento apresentou adequadas evidências de validade e precisão para aferir o orgulho a partir de dois fatores na população adolescente. Sugere-se a realização de investigações sobre o construto, bem como adaptação do instrumento, também para a população adulta.

Autoria:
Lorena Maria Laskoski   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jean Carlos Natividade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daniela Navarini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Daniela Navarini


Palavras-chave:
Orgulho, construção do teste, Adolescentes

Nome:
Mari Lucia Figueiredo

Titulo:
CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE CLIMA PARA CRIATIVIDADE NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS

Resumo:
Investigar a percepção de empregados em relação ao seu ambiente de trabalho tem sido uma preocupação das organizações, com a finalidade de adotar medidas de intervenção para melhorá-lo. O acompanhamento e o monitoramento do clima permitem à organização tomar decisões para correção de problemas e fortalecimento de aspectos positivos existentes. Considerando isso, o presente estudo teve como objetivo principal construir e validar uma Escala de Clima para Criatividade em Organizações Empresariais (QCC). A referida escala foi construída inicialmente a partir do contato com seis juízes iniciais que definiram os indicadores de clima para a criatividade. Desse contato inicial foram definidos 140 itens e 14 variáveis, que foram apresentados para outros quatro juízes que verificaram a adequação dos itens aos fatores. Nesse segundo momento, 46 itens e uma variável foram excluídos ficando a escala com 94 itens e 13 variáveis apresentadas a seguir: Desafio e Motivação; Processo de Comunicação; Tolerância às Diferenças; Salários e Benefícios; Suporte à Inovação; Correr Risco; Confiança e Abertura; Ausência de Conflito; Ludismo e Humor; Tempo para Idéias; Discussões e Debates; Liberdade para Criar e Alegria e Dinamismo. Esta versão foi aplicada a uma amostra de 940 participantes sendo 500 do sexo masculino e 440 do sexo feminino com idades, compreendendo entre 18 a 64 anos (ambos os sexos). Quanto ao nível de escolaridade foi de segundo grau completo a pós-graduação. Todos os participantes pertenciam aos departamentos administrativos, financeiros e de produção de empresas privadas situadas no interior do Estado de São Paulo. A escala final ficou composta de 61 itens e sete fatores denominados: Dinamismo e Motivação; Humor e Cooperação; Liberdade para Criar; Ausência de Conflitos; Suporte à Inovação, Abertura e Correr Risco; Tolerância e Comunicação. A escala mostrou-se psicometricamente válida e precisa nos 61 itens. Por meio da análise dos índices de consistência interna, observou-se que cinco fatores podem ser considerados fortes e dois promissores.

Autoria:
Mari Lucia Figueiredo   União Nacional das Instituições Educacionais de São Paulo - UNIESP Mirassol/São José do Rio Preto
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Mari Lucia Figueiredo


Palavras-chave:
clima organizacional, criatividade, avaliação.

Nome:
Mino Correia Rios

Titulo:
Contratos Psicológicos de Trabalho: Validação de uma medida para o contexto brasileiro

Resumo:
Conceito presente na literatura desde a década de 60, o contrato psicológico de trabalho pode ser definido como as expectativas relacionadas aos termos das trocas estabelecidas entre empregado e empregador. Apesar de sua reconhecida importância e forte tradição no cenário internacional, os estudos no Brasil ainda estão em seu estado inicial, com limitações, inclusive, em termos das ferramentas para sua mensuração. O presente estudo teve como objetivo a adaptação de uma escala de contratos psicológicos para o Brasil e verificação de sua estrutura fatorial. Participaram 351 trabalhadores provenientes de 8 organizações públicas e privadas da Bahia, sendo em sua maioria do sexo feminino e solteiros, sendo que a maioria tem até 3 anos na empresa e formação equivalente ao segundo grau ou superior. O instrumento é composto de suas escalas, ambas respondidas pelo empregado, sendo uma referente às obrigações do próprio empregado, e outra referente às obrigações do empregador. As escalas foram traduzidas e submetidas à técnica de tradução-retradução. Feito isso, efetuou-se a validação de conteúdo e, posteriormente, a aplicação na amostra citada. As respostas foram submetidas a uma análise de Componentes Principais, com rotação varimax. Considerando o critério do eigenvalue, a escala do empregado apresenta até 7 fatores e a do empregador até 8. Dada a expectativa em termos do modelo conceitual, optou-se por um modelo de quatro dimensões para ambas as escalas. Para a escala de obrigações do empregador as dimensões obtidas foram: Valorização Pessoal do Trabalhador(8 itens); Valorização Profissional do Trabalhador(5 itens); Justiça nas Interações(8 itens); e Justiça Distributiva(4 itens), com bons índices de confiabilidade. A escala de obrigações do empregado dividiu-se em: Investimento Pessoal(6 itens); Investimento Profissional(5 itens); Adaptabilidade(4 itens); e Obediência(3 itens), com bons índices de confiabilidade. O instrumento apresentou parâmetros psicométricos razoáveis , além de ser uma medida com grande utilidade tanto em pesquisas, quanto em diagnósticos e interve

Autoria:
Mino Correia Rios   UFBA/ UNIFACS
Sônia Maria Guedes Gondim   UFBA
 
 
 
 
 


Apresentador:
Mino Correia Rios


Palavras-chave:
Contratos Psicológicos, Estrutura dos Contratos, Validação

Nome:
Cassandra Melo oliveira

Titulo:
Contribuições do Desenho Universal à Avaliação Psicológica

Resumo:
O desenho universal consiste em projetar materiais, edificações, ambientes e produtos acessíveis para a maioria da população independente de serem pessoas com deficiências ou não. Busca alcançar a acessibilidade plena e, para tanto, está baseado em sete princípios, os quais são a base teórica para uma gama de aplicações tanto na arquitetura e áreas afins, onde surgiu, quanto em outras áreas nas quais tem se difundido como a saúde, a educação e a avaliação. Este trabalho teve como objetivo geral traçar contribuições da aplicação do desenho universal à avaliação psicológica. Já os objetivos específicos foram: apresentar o conceito de desenho universal e suas possíveis aplicações no âmbito da avaliação psicológica e relacionar os sete princípios do desenho universal ao processo de construção de testes psicológicos. Os resultados apontam que o desenho universal pode ser aplicado na construção de instrumentos psicológicos em todas suas etapas: a teórica, a empírica e a analítica, sendo útil na adaptação de instrumentos a serem empregados por pessoas com deficiências bem como no planejamento do setting terapêutico e no desenvolvimento de instrumentos psicológicos mais acessíveis ao público com e sem deficiência. Contribui ainda na acessibilidade dos manuais de testes e demais materiais técnicos para psicólogos com deficiência. Especificamente no processo de testagem, ressalta-se que a aplicação do desenho universal não permite apenas que pessoas com deficiência realizem os procedimentos de forma semelhante aos sem deficiência, mas possibilita que sua flexibilidade e busca por acessibilidade potencialize a qualidade do material independentemente da variação corporal do indivíduo. Conclui-se que o desenho universal tem muito a contribuir para elaboração de materiais acessíveis para os profissionais psicólogos com deficiência bem como para os testandos com deficiência, e, de forma ampla, todo aquele que se beneficie de algum instrumental do psicólogo elaborado segundo este pressuposto.

Autoria:
Cassandra Melo Oliveira   Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Dr. Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes   Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
 
 
 
 
 


Apresentador:
Cassandra Melo Oliveira


Palavras-chave:
Desenho Universal, acessibilidade, avaliação

Nome:
Larissa Leite Barboza

Titulo:
CORRELAÇÃO ENTRE O NÍVEL INTELECTUAL E DESEMPENHO NO WCST EM UNIVERSITÁRIOS DA CIDADE DE MANAUS

Resumo:
A investigação sobre a inteligência perpassa uma série de autores que postularam diferentes formas de entender seu funcionamento. Uma das teorias amplamente aceitas acerca deste construto foi proposta por Charles Spearman, sendo esta embasada na existência de um fator geral ou g, o qual seria necessário para a execução de tarefas intelectuais e caracterizaria a base do comportamento inteligente. Estudos demonstram que o “g” de Spearman estaria relacionado com as funções executivas, as quais são consideradas habilidades de organização cognitiva necessárias para lidar com as situações mutantes da vida cotidiana de maneira apropriada e efetiva. Por abranger diversos fatores, as funções executivas apresentam uma dificuldade inerente a sua definição operacional e mensuração, contudo, o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas possui boas propriedades avaliativas das mesmas, visto que é utilizado para avaliar a capacidade de modificação das estratégias cognitivas mediante a alteração das contingências ambientais. Com vistas a identificar a relação apresentada entre as funções executivas e a inteligência, verificou-se a existência de correlações entre o padrão de respostas no Teste Wisconsin de Classificação de Cartas com o nível intelectual apresentado no Teste das Matrizes Progressivas de Raven numa amostra de 272 universitários da cidade de Manaus. A avaliação dos resultados demonstrou que os escores atribuídos à aferição da inteligência possuem correlação com 13 dos 16 indicadores avaliativos do WCST, com capacidade preditiva de 5 a 10% dos resultados apresentados no mesmo. Apesar de haver confirmação do modelo exploratório proposto, pesquisas posteriores podem aprimorar o mesmo, de tal forma que as contingências entre os fatores inteligência e funções executivas sejam explicados de maneira mais abrangente.

Autoria:
Larissa Leite Barboza   Universidade Federal do Amazonas
José Humberto da Silva-Filho   Universidade Federal do Amazonas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Larissa Leite Barboza


Palavras-chave:
WCST, Funções Executivas, Nível Intelectual

Nome:
Lucila Moraes Cardoso

Titulo:
Correlação entre o Teste das Pirâmides Coloridas e o Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes.

Resumo:
A importância de buscar evidências de validade para os instrumentos de avaliação psicológica tem sido referenciada por diversos autores. Dentre os tipos de evidências de validade há as evidências de validade convergente, que é verificada por meio da correlação entre instrumentos que avaliem traços de personalidade relacionados. Partindo do pressuposto que a dificuldade e a frequência de comportamentos que indicam Habilidades Sociais perpassaria por questões relacionadas a dinâmica emocional, buscou-se por evidências de validade convergente entre o Inventário de Habilidades Sociais para adolescentes (IHS-A) e o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC). O Inventário de Habilidades Sociais para adolescentes investiga a frequência que adolescentes tem comportamentos que sugerem habilidades sociais bem como a dificuldade para atuar com esses comportamentos e o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister identifica aspectos da dinâmica emocional e o funcionamento cognitivo por meio do preenchimento de quadrículos coloridos sobre esquemas de pirâmides. Os dois instrumentos foram administrados em 105 estudantes do Ensino Médio, com idade entre 15 e 17 anos. Primeiramente, os estudantes responderam o IHS-A em sessão coletiva de aproximadamente 20 minutos e posteriormente o TPC em sessão individual também com cerca de 20 minutos. Após administração dos instrumentos, as respostas dos adolescentes foram ineridas numa planilha de dados e convertidas para um programa estatístico. Para relacionar os dados foi feita a correlação de Spearman entre os indicadores do TPC e as escalas do IHS-A. Foram obtidas 37 correlações estatisticamente significativa entre os dois instrumentos. Todas as correlações significativas tiveram magnitude fraca ou moderada, indicando que há uma associação entre a dinâmica emocional e as habilidades sociais ainda que não sejam constructos diretamente relacionados. Deste modo, acredita-se que ambos os instrumentos podem ser usados de modo complementar para compreender a dinâmica psíquica de adolescentes.

Autoria:
Lucila Moraes Cardoso   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Karen de Souza Kappaun Silva   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Luiz Carlos Gomes da Silva   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
 
 
 
 


Apresentador:
Lucila Moraes Cardoso


Palavras-chave:
Evidências de Validade, Teste de Pfister, Habilidades Sociais

Nome:
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

Titulo:
Correlação entre Resiliência e Personalidade em estudantes de psicologia

Resumo:
Embora a resiliência, originalmente, seja um conceito próprio das ciências dos materiais, em psicologia tem sido relacionada com características como maleabilidade, flexibilidade e adaptabilidade frente a crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações. Estudos mais atuais têm considerado a resiliência como um conjunto de habilidades estratégicas, cognitivas e comportamentais, que podem ser utilizadas em determinadas situações, não se constituindo, portanto, como um traço de personalidade. Ainda que não seja um traço, seria possível verificar algum padrão de relação entre resiliência e personalidade? O objetivo deste trabalho foi responder a essa questão. Para tanto, participaram da pesquisa 40 estudantes de psicologia dos três últimos semestres do particular do estado de São Paulo, sendo 87,5% do sexo feminino com média de idade de 27 anos. Escala de Resiliência de Wagnild e Young, que avalia o nível de resiliência em um fator único, usando escala likert de 7 pontos (discordo totalmente-concordo totalmente) e a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) que avalia a personalidade segundo o modelo dos Cinco Grandes Fatores. Os resultados indicaram correlação significativa apenas com o grande fator Realização, de forma forte. Ao especificar o resultado por meio das facetas, observou-se que a correlação foi especificamente com Competência, com a qual a Escala de Resiliência estabeleceu um índice de relação ainda mais forte. Os resultados, indo ao encontro da teoria, permitiram afirmar que, na amostra estudada, a resiliência não pode ser considerada um traço de personalidade, embora esteja muito relacionada com características como percepções favoráveis de si, crença de capacidade para a realização de ações difíceis e importantes. As limitações do trabalho, especialmente no que tange ao tamanho e especificidade da amostra, serão discutidas.

Autoria:
Gleise Rodrigues dos Santos   Universidade São Francisco
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel


Palavras-chave:
avaliação psicológica, resiliência, Personalidade

Nome:
JULIANA CERENTINI PACICO

Titulo:
Correlações entre tendência à infidelidade e comprometimento com a relação

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi examinar a relação entre propensão à infidelidade e comprometimento. O comprometimento com a relação (amorosa, de amizade ou de trabalho) pode ser explicado com base na teoria do Modelo de Investimento. Satisfação, tamanho do investimento e alternativas de qualidade são os fatores que predizem o quanto o sujeito é ou se tornará comprometido com a relação estabelecida. Quanto maiores forem a satisfação e o tamanho do investimento maior o comprometimento. Quanto mais o sujeito considerar alternativas de qualidade ao seu relacionamento, menos comprometido com sua relação ele será. Os instrumentos utilizados foram: escala do Modelo do Investimento (EMI) e Escala de Tendência à Infidelidade (EPI). A EMI mensura o quanto o sujeito está comprometido com sua relação amorosa e a EPI mede o quanto ele está propenso a exibir comportamentos infiéis. Os resultados indicaram que existe uma correlação negativa entre a tendência à infidelidade e o comprometimento. Mais especificamente, a propensão à infidelidade mostrou correlação negativa com satisfação no relacionamento e tempo de investimento na relação. Por outro lado, houve correlação positiva com alternativas de qualidade. Os resultados sugerem que os sujeitos com maior tendência a ter comportamentos infiéis são menos comprometidos com a relação que tem com seus parceiros.

Autoria:
Ana Paula Genesini   UFRGS
Ana Maria Frota Lisboa Pereira de Souza   UFRGS
Juliana Cerentini Pacico   UFRGS
 
 
 
 


Apresentador:


Palavras-chave:
, ,

Nome:
LEOGILDO ALVES FREIRES

Titulo:
CORRELATOS VALORATIVOS E AFETIVOS DO POLIAMOR

Resumo:
Este estudo objetivou conhecer os correlatos valorativos e afetivos do poliamor. Contou-se com 242 estudantes universitários do Piauí, com idade média de 23 anos (dp = 5,28), sendo a maioria do sexo feminino (64,2%). Estes responderam a Escala de Atitudes Frente ao Poliamor (EAFP), a Escala Tetrangular do Amor (ETA), a Escala de Ciúme Romântico (ECR), o Questionário dos Valores Básicos (QVB) e Questões sócio-demográficas. Foram realizadas análises de correlação (r de Pearson; teste bicaudal). Foi possível verificar que os valores normativos se correlacionaram inversamente tanto com a dimensão Relacionamento Poliamorista (r = -0,27, p < 0,01), como com a dimensão Sentimento Poliamorista (r = -0,20, p < 0,01), enquanto a subfunção experimentação apresentou correlação direta e positiva, Relacionamento Poliamorista (r = 0,16, p < 0,05) e Sentimento Poliamorista (r = 0,17, p < 0,01). Em se tratando das dimensões do amor a Paixão Romântica apresentou correlação inversa com o fator Relacionamento Poliamorista (r = -0,20, p < 0,05). Já os fatores do ciúme, percebeu-se que o fator não ameaça se mostrou inversamente correlacionado com a subfunção normativa (r = -0,17, p < 0,00), enquanto exclusão apresentou correlação positiva com a subfunção interativa (r = 0,17, p < 0,01). Em geral, conforme foi possível apreender destes resultados, as pessoas que se pautam em valores de experimentação tendem a manifestar atitudes favoráveis ao poliamor; já para as pessoas que endossam valores normativos, parece ser menos plausível manifestar atitudes favoráveis a esta forma de relacionamento. Considerou-se ainda que quanto mais às pessoas norteiam seus relacionamentos amorosos pelos princípios do amor romântico, menos favoráveis elas serão ao poliamor; ao passo que para as pessoas que não se sentem perturbadas com a presença de uma terceira pessoa na relação, mais elas serão favoráveis ao poliamor, e propensas a considerar natural e aceitável tal situação.

Autoria:
Leogildo Alves Freires   Universidade Federal da Paraíba
Sandra Elisa de Assis Freire   Universidade Federal do Piauí
Mariana Nascimento Costa   Universidade Federal do Piauí
Roger Silva Souza   Universidade Federal do Piauí
Marcio de Lima Coutinho   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Leogildo Alves Freires


Palavras-chave:
Valores, poliamor, afeto

Nome:
Lilianne da Silva Pereira

Titulo:
Decomposição da experiência emocional do ciúme: um estudo fatorial

Resumo:
O ciúme romântico é uma emoção complexa, desencadeada quando um relacionamento amoroso considerado importante é visto sob ameaça pela interferência de um/uma rival. Nessas circunstâncias, as reações do parceiro rejeitado podem ser muito variadas, tanto em modo quanto em intensidade. Para tentar captar de forma mais detalhada a complexidade desse fenômeno emocional propôs-se este trabalho, cujo objetivo foi verificar a possibilidade de captar quatro dimensões da experiência emocional do ciúme: valência, arousal, potência e surpresa. Para isso, submeteu-se uma amostra de 226 jovens adultos, predominantemente do sexo feminino, a um instrumento composto por 23 frases que descreviam situações evocadoras de ciúme: uma interação entre o/a parceiro/a e um/uma rival atraente. Para cada frase deviam marcar, numa escala Likert de cinco pontos, como se sentiriam diante da situação descrita em termos de: (a) valência (1 – totalmente desagradável até 5 – totalmente agradável); (b) arousal (1 – nenhuma reação fisiológica até 5 – muita reação fisiológica); (c) potência (1 – pouca energia, desmotivação, fuga até 5 – muita energia, motivação, contato) e (d) surpresa (1 – cena comum até 5 – cena totalmente surpreendente). Uma análise fatorial exploratória, por eixos principais e rotação oblíqua, resultou em quatro fatores, correspondentes aos quatro componentes emocionais, com ótimos índices de consistência interna. Com esta escala é possível captar a intensidade com que o ciúme é experimentado entre os pólos agradável-desagradável; a intensidade das reações fisiológicas que desperta; a tendência das ações do indivíduo, se de aproximação ou afastamento do parceiro; e se a interação entre o/a parceiro/a e um rival é interpretada como surpreendente ou não. Além disso, esse trabalho apresenta uma forma de avaliação de emoções complexas, ou do posicionamento emocional de alguém frente a uma determinada situação ou condição de vida, que poderá ser empregada em construção de instrumentos no futuro.

Autoria:
Lilianne da Silva Pereira   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Lilianne da Silva Pereira


Palavras-chave:
ciúme, emoções, validade

Nome:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira

Titulo:
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL: UM CONSTRUTO POUCO DEBATIDO NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Resumo:
A Dependência Emocional é um padrão de necessidade de apoio e proteção, em que o indivíduo requer a constante presença e carinho de outrem. As pessoas dependentes emocionalmente criam sentimento de possessividade pela outra pessoa, pensamentos errôneos a respeito de si mesmo, das pessoas que estão a sua volta e de conceitos como solidão, amizade e etc. Essas pessoas se caracterizam ainda por uma baixa autoestima, medo da solidão, idealização do parceiro e a ele se submetem nas relações afetivas, perdendo sua identidade. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática acerca dos artigos publicados que abordem a dependência emocional. Para a realização desta revisão foram utilizadas combinações dos descritores: “Avaliação psicológica” e “Dependência Emocional”. Para coleta dos dados foi realizada uma revisão sistemática das publicações no período compreendido entre 2003 e 2013, indexada nas bases de dados: Lilacs, Scielo, Periódicos Capes e Pepsic. A partir dos dados encontrados percebeu-se que o país que desponta nas publicações em dependência emocional é a Colombia, seguida pela Espanha, destaca-se ainda que o número de publicações por ano cresce lentamente, sendo o ano de 2012 o ano com maior número de publicações. Acerca do método utilizado percebeu-se que há uma preferência pelo uso de instrumentos autoaplicáveis, seguido pelas revisões bibliográficas, contudo aparecem estudos que se valeram de entrevistas semiestruturadas e observações sistemáticas do comportamento. Percebeu-se ainda igual interesse por sujeitos da população universitária e da população geral, bem como que excetuando-se os estudos de revisão bibliográfica, todos os estudos utilizaram sujeitos de ambos os sexos. Neste sentido, conclui-se a necessidade de explorar mais a temática em estudos científicos, uma vez que o número de publicações encontrado foi escasso em especial na literatura nacional.

Autoria:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Joenilton Saturnino Cazé da Silva   Graduando de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Mirelly Gomes de Araújo   Graduanda de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira


Palavras-chave:
Dependência emocional, Revisão sistemática,

Nome:
Bruna Gomes Mônego

Titulo:
Desempenho de Crianças na versão Abreviada do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST-64)

Resumo:
O WCST-64 é uma versão abreviada do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST-128) que ainda é pouco utilizada no Brasil. Ambas as versões são bastante semelhantes quanto à aplicação e correção, mas o WCST-64 utiliza apenas 64 cartas-resposta. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de crianças no WCST-64. A amostra foi oriunda de um banco de dados já existente e foi composta por 38 crianças de seis anos, 37 de oito anos e 43 de dez anos, totalizando 118 participantes. Foram utilizados os testes não-paramétricos Mann-Whitney e Kruskal Wallis para a comparação entre os grupos quanto aos escores Total correto (TC), Total de erros (TE), Respostas perseverativas (RP), Erros perseverativos (EP), Erros não-perseverativos (ENP), Respostas de nível conceitual (NC), Número de categorias completadas (CC), Ensaios para completar a primeira categoria (EPC) e Fracasso em manter o contexto (FMC). Os resultados indicaram que as crianças de seis e oito anos tiveram desempenhos semelhantes em todas as pontuações. Já os participantes de dez anos obtiveram melhores resultados do que aqueles de seis anos exceto por ENP e FMC. Por fim, em relação aos de oito anos, as crianças de dez foram significativamente melhores em CC, TC, TE e NC. Tais resultados permitem avaliar o desenvolvimento das Funções Executivas durante a infância mostrando que o perfil das crianças com dez anos é superior àquelas de seis e oito anos e que, entre seis e oito anos, ocorrem poucas mudanças. Também pode-se observar que os escores ENP e FMC, que demandam maior nível de flexibilidade, controle inibitório e atenção, não apresentaram diferença significativa entre os grupos indicando que tais habilidades se desenvolvem mais tardiamente. Estudos futuros poderiam investigar as Funções Executivas em outras faixas etárias.

Autoria:
Bruna Gomes Mônego   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Clarissa Marceli Trentini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Bruna Gomes Mônego


Palavras-chave:
Funções Executivas, Crianças, WCST-64

Nome:
Larissa Escher Chagas

Titulo:
Desempenho nas Pirâmides Coloridas de Pfister em Crianças: Dados Preliminares do Aspecto Formal

Resumo:
O objetivo geral deste estudo foi descrever o desempenho de crianças nas categorias do aspecto formal no teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. Participaram do estudo 70 crianças (33 M e 37 F), sendo 53 de escolas particulares e 17 de escolas públicas, com a idade entre 7 e 14 anos, e com nível mínimo de inteligência médio (percentil 50) no Teste Matrizes Progressivas Raven. Todos os participantes foram autorizados por seus responsáveis a participarem da pesquisa, sendo submetidos ao Raven e posteriormente às Pirâmides. A análise dos dados foi realizada mediante estatística descritiva e estudos de correlação para dados não paramétricos. Os alunos dos dois tipos de escola não apresentaram diferenças estatísticas significativas em relação à idade, aos anos de estudo e nem em relação ao desempenho no Raven. No que diz respeito às categorias do aspecto formal, observou-se que os alunos, de forma geral, possuem um grau de desenvolvimento emocional ou intelectual baixo (aspecto formal do tipo tapete nas pirâmides). Considerando os participantes por tipo de escola e o aspecto formal das pirâmides, não houve diferenças significativas. Porém, nota-se maior frequência de pirâmides com aspecto formal do tipo formação nos alunos de escola pública e maior frequência de pirâmides do tipo estrutura nos alunos de escolas particulares. Ou seja, há mais alunos com funcionamento cognitivo mais sofisticado nas escolas particulares do que nas públicas, mas essa frequência aumentada não foi suficiente para discriminar este grupo como tendo funcionamento cognitivo mais maduro ou complexo do que os seus pares das escolas públicas. Este estudo está sendo desenvolvido, sendo necessária uma amostra maior de participantes, principalmente de escolas públicas, para que haja a complementação destes dados.

Autoria:
Larissa Escher Chagas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Bruna Vaz de Melo e Freitas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Thaís Nascimento Oliveira   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Carolina Ramos Cardoso   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Edinamar Rezende Oliveira   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Débora Diva Alarcon Pires   Pontifícia Universidade Católica de Goiás


Apresentador:
Larissa Escher Chagas


Palavras-chave:
Desempenho, Crianças, Pirâmides Coloridas de Pfister

Nome:
Tábata Cardoso

Titulo:
Desempenho no Teste de Memória Visual – TM-Vi em diferentes níveis de escolaridade.

Resumo:
A memória é um processo cognitivo que permite ao indivíduo codificar, armazenar e recordar informações vindas do meio, supõe-se que tal habilidade pode ser influenciada pela escolaridade, uma vez que o desempenho cognitivo está inteiramente ligado a esse fator. O objetivo deste estudo foi verificar a existência de diferenças estatisticamente significantes nos escores de um teste de memória em função da escolaridade dos participantes da pesquisa. A amostra foi composta por 873 pessoas, com idades entre 18 e 64 anos, média de 26,89 anos e desvio padrão de 10,27. Destes, 534 (61,2%) eram do sexo masculino e o grupo que representou o sexo feminino foi composto por 339 (38,8%) participantes. Referente à escolaridade, a maior parte tinha o ensino médio (50,7%), enquanto o restante ficou distribuído entre o ensino básico (2,9%), fundamental (27,5%) e superior (18,9%). O instrumento utilizado foi o Teste de Memória Visual (TM-Vi), aplicado coletivamente. Os escores brutos do teste foram comparados pela Análise de Variância (One Way ANOVA). Os resultados apontaram diferenças significativas em função da escolaridade, sendo que as médias tendem a aumentar conforme o avanço do nível de instrução. Conclui-se que a escolarização pode ser um fator fundamental para o desenvolvimento do processo cognitivo da memória.

Autoria:
Tábata Cardoso   Vetor Editora
Cristiano Esteves   Vetor Editora
Fábio Camilo da Silva   Vetor Editora
 
 
 
 


Apresentador:
Tábata Cardoso


Palavras-chave:
Memória, Escolaridade, Avaliação Psicológica

Nome:
JULIANE MAGDA CASARIN

Titulo:
DESENHO DA FIGURA HUMANA DE HOMENS ACUSADOS DE ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

Resumo:
Este estudo se propôs a conhecer características emocionais de agressores que cometeram violência sexual e estão sob pena de reclusão em um Centro de Ressocialização. Participaram do estudo 11 homens, entre 22 e 59 anos de idade, em situação de reclusão pelos artigos 213 e 214 do Código Penal Brasileiro. A técnica projetiva gráfica do desenho da Pessoa (HTP) foi utilizada como instrumento. Como resultados, a análise do desenho da figura humana mostrou algumas características mais frequentes, como a dificuldade de contato com a realidade, ou recusa em enxergá-la, omissão da pupila (70%), omissão de detalhes essenciais (50%), que sugere conflitos com as partes omitidas, e ausência de margem (90%); dificuldade de controle dos impulsos, sendo a metade dos desenhos feitos no lado esquerdo da página (50%), que sugere indicativo de maior implusividade, em que busca a satisfação emocional direta.

Autoria:
JULIANE MAGDA CASARIN   UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
ROSANGELA KATIA SANCHES MAZZORANA RIBEIRO   UNIVERSIDADE FEDEAL DE MATO GROSSO
ELIZABETH HERTEL LENHARDT BOTELHO   UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO
 
 
 
 


Apresentador:
JULIANE MAGDA CASARIN


Palavras-chave:
DESENHO DA PESSOA, PERSONALIDADE, ABUSADOR SEXUAL

Nome:
Fernanda Andrade de Freitas

Titulo:
Desenho da Figura Humana: evolução da frequência de itens por faixa etária

Resumo:
O desenho da figura humana é uma técnica familiar para crianças inseridas em diferentes contextos o que demonstra a sua importância na avaliação psicológica. O Desenho da Figura Humana (DFH) é uma técnica gráfica, composto pelo desenho de uma figura feminina e outra masculina, a qual possibilita aferir o desenvolvimento cognitivo de crianças de 5 a 12 anos de idade. Embora já esteja consolidada na realidade brasileira pelas pesquisas de Wechsler em 2003, novos estudos se fazem necessários para atestar seus parâmetros psicométricos. Esse trabalho objetivou evidenciar a validade relativa a mudanças desenvolvimentais. Participaram 198 estudantes da rede particular de ensino dos estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo a maioria do sexo feminino (n=101). A maior parte dos alunos (n=92) pertencia a faixa etária de 9 a 10 anos de idade e a menor frequência (n=22) dizia respeito a faixa etária que variava de 11 a 12 anos de idade. A partir da Análise de Variância Univariada, encontrou-se como resultado estatisticamente significante, que o total de itens presente tanto na figura masculina, como na figura feminina e no total (soma de itens presentes nas figuras feminina e masculina) aumentava conforme a faixa etária. Essa informação demonstra a evolução da presença de itens relativas às figuras humanas conforme avança a idade em que confirma a íntima relação entre a produção gráfica e o desenvolvimento cognitivo e, que por sua vez, vai ao encontro do que espera-se para medidas que avaliam a inteligência. Influências de gênero não foram significativas por tipo de figura desenhada. Sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos com amostras ampliadas de diferente regiões a fim de acrescentar novos dados para confirmar a validade do desenho como medida de avaliação intelectual DFH e possibilitar normas atualizadas para a sua avaliação.

Autoria:
Fernanda Andrade de Freitas   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Ingrid Piccollo Comparini   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Rita Maria Grilo Gonçalves   FEPI - Centro Universitário de Itajubá - Minas Gerais
Solange Muglia Wechsler   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
 
 
 


Apresentador:
Fernanda Andrade de Freitas


Palavras-chave:
desenho, crianças, inteligência

Nome:
Caroline de Oliveira Cardoso

Titulo:
Desenvolvimento de uma versão brasileira da Tarefa do Hotel: um instrumento de avaliação ecológica das funções executiva

Resumo:
A busca por validade ecológica dos instrumentos neuropsicológicos vem recebendo uma atenção especial nos últimos anos, especialmente daqueles que avaliam funções executivas. Há na literatura algumas ferramentas de exame do funcionamento executivo que foram desenvolvidos para predizerem o comportamento do indivíduo no seu dia-a-dia, como a Tarefa do Hotel. Trata-se de uma ferramenta que vem se mostrando sensível em diversas populações clínicas e que simula uma situação de vida real que exige múltiplos recursos executivos, como planejamento, organização, flexibilidade e automonitoramento. O objetivo deste estudo é apresentar o processo de adaptação da Tarefa do Hotel para uma versão brasileira, buscando-se adequações quanto às características sociais, culturais, linguísticas e cognitivas deste país. A amostra constituiu-se de 27 indivíduos (três tradutores, seis juízes especialistas, sete adultos saudáveis, 10 pacientes pós-traumatismo cranioencefálico e um expert gerente de hotel). Cinco etapas foram conduzidas, replicadas ao longo do processo: (1) tradução, (2) desenvolvimento de novos estímulos e brainstorming entre os autores, (3) análise de juízes especialistas em neuropsicologia, (4) estudos pilotos e (5) julgamento de expert em administração e hotelaria. A versão adaptada mostrou-se adequada e válida para avaliar componentes executivos, sendo necessários estudos futuros em busca de evidências de fidedignidade, validades de construto e de critério, de sensibilidade e especificidade, considerando-se as particularidades de uma ferramenta ecológica. Muitas populações clínicas neurológicas e/ou psiquiátricas poderão se beneficiar do exame com a Tarefa do Hotel, por esta auxiliar no diagnóstico de síndrome disexecutiva, devendo-se refletir sobre algumas limitações da sua aplicação para pessoas com baixa escolaridade.

Autoria:
Caroline de Oliveira Cardoso   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Nicolle Zimmermann   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Camila Borges Paraná   Universidade Federal do Paraná
Gigiane Gindri   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Ana Paula Almeida de Pereira   Universidade Federal do Paraná
Rochele Paz Fonseca   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
 


Apresentador:
Caroline de Oliveira Cardoso


Palavras-chave:
funções executivas, validade ecológica, adaptação

Nome:
Valéria Amanda Jerônimo Pereira

Titulo:
DIFERENÇA DOS PADRÕES DE PERSONALIDADE EM RELAÇÃO AO GÊNERO EM UMA AMOSTRA PARAIBANA

Resumo:
A personalidade é um conjunto de características duradoras que podem sofrer modificações em diferentes situações. Este construto explica os modelos de emoções, pensamentos e as condutas dos indivíduos. O desenvolvimento das dimensões da personalidade pode ser influenciado pela diferença de gênero, a cultura e a hereditariedade, permitindo assim, através da relação com o meio a individualidade no comportamento do ser. Quanto à diferença de sexo em relação aos fatores de personalidade, estudos comprovam que as mulheres apresentam maiores níveis de Neuroticismo, Extroversão e Amabilidade em relação aos homens. Diante do exposto, este estudo buscou verificar se existe diferença de gênero quanto aos padrões de personalidade avaliados pelo Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade (IGFP-5) em uma amostra paraibana, composta por 65 homens e 65 mulheres, com média de idade de 33 anos. Para a análise dos dados foi utilizado o software SPSS, versão 18. Foi realizada uma série de testes t de student, que demonstraram haver diferença entre os homens e mulheres apenas no fator neuroticismo, onde as pontuações destas últimas mostraram-se mais elevadas que as dos primeiros. Os resultados indicaram que as mulheres apresentam características de Instabilidade Emocional, apresentando-se geralmente como nervosas, muito sensíveis e preocupadas.

Autoria:
Valéria Amanda Jerônimo Pereira   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim Gaudêncio   Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Joenilton Saturnino Cazé da Silva   Aluno de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Danielle Gomes Fernandes   Aluna de Graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Valéria Amanda Jerônimo Pereira


Palavras-chave:
Personalidade, Diferença de Gênero, Avaliação

Nome:
Marcos Antonio Batista

Titulo:
Diferença nos traços de personalidade em crianças que possuem ou não cachorro

Resumo:
Na literatura psicológica é comum encontrar afirmações sobre a influência que um animal, em especial, o cachorro, tem no funcionamento psicológico, de pessoas adoentadas. No entanto, pouco se sabe sobre tal efeito no desenvolvimento de crianças. Buscou-se assim, com esta pesquisa, identificar se ter ou não ter um cachorro influenciaria na medida dos traços de personalidade em crianças. Participaram da pesquisa, 300 alunos de ambos os sexos do ensino fundamental de duas Escolas públicas no Sul de Minas, com idades que variaram de 6 a 10 anos, com idade média de 7,84. Destes, 143 eram do sexo masculino e 157 do sexo feminino. Para a coleta de dados foram aplicados um questionário sóciodemográfico nos pais ou responsáveis pelos participantes e nas crianças propriamente ditas, a Escala de Traços de Personalidade para Crianças – ETPC. 186 participantes alegaram possuir um cachorro, enquanto 114 disseram não possuir. Os dados foram submetidos ao t teste tanto para verificar a existência de diferenças nos grupos contrastantes em ter ou não animais como também entre sexos. Os resultados apontaram não haver diferenças na manifestação dos traços de personalidade por crianças que tem ou não um cachorro. Por outro lado, os resultados mostraram diferenças na medida do traço sociabilidade e na ETPC em geral, revelando que as meninas tendem a pontuar mais em sociabilidade que os meninos, bem como na escala como um todo, com exceção do psicoticismo em que os meninos obtiveram maior pontuação, mas sem significância estatística. Assim, podemos dizer que para esta amostra, ter um animal não influencia nos traços de personalidade, mas que as meninas mostraram-se mais sensíveis ao teste.

Autoria:
Marcos Antonio Batista   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
Clara Luseane Ferreira   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
Maria Stela de Souza Pereira   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
 
 
 
 


Apresentador:
Marcos Antonio Batista


Palavras-chave:
Avaliação psicológica, diferença entre sexo, escolares

Nome:
Paula de Souza Kuendig Brites

Titulo:
DO ZELO A REJEIÇÃO: A DEVASTAÇÃO DO OLHAR MATERNO EM UM CASO DE PSICOSE INFANTIL

Resumo:
O presente resumo trata da descrição de um caso de Psicose em um garoto de 12 anos, atendido no Núcleo de Psicologia do Centro Universitário da Grande Dourados. O paciente foi encaminhado para psicodiagnóstico por apresentar dificuldade em estabelecer relacionamentos sociais e atraso no desenvolvimento, principalmente na linguagem. Além disso, o paciente já havia recebido diagnósticos de Deficiência Mental, Síndrome de Asperger e Autismo, mas sua mãe não se conformava com tais diagnósticos. Foram realizados nove encontros nos quais foram ouvidos os pais e o paciente. Como recursos avaliativos foram utilizados a Entrevista Lúdica, HTP, Teste das Matrizes Progressivas Coloridas (RAVEN), Escala de Stress Infantil e Teste de Apercepção Temática. Nesse sentido, o psicodiagnóstico realizado, sugere a presença de traços psicótico/esquizofrênicos, caracterizados por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção e por afeto inadequado ou embotado. A consciência clara e a capacidade intelectual estão usualmente mantidas, embora certos déficits cognitivos surgissem no curso do tempo. O paciente demonstrava uma indisponibilidade para entrar em contato com seus conteúdos internos, talvez pela necessidade de manter-se íntegro, já que não consegue perceber a possibilidade de estabelecer um bom relacionamento com o meio. Sua percepção é frequentemente perturbada. O pensamento se torna vago, elíptico e obscuro e sua expressão em palavras, algumas vezes incompreensível. Considerar o afeto inadequado e embotado pode nos levar a entender que sejam essas as dificuldades que, por vezes, interferem no desempenho escolar do paciente, já que o mesmo demonstrou ter sua capacidade intelectual mantida (definitivamente acima da média para sua idade).

Autoria:
Juliana Fernandes Basilio   Centro Universitário da Grande Dourados (Dourados-Mato Grosso do Sul)
Paula de Souza Kuendig Brites   Centro Universitário da Grande Dourados (Dourados-Mato Grosso do Sul)
Luciana Regina Prado Garcia Mariano   Centro Universitário da Grande Dourados (Dourados-Mato Grosso do Sul)
 
 
 
 


Apresentador:
Juliana Fernandes Basilio


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Psicose, Infantil

Nome:
Daniela Navarini

Titulo:
Elaboração e Evidências de Validade de um Instrumento para Aferir Culpa entre Adolescentes

Resumo:
A culpa tem sido caracterizada como uma emoção autoconsciente ou moral. As emoções morais estão relacionadas a uma capacidade de autoavaliação e de avaliação das normas consideras adequadas dentro de uma sociedade. Essas emoções estão no cerne das motivações e regulações de comportamentos sociais. A culpa está vinculada a um comportamento específico realizado e avaliado de maneira negativa. Os sentimentos de arrependimento e remorso acompanham essa emoção e podem motivar aqueles que a sentem à reparação do ato desencadeador da culpa. No Brasil não foi encontrado instrumento que avaliasse culpa em adolescentes, assim, o objetivo deste estudo foi construir e buscar evidências de validade de uma escala para avaliar culpa para esse grupo. Para a elaboração dos itens do instrumento partiu-se da literatura e de um levantamento prévio com a população alvo. A seguir, realizou-se um estudo de validação do instrumento. Os participantes foram 580 estudantes com idades entre 13 e 18 anos, sendo 55,6% do sexo feminino, todos cursando o Ensino Médio nos estados brasileiros do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Uma análise fatorial (rotação Oblimin) demonstrou que a melhor solução era a extração de dois fatores. O primeiro fator, denominado Reconhecimento do Erro, foi formado por itens que dizem respeito ao sentimento de mal-estar e ao entendimento de se ter cometido uma ação ruim. Já o fator 2, denominado de Arrependimento, foi composto por itens que avaliavam a percepção de sentimentos de arrependimento após ter realizado um comportamento indesejável. Ambos os fatores apresentaram adequados índices de consistência interna. Por fim, foram realizadas correlações entre os fatores da culpa e afetos negativos e constataram-se correlações positivas entre os construtos. As evidências encontradas sugerem adequação do instrumento para aferir culpa a partir de dois fatores.

Autoria:
Lorena Maria Laskoski   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jean Carlos Natividade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daniela Navarini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Daniela Navarini


Palavras-chave:
culpa, construção do teste, adolescentes

Nome:
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

Titulo:
Empregabilidade e Vivências acadêmicas: estudo de correlação

Resumo:
O término do curso de graduação demanda dos universitários habilidades relacionadas à busca e efetivação de oportunidades no mercado de trabalho que, junto a habilidades pessoais como a autoconfiança, podem ser entendidas como empregabilidade. Tais habilidades podem ser desenvolvidas ao longo do curso de graduação e, segundo alguns estudos, estariam relacionas ao aproveitamento de oportunidades e experiências levadas a cabo durante o curso. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi correlacionar a Escala de Empregabilidade com o Questionário de Vivências Acadêmicas reduzido (QVA-r) em estudantes universitários de final dos cursos de psicologia e administração. A amostra foi constituída por 60 estudantes universitários do último ano de uma universidade particular do interior paulista, divididos igualmente entre os cursos e com maioria de mulheres. A idade média foi de 26,7 anos, sendo que 61,7% dos participantes exerciam atividades remuneradas no momento da pesquisa. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Empregabilidade, que avalia os fatores Efiácia de busca, Enfrentamento de dificuldades, Otimismo e Responsabilidade e Decisão; e o Questionário de Vivências Acadêmicas reduzido (QVA-r), que avalia os fatores Carreira, Pessoal, Interpessoal, Estudo e Institucional. Os resultados mostraram que, na amostra estudada, não houve diferença entre os cursos em nenhum instrumento. Foram verificadas correlações significativas e positivas entre os instrumentos, especialmente dos fatores Otimismo e Responsabilidade e Decisão com os fatores do QVA-r, com magnitudes entre fraca e forte. Também observou-se uma correlação negativa e moderada entre o fator Enfrentamento de Dificuldade da Escala de Empregabilidade com fator Interpessoal do QVA-r. Os resultados serão discutidos a partir da teoria sobre os temas e novos estudos serão sugeridos.

Autoria:
BRENDA TAÍS A. O. DE LÓCIO E SILVA   Universidade São Francisco
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel


Palavras-chave:
Empregabildiade, Vivências acadêmicas, avaliação psicológica

Nome:
Paulo Vinícius Carvalho Silva

Titulo:
Entrevista inicial no esporte: identificação de demandas dos atletas, esclarecimentos e fortalecimento de vínculo

Resumo:
No contexto esportivo, a entrevista inicial é uma ferramenta importante para o planejamento do trabalho que será realizado junto aos atletas. A partir dela, demandas são identificadas, esclarecimentos acerca do trabalho são transmitidos e o vínculo estabelecido entre o psicólogo e o atleta é fortalecido. Com base nisso, optou-se por realizar esse tipo de entrevista com os jovens selecionados para o Programa Rumo ao Pódio Olímpico (PRPO), voltado ao desenvolvimento de atletas de alto rendimento do atletismo. Deste modo, este estudo teve como objetivo caracterizar esses atletas a partir dos resultados da entrevista inicial. O instrumento apresentava questões relacionadas à experiência com a prática esportiva, família e suporte social, estado de saúde, mudanças recentes, autoconceito e expectativa com o trabalho. Os resultados revelaram que a maioria dos atletas já tinha experiência com a prática esportiva, seja no próprio atletismo ou em outras modalidades. Os atletas relatam que atualmente, após cerca de cinco meses de treinamento, o atletismo passou a ter grande importância na vida deles, passando a ocupar lugar de destaque na rotina dos jovens e de suas famílias. Vários atletas relatam melhoras no relacionamento deles com suas respectivas famílias após eles terem sido selecionados para integrar a equipe do PRPO. Os jovens têm recebido mais atenção e reconhecimento. Sobre a rotina de treinamento, a importância da comunicação frequente e clara dos atletas com a equipe de profissionais foi ressaltada durante a entrevista. A iniciativa e proatividade dos atletas também foram incentivadas. Em relação ao trabalho da psicologia, esclarecimentos foram passados aos atletas. A aliança entre o atleta e o profissional foi destacada, bem como a importância de haver comprometimento dos jovens em relação às atividades propostas. Feedback acerca das atividades realizadas também foi obtido junto aos atletas, contribuindo para possíveis ajustes no trabalho.

Autoria:
Paulo Vinícius Carvalho Silva   Psicólogo do Programa Rumo ao Pódio Olímpico / Instituto Joaquim Cruz
Katia Rubio   Professora Associada da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo – USP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Paulo Vinícius Carvalho Silva


Palavras-chave:
Entrevista inicial, Identificação de demandas, Esclarecimentos

Nome:
Ana Karla Silva Soares

Titulo:
ESCALA CALIFÓRNIA DE VITIMIZAÇÃO DO BULLYING: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO

Resumo:
Nas últimas décadas, o bullying vem sendo discutido de forma mais intensa devido ao aumento da violência praticada no ambiente escolar. Sendo definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente dentro de uma relação desigual de poder, adotada por um ou mais alunos contra outro com o intuito de intimidá-lo, causando dor, angústia, sofrimento e deixando-os com sensação de vulnerabilidade, vergonha ou baixa autoestima. Não obstante, apesar do aumento no número de pesquisas relacionadas à temática, não são identificados instrumentos na literatura direcionados a avaliar o bullying em crianças e adolescentes no contexto brasileiro. Assim, este estudo teve por objetivo adaptar a Escala Califórnia de Vitimização do Bullying – ECVB, reunindo evidências validade e precisão. Participaram 623 estudantes, com idade média de 13,1 anos (dp = 1,88; variando de 9 a 16 anos), a maioria de escolas públicas (68,5%), católica (59,4%) e do sexo feminino (52,9%). Estes responderam a Escala Califórnia de Vitimização do Bullying – ECVB formada por 7 itens, respondidos de acordo com uma escala de 5 pontos (variando de 0 nunca a 4 várias vezes durante a semana) e a perguntas demográficas. Os resultados apoiaram a adequação psicométrica da medida, que apresentou um componente (rotação varimax, explicando 42,2% da variância total) e consistência interna (Alfa de Cronbach) de 0,75, considerada satisfatória. Diante dos resultados, conclui-se que esta medida pode ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto para o qual foi adaptada.

Autoria:
Ana Karla Silva Soares   Universidade Federal da Paraíba
Rildesia Silva Veloso Gouveia   Centro Universitário de João Pessoa
Emerson Diógenes de Medeiros   Universidade Federal do Piauí
Katia Correa Vione   Universidade Federal da Paraíba
Thiago Medeiros Cavalcanti   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Ana Karla Silva Soares


Palavras-chave:
bullying, vitimização, validação

Nome:
Laura de Carvalho

Titulo:
ESCALA DE ATENÇÃO SELETIVA VISUAL: VALIDAÇÃO EM AMOSTRAS DO ESTADO DO MATO GROSSO

Resumo:
A atenção é a função cognitiva por meio da qual processamos ativamente uma quantidade enorme de informações, disponibilizadas por meio de nossos sentidos, memórias e de outros processos cognitivos. Ela tem sido relacionada, em vários estudos, a transtornos psicológicos como depressão e ansiedade, a psicopatologia como a Doença de Alzheimer, ao desempenho acadêmico, ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), bem como a outros processos cognitivos como a memória e a inteligência. Pode classificar-se, pela sua operacionalização, em atenção dividida, sustentada, alternada e seletiva. Esta última envolve a competência de selecionar um estímulo dentre vários e permite eleger fontes específicas de informação para checar previsões geradas a partir da memória sobre regularidades passadas do ambiente. Neste sentido, foi desenvolvida a Escala de Atenção Seletiva Visual (EASE), que está sendo submetida a processos de validação no Brasil. Este estudo teve por objetivo buscar evidências de validade para a escala EASE em amostras do estado do Mato Grosso, correlacionando-a com outros testes que avaliam a atenção e a memória, a depressão e a ansiedade. Participaram do estudo 271 sujeitos, de ambos os sexos e idades entre 18 e 54 anos, sendo 64,6% mulheres, residentes no município de Rondonópolis. Além da escala EASE foram aplicados os testes de Atenção Dividida (AD) e Sustentada (AS), o Teste Pictórico de Memória (TEPIC-M) e as Escalas Beck de Depressão (Beck Depression Inventory – BDI) e de Ansiedade (Beck Anxiety Inventory – BAI), no período de agosto de 2010 a junho de 2011. Os resultados evidenciaram validade convergente/discriminante para a EASE por meio da correlação com o AD e TEPIC-M e às mudanças desenvolvimentais, em relação à idade. Não foram encontradas diferenças significativas quando comparamos os resultados da EASE, com os fatores de ansiedade e depressão.







Autoria:
Laura de Carvalho   Departamento de Psicologia – ICHS – UFMT/ROO Email: lauracarvalho@ufmt.br
Thaynan Thalita Teixeira de Souza   Graduanda de Psicologia Departamento de Psicologia – ICHS – UFMT/ROO.
 
 
 
 
 


Apresentador:
Laura de Carvalho


Palavras-chave:
Atenção, Avaliação, validade

Nome:
Deliane Macedo Farias de Sousa

Titulo:
ESCALA DE ATITUDES FRENTE AO CONTEXTO ESCOLAR: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO

Resumo:
A escola é uma importante fonte de apoio social, especialmente, quando promove o bom relacionamento com amigos, professores ou pessoas que assumam papel de referência segura. Estudos empíricos demonstram que as relações interpessoais na escola primária podem ser um forte preditor do ajustamento escolar e do desempenho acadêmico. Contudo, não são identificados instrumentos na literatura que avaliem conjuntamente as atitudes dos estudantes em relação à escola, seus professores e colegas de classe. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi elaborar e validar para o contexto brasileiro uma medida de Atitudes frente ao contexto escolar. Para tal, contou-se com a participação de 481 estudantes do ensino fundamental, distribuídos igualmente quanto ao sexo, a maioria de escolas privadas (54,8%), e com idades variando entre 11 e 17 anos (m = 12,9, dp = 1,69). Por meio do programa estatístico Alceste, analisou-se os dados de cinco questões abertas e elaborou-se 52 itens para compor a Escala de Atitudes frente ao Contexto Escolar (EACE). Em virtude de reunir evidências de validade e precisão da EACE, realizou-se um segundo estudo com uma amostra de 200 estudantes da segunda fase do Ensino Fundamental, em sua maioria provenientes de escolas públicas (51%) e com média de idade de 12,6 (dp = 1,50). Os estudantes responderam a EACE, composta pelos 52 itens, respondidos em uma escala que variou de 1 (Discordo Totalmente) a 5 (Concordo Totalmente). O instrumento apresentou coeficientes de adequabilidade satisfatórios para realização da análise fatorial. Por meio da Análise Fatorial Exploratória e avaliação do critério de Horn obteve-se uma solução trifatorial. Por não apresentarem saturações mínimas, trinta itens foram excluídos. Ademais, os valores do Alfa de Cronbach, correlações inter-item e item-total foram satisfatórios. Diante dos resultados, conclui-se que esta medida pode ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto brasileiro.

Autoria:
Deliane Macedo Farias de Sousa   Universidade Federal da Paraíba
Patrícia Nunes da Fonsêca   Universidade Federal da Paraíba
Rildésia Silva Veloso Gouveia   Centre Universitário de João Pessoa
Rebecca Alves Aguiar Athayde   Universidade Federal da Paraíba
Larisse Helena Gomes Macêdo Barbosa   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Deliane Macedo Farias de Sousa


Palavras-chave:
ATITUDES, CONTEXTO ESCOLAR, VALIDADE FATORIAL

Nome:
Thiago Medeiros Cavalcanti

Titulo:
Escala de atitudes frente ao facebook: evidências de validade e precisão

Resumo:
Tendo em vista o impacto das redes sociais na comunicação dos brasileiros, bem como sua forte influência no comportamento das pessoas, o presente trabalho objetivou validar para o contexto brasileiro a Escala de Atitudes Frente ao Facebook, justificando-se pela ausência de trabalhos que avaliem as atitudes dos brasileiros frente a esta rede social. Para tanto, o estudo em questão contou com a participação de 230 indivíduos, com idades entre 14 e 49 anos (m = 25,9; dp = 5,62), sendo a maioria do sexo feminino (57,8%), estes responderam a um questionário online contendo questões de cunho sócio-demográfico, bem como a Escala de Atitudes Frente ao Facebook, constituída de seis itens e com escala de resposta do tipo Likert de cinco pontos, com os seguintes extremos: 1 = discordo totalmente a 5 = concordo totalmente. Inicialmente realizou-se uma análise fatorial exploratória, onde o KMO (0,84) e o Teste de Esfericidade de Bartlett (χ²(15) = 896,338; p<0,001) indicam o ajuste dos dados ao tratamento multivariado da análise fatorial. Utilizando-se os métodos de Kaiser, Cattell e Horn, a análise fatorial identificou uma solução de um único fator com valor próprio de 3,97 e explicando 59,7% da variância total dos dados, este constituído por seis itens com cargas fatoriais variando de 0,62 a 0,85; ademais, a escala apresentou-se fidedigna, com um Alpha de Cronbach de 0,89. Neste sentido, foram encontradas evidências de validade e precisão do instrumento, confiando-se, portanto, que tal possa ser útil quando empregado em pesquisas relacionadas a redes sociais.

Autoria:
Thiago Medeiros Cavalcanti   Universidade Federal da Paraíba
Dayse Ayres do Nascimento Freires   Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba
Kátia Correa Vione   Universidade Federal da Paraíba
Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo   Universidade Federal da Paraíba
Romulo Lustosa Pimenteira de Melo   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Thiago Medeiros Cavalcanti


Palavras-chave:
Atitudes, Facebook, Validação

Nome:
Renan Pereira Monteiro

Titulo:
Escala de atitudes frente ao poliamor: Parâmetros psicométricos

Resumo:
O poliamor tem despertado polêmica, sobretudo em razão de seus adeptos considerarem ser possível amar e ser amado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, com o consentimento e conhecimento dos envolvidos. No Brasil, especificamente no campo da Psicologia, nenhuma medida foi encontrada para mensurar tal construto, o que demanda a elaboração de instrumentos com boas qualidades métricas que possam avaliar tal fenômeno. Logo, este estudo objetivou elaborar a Escala de Atitudes Frente ao Poliamor (EAFP), conhecendo evidências de sua validade e precisão. Participaram 261 estudantes universitários da cidade de João Pessoa-PB, com idade média de 30,1 anos, em maioria do sexo feminino (57,5 %) e solteira (51,7%). Estes responderam a Escala de Atitudes Frente ao Poliamor, composta por 34 itens respondidos em uma escala de cinco pontos, variando de 1 (Discordo totalmente) a 5 (Concordo totalmente), preencheram ainda um questionário demográfico. Inicialmente, comprovou-se que todos os itens apresentaram poder discriminativo satisfatório. Posteriormente, realizou-se uma análise fatorial exploratória, onde os valores do KMO e do Teste de Esfericidade de Bartlett apoiaram a realização desta análise. Optou-se pelo método de extração dos Componentes Principais, sem fixar número de fatores a serem extraídos, adotando rotação varimax. O critério de Cattel indicou uma solução bi fatorial, explicando 38,4% da variância total. O primeiro componente foi definido como “Relacionamento Poliamorista”, composto de seis itens, apresentando valor próprio de 6,11 e explicando 29,1% da variância total, com saturações que variam de 0,73 a 0,58. O segundo componente foi denominado “Sentimento Poliamorista” composto de seis itens com valor próprio de 1,96 e explicando 9,3% da variância, com cargas fatoriais variando de 0,78 a 0,44. Ainda calculou-se o índice de consistência interna da escala, apresentando valor satisfatório. Portanto, tais resultados reúnem evidências de validade e fidedignidade da EAFP, possibilitando o emprego desta medida para fins de pesquisa.

Autoria:
Renan Pereira Monteiro   Universidade Federal da Paraíba
Sandra Elisa de Assis Freire   Universidade Federal do Piauí
Márcio de Lima Coutinho   Centro Universitário de João Pessoa
Luís Augusto de Carvalho Mendes   Universidade Federal da Paraíba
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Renan Pereira Monteiro


Palavras-chave:
Poliamor, validação, medida

Nome:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos

Titulo:
Escala de Atitudes Frente ao Ruído para Adultos: Evidências de Validade e Precisão

Resumo:
Na sociedade contemporânea as pessoas vivem rotineiramente cercadas por diversos ruídos, sejam estes oriundos das ruas, como do trânsito e das construções, de ambientes de trabalho e lazer, ou até mesmo dos próprios vizinhos. Diversas pesquisas têm apontado os efeitos no organismo humano causados pela exposição intensa aessesruídos, desde um estresse leve até a perda substancial da audição.Conceitualmente, o ruído resulta da interpretação de um som enquanto indesejável, tendo, portanto, um caráter subjetivo. No âmbito da psicologia, a temática tem sido abordada a partir do conceito de atitudes, inclusive neste trabalho, possibilitando tanto fins descritivos quanto preventivos. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi adaptar para a população adulta, no contexto brasileiro, a YouthAttitudetoNoiseScale (YANS), partindo de uma versão já existente para crianças, e reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Para tanto, contou-se com um amostra de 218 estudantes universitários da cidade de João Pessoa (PB), estes responderam a um questionário sociodemográfico, contendo questões como sexo e idade, bem como a versão alternativa da YANS, elaborada para adultos, composta por 19 itens respondidos em uma escala de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente). Realizou-se uma análise dos componentes principais para esta medida, utilizando os critérios de Kaiser,Cattell e Horn, a partir dos quais foram encontrados quatro fatores, concordando com a medida original, sendo eles denominadoscultura da juventude, ruídos diários, concentração e influência. Cada componente apresentou alfas de Cronbach satisfatórios de acordo com a literatura, bem como o alfa total da medida.Deste modo, confia-se que tais achados indicam a adequação psicométrica da medida nomeada de Escala de Atitudes Frente ao Ruído para Adultos (EAFR-A), possibilitando que esta possa ser utilizada em estudos futuros.

Autoria:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Viviany Silva Pessoa   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
José Farias de S. Filho   Centro Universitário de João Pessoa (Unipê)
Carlos Eduardo Pimentel   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Thiago Medeiros Cavalcanti   Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
 
 


Apresentador:
Layrtthon Carlos de Oliveira Santos


Palavras-chave:
atitudes, ruído, validação

Nome:
Ana Karla Silva Soares

Titulo:
Escala de Atitudes positivas frente a potenciais alvos de bullying (EAFPAB): evidências de adequação psicométrica

Resumo:
O bullying pode ser definido como um subtipo do comportamento agressivo, em que um indivíduo ou um grupo, repetidamente, ataca, humilha, e/ou exclui uma pessoa relativamente incapaz, sendo um fenômeno social que transcende o gênero, idade e cultura. Assim, o bullying é uma disputa baseada no desequilíbrio de poder e na repetição destes comportamentos ao longo do tempo. Dada à relevância deste construto e importância de contar com uma medida parcimoniosa e psicometricamente adequada, o presente trabalho teve por objetivo construir uma medida para avaliar as atitudes positivas frente a potenciais alvos de bullying, reunindo evidências validade e precisão. Para tanto, contou-se com a participação de 623 estudantes, com idade média de 13,1 anos (dp = 1,88; variando de 9 a 16 anos), a maioria católica (59,4%) e do sexo feminino (52,9%) e 384 pais/responsáveis, com idade média de 40,5 anos (DP = 8,46; amplitude de 18 a 70 anos), a maioria do sexo feminino (78,8%) e que se declarou católica (64,8%). Estes responderam a Escala de Atitudes Positivas Frente a Potenciais Alvos de Bullying (EAFPAB), formada por 25 itens, respondidos em uma escala de 6 pontos, variando de 1 (discordo totalmente) a 6 (concordo totalmente) bem como questões demográficas. Os resultados da análise do poder discriminativo comprovaram que todos os itens discriminam estatisticamente. Com a finalidade de se averiguar a fatorabilidade da matriz de correlação entre os itens deste instrumento, procedeu-se à comprovação do índice KMO e ao Teste de Esfericidade de Bartlett que indicaram o ajuste dos dados ao tratamento multivariado da análise fatorial. Então foi realizada a análise dos Componentes Principais onde se comprovou a estrutura unifatotial da EAFPAB que explicou 31% da variância total, com cargas fatoriais acima do esperado e índice de consistência interna (Alfa de Cronbach) acima do indicado pela literatura. Assim, conclui-se que esta medida pode ser empregada adequadamente em estudos futuros no contexto brasileiro.

Autoria:
Ana Karla Silva Soares   Universidade Federal da Paraíba
Patrícia Nunes da Fonseca   Universidade Federal da Paraíba
Emerson Diógenes de Medeiros   Universidade Federal do Piauí
Renan Pereira Monteiro   Universidade Federal da Paraíba
Larisse Helena Gomes Macêdo Barbosa   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Ana Karla Silva Soares


Palavras-chave:
bullying, validação, escala

Nome:
Lucia Helena Jorge Alves

Titulo:
ESCALA DE AUTOCONCEITO E INVENTÁRIO DE PERCEPÇÃO E SUPORTE FAMILIAR : UM ESTUDO CORRELACIONAL

Resumo:
A presente pesquisa teve como objetivo adaptar e estudar psicometricamente a versão portuguesa de 2001 da escala espanhola de Autoconceito Forma A - AFA (Musitu, Garcia e Gutiérrez, 1991) e correlacioná-la com o Inventário de Percepção de Suporte Familiar - IPSF (Baptista, 2008). A escala de Autoconceito foi adaptada e aplicada coletivamente em 420 alunos, entre 12 e 16 anos, do 6º ao 9 º ano da rede pública do Rio de Janeiro. Os resultados apontam que a média, mediana, mínimo, máximo e o desvio padrão da amostra, por escala, são similares aos da adaptação portuguesa. No que tange às intercorrelações entre as escalas estas são moderadas, entretanto, a correlação de cada uma delas com o total é elevada indicando a existência de um construto global subjacente. Quanto aos itens a maioria se correlaciona acima de 0.20 com o total. No que se refere à precisão o Alpha de Cronbach encontrado é mais elevado do que em Portugal. Com a finalidade de realizar o estudo correlacional foi utilizado Inventário de Percepção de Suporte Familiar - IPSF (Baptista, 2008) que visa avaliar o quanto as pessoas percebem as relações familiares em termos de afetividade, autonomia e adaptação entre os membro. Este foi aplicado em 100 estudantes, também de forma coletiva e uma semana após o primeiro instrumento. As correlações entre as dimensões da AFA e do IPSF foram positivas e significativas indicando que quanto mais elevado o autoconceito maior o suporte familiar. Os estudos com a escala de Autoconceito Forma A - AFA mostraram-se satisfatórias o que viabiliza a possibilidade de ampliação da pesquisa em busca de mais evidências de validade baseadas nas relações do autoconceito com outras variáveis e da validação do instrumento para o Brasil.



Autoria:
Lucia Helena Jorge Alves   Universidade Veiga de Almeida e Secretaria Municipal de Educação - Rio de Janeiro - Brasil
Francisco Donizetti Mendes Takahashi   Universidade Veiga de Almeida e Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro - Brasil
Leila Borges de Araujo   Centro Universitário da Cidade - Rio de Janeiro - Brasil
 
 
 
 


Apresentador:
Lucia Helena Jorge Alves


Palavras-chave:
autoconceito, suporte familiar, correlação

Nome:
Fernanda Andrade de Freitas

Titulo:
Escala de Autoeficácia para a Formação Superior: Evidência de validade convergente com a Autorregulação da aprendizagem

Resumo:
A autoeficácia para a formação superior significa a percepção que o estudante tem sobre a sua capacidade em organizar e executar ações requeridas para produzirem certas realizações, em suas vivências acadêmicas. A autorregulação da aprendizagem pressupõe a capacidade que o estudante tem em planejar, executar e avaliar comportamentos, pensamentos, sentimentos de modo intencional tendo em vista as suas metas acadêmicas e as condições ambientais. Partindo destes pressupostos, espera-se que quanto maior a percepção para planejar, executar e avaliar aspectos pessoais e contextuais a partir de suas metas, maior será a percepção do estudante em sua capacidade para realizar tarefas pertinentes ao ensino superior. Participaram 192 alunos provenientes de uma universidade pública, com idade média de 22 anos de idade. A Escala de Autoeficácia para a Formação Superior - AEFS apresenta 34 itens distribuídos em cinco dimensões; escala likert. O Inventário de Processos de Autorregulação da Aprendizagem possui nove itens distribuídos em uma única dimensão; escala likert. A partir da correlação de Spearman obteve correlações significativas e positivas entre os resultados de ambas as escalas o que significa que a hipótese foi confirmada, a saber, o aluno que se percebe capaz de executar e organizar as atividades associadas ao ensino superior tende a ser aquele aluno que planeja, executa e avalia a sua aprendizagem. Ou seja, o aluno que apresenta alta confiança em sua capacidade na formação superior tende a mobilizar comportamentos autorregulatórios e motivacionais em direção ao ato de aprender. A análise de correlação ratifica a reciprocidade que há entre os dois constructos. Todavia, essa análise não esgota outras possibilidades de investigação e sugere a relação entre esses dois construtos tendo em vista o perfil de alunos por curso de graduação e o momento de formação.

Autoria:
Fernanda Andrade de Freitas   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Soely Aparecida Jorge Polydoro   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Adriane Soares Pelissoni   Serviço de Apoio ao Estudante da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Vânia Rodrigues Lima Ramos   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Mariana Coralina do Carmo   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
Eduarla Resende Videira Emílio   Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
 


Apresentador:
Fernanda Andrade de Freitas


Palavras-chave:
evidência , validade, formação superior

Nome:
Ana Carolina Teixeira Santos

Titulo:
Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES): evidências de validade fatorial e precisão

Resumo:
A literatura sobre bem-estar subjetivo experimentou significativo crescimento nas últimas duas décadas. Entretanto, no Brasil existe uma escassez de estudos que apresentem instrumentos válidos para avaliação deste construto, sendo a Escala de Bem-estar Subjetivo (EBES) uma das poucas medidas adaptadas para o contexto nacional. Devido a esta carência e ao fato da utilização da EBES se encontrar a um nível incipiente na literatura, o objetivo deste trabalho foi apresentar indícios de validade e precisão desta escala numa amostra de estudantes universitários, avaliando sua validade fatorial e precisão pelo alfa de Cronbach. Nossa amostra contou com 206 estudantes de todos os períodos do curso de Psicologia de uma universidade privada do interior do estado de Minas Gerais. A aplicação da EBES foi realizada coletivamente em outubro de 2012, juntamente com um questionário sociodemográfico. Por meio da análise fatorial (extração dos eixos principais – PAF e rotação oblimin), nossos resultados apoiam a adequação psicométrica dessa medida, corroborando com a estrutura fatorial encontrada no estudo original da EBES e apresentando índices de consistência interna (alfa de Cronbach) satisfatórios. Conclui-se que a EBES é uma medida composta pelos três fatores do BES propostos na literatura: afeto positivo, afeto negativo e satisfação com a vida e apresenta evidência de validade fatorial e precisão para aplicação em estudantes universitários.

Autoria:
Ana Carolina Teixeira Santos   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Margarida Pedroso de Lima   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Maria Arlete Santos   Faculdade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC Vale do Aço
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Carolina Teixeira Santos


Palavras-chave:
Escola de Bem-estar Subjetivo, EBES, Bem-estar subjetivo

Nome:
Leandro da Silva Almeida

Titulo:
Escala de Competências Cognitivas para Crianças (ECCOs 4/10): Contributos na compreensão da aprendizagem infantil

Resumo:
A escassez de provas psicológicas destinadas à avaliação e à intervenção psicoeducacional de crianças de idades pré-escolar e escolar tem sido uma preocupação dos psicólogos portugueses, nomeadamente na compreensão do funcionamento da criança (na deteção precoce de dificuldades e potencialidades) e das suas interações com o meio envolvente, com o fim de se intervir adequada e atempadamente. A Escala de Competências Cognitivas para Crianças dos 4 aos 10 anos – ECCOs_4/10 (Brito & Almeida, 2009) é uma bateria de avaliação cognitiva, criada para a população portuguesa, enquadrada nas provas compósitas de avaliação da inteligência, abordando uma diversidade de funções cognitivas que se combinam em índices globais de aptidão intelectual. A atual escala é composta por 11 provas, que avaliam seis processos cognitivos: perceção, memória a curto-prazo, compreensão, raciocínio, resolução de problemas e pensamento divergente. Contrariamente à visão atual, ao longo da primeira metade do século XX o (in)sucesso escolar era frequentemente explicado pela inteligência, conceito este considerado estável. Presentemente, e embora a investigação na área aponte para uma correlação positiva entre as habilidades cognitivas dos alunos e o seu desempenho académico, não é possível estabelecer uma relação linear e causal entre estas duas variáveis, dado que outras têm um peso considerável. Este trabalho objetiva expor estudos realizados com a ECCOs4/10 onde é visível o impacto de diversas variáveis na aprendizagem das crianças com repercussões ao nível do seu desenvolvimento cognitivo e do seu (in)sucesso escolar.

Autoria:
Lurdes Brito   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
Ana Azevedo Martins   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
Ana Filipa Alves   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
Ana Salgado   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
Susana Carqueja   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
Leandro da Silva Almeida   Universidade do Minho, Portugal & Grande Colégio Universal do Porto, Portugal
 


Apresentador:


Palavras-chave:
Cognição, Aprendizagem, Avaliação psicológica

Nome:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz

Titulo:
Escala de Comportamentos Disciplinares Parentais (ECDP)

Resumo:
Ao longo do processo de socialização são frequentes os episódios de confronto entre os desejos e interesses da criança e as normas e limites impostos pelo adulto. Os comportamentos disciplinares parentais correspondem às acções dos pais em resposta aos comportamentos de transgressão dos filhos. Apesar de disciplina e punição serem frequentemente confundidas, os pais utilizam uma grande variedade de comportamentos disciplinares, alguns de carater positivo. Com excepção do castigo físico, ainda não está claro o impato que estes diferentes comportamentos disciplinares podem ter no desenvolvimento e ajustamento psicológico das crianças, bem como as condições em que esse impato se verifica. Para tal, é fundamental dispor de instrumentos capazes de avaliar e diferenciar as estratégias disciplinares parentais. A Escala de Comportamentos Disciplinares Parentais (ECDP) tem como objectivo avaliar as estratégias disciplinares dos pais, quer as coercitivas, quer as não coercitivas. É composta por 16 itens em os adultos devem avaliar numa escala de cinco pontos (1: nunca; 5: sempre) a frequência com que utilizam aquelas estratégias quando os filhos “se portam mal”. Os participantes no estudo de adaptação da ECDP foram 48 mães e 14 pais de 38 raparigas e 24 rapazes, com idades compreendidas entre os 83 e os 119 meses que frequentavam os 2º, 3º e 4º anos de escolaridade em escolas públicas portuguesas. Num primeiro momento, foi realizada uma análise de componentes principais, tendo sido extraídas cinco componentes que explicaram 63.28% da variância. A análise do scree plot e do conteúdo dos itens que saturavam aquelas componentes levou-nos a optar, num segundo momento, pela rotação de apenas quatro componentes (56.37% de variância explicada). A análise das estratégias disciplinares que constam dos itens que as saturam permitiu identificá-las como “Castigo físico e não físico”, “Castigo verbal”, “Comportamentos indutivos” e “Comportamentos de ignorar”.

Autoria:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz


Palavras-chave:
Disciplina parental, Punição, Indução

Nome:
Viviany Silva Pessoa

Titulo:
Escala de Conexão Ambiental: Um estudo de validação e adaptação para o contexto brasileiro

Resumo:
As diferenças individuais para a identificação e posicionamento frente ao ambiente, seja ele natural ou construído, têm implicações nas atitudes e comportamentos pró-ambientais e, consequentemente, na qualidade de vida. Com base nisso, cresce na Psicologia a motivação para o entendimento e explicação dos aspectos estruturantes da relação entre a pessoa e o ambiente. Neste sentido, destaca-se, entre os elementos que interferem em tal relação, o nível de contato, ou seja, o quão conectado a pessoa se sente à natureza. Tendo como base a vertente afetiva, comprovadamente tão necessária quanto os construtos cognitivos, historicamente considerados na análise dos comportamentos pró-ambientais; a presente pesquisa teve como objetivo validar e adaptar para o contexto brasileiro a Connectedness to Nature Scale (CNS). Para tanto, foram organizados dois estudos. No Estudo 1 participaram 220 estudantes universitários com idade média de 23 anos. Estes responderam a CNS composta por 14 itens, além de informações demográficas. A análise empírica dos itens e a análise dos componentes principais apresentaram uma estrutura unifatorial com uma boa consistência interna, sugerindo apenas a eliminação do item 14. No Estudo 2 participaram 204 pessoas com idade média de 33 anos, contrabalanceadas entre não pagantes e pagantes de energia elétrica, responderam a versão adaptada da CNS além das informações demográficas. Todos responderam a versão adaptada da CNS além das informações demográficas. Os índices de bondade de ajuste admitiram um melhor apoio para a estrutura unidimensional da medida, composta por 13 itens e mantendo a boa consistência interna da medida. A partir dos resultados, é verificado que a CNS é adequada para investigação sobre o grau de aproximação da pessoa com o ambiente natural. Constata-se, portanto, a pertinência destes achados para futuros estudo interessados na relação pessoa ambiente, assim como para a promoção de instrumentos psicométricos disponíveis para o contexto brasileiro.

Autoria:
Viviany Silva Pessoa   Universidade Federal da Paraíba
José Farias de Souza Filho   Universidade Federal da Paraíba
Carlos Eduardo Pimentel   Universidade Federal da Paraíba
Kátia Correa Vione   Universidade Federal da Paraíba
Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Viviany Silva Pessoa


Palavras-chave:
Conexão ambiental, relação pessoa-ambiente, medida

Nome:
Evandro Morais Peixoto

Titulo:
ESCALA DE CRENÇAS IRRACIONAIS (ECI): EVIDÊNCIAS DE VALIDADADE PARA ATLETAS

Resumo:
Muito tem se discutido a respeito do equilíbrio emocional exigido de um atleta diante suas atividades profissionais. Contudo, pouco tem se explorado as crenças que o indivíduo desenvolve sobre si mesmo, e sobre o ambiente ao seu redor, para fazer frente a tais exigências, em especial as crenças irracionais, definidas como maneiras ilógicas de interpretação da realidade, resultantes de processos de pensamentos disfuncionais. Contar com instrumentos de avaliação, que tenham demonstrado evidências de validade desse construto, junto a essa população, tem relevância prática. Objetivo: analisar evidências de validade interna (estrutura fatorial e consistências interna) e externa (validade discriminante) da Escala de Crenças Irracionais (ECI) em população de atletas. Como medida de critério externo foi utilizada a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada para Atletas (EDAO-AR-A), uma medida da adequação das respostas do indivíduo às situações-problema que emergem do cotidiano esportivo. A EDAO-AR-A é composta por duas subescalas para avaliação dos setores da personalidade: afetivo-relacional/A-R e produtividade/Pr. Amostra: 205 atletas, 51,7% homens, categorias juvenil (26,3%) e adulta (73,7%). A análise de componentes principais apontou um único fator da (ECI), com consistência interna satisfatória. Em relação à validade discriminante foram estimadas correlações de Pearson entre os escores totais da ECI e a EDAO-AR-A, bem como para cada uma das subescalas (A-R e Pr). Os resultados obtidos indicaram correlações negativas moderadas, significativas, entre os escores totais de ambas as escalas, assim como entre a ECI e subescala A-R,e correlações baixas, significativas, entre o escore total da ECI e a subescala Pr. Os resultados apontam a ECI como um instrumento promissor a ser utilizado entre os psicólogos do esporte, em especial aqueles interessados em conhecerem em que medida as crenças irracionais estariam interferindo no funcionamento geral do atleta e afetando a qualidade de sua adaptação.

Autoria:
Evandro Morais Peixoto   Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Elisa Medici Pizão Yoshida   Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
 
 
 
 


Apresentador:
Evandro Morais Peixoto


Palavras-chave:
avaliação psicológica, psicologia do esporte, validade do teste

Nome:
MARCO ANTÔNIO PEREIRA TEIXEIRA

Titulo:
Escala de Envolvimento Parental na Decisão Vocacional: construção e evidências iniciais de validade

Resumo:
A escolha de uma profissão na adolescência é influenciada por diversos fatores, entre eles a família. Este estudo apresenta a construção da Escala de Envolvimento Parental na Decisão Vocacional (EEPDV) e evidências de validade preliminares obtidas com o instrumento. A escala avalia três dimensões do envolvimento parental no processo de escolha profissional dos filhos, de acordo com a percepção dos próprios filhos: Percepção de apoio ao processo de tomada de decisão vocacional; Percepção de apoio ao processo de exploração vocacional; e Intrusividade no processo de tomada de decisão vocacional. Além disso, o instrumento avalia a Percepção de satisfação dos pais com o trabalho, que é entendida como uma potencial influência familiar indireta nos processos de decisão vocacional. O objetivo desta pesquisa foi verificar se a estrutura de quatro dimensões prevista na construção do instrumento emergiria empiricamente através de procedimentos de análise de componentes principais (ACP). Participaram do estudo 239 jovens (56,5% homens), estudantes do ensino médio, com média de idade de 16,2 anos. A versão inicial da EEPDV, usada nesta pesquisa, conta com 18 itens que são respondidos em uma escala Likert de 5 pontos, referentes a pai e mãe separadamente. Para as análises foram considerados os escores combinados relacionados a pai e mãe. Foi realizada uma ACP retendo-se quatro componentes e usando rotação oblíqua, conforme a expectativa. O índice KMO obtido foi satisfatório (0,80) e o teste de Bartlett significativo. De um modo geral, as cargas componenciais mostraram-se de acordo com as expectativas (cargas maiores do que 0,30 apenas no componente esperado), sendo que apenas dois itens não carregaram conforme previsto. Estes resultados fornecem alguma evidência de validade para o instrumento, mas também indicam a necessidade de modificar alguns itens a fim de aprimorar a escala.

Autoria:
Marco Antônio Pereira Teixeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Anelise Schaurich dos Santos   Universidade Federal de Santa Maria
Ana Cristina Garcia Dias   Universidade Federal de Santa Maria
 
 
 
 


Apresentador:
Marco Antônio Pereira Teixeira


Palavras-chave:
escolha profissional, decisão vocacional, família

Nome:
Evely Boruchovitch

Titulo:
Escala de Estratégias Autoprejudiciais para Alunos Universitários: Validade de Construto e Propriedades Psicométricas

Resumo:
As estratégias autoprejudiciais são o conjunto de ações ou declarações verbais que potencialmente prejudicam a realização de uma atividade. Dentre as estratégias mais utilizadas pelos alunos universitários estão: a procrastinação do estudo e da preparação de trabalhos, a falta de leitura dos textos teóricos e a baixa concentração em sala de aula. Pesquisas revelam que uma porcentagem expressiva dos estudantes engaja-se nesse tipo de comportamento por motivos como, sentimento de incapacidade em cumprir com a tarefa acadêmica, falta de motivação frente ao conteúdo ou mesmo desconhecimento de práticas que os auxiliem a estudar melhor. Tendo em vista a importância de se compreender o emprego das estratégias autoprejudiciais no contexto educacional, o presente trabalho tem como objetivo descrever a análise fatorial e as propriedades psicométricas de uma escala construída com o intuito de mensurar a frequência do uso dessas estratégias por universitários. O instrumento original foi composto por 24 itens, cujas opções de respostas se distribuem entre 1 (Não tem nada a ver comigo) a 4 (Me descreve realmente bem). Quanto maior a pontuação, mais frequente é o uso dessas estratégias pelos alunos no contexto acadêmico. A escala foi aplicada em 284 estudantes universitários de duas cidades brasileiras. Os resultados preliminares revelaram que, dos 24 itens originais, 19 funcionaram bem. Ademais, obteve-se uma estrutura bi- fatorial e índices de consistência interna, aferidos pelo alfa de Cronbach, que variaram de 0.75 a 0.86. Destaca-se a necessidade de realização de estudos maiores e mais representativos com a nova versão da escala, bem como daqueles orientados à busca de outras evidências de validade.

Autoria:
Evely Boruchovitch   Universidade Estadual de Campinas
Danielle Ribeiro Ganda   Universidade Estadual de Campinas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Evely Boruchovitch


Palavras-chave:
comportamentos prejudiciais , construção de medidas, avaliação psicoeducacional

Nome:
GLAUCIA MITSUKO ATAKA DA ROCHA

Titulo:
Escala de Experiências em Relacionamentos Próximos – Estruturas Relacionais (ECR-RS)

Resumo:
Nas últimas décadas, principalmente, houve incremento dos estudos sobre o apego em adultos e, especialmente sobre as implicações dos estilos de apego de pacientes nos processos de psicoterapia. A fim de possibilitar a avaliação em pesquisa e a aplicação clínica do raciocínio envolvido, foram desenvolvidos alguns instrumentos de avaliação dos estilos de Apego em adultos. No entanto, não há estudos de adaptação cultural e evidências de validade destes instrumentos no cenário nacional. Este trabalho teve como objetivo traduzir e adaptar para a cultura brasileira a ECR-RS. A Experiences in Close Relationships-RS (ECR-RS), é uma escala de autorrelato que avalia estilos de vínculo em adultos, fundamentada na Teoria do Apego e em desenvolvimentos posteriores no estudo do Apego em adultos. Avalia o Estilo de Apego da pessoa em diferentes relações, com o pai ou quem o represente; com a mãe ou quem a represente; com amigos e o com o parceiro romântico. É composta por 36 itens, sendo 9 itens para cada tipo de relacionamento. Quatro pontos se destacam na ECR-RS: 1) avalia nos relacionamentos aspectos básicos de seu funcionamento como comprometimento, investimento e satisfação; 2) leva em consideração o contexto em que os mesmos se dão, permitindo que se compreenda melhor as consequências dos relacionamentos; 3) as sub-escalas da ECR-RS mostraram-se tão confiáveis quanto escalas mais longas; 4) os padrões de associação são menos relacionados com estruturas da personalidade, como acontece nos modelos anteriores. O processo de adaptação contou com cinco estágios sendo eles: 1- Tradução do Instrumento; 2- Revisão da Versão Traduzida; 3- Back-Translation (Retro-tradução); 4- Comitê de Especialistas; 5- Elaboração da versão Preliminar e Pré-teste. No último estágio a escala foi aplicada em cinco estudantes universitários e verificada a compreensão de cada item. Como resultado deste processo obteve-se uma versão adaptada para o português, que está em processo de validação.

Autoria:
Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Mário Victor Senhorini   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
 
 
 
 
 


Apresentador:
Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha


Palavras-chave:
Bowlby, vínculos, avaliação clínica

Nome:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva

Titulo:
ESCALA DE LEMBRANÇAS PARENTAIS E QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO DOS PAIS: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE COVERGENTE

Resumo:
A descrição das relações entre pais e filhos pode ser variada: cuidados parentais, práticas educativas, estilos parentais, como também valores e crenças parentais. As lembranças parentais indicam de que forma o cuidado dos pais para com os filhos reflete nos seus comportamentos e atitudes ao longo da vida. Já os estilos parentais são o conjunto de comportamentos do pai e da mãe no processo de socialização dos filhos. Diante disto, este estudo objetivou verificar evidências de validade convergente entre a Escala de Lembranças Parentais (RRP-10) e o Questionário de Percepção dos Pais (QPP). Participaram desta pesquisa 411 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa (PB). Destes, a maioria do sexo feminino (53,6%), sendo (54,9%) da terceira série, com idade média de 17 anos. Os participantes responderam à RRP-10 (alienação e controle), QPP (responsividade e exigência) e questionário sociodemográfico. Na análise dos dados utilizou-se o software SPSS, versão 18. Utilizou-se correlação r de Pearson entre os fatores das duas escalas, subdividas em itens relacionados ao pai e a mãe. Foram observadas correlações positivas entre os fatores de controle da RRP-10 e os fatores de exigência do QPP. Também foram verificadas correlações negativas entre os fatores de alienação da RRP-10 e os fatores de responsividade do QPP. Tais resultados corroboram a hipótese de evidência de validade convergente entre as duas escalas. Ressalta-se que tanto as lembranças que os jovens têm do cuidado de seus pais quanto os estilos dessa percepção se associam e estão presentes em variadas questões na vida desses adolescentes. Estudos como este são relevantes e podem auxiliar na melhor utilização dos instrumentos. Tais instrumentos podem ser aplicados em estudos futuros na tentativa de predizer comportamentos destes jovens a partir de seus estilos e lembranças parentais.

Autoria:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Jéssica Martins Pernambuco   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Juliana Maria Vieira Tenório   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Marina Gabriela Neves do Nascimento Silva


Palavras-chave:
validade convergente, lembranças parentais, percepção dos pais

Nome:
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes

Titulo:
ESCALA DE MOTIVAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA APRENDER: ESTUDO DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Resumo:
A motivação para aprender diz respeito a força motriz do aluno que o leva a otimizar seu aprendizado. Trata-se de um construto que tem despertado interesse de diversos estudiosos da área psicoeducacional, haja vista que o seu oposto seria o comportamento desmotivado para o aprendizado, sendo este prejudicial ao processo de aprender. Já as estratégias de aprendizagem tangem procedimentos empregados pelos alunos que visam a aquisição do conhecimento de forma eficaz. Trata-se de um construto importante no meio escolar, pois por meio das estratégias o aluno pode-se tornar capaz de monitorar e autorregular o próprio aprendizado. Assim sendo, esta pesquisa investigou as propriedades psicométricas de uma escala de motivação e estratégias para aprender de alunos do ensino fundamental, visando a construção de recursos válidos para o diagnóstico. Participaram 380 alunos do 1° ao 4° anos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do estado do Paraná. Uma escala de condições de estudo composta por 29 itens foi aplicada coletivamente. A análise fatorial exploratória indicou a existência de uma estrutura de quatro fatores na escala. O alpha de Cronbach da escala toda e das quatro subescalas, apontaram que o instrumento apresenta índices aceitáveis de consistência interna embora apresente a necessidade de aprofundamento, construção de novos itens ou reformulação daqueles já existentes.

Autoria:
Dra. Katya Luciane de Oliveira   Universidade Estadual de Londrina
Dr. Fabiano Koich Miguel   Universidade Estadual de Londrina
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes   Universidade Estadual de Londrina
Gracielly Terziotti de Oliveira   Universidade Estadual de Londrina
Andressa dos Santos   Universidade Estadual de Londrina
Tânia Santos Bernardes   Universidade Estadual de Londrina
Marianne Carolina Cortez Branquinho   Universidade Estadual de Londrina


Apresentador:
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes


Palavras-chave:
Aprendizagem, Escolares, Psicoeducação

Nome:
Germano Gabriel Lima Esteves

Titulo:
Escala de Percepção de Ameaça Ambiental: Validade Fatorial e Consistência Interna

Resumo:
Entende-se por percepção de ameaça ambiental o julgamento que as pessoas fazem sobre características e o grau de severidade de uma ameaça ambiental, por exemplo: escassez de água; depósitos de lixo químicos; poluição das águas; poluição do ar. Depreende-se, que aqueles que percebem em maior grau as ameaças ambientais são mais propensos a apresentar comportamentos pró-ambientais, como: conservação da água, energia e reciclagem de lixo seco. Objetivou-se com este estudo, adaptar e elaborar uma versão reduzida para o contexto brasileiro da Escala de Percepção de Ameaça Ambiental. Contou-se com uma amostra (não-probabilística, isto é, de conveniência) de 207 participantes, por meio de survey eletrônico de vários Estados do Brasil e do Distrito Federal (AL, BA, PB, MG, AM, CE, RN, PI), com idades variando de 15 até 68 anos e de ambos os sexos. Os resultado indicam uma solução unifatorial e consistência interna satisfatória. Conclui-se que a adaptação da Escala de Percepção de Ameaça Ambiental, em sua versão reduzida, apresenta parâmetros psicométricos extremamente satisfatórios, sendo um instrumento que pode ser aplicado em estudos futuros que visem conhecer os antecedentes e consequentes de aspectos relacionados à adoção de condutas ambientais adaptadas, no tocante à conservação de água, energia e reciclagem de lixo, bem como, pode auxiliar na avaliação da eficácia de programas educativos e de incentivo a comportamentos pró-ambientais.

Autoria:
Germano Gabriel Lima Esteves   Universidade Federal de Alagoas
Bruna Nogueira Romariz Barros   Universidade Federal de Alagoas
Emiliane Tayaara Pontes da Silva   Universidade Federal de Alagoas
Analinne Maia   Universidade Federal de Alagoas
Jorge Artur Peçanha de Miranda Coelho   Universidade Federal de Alagoas
 
 


Apresentador:
Germano Gabriel Lima Esteves


Palavras-chave:
Validade Fatorial, Consistência Interna, Ameaça Ambiental

Nome:
REGINA GIOCONDA DE ANDRADE

Titulo:
Escala de Preferências por Objetos Ocupacionais: correlações com o Self-Directed Search Career Explorer

Resumo:
Uma escolha profissional ajustada favorece a satisfação no trabalho o que pode propiciar uma maior qualidade nos serviços prestados pelos profissionais aos vários seguimentos da sociedade. A Orientação Profissional enquanto modalidade de atendimento da Psicologia auxilia o indivíduo em processo de escolha de uma carreira, sendo necessários estudos referentes à construção e verificação das características psicométricas de instrumentos para levantamento de interesses profissionais. O presente projeto objetivou explorar as relações entre a EPOOc – Escala de Preferências por Objetos Ocupacionais e o SDS – Questionário de Busca Autodirigida. Participaram da pesquisa 496 adolescentes estudantes de ensino médio de escolas públicas com idade média de 17 anos. Foram procedidas duas análises, comparação de média entre sexos e correlação entre as dimensões dos instrumentos. Em relação à primeira análise, foram encontradas diferenças de médias nos fatores da EPOOc sendo que as mulheres obtiveram maiores médias no Fator Ciências Biológicas e da Saúde (CBS). Os homens por sua vez, apresentaram médias mais expressivas no fator Ciências Exatas e Agrárias (EXA). Já nas tipologias do SDS foram encontradas médias mais altas no tipo Social para o sexo feminino, e nos tipos Realista e Empreendedor para os homens. Na segunda análise, as correlações entre as dimensões dos instrumentos mostraram-se significativas, especialmente observam-se correlações entre o fator Artes e Comunicação (ARTCOM) e a tipologia Artístico, entre o fator CBS e o tipo Investigativo, entre o fator Entretenimento (ENT) e o tipo Social. Já o fator EXA correlacionou-se com a tipologia Realista e o fator Ciências Humanas e Burocráticas (HUM) com as tipologias Social, Empreendedor e Convencional. Analisados em conjunto, tais resultados indicam comunalidade entre os construtos. Espera-se que esse novo instrumento possa facilitar o delineamento de um perfil de interesses indicando uma provável inclinação para uma ocupação a partir das preferências por objetos profissionais.

Autoria:
Regina Gioconda de Andrade   Psicóloga, Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco, Docente e Coordenadora do Curso de
Camélia Santina Murgo   Psicóloga, Doutora em Psicologia Ciência e Profissão pela Pontifícia Universidade Católica de Campin
 
 
 
 
 


Apresentador:
Regina Gioconda de Andrade


Palavras-chave:
Orientação Profissional , Interesses profissionais, Avaliação Psicológica

Nome:
ROBERTA RAMAZOTTI FERRAZ DE CAMPOS

Titulo:
Escala de Preferências por Objetos Ocupacionais: relações com a Escala de Aconselhamento Profissional (EAP)

Resumo:
A relevância do construto interesses profissionais para a área da Avaliação Psicológica aplicada à Orientação Profissional pode ser evidenciada pelo crescente desenvolvimento de pesquisas que investigam instrumentos para verificação de interesses, algumas visando o estudo das características psicométricas, outras a relação entre diferentes instrumentos/ construtos, ou ainda os que objetivam relacionar interesses com variáveis específicas da população pesquisada, como, por exemplo, nível escolar e sexo. No contexto brasileiro, especificamente em relação aos instrumentos de interesses, a quantidade de testes psicológicos nos padrões científicos considerados adequados é escassa, estando na lista do SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) apenas três instrumentos, a saber: a EAP – Escala de Aconselhamento Profissional; o AIP – Avaliação de Interesses Profissionais e o SDS – Questionário de Busca Auto-Dirigida O objetivo deste estudo foi verificar as relações entre os instrumentos Escala de Preferências por Objetos Ocupacionais (EPOOc) e Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) com amostra composta por 553 participantes dos cursos de Enfermagem, Agronomia, Administração, Direito, Psicologia, Fonoaudiologia, Medicina, Geografia, Física, Ciência da Computação, Matemática, Sistemas de Informação, História, Publicidade e Química, de uma universidade particular do interior do estado de São Paulo. Do total, 60,4% são do sexo feminino, e as idades variaram entre 19 a 52 anos, sendo que 74% dos indivíduos tinham entre 20 e 26 anos. Os resultados indicaram, no geral, que as atividades desenvolvidas nos cursos estão associadas coerentemente com a preferência pela utilização de objetos nas profissões relacionadas. Algumas dimensões da EAP apresentaram correlações moderadas com os fatores da EPOOc, e a análise de regressão linear permitiu observar que as preferências por objetos são preditas pelos cursos. Sugere-se novos estudos com amostras diversificadas e a utilização de outros instrumentos pesquisas futuras.

Autoria:
Roberta Ramazotti Ferraz de Campos   Universidade São Francisco, Itatiba /SP - Brasil
Regina Gioconda de Andrade   Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente /SP - Brasil
Ana Paula Porto Noronha   Universidade São Francisco, Itatiba /SP - Brasil
 
 
 
 


Apresentador:
Roberta Ramazotti Ferraz de Campos


Palavras-chave:
Ambiente ocupacional, Testes psicológicos, Orientação profissio

Nome:
Evandro Morais Peixoto

Titulo:
ESCALA DIAGNÓSTICA ADAPTATIVA PARA ATLETAS (EDAO-AR-A): DESENVOLVIMENTO E VALIDADE

Resumo:
Desde a entrada efetiva dos profissionais da psicologia nas equipes esportivas, estes se depararam com as demandas de avaliação dos sujeitos envolvidos neste contexto, em especial os atletas. Com isto, a necessidade de contarem com instrumentos de avaliação psicológica válidos e fidedignos, capazes de auxiliá-los nessa tarefa, tem se mostrado cada vez mais imperativa. Apresenta-se aqui o resultado de pesquisa que teve como objetivo o desenvolvimento de uma versão da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada de Autorrelato para avaliação de Atletas (EDAO-AR-A), bem como a verificação de algumas de suas evidências de validade. A pesquisa se desenvolveu em duas etapas. a) teórica: desenvolvimento de versão da EDAO-AR para avaliação de atletas, análise de conteúdo por juízes (especialistas) e análise semântica dos itens por atletas de diferentes modalidades; b) empírica: verificação da dimensionalidade da escala por meio de análise fatorial exploratória e estimativa da consistência interna dos itens distribuídos por fator e para a escala total, avaliada por coeficientes alfa de Cronbach. A amostra foi composta por 219 atletas das seguintes modalidades: Atletismo, Basquete, Futsal, Natação, Rugby e Vôlei, inscritos em suas respectivas instituições federativas sob a categoria juvenil e adulta. Considerando que a adaptação dos sujeitos é verificada a partir da adequação apresentada nos setores Afetivo Relacional (A-R) e Produtividade (Pr), os itens foram construídos e avaliados de forma separada, tomando cada conjunto de itens como um instrumento diferente. A escala final ficou constituída por 42 itens divididos em 19 para avaliação do setor A-R e 22 para avaliação da Pr. Os resultados demonstram que tanto a escala A-R quanto a Pr avaliam a qualidade da adaptação de acordo com três dimensões: Autocontrole , Relações Interpessoal e Enfrentamento, com índices de consistência interna variando entre aceitável e bom. Sugere-se a revisão dos itens da subescala A-R a fim de alcançar maiores índices para ela.

Autoria:
Evandro Morais Peixoto   Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Elisa Medici Pizão Yoshida   Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
 
 
 
 


Apresentador:
Evandro Morais Peixoto


Palavras-chave:
adaptação, psicologia do esporte, autorrelato

Nome:
Marcus Levi Lopes Barbosa

Titulo:
Escala Percepção de Satisfação das Necessidades Psicológicas Básicas para Atletas: Estudo da Validade de Construto

Resumo:
Recentes estudos em Psicologia do Esporte têm indicado que as formas mais autodeterminadas de regulação do comportamento motivado são aquelas relacionadas com as consequências mais positivas (felicidade, etc.). E o construto “Percepção de Satisfação das Necessidades Psicológicas Básicas” (PSNPB) é um dos mais importantes preditores da autodeterminação no esporte. Devido à importância deste construto na dinâmica de funcionamento do atleta, viu-se a necessidade de desenvolver um instrumento simples, mas capaz de avaliar a força de cada uma das três dimensões teóricas latentes desse construto: Percepção de Autonomia (PA), de Competência (PC) e de Relacionamento (PR). Considerando este conjunto de aspectos, foi elaborado o Inventário Balbinotti-Barbosa de Percepção de Satisfação das Necessidades Psicológicas Básicas para Atletas (IBBPSNPBA-15) e aplicado a uma amostra de 432 estudantes-atletas do ensino fundamental e médio, de ambos os sexos e com idades de 11 a 19 anos. Elaborou-se 3 questões centrais para essa pesquisa: (1) quantos são os fatores latentes a essa medida? (2) Os dados disponíveis se adequam a estrutura teórica? (3) Os fatores explorados apresentam uma consistência interna satisfatória? Para sistematicamente respondê-las, foram efetuadas, inicialmente, análises fatoriais exploratórias e seus resultados indicaram que os três fatores encontrados (PA, PC, PR) são puros, mas um item saturou em um fator não esperado. Em seguida, os resultados das análises confirmatórias indicaram que os dados se adequam relativamente bem ao modelo tridimensional testado. Por fim, índices Alpha indicam satisfatória precisão das dimensões dessa medida. As discussões e conclusões apontam para as vantagens do uso desse instrumento no contexto da Psicologia do Esporte, e levanta alguns riscos associados a não adequada avaliação desse importante construto.

Autoria:
Marcus Levi Lopes Barbosa   Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
 
 
 
 


Apresentador:


Palavras-chave:
Psicologia do Esporte, Psicometria, Percepção

Nome:
Carina Maria Pereira

Titulo:
ESTABILIDADE TEMPORAL DO WISC-IV COM O MÉTODO DE TESTE-RETESTE.

Resumo:
Com o objetivo de estimar a precisão temporal do WISC-IV, 41 participantes foram submetidos à aplicações de teste e reteste do instrumento. A amostra foi composta por crianças e adolescentes do estado de São Paulo, com idades entre 7 anos e 15 anos e 2 meses, estudantes de escolas públicas e particulares. Os índices de correlação encontrados entre os escores obtidos nas duas administrações foram considerados satisfatórios e indicativos de estabilidade temporal do instrumento. Os coeficientes obtidos contribuem como mais uma estimativa de precisão para o instrumento, além das já apresentadas em seu manual técnico. As especificidades do estudo são discutidas juntamente com os resultados.

Autoria:
Carina Maria Pereira   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
Gisele Aparecida da Silva Alves   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
Regina Luísa de Freitas Marino   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
Ísis De Vitta Grangeiro Rodrigues   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
 
 
 


Apresentador:
Carina Maria Pereira


Palavras-chave:
WISC-IV, INTELIGENCIA, VALIDADE

Nome:
Karina Pollyne Nascimento Lima

Titulo:
ESTADO E TRAÇO DE RAIVA EM UMA AMOSTRA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA

Resumo:
Raiva seria o estado emocional que abrange sentimentos que variam desde aborrecimento leve até fúria e cólera intensas, acompanhado por estimulação do sistema nervoso autônomo. Sendo também um sentimento que varia em intensidade e flutua com o passar do tempo, em função do que é percebido como injustiça ou frustração. Diante desta realidade, esse estudo buscou investigar o traço e estado de raiva de adolescentes e adultos de nosso contexto sociocultural. Especificamente, a vivência da impulsividade agressiva foi examinada através de seu componente de expressão da raiva, como traço de personalidade e como estado emocional. Pessoas com altos escores em traço de raiva tendem a perceber uma maior variedade de situações como irritantes ou provocadoras de raiva, em relação as que possuem índices mais baixos, e estariam propensas a elevações no estado de raiva ao reagirem a estas situações. Participaram desse estudo 416 sujeito da cidade de João Pessoa - PB, com idades compreendidas entre e 16 e 74 anos de idade, sendo maioria do sexo feminino. Para tal, foram usados um questionário sociodemográfico e o Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço (STAXI-II). Com os dados, efetuou-se uma análise descritiva através do software estatístico PASW-18, indicando que os sujeitos apresentam elevado Estado de raiva, ou seja, informam sobre intensos sentimentos de raiva. Já com relação ao Traço de raiva, podem ser considerados dentro da faixa normal. Observa-se também que o Estado é mais elevado em relação ao Traço de raiva, mostrando que os sentimentos de raiva provavelmente são determinados de forma situacional. Com isso, vê-se a importância de mais estudos voltados a investigação sistemática sobre as formas de vivência e expressão da raiva que podem subsidiar a identificação de variáveis e fatores relacionados aos comportamentos impulsivos e agressivos, como alternativa imprescindível na prevenção da violência.

Autoria:
Karina Pollyne Nascimento Lima   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Carmen Amorim Gaudêncio   Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Jéssica Queiroga de Oliveira   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Mirelly Gomes de Araújo   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
 
 


Apresentador:
Karina Pollyne Nascimento Lima


Palavras-chave:
Avaliação, Estado e Traço de Raiva, STAXI

Nome:
Carla Fernanda Ferreira-Rodrigues

Titulo:
ESTILOS DE PERSONALIDADE DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL COM ALTO E BAIXO RENDIMENTO ACADÊMICO

Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar os estilos de personalidade de estudantes de um curso de engenharia civil com alto e baixo rendimento acadêmico. Participaram dessa pesquisa 40 estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco, com idade média de 23 anos (DP=3,65), sendo a mínima 18 e máxima de 35 anos. Foi utilizado o Inventário Millon de Estilos de Personalidade (MIPS), que é composto por 180 itens respondidos através de uma escala dicotômica de respostas (verdadeiro/falso) e que avalia 24 estilos de Personalidade. Foi elaborado e aplicado, também, um questionário para melhor caracterização da amostra e com informações sobre a vida acadêmica dos estudantes. Em todos os momentos da pesquisa foram seguidos os procedimentos éticos envolvendo seres humanos segundo as normas da Portaria 196/96 do Ministério da Saúde. Foram selecionados, a partir de uma planilha fornecida pela universidade, alunos do curso de engenharia civil com as cinco maiores e as cinco menores notas médias de cada semestre. Posteriormente, os pesquisadores entravam nas salas de aulas e entregavam aos alunos selecionados os instrumentos da pesquisa. Os alunos não selecionados responderam instrumentos de outra pesquisa. Foram realizadas estatísticas descritivas e de tendência central para fornecer informações sobre a amostra. Em seguida, como a amostra não possuía uma distribuição normal, foi realizado o teste não-paramétrico de Mann-Withney. Os dados foram analisados no SPSS, na sua versão 18.0. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos apenas no estilo de personalidade intuição, sendo o grupo com as maiores notas o que pontuou mais (significativamente). Desse modo, pessoas que se destacam no estilo intuição tendem a desfrutar de experiências e fontes mais especulativas de conhecimento. São estudantes que usam mais a inferência e a abstração, podendo tal característica os ajudar na resolução de cálculos e proporcionar, consequentemente, melhores notas nas provas.

Autoria:
Carla Fernanda Ferreira-Rodrigues   Universidade Federal do Rio Grande do Norte
João Carlos Alchieri   Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Ilka Juliana Ferreira-Rodrigues   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Anisiano Pereira Alves Filho   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Rebecca Ferraz de Mendonça   Universidade Federal do Vale do São Francisco
 
 


Apresentador:
Carla Fernanda Ferreira-Rodrigues


Palavras-chave:
universitários, avaliação da personalidade, desempenho acadêmico

Nome:
THATIANA HELENA DE LIMA

Titulo:
ESTILOS E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM EM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL

Resumo:
Alguns estudos apontam a relevância das diferenças individuais em situações de aprendizado, seja na forma como cada um prefere aprender como na utilização de determinadas estratégias para este fim. Diante disso, este estudo teve por objetivos explorar e verificar a relação existente entre estilos e estratégias de aprendizagem e em acréscimo, verificar possíveis diferenças em razão das variáveis sexo, ano escolar e tipo de escola. Participaram da pesquisa 352 crianças, de ambos os sexos e com idades variando entre 7 e 12 anos, matriculadas no terceiro ao quinto ano do ensino fundamental de uma escola particular e uma escola pública do estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram a Escada de Estilos de Aprendizagem e a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem. Todos os procedimentos éticos foram seguidos e a aplicação ocorreu em sala de aula. Os resultados indicaram correlações entre as duas escalas e diferenças estatisticamente significativas para o sexo, indicando que as meninas obtiveram pontuação maior na dimensão estratégia cognitiva que os meninos. Os alunos do quarto ano obtiveram médias significativamente mais altas nas dimensões da Escala de Estilos de Aprendizagem (condições da atividade e condições pessoais) e na Escala de Estratégias de Aprendizagem (ausência de estratégias disfuncionais e estratégias cognitivas), enquanto que os estudantes do quinto ano na dimensão estratégias metacognitivas. Foram ainda encontradas médias superiores com diferenças estatisticamente significativas em praticamente todas as dimensões das duas escalas para a escola particular. Com base nos resultados conclui-se que as diferenças individuais são importantes para a compreensão dos estilos de aprendizagem e no uso das estratégias de aprendizagem. Sugere-se, no entanto, que outras pesquisas sejam realizadas com o tema a fim de buscar resultados que possam corroborar os encontrados neste trabalho.

Autoria:
Thatiana Helena de Lima   Universidade São Francisco
Jocemara Ferreira Mognon   Universidade São Francisco
Acácia Aparecida Angeli dos Santos   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Thatiana Helena de Lima


Palavras-chave:
estratégias de aprendizagem, estilos de aprendizagem, avaliação psicoeducacional

Nome:
Silvana Alba Scortegagna

Titulo:
ESTIMULO COGNITIVO E IDOSOS: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO COM O USO DE TABLET

Resumo:
O desempenho cognitivo saudável em idosos está diretamente relacionado à sua saúde e qualidade de vida. Atualmente, os estímulos cognitivos podem ser dados por meio do desenvolvimento de novas tecnologias cuja aplicação pode ser eficaz na prevenção da diminuição ou perda das funções cognitivas, principalmente para adultos e idosos. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é avaliar as reações de idosos frente ao uso de um jogo de memória em um tablet¹. O estudo teve delineamento descritivo, sendo a amostra constituída de 26 idosos, na maioria mulheres, com idades entre 64 e 85 anos, provenientes de um grupo de terceira idade. As avaliações foram realizadas por meio de observações. Para tanto, os idosos foram divididos em pequenos grupos e, tiveram contato individual com o dispositivo operado através de uma tela sensível ao toque, durante um encontro de aproximadamente uma hora, nas dependências da instituição onde desenvolvem atividades em grupo. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva. Na avaliação da aplicação da ferramenta foi possível perceber que a maioria dos participantes demonstrou interesse e curiosidade no manuseio do tablet, observou-se, ainda, uma maior interação entre os membros do grupo, à medida que os indivíduos indicavam satisfação diante da conclusão do desafio (jogo da memória). Os idosos mantiveram-se motivados durante o encontro e manifestaram interesse em realizar atividades futuras, semelhantes à proposta. Concluiu-se que as tecnologias e, especificamente o uso do tablet, constitui um recurso interessante como estímulo cognitivo e, também, pode ser um veículo para incrementar a socialização entre os idosos. Certamente, o desenvolvimento de novas pesquisas serão necessárias para avaliar a melhora da capacidade cognitiva, e de outras habilidades, por meio da utilização desta ferramenta.

Autoria:
Muriane Zimmer   Universidade de Passo Fundo
Daiana Biduski   Universidade de Passo Fundo
Silvana Alba Scortegagna   Universidade de Passo Fundo
Ana Carolina B. De Marchi   Universidade de Passo Fundo
Eliane L. Colussi   Universidade de Passo Fundo
 
 


Apresentador:
Silvana Alba Scortegagna


Palavras-chave:
desenvolvimento cognitivo, intervenção, tecnologias

Nome:
Álvaro José Lelé

Titulo:
ESTRESSE NO TRABALHO: O CASO DOS VENDEDORES DO COMÉRCIO VAREJISTA

Resumo:
O trabalho é uma temática que mobiliza reflexões aos seres humanos desde longos tempos. Seus significados e sentidos vêm sendo alterado devidos as grandes transformações socioeconômicas mundiais. Os primeiros estudos sobre saúde/doença no trabalho tinham como foco o setor industrial como causador de estresse, nos dias atuais o estresse é enfatizado nos mais diversos âmbitos e setores. O estudo sobre o estresse no trabalho é de extrema importância uma vez que o ambiente de trabalho é um potencial lugar para o desenvolvimento do estresse. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de estresse no trabalho dos vendedores do comércio varejista. O comércio varejista destina-se exclusivamente à comercialização de produtos para consumidores finais e é uma atividade que envolve interação entre pessoas (de um lado os consumidores e de outro os funcionários), uma equipe satisfeita, interessada, bem treinada e motivada é o patrimônio mais valioso da empresa varejista. Participaram 31 vendedores do comércio varejista de uma cidade do interior de Minas Gerais, com idade entre 18 e 63 anos sendo 80% mulheres. A avaliação do estresse foi realizada através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos Lipp (ISSL) e o Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG). Os resultados encontrados foram: 32,3% de participantes com sintomas de estresse em fases distintas (fase de alerta, fase de resistência e fase de quase exaustão). A sintomatologia apresentada foi, predominantemente, psicológica. Foi observada uma correlação positiva entre as variáveis Presença de Distúrbios (QSG) e Stress (ISSL), evidenciando que quando o estresse aumenta, há chances do indivíduo desenvolver algum distúrbio.

Autoria:
Álvaro José Lelé   Universidade Federal de Minas Gerais / Centro Universitário de Lavras
Paola Torres Parraga de Abreu   Centro Universitário de Lavras
Alessandro Vinicius de Paula   Universidade Tecnológica Federal do Paraná / Universidade Federal de Lavras
 
 
 
 


Apresentador:
Álvaro José Lelé


Palavras-chave:
Estresse, Trabalho, Comércio varejista

Nome:
Carolina Cardoso de Souza

Titulo:
ESTUDO COMPARATIVO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS E NÃO INSTITUCIONALIZADAS

Resumo:
A criança sob situação de acolhimento institucional fica exposta a cuidados instáveis e impessoais, o que constitui um fator facilitador para a propagação de doenças infecto contagiosas, déficits cognitivos, estados depressivos e outros distúrbios do desenvolvimento. Em se tratando de depressão em criança, os sintomas manifestam-se de maneira encoberta ou sob forma de outros transtornos ou sintomas, além de variarem de acordo com o processo de maturação das diferentes fases do desenvolvimento. O presente estudo consiste em um estudo comparativo de sintomas depressivos em crianças institucionalizadas e não institucionalizadas. Participaram 46 crianças, entre oito e onze anos, do sexo masculino e feminino, sendo 23 acolhidas em instituições de Goiânia (Grupo de estudo - GE), e 23 de escolas municipais que pareavam com as crianças do grupo de estudo no que diz respeito ao sexo, faixa etária, e nível socioeconômico (Grupo controle - GC). Foram utilizados para a coleta de dados os prontuários do GE, questionário sócio-demográfico para o GC, Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e o Children’s Depression Inventory – CDI. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e o teste t de Student. O GE apresentou maior média de pontuação de sintomas depressivos do que o GC. As meninas que moram em abrigos tiveram escores mais altos do que as meninas que moram com a família. Somente o GE obteve resultados indicativos de diagnósticos de depressão. Entende-se que a depressão infantil manifesta-se em crianças que estão sob situação de acolhimento institucional, evidenciando a necessidade de que as pessoas envolvidas diretamente com essas crianças estejam em alerta para a possível existência de sintomas desse transtorno. Evidencia-se ainda a necessidade de mais estudos relacionados à depressão infantil e à avaliação dos sintomas depressivos em crianças.

Autoria:
Carolina Cardoso de Souza   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Lorena de Melo Mendonça Oliveira   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 
 
 
 


Apresentador:
Carolina Cardoso de Souza


Palavras-chave:
depressão infantil, avaliação psicológica, crianças institucionalizadas

Nome:
Anna Carolina Pinto Machado

Titulo:
ESTUDO COMPARATIVO DO DESEMPENHO COGNITIVO DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON, FAMILIARES E GRUPO CONTROLE

Resumo:
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença degenerativa mais comum em idosos e cerca de 30% das pessoas com DP apresentam alteração na memória operacional e de curto prazo, deterioração da organização vísuo-espacial e de habilidades vísuo-construtivas. Este estudo teve como objetivo verificar se existe diferença significativa entre os desempenhos cognitivos de um grupo de pessoas com DP, familiares de DP e pessoas saudáveis. Pretendemos observar ainda se as alterações encontradas em DP também são vistas nas avaliações dos seus familiares, buscando verificar a existência de padrões de acometimento funcional frontal presentes nos familiares de DP sem diagnostico da doença. Foram estudados 12 sujeitos , de ambos os sexos, com níveis de instrução variando do fundamental incompleto ao superior, distribuídos em 3 grupos: grupo 1: pessoas com DP; grupo 2: familiares de DP e, grupo 3: sujeitos saudáveis. Constituiu-se 3 grupos, pareados de acordo com sexo, e nível de instrução. Foram aplicados Mini Mental, Teste do Relógio, teste Wisconsin, Teste Rivermead e os subtestes Cubos, Vocabulário e Dígitos da WAIS III. Os resultados demonstraram um comprometimento significativamente maior do grupo 1 e 2 frente ao grupo 3 quanto as habilidades de organização perceptual e visual, a conceitualização abstrata, a visualização espacial, a inteligência fluida e a velocidade de processamento mental, medidas pelo subteste Cubos da WAIS. Foi observado ainda diferença significativa entre o desempenho do grupo 1 frente aos grupos 2 e 3 quanto a memoria de trabalho, demonstrando maior comprometimento da memoria de trabalho no grupo 1. É possível que o tamanho da amostra tenha comprometido a analise das diferenças significativas nas demais funções, mas foi possível observar que pessoas com DP apresentam desempenho inferior em algumas habilidades da função executiva, assim como seus familiares.

Autoria:
CRISTINA MARIA DUARTE WIGG   Professora do IP/UFRJ; Coordenadora do NEPEN e Setor de Neuropsicologia do INDC/UFRJ
ALBERTO FILGUEIRAS   Bioestatístico, Psicologia Quantitativa Psicometria -LAND / NNCE - PUC/RJ
ALINE BARRETO CANDIA   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
ANNE LOPES BITTENCOURT   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
ANNA CAROLINA PINTO MACHADO   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
MARIANA NIGRO   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
MARCUS PINHO   Psicologo e colaborador do NEPEN/UFRJ


Apresentador:
MARIANA NIGRO


Palavras-chave:
Doença de Parkinson , avaliação neuropsicologica, deficit cognitivo

Nome:
Paula Ferreira Ranalli

Titulo:
ESTUDO DA DEMANDA DE PSICODIAGNÓSTICO EM UM SERVICO DE SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Resumo:
Psicodiagnóstico refere-se a um processo que procura melhor compreensão de diversos aspectos do funcionamento do indivíduo utilizando recursos disponíveis ao psicólogo. Dentre os procedimentos utilizados, destacam-se os testes psicológicos, que permitem avaliar de maneira sistemática e padronizada, o funcionamento cognitivo, afetivo, social, motor. O presente estudo visou identificar a demanda por avaliação psicológica no Serviço de Saúde Mental da Criança e Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, no ano de 2011, e principais dificuldades encontradas neste processo. Trata-se de um estudo descritivo, de delineamento retrospectivo, baseado na análise documental. Para caracterização da clientela considerou-se variáveis gênero, idade, escolaridade, origem do encaminhamento, queixa principal, conduta de triagem psicológica do referido serviço. Das 282 crianças e adolescentes agendados para o atendimento, 31,2% não compareceram. Dos pacientes atendidos (n=194) 55,7% eram meninos, 38,1% estavam na faixa etária de 6-10 anos, 37,6% cursavam o Ensino Fundamental I. Quanto ao encaminhamento, 42,3% oriundos do serviço de neuropediatria do próprio hospital e 28,4% da pediatria, sendo a principal queixa comportamentos externalizantes (32,9%), seguida de dificuldade de aprendizagem (26,8%). Após triagem, 45,4% das crianças foram encaminhadas para Psicodiagnóstico, 39,7% para Psicoterapia. Observa-se que crianças encaminhadas ao psicodiagnóstico foram, em geral, aquelas com queixa de dificuldade de aprendizagem e atraso de desenvolvimento, em idade escolar, possivelmente, pela possibilidade do uso de testes padronizados e de qualidades psicométricas reconhecidas. No contexto brasileiro há predomínio de instrumentos psicométricos em detrimento de testes projetivos, favorecendo a sistematização do psicodiagnóstico nas queixas cognitivas e um déficit de instrumentos validados que contemplem as questões emocionais, apontando necessidade de construção de instrumentos com rigor técnico e qualidade para adequada avaliação psicológica.

Autoria:
Cristiane Lara Mendes Chilloff   Hospital das Clínicas- Faculdade de Medicina de Botucatu
Paula Ferreira Ranalli   Hospital das Clínicas- Faculdade de Medicina de Botucatu
Flávia Helena Pereira Padovani   Faculdade de Medicina de Botucatu
Gisele Aparecida Godoy Merlin   Hospital das Clínicas- Faculdade de Medicina de Botucatu
Maria Izabel Santos Bernardes Aguiar   Hospital das Clínicas- Faculdade de Medicina de Botucatu
 
 


Apresentador:
Paula Ferreira Ranalli


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Avaliação psicológica, Saúde Mental

Nome:
Simone Fragoso Courel

Titulo:
Estudo de associação entre sintomas de TDAH e medidas neuropsicológicas em crianças em idade escolar.

Resumo:
O TDAH costuma estar associado a várias disfunções cognitivas. O presente estudo transversal buscou associações entre medidas neuropsicológicas de atenção, controle inibitório, memória de curto prazo e operacional e sintomas de desatenção e hiperatividade /impulsividade identificados pela SNAP-IV, através de pais e professores de estudantes de escolas públicas de Porto Alegre com idades entre 8 e 12 anos. Na amostra foram incluídas todas as crianças cujos pais responderam a escala SNAP-IV, que tiveram a escala também respondida pelos professores e realizaram a bateria completa de testes neuropsicológicos e de avaliação do potencial cognitivo. Foram excluídas as que apresentaram escores inferiores a 25% no Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, totalizando dados de 106 sujeitos. Foram analisados os resultados do CPT II e tarefas de span de dígitos ordem direta e inversa do WISC III. Encontrou-se correlações significativas entre medidas de atenção e controle inibitório, através do CPT II, e critérios de desatenção e hiperatividade da escala SNAP- IV, tanto em escore total quanto em subtipos. Houve pequena diferença de itens correlacionados entre pais e professores, sendo os primeiros mais abrangentes nos aspectos de desatenção e hiperatividade e os segundos mais focados em sintomas de hiperatividade e medidas indiretas de atenção sustentada. Identificou-se correlação significativa entre medida de memória de curto prazo e hiperatividade, por tarefa de span de dígitos ordem direta, mas não em medida específica de memória operacional. Sugere-se mais estudos com enfoque dimensional do transtorno utilizando medidas neuropsicológicas que propiciem análise mais funcional de memória operacional e identificação de sintomas através de escalas que abarquem também pontos positivos do comportamento.

Autoria:
Simone Fragoso Courel   UFRGS
Christian Kieling   UFRGS- HCPA-PRODAH
 
 
 
 
 


Apresentador:
Simone Fragoso Courel


Palavras-chave:
TDAH , SNAP IV, Atenção e memória

Nome:
Gabriela Lamarca Luxo Martins

Titulo:
Estudo de caso de um adolescente com Síndrome de Down: avaliação para orientação profissional

Resumo:
A escolha profissional é um processo que envolve interesses, aspirações, medos, exigências sociais e do mercado de trabalho. A dificuldade de escolher a área de atuação pode ser potencializada quando o adolescente tem algum diagnóstico de transtorno mental. O objetivo deste estudo foi adaptar um instrumento de orientação profissional e aplicá-lo em um adolescente com Síndrome de Down (SD) em idade para inserção no mercado. O sujeito foi um adolescente, sexo masculino, 18 anos, 3º ano do Ensino Médio de uma escola particular de SP, com SD. Foram utilizados os testes: Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Desenho de Profissionais com Estórias (DP-E), uma técnica projetiva com foco na escolha profissional; e o Teste de Escolha Profissional para Populações Especiais (TEPPE), adaptado com base nas dimensões da Escala de Aconselhamento Profissional (EAP). Os domínios da EAP foram adaptados no formato de pranchas, com imagens para uma melhor compreensão do indivíduo com deficiência intelectual. Foram elaboradas 28 pranchas retratando atuações profissionais. O sujeito tinha duas opções de respostas, “sim”, caso a atuação lhe agradasse, ou “não”, caso não agradasse. A avaliação se deu na escola, em três sessões de uma hora e meia cada uma. A avaliação revelou que o sujeito é intelectualmente deficiente. O DP-E não se mostrou eficaz; em função da deficiência intelectual o sujeito apresentou dificuldade para projetar os seus anseios. Os resultados do TEPPE demonstraram que foi possível detectar a área de atuação que mais agradou o participante; as respostas predominantes foram nas áreas de entretenimento e artes e comunicação. As habilidades e dificuldades do sujeito devem ser consideradas por meio de métodos de avaliação adaptados ao contexto do indivíduo. Estudos futuros deverão aprofundar o conhecimento na área de orientação profissional de pessoas em situação de inclusão e investigar a adequação e evidências de validade do TEPPE.

Autoria:
Gabriela Lamarca Luxo Martins   Mestranda do programa em Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Natália Martins Dias   Mestre, Doutora e Pós-doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento. Univers. Presbiteriana Mackenzie.
Lucas de Francisco Carvalho   Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco.
 
 
 
 


Apresentador:
Gabriela Lamarca Luxo Martins


Palavras-chave:
Escolha profissional, Síndrome de Down, Inclusão

Nome:
Roberta Lousada Salvatori

Titulo:
Estudo de evidência de validade com base na estrutura interna do Teste de Apercepção Familiar (FAT)

Resumo:
O Teste de Apercepção Familiar – FAT é um instrumento projetivo aperceptivo temático, originalmente americano e destinado para sujeitos entre 06 e 15 anos de idade. O referido instrumento se presta a avaliar estrutura e dinâmica familiar, sob a perspectiva de um de seus membros, com base na Teoria Sistêmica. É constituído por 21 lâminas-estímulo, em que se deve contar uma história para cada uma. Para que possa ser utilizado no país, o FAT passa por estudo de adaptação brasileira. Neste sentido, a proposta do presente trabalho é apresentar o estudo de evidência de validade com base na estrutura interna do FAT. Para tal, o estudo contou com uma amostra total de 451 crianças e adolescentes, divididas em amostra não clínica e clínica psiquiátrica (n=329 e n=122, respectivamente). Os participantes foram localizados em Porto Alegre/RS e Belo Horizonte/MG. Para identificar a evidência de validade com base na estrutura interna das variáveis do Sistema de Categorização de Respostas do FAT, foi utilizada a análise fatorial exploratória, por componentes principais e rotação varimax. Desta forma, obtiveram-se cinco fatores: Fator 1 “Aspectos geradores de disfuncionalidade familiar e fatores emocionais”, Fator 2 “Aspectos favorecedores de funcionalidade familiar”, Fator 3 “Resolução positiva de conflitos”, Fator 4 “Consequência do emaranhamento de papéis e funções” e Fator 5 “Fenômenos especiais de cunho evitativo”. Estes achados apresentam coerência teórica e descrevem aspectos relacionados ao funcionamento e à estrutura familiar dos participantes do estudo. Com base nos achados, foi possível identificar que o FAT apresenta qualidades psicométricas adequadas no que diz respeito à validade de estrutura interna. Além disso, o FAT já passou por estudos de evidência de fidedignidade, validade de conteúdo e de critério e estudo de respostas populares, cumprindo, assim, com os requisitos mínimos exigidos pelo CFP.

Autoria:
Roberta Lousada Salvatori   PUCRS
Bruna Nery Pormann   PUCRS
Francine Bossardi   PUCRS
Graziella Comelli da Silveira   PUCRS
Gabryellen Fraga Des Essarts   PUCRS
Felipe Bello Dias   PUCRS
Blanca Susana Guevara Werlang   PUCRS


Apresentador:
Roberta Lousada Salvatori


Palavras-chave:
Teste de Apercepção Familiar, Estudo de Validade, Análise Fatorial

Nome:
GABRIEL OLIMPIO NASCIMENTO DE ALMEIDA

Titulo:
Estudo de evidência de validade do teste SON-R 6-40

Resumo:
O estudo da inteligência tem um importante papel na história da psicologia. Desde seu surgimento, os teóricos do campo se distinguiram por realizar experimentos e descobertas que mudaram a compreensão do conceito. Dessa forma, tornou-se importante encontrar formas de avaliar o construto inteligência. Com isso surgiram os testes psicológicos, entre eles, os testes SON. Com o passar dos anos o teste SON apresentou uma variedade de versões. Atualmente, existem duas versões do teste SON em uso: o SON-R 2½-7, para crianças entre 2½ e 7 anos (com normas atualizadas para o Brasil); e o SON-R 6-40 para pessoas entre 6 e 40 anos de idade. Os testes SON são testes gerais de inteligência, que podem ser administrados sem o uso da linguagem falada ou escrita. Portanto, esses testes são especialmente adequados às pessoas com dificuldades na área de comunicação verbal e com dificuldades de aprendizagem. Um estudo apropriado de validação é importante para certificar uma interpretação correta dos resultados de um teste.O presente resumo trabalho tem por objetivo expor dados preliminares sobre a validade convergente do teste SON-R 6-40. A bateria é formada por quatro subtestes distintos, a saber, Analogias, Mosaicos, Categorias e Padrões. Os subtestes Analogias e Categorias são constituídos por três séries com 12 itens cada e, compõem a Escala de Raciocínio do SON-R 6-40. Já os subtestes Mosaicos e Padrões, são constituídos de duas séries com 13 itens cada uma, e formam a Escala de Execução do teste. Para análise de convergência, utilizou-se o teste SON-R 2½-7. Foram estimados os coeficientes de validade e fidedignidade da escala. Os coeficientes de validade da escala apresentaram resultados moderados para os escores de ambas as escalas. Quanto aos coeficientes de fidedignidade, foi utilizado o índice de lambda 2 de Guttman, e foram encontrados índices considerados bons para a amostra coletada. Os coeficientes de validade encontrados variaram entre fracos e moderados.

Autoria:
Gabriel Olimpio Nascimento de Almeida   Universidade Brasília
Jacob Arie Laros   Universidade de Brasília
Márcia Berrêdo de Toledo Lobato   Universidade de Brasília
Renata Manuelly Feitosa de Lima   Universidade de Brasília
Mary Filgueiras Huren   Universidade de Brasília
Arthur Henrique D`Almeida Vitor   Universidade de Brasília
Talita de Araújo Alves   Universidade Católica de Brasília


Apresentador:
Gabriel Olimpio Nascimento de Almeida


Palavras-chave:
SON-R 6-40, Validade, Fidedignidade

Nome:
Juliana Oliveira Gomes

Titulo:
Estudo de Fidedignidade para a Escala de Razões para Viver (VER-48)

Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo sobre a fidedignidade da Escala de Razões para Viver (ERV), versão brasileira do instrumento Reasons for Living Scale (RFL), o qual mensura, de forma indireta, a ideação suicida. Compuseram a amostra 494 estudantes universitários de cidades do interior de Minas Gerais e São Paulo, com média de idade igual a 23,96 anos (DP = 8,67), a maioria mulheres. Os participantes responderam à versão completa do instrumento, com 48 itens aos quais deve ser respondido o quanto as situações apresentadas são importantes motivos para que os mesmos não apresentem comportamento autodestrutivo. Foram verificados os coeficientes de consistência interna alfa de Cronbach para todos os itens do instrumento, bem como para cada metade, par e impar, e os índices resultantes foram considerados altos e satisfatórios. A fidedignidade também foi analisada por meio da correlação entre as duas metades do instrumento, sendo encontradas magnitudes altas e significativas. As correlações item-total encontradas apresentaram magnitudes de baixas a moderadas, todas significativas. À guisa de conclusão, pode-se dizer que foram encontradas boas evidências de fidedignidade para o instrumento traduzido. Estudos posteriores são indicados para a mensuração de outras evidências, inclusive de validade para a versão brasileira do teste.

Autoria:
Juliana Oliveira Gomes   Faculdade de Minas (FAMINAS) - Muriaé, MG
Makilim Nunes Baptista   Universidade São Francisco (USF) - Itatiba, SP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Juliana Oliveira Gomes


Palavras-chave:
Precisão do teste, Ideação Suicida, Avaliação Psicológica

Nome:
Jacqueline de Lima

Titulo:
Estudo de validação do 16PF correlacionado ao desempenho de policiais militares

Resumo:
O estudo sobre a personalidade de policiais consiste numa temática contemporânea que requer a ampliação de investigações com foco específico na validação de instrumentos apropriados ao contexto policial. O 16PF (Sixteen Personality Factor Questionnaire) é um inventário de personalidade que avalia traços importantes e compatíveis com a maioria das características exigidas no processo seletivo para essa área profissional. Este estudo buscou evidências de validade para o 16PF, 5ª edição, observando parâmetros de desempenho para a predição de características de personalidade consideradas desejáveis e indesejáveis para atuação satisfatória na polícia militar. Estabeleceu-se a hipótese de que os fatores do 16PF relativos à (A) expansividade, (B) inteligência, (C) estabilidade emocional, (H) desenvoltura, (Q3) disciplina e Fator Global V - autocontrole - se correlacionariam positivamente com as variáveis de bom desempenho, e os fatores (E) afirmação, (O) apreensão e o Fator Global V -ansiedade - apresentariam correlação negativa. Participaram 100 policiais militares de duas cidades paulistas, sendo 82% do sexo masculino, com faixa etária entre 20 e 47 anos. Para comparar os resultados do 16PF, utilizou-se o Método de Rorschach (Sistema Compreensivo) e a Escala de Indicadores de Avaliação de Desempenho de Policiais. Os resultados relacionados ao 16PF e Avaliação de Desempenho confirmaram duas variáveis: (1) Fator V - Autocontrole e, (2) Fator C - Estabilidade Emocional. Evidências de validade concorrente para o 16PF por meio do método de Rorschach apresentaram correlação entre as variáveis (NF) Não Frequência do 16PF com as variáveis do Rorschach (F) forma pura e (Na) conteúdo Natureza e entre a variável (AQ) Aquiescência do 16PF e (Na) Rorschach. Mais investigações acerca desta temática são bem vindas e propiciam de discussões sobre a importância do 16PF.

Autoria:
Jacqueline de Lima   Universidade São Francisco
Ricardo Primi   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Jacqueline de Lima


Palavras-chave:
Personalidade, 16 PF, Policiais

Nome:
Larissa Leite Barboza

Titulo:
ESTUDO DESCRITIVO SOBRE INTELIGÊNCIA VERBAL EM UNIVERSITÁRIOS DA CIDADE DE MANAUS

Resumo:
A investigação sobre a inteligência perpassa uma série de autores que postularam diferentes formas de entender seu funcionamento. Atualmente, o modelo psicométrico utilizado como base de pesquisas e construção de instrumentos é o Cattell-Horn-Carroll, caracterizado por 70 habilidades específicas que se agrupam em 10 fatores amplos. No Brasil, existem falhas no que concerne à avaliação psicológica, visto que poucas investigações são realizadas na área. De forma a suprir essa lacuna, o Laboratório de Avaliações e Medidas Psicológicas desenvolveu estudos de adaptação, validação e normatização da bateria Woodcock-Johnson III a fim de desenvolver a Bateria de Habilidades Cognitivas de Adultos. Os testes verbais desta bateria sofrem grande influência de aspectos culturais, tornando-se prioritária a realização de verificações acerca dos mesmos. Para isso, desenvolveu-se um trabalho em parceria com o Laboratório de Avaliação Psicológica do Amazonas, o qual realizou uma pesquisa descritiva e analítica dos testes de inteligência verbal. A avaliação dos resultados através de procedimentos estatísticos propiciou a averiguação de tendência de distribuição normal, consistência interna entre itens e correlação de razoável a boa entre subtestes. A investigação acerca do índice de facilidade dos itens demonstrou convergência com os estudos de construção e adaptação dos testes verbais em outras regiões do Brasil.

Autoria:
Larissa Leite Barboza   Faculdade Martha Falcão
José Humberto da Silva-Filho   Universidade Federal do Amazonas
Solange Muglia Wechsler   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
 
 
 
 


Apresentador:
Larissa Leite Barboza


Palavras-chave:
Inteligência verbal, CHC, Adaptação

Nome:
Anna Carolina Pinto Machado

Titulo:
ESTUDO DO DESEMPENHO COGNITIVO NO WISC, VARIAVEIS SOCIODEMOGRAFICAS E CLINICAS NA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Resumo:
Queixas de dificuldade de aprendizagem (DA) são frequentes nos ambulatórios de neuropsicologia, tornando cada vez mais necessário o estudo das causas e fatores envolvidos. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho cognitivo de 51 crianças e adolescentes com DA, identificando predominância de variáveis sociodemográficas, clinicas e cognitivas. Os sujeitos estudados apresentaram faixa etária de 6 a 16 anos, ambos os sexos, e cursavam regularmente escolas privadas ou públicas do Rio de Janeiro. Foi aplicada uma entrevista estruturada e a Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 3ª Edição (WISCIII). Todos os responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Estabelecemos como critério de divisão dos grupos crianças que apresentavam QI total dentro do percentil 25 (QI ≤ 90) e crianças acima desse percentil (QI > 90). Foram estabelecidas as quantidades de ocorrência (N) para cada fenômeno em função do grupo e a frequência (%) dessa ocorrência. Conduzimos o teste de hipótese qui-quadrado para verificar se a frequência das variáveis dependentes coletadas nas entrevistas apresentavam maior prevalência em um dos grupos. As variáveis “uso de medicamento”, “dificuldade de matemática” e “alterações de comportamento” não apresentaram diferença significativa, indicando que essas variáveis possuem a mesma proporção em ambos os grupos e aparentemente não se associam com a inteligência global. As variáveis “co-morbidades” e “distúrbios do sono” apresentaram maior concentração na amostra de QI ≤ 90, sugerindo que as queixas de DA podem ser influenciadas por outra sintomatologia, gerando comprometimentos na inteligência global. Escores baixos nas variáveis “dificuldade em linguagem”, “dificuldade de aprendizagem global”, “dificuldade de atenção”, “alterações de comportamento e déficit de atenção”, e “memória” apresentaram maior concentração no grupo com QI ≤ 90, sugerindo que grupos com menores índices de inteligência global apresentam maior comprometimento nessas variáveis, o que corrobora com a suspeita de dificuldade de aprendizagem.

Autoria:
CRISTINA MARIA DUARTE WIGG   Professora do IP/UFRJ; Coordenadora do NEPEN e Setor de Neuropsicologia do INDC/UFRJ
ALBERTO FILGUEIRAS   Bioestatístico, Psicologia Quantitativa Psicometria -LAND / NNCE - PUC/RJ
ALINE BARRETO CANDIA   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
ANNE LOPES BITTENCOURT   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
ANNA CAROLINA PINTO MACHADO   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
MARIANA NIGRO   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; Estagiária do NEPEN/UFRJ
THAMIRES NASCIMENTO   Aluna do Curso de Gradução em Psicologia do IP/UFRJ; colaboradora do NEPEN/UFRJ


Apresentador:
ANNA CAROLINA PINTO MACHADO


Palavras-chave:
dificuldade de aprendizagem, avaliação neuropsicologica, deficit cognitivo

Nome:
Juliana Oliveira Gomes

Titulo:
Estudo Fatorial Confirmatório da Center for Epidemiologic Studies - Depression (CES-D)

Resumo:
A escala de depressão CES-D é um instrumento de rastreamento da sintomatologia depressiva, composta por 20 itens os quais enfatizam os aspectos afetivos e de humor da depressão. Para o contexto brasileiro, diferentes estudos averiguaram suas qualidades psicométricas e estrutura fatorial. Originalmente ele é comporto por com quatro fatores, quais sejam, Depressão, Problemas Interpessoais, Afetos Positivos e Aspectos Somáticos, entretanto podem ser observadas diversas pesquisas utilizando-o como unifatorial. O presente estudo teve como objetivo a realização de um estudo fatorial exploratório para o instrumento, com base em um banco de dados composto por 494 participantes, estudantes universitários, com média de idade igual a 23,96 anos (DP = 8,67), a maioria do sexo feminino (75,5%). Foram testados dois modelos, o unidimensional e o modelo original. Os principais índices utilizados para a comparação de ajuste entre eles foram a razão entre o Chi-quadrado e o grau de liberdade, o índice de bondade de ajuste (GFI) e as raízes da média dos quadrados dos erros de aproximação (RMSEA), sendo que todos os resultados apontaram o modelo de quatro fatores como o mais adequado, com maior consistência. Assim, a partir da presente pesquisa, pode-se corroborar resultados encontrados por outros autores em relação ao mesmo instrumento. Contudo, cabe ressaltar que estudos futuros são necessários a fim de as limitações da presente pesquisa possam ser suprimidas.

Autoria:
Juliana Oliveira Gomes   Faculdade de Minas (FAMINAS) - Muriaé, MG
Makilim Nunes Baptista   Universidade São Francisco (USF) - Itatiba, SP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Juliana Oliveira Gomes


Palavras-chave:
Depressão, Psicometria, Análise multivariada

Nome:
Ivan Sant´Ana Rabelo

Titulo:
Estudos de análise fatorial com a Escala de Educação e Valores Olímpicos (EEVO)

Resumo:
Tratar das questões vinculadas aos valores olímpicos é sobretudo levantar a discussão a respeito dos valores contidos no âmbito esportivo, na prática de qualquer atividade física, pois representam os valores de nossa sociedade, dada a importância do esporte na história e formação da humanidade. Os mega eventos esportivos e a visibilidade dada aos atletas têm despertado olhares de diferentes instâncias políticas, comerciais, educativas, entre outras, mas que exigem estudos e pesquisas para que possam trazer benefício e nortear comportamentos dos atletas, das pessoas e da sociedade. Em meio a estas necessidades de atuação, esta pesquisa objetivou colaborar para a construção de uma escala de educação e valores olímpicos. A escala composta por 70 itens foi configurada no formato Likert de cinco pontos, e procura avaliar a percepção que o indivíduo demonstra a respeito da prática esportiva, cooperando consequentemente para a educação e melhor vivência no ambiente esportivo, com base nos escritos teóricos a respeito do tema educação e valores olímpicos por Rubio (2009). Participaram 542 sujeitos de ambos os sexos, educadores e alunos, durante o programa Rumo ao Pódio Olímpico, realizado em parceria com a Secretaria de Educação do município de São Paulo. Os resultados da análise fatorial por meio do método dos componentes principais e rotação varimax, evidenciaram uma organização de três fatores, quais sejam, fator 1 Autocontrole (respeito a si, respeito ao adversário, ética esportiva), fator 2 Excelência (importância do treino, superar dificuldades, disposição) e fator 3 trabalho em equipe (planejamento, integração, equipe esportiva), dos quais entre 70 itens apenas nove apresentaram cargas fatoriais abaixo de 0,30 não se relacionando assim com nenhum fator. Os coeficientes de precisão a partir deste agrupamento mostraram-se muito bons. Ressalta-se, sobretudo, que são estudos iniciais e tais achados indicam a necessidade de mais pesquisas com a escala para avaliação do construto.

Autoria:
Ivan Sant´Ana Rabelo   Pós-graduação Stricto Sensu da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo
Katia Rubio   Pós-graduação Stricto Sensu da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo
Rodolfo A. M. Ambiel   Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Ivan Sant´Ana Rabelo


Palavras-chave:
Psicologia do esporte, valores olímpicos, análise fatorial

Nome:
Fabiano Koich Miguel

Titulo:
Estudos de validade do Teste Informatizado para Percepção de Emoções Primárias

Resumo:
Os estudos científicos na área de inteligência emocional têm se desenvolvido predominantemente com base em instrumentos de avaliação desse construto. Alguns instrumentos são baseados no autorrelato, enquanto outros são baseados em desempenho. O presente trabalho pretende apresentar os estudos de validade realizados com o Teste Informatizado para Percepção de Emoções Primárias (PEP). O PEP trata-se um teste psicológico por meio de desempenho, realizado online, onde o participante assiste 35 vídeos de pessoas expressando emoções e deve assinalar quais as emoções presentes, dentro de um rol de oito (alegria, amor, medo, surpresa, tristeza, nojo, raiva e curiosidade), e se são autênticas ou falseadas. Dessa maneira, o teste tem o propósito de investigar a primeira área da inteligência emocional, que é a capacidade de perceber emoções. Os estudos foram feitos com 924 pessoas. A análise da estrutura fatorial apontou para uma maior adequação da solução de três fatores: emoções positivas, negativas e apreciativas. O estudo da precisão local da pontuação Rasch indicou índices superiores a 0,70 numa extensa faixa de habilidade, e também a precisão por teste-reteste com seis meses de intervalou indicou precisão acima de 0,70. Na relação com outros instrumentos, o PEP demonstrou correlações altas com outra medida de percepção emocional (Eyes Test), correlações moderadas com outros testes de inteligência (Bateria de Provas de Raciocínio), correlações baixas ou nulas com um inventário de personalidade (Inventário Dimensional Clínico da Personalidade), e correlações moderadas com variáveis afetivas (Técnica das Manchas de Titna de Rorschach), confirmando a expectativa teórica. Os resultados apontam para um instrumento adequado para avaliação da capacidade de perceber emoções.

Autoria:
Fabiano Koich Miguel   Universidade Estadual de Londrina
Marcia Caroline Portela Amaro   Universidade Estadual de Londrina
Raissa Barquete Caramanico   Universidade Estadual de Londrina
Bárbara Dias Miras   Universidade Estadual de Londrina
Clara Maki Inaba   Universidade Estadual de Londrina
Daniela de Oliveira Ribeiro   Universidade Estadual de Londrina
Henrique Abe Ogaki   Universidade Estadual de Londrina


Apresentador:
Fabiano Koich Miguel


Palavras-chave:
inteligência emocional, percepção emocional, avaliação informatizada

Nome:
Kellyane Madureira Figueiredo

Titulo:
ESTUDOS DO/COM O INVENTÁRIO MULTIFÁSICO MINNESOTA DE PERSONALIDADE (MMPI) NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA – BVS-PSI

Resumo:
O presente estudo objetivou apresentar as produções científicas brasileiras relacionadas ao Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade (MMPI). Para análise desta produção foi utilizada a base de dados eletrônicos Biblioteca Virtual da Saúde - Psicologia (BVS-Psi). Essa escolha se deu pelo fato de esta base ser avaliada como uma das mais completas para a visualização da produção nacional. Utilizando uma única palavra-chave – MMPI – foram encontradas 31 produções, sendo a primeira em 1978 e a última em 2006, que foram analisadas considerando os seguintes quesitos: tipo e conteúdo da produção e em quais periódicos ocorreram as publicações. Observou-se que as décadas de 1980 e 1990 concentraram o maior número de produções (22). Foram identificadas três tipos de produções: resumos, dissertações de mestrado e artigos, sendo 68% resumos. As seis dissertações são provenientes de programas de Pós-Graduação em Psicologia, da PUCRS e USP. Os artigos e os resumos encontrados estão veiculados em 16 diferentes revistas, tanto de Psicologia quanto de Medicina. Para a análise do conteúdo das produções brasileiras foram consideradas duas categorias: 1) Estudos em que o MMPI foi utilizado para a avaliação geral ou de um traço de personalidade (81%); 2) Estudos sobre a validade do instrumento (19%). É possível pensar que este resultado reflete o fato de que tende a se investir mais em estudos que fazem uso dos instrumentos, do que propriamente em estudos que visem à sua qualificação. Constatou-se, através deste breve panorama da produção científica brasileira envolvendo o MMPI, que este instrumento apresenta estudos significativos que apontam para sua importância. Contudo, reflete uma inexistência de estudos atuais sobre suas propriedades psicométricas e, considerando que o manual brasileiro foi elaborado na década de 1970, existe a necessidade de novas pesquisas referentes aos seus aspectos psicométricos, respeitando as exigências do CFP para os testes psicológicos utilizados no Brasil.

Autoria:
Kellyane Madureira Figueiredo   Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Dra. Liza Fensterseifer   Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
 
 
 
 
 


Apresentador:
Kellyane Madureira Figueiredo


Palavras-chave:
Avaliação psicológica, MMPI, Produção científica brasileira

Nome:
Ricardo de Almeida Castillo

Titulo:
Estudos fatoriais e de consistência interna da Escala Balbinotti de Autoestima de Estudantes

Resumo:
Para muito autores, a autoestima é um termo utilisado em psicologia para refletir a avaliação global que uma pessoa tem dela mesma. As Orientações à Hesitação (OH) e à Confiança (OC) são dimensões essenciais da autoestima. Na adolescência, principalmente em idade escolar, os jovens são levados a planejar as representações que eles têm deles mesmos em relação às suas preferências, projetos e escolhas. A avaliação da autoestima tem um papel particularmente importante nesses processos. O presente estudo visa estabelecer importantes propriedades métricas de uma nova escala de autoestima no contexto escoloar, diga-se, a Escala Balbinotti de Autoestima de Estudantes (EBAEE). A EBAEE avalia, precisamente, essas duas dimensões teóricas (OH e OC) da autoestima. Com ajuda de uma amostra de 366 estudantes, de ambos os sexos e com idades que variam de 11 a 20 anos do ensino fundamental e médio, foi possível obter resultados psicometricamente satisfatórios: (1) a análise fatorial exploratória indicou um modelo bidimensional puro; (2) a análise fatorial confirmatória indicou que os dados se ajustam adequada e satisfatoriamente ao modelo bidimensional testado; (3) as correlações inter-item, item-dimensão e item-escala total apoiam uma solução a dois fatores; e, (4) os coeficientes alpha obtidos por dimensão demonstram satisfatoriamente a homogeneidade da medida conforme o contexto teórico abordado. Finalmente, a inclusão de uma nova dimensão (Orientação ao Respeito Próprio) é discutida, abrindo-se uma possibilidade teórica de uma versão tridimensional da EBAEE. Novas pesquisas são necessárias para que se possam explorar na prática, a inclusão dessa nova dimensão nesse instrumento, em versões futuras.

Autoria:
Ricardo de Almeida Castillo   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Leila de Almeida Castillo Iabel   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Rio Grande do Sul, Sertão, Brasil
 
 
 


Apresentador:
Ricardo de Almeida Castillo


Palavras-chave:
Psicologia Educacional, Psicometria, Autoestima

Nome:
LAILA BARBOSA DE SANTANA

Titulo:
Estudos Psicométricos do Teste de Compreensão Emocional pautados na Teoria de Resposta ao Item (TRI)

Resumo:
A inteligência emocional envolve quatro habilidades que se relacionam entre si: a percepção de emoções, a utilização da emoção para facilitar o pensamento, a compreensão emocional e a regulação de emoções. O presente trabalho terá como recorte de estudo a habilidade de compreender as emoções, que consiste na capacidade do indivíduo de identificar diferenças e nuances entre emoções, misturas de emoções e a relação entre uma emoção e um evento que tipicamente a desencadeia. Dessa maneira o objetivo principal do trabalho foi construir um instrumento para avaliação da Compreensão Emocional e avaliar suas propriedades psicométricas. Para contemplar tal objetivo participaram da pesquisa 567 adultos, de ambos os sexos. O instrumento em sua versão final ficou com 30 itens distribuídos em dois blocos, a saber: bloco “A”, com 18 itens que investigam o conhecimento de transições emocionais, e bloco “B”, com 12 itens que avaliam o conhecimento de misturas de emoções. Os participantes acessaram o teste via internet. Os dados, analisados com base no modelo Rasch, demostraram uma boa consistência interna, como também um bom ajustamento dos índices de infit e outfit. Ademais, observou-se um desequilíbrio entre o índice de dificuldade dos itens e o Theta dos respondentes. Os itens mostraram-se muito fáceis para os participantes, inclusive com a média dos itens abaixo do menor theta apresentado entre os participantes. Tais resultados, embora nem sempre bons, estão em acordo com o encontrado na literatura, dada a dificuldade de elaboração de itens difíceis para avaliação da inteligência emocional. Assim, com as propriedades psicométricas obtidas, o instrumento pode ser recomendado para utilização em pesquisas.

Autoria:
Laila Barbosa de Santana   Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Pâmela Rocha Bagano Guimarães   Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
 
 
 
 


Apresentador:
Laila Barbosa de Santana


Palavras-chave:
Inteligência, Inteligência Emocional, Conhecimento emocional

Nome:
JACIANA MARLOVA GONÇALVES ARAUJO

Titulo:
Evidência de validade de critério do BFI-10: uma escala de personalidade para pesquisas

Resumo:
A teoria Big Five tem servido de base para grande parte do trabalho de avaliação da personalidade realizado recentemente. O Big Five Inventory – 10 (BFI-10) é uma escala, composta por 10 itens, que avalia cinco dimensões da personalidade, com dois itens para cada fator elaborada a partir da teoria Big Five. A adaptação desse instrumento para o Brasil foi realizada pela autora principal deste trabalho em sua dissertação de mestrado. O objetivo do presente estudo foi avaliar a validade do instrumento utilizando como critério o diagnóstico clínico de Fobia Social. O instrumento foi aplicado a uma amostra de 1158 de jovens residentes na zona urbana da cidade de Pelotas/RS. Tendo 5,8% (n=67) deles o diagnóstico de Fobia Social, identificado com o uso do instrumento de entrevista diagnóstica MINI 5.0. As características do grupo clínico foram comparadas às dos demais participantes que não tiveram esse diagnóstico. Foram identificadas diferenças significativas entre as médias dos grupos, em todos os fatores. Evidenciando que o grupo clínico em questão teve pontuações mais elevadas somente no fator Neuroticismo. Nos demais fatores: Extroversão, Amabilidade, Conscienciosidade e Abertura a experiências os indivíduos com Fobia social tiveram resultados mais baixos que os demais. Os resultados vão ao encontro do que seria esperado para indivíduos com tal patologia, ou seja, maior inibição; falta de cooperação social; grande preocupação; dificuldades de organização e em participar de atividades criativas. Dessa forma, pode-se verificar que o BFI-10 foi capaz de discriminar as características de um grupo clínico, possibilitando diferenciá-lo dos demais indivíduos. Concluiu-se que a forma do BFI-10 adaptada ao Brasil poderá ser utilizada quando o tempo disponível for muito limitado como em situações de pesquisa, e seus resultados devem ser interpretados com precaução, por se tratar de uma escala breve.

Autoria:
Jaciana Marlova Gonçalves Araujo   Universidade Católica de Pelotas
Vera Lucia Marques de Figueiredo   Universidade Católica de Pelotas
Luciano Dias de Mattos Souza   Universidade Católica de Pelotas
Karen Jansen   Universidade Católica de Pelotas
Jeronimo Costa Branco   Universidade Católica de Pelotas
Ricardo Azevedo Silva   Universidade Católica de Pelotas
 


Apresentador:
Jaciana Marlova Gonçalves Araujo


Palavras-chave:
Personalidade, Big Five, Validade

Nome:
Felipe Valentini

Titulo:
Evidências da validade convergente e precisão do Teste de Raciocínio Abstrato e Espacial

Resumo:
O estudo da inteligência é um dos empreendimentos mais bem sucedidos da psicologia moderna. Para ampliar a compreensão teórica da inteligência, bem como subsidiar a prática psicológica é necessária a construção de instrumentos adequados à população brasileira. Este estudo insere-se nesse contexto e busca, especificamente, avaliar as evidências da validade convergente e discriminante e da precisão do Teste de Raciocínio Abstrato e Espacial (TRAE). Os 149 estudantes do ensino médio, que participaram desta pesquisa, responderam ao TRAE e à Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5). Esse último instrumento é utilizado para avaliação dos raciocínios verbal, numérico, abstrato e espacial. Os escores da escala geral do TRAE apresentaram coeficiente de consistência interna adequado, embora os escores dos subtestes de Raciocínio Abstrato e de Raciocínio Espacial sejam menos precisos. Os escores gerais do TRAE e da BPR-5 apresentaram correlação forte. Ademais, os dados foram analisados por meio da modelagem multitraço-multimétodo, no contexto da modelagem por equações estruturais. O modelo no qual os fatores latentes e os fatores dos métodos são estimados livremente apresentou-se ajustado aos dados. Testou-se um modelo alternativo no qual os fatores latentes são retirados, e os resultados indicam ajuste mais pobre se comparado ao anterior. Por fim, o modelo cuja correlação entre os fatores latentes foi fixada em um também apresentou bom ajuste. Esses resultados indicam que a estimação dos fatores latentes de raciocínio abstrato e espacial é importante para a adequação do modelo. Tais resultados oferecem suporte à validade convergente do TRAE. No entanto, o modelo de correlação perfeita entre raciocínio abstrato e espacial também é plausível, o que indica restrições quanto à validade discriminante. De maneira geral, os resultados respaldam a precisão e a validade convergente do TRAE, principalmente para a escala geral. Todavia, sugere-se que os escores dos subtestes sejam interpretados com cautela.

Autoria:
Felipe Valentini   Universidade Federal do Paraná e Universidade de Brasília
Jacob Arie Laros   Universidade de Brasília
Renata Manuelly Feitosa de Lima   Universidade de Brasília
Ronnielison Loiola de Jesus Tavares   Centro Universitário IESB, Brasília
Wladimir Rodrigues da Fonseca   Centro Universitário IESB, Brasília
Laizza Silva Morais   Centro Universitário IESB, Brasília
 


Apresentador:
Felipe Valentini


Palavras-chave:
validade convergente, multitraço-multimétodo, inteligência

Nome:
Daiane Silva de Souza

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE CONSTRUTO DA ESCALA DE POSITIVIDADE (EP) PARA O CONTEXTO BRASILEIRO

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo validar para o contexto brasileiro a Escala de Positividade (EP). A EP é um instrumento breve, inserido no âmbito da Psicologia Positiva, composto por oito itens, os quais avaliam a visão positiva que o individuo tem sobre si, sua vida e seu futuro, bem como seu nível de confiança em relação às outras pessoas. As respostas são avaliadas a partir de uma escala tipo Likert de cinco pontos, variando de 1 (discordo plenamente) a 5 (concordo plenamente). Participaram da pesquisa 730 indivíduos de ambos os sexos (65% mulheres), com idades entre 17 a 70 anos, de 21 estados brasileiros. A coleta de dados foi realizada virtualmente, através do SurveyMonkey, uma plataforma em formato de website para pesquisas online. Com a primeira metade da amostra (n1 = 365), foi realizada uma análise fatorial exploratória, apresentando uma solução unifatorial, correspondendo a 52% da variância explicada do construto. Do mesmo modo, a análise fatorial confirmatória, realizada com a segunda parte da amostra (n2 = 365), corroborou a estrutura unifatorial do modelo exploratório, com adequados índices de ajuste. Análises de validade convergente (correlações de Pearson) com instrumentos de satisfação com a vida, saúde mental, felicidade subjetiva e sentido de vida, ampliaram a validade de construto da EP. A idade, o nível educacional e a renda apresentaram fraca correlação positiva com os índices de positividade. Diferenças entre estado civil e ter ou não emprego foram encontradas, mas com baixo tamanho de efeito. Os resultados parciais indicam satisfatórias evidências de validade de construto da EP para o contexto brasileiro, e demonstram que os níveis de positividade são relativamente independentes das variáveis sociodemográficas avaliadas. Novos estudos serão conduzidos a fim de obter novas evidências de validade da EP, em diferentes contextos geográficos e em grupos com diferentes características sociodemográficas.

Autoria:
Juliane Callegaro Borsa   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Daiane Silva de Souza   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Bruno Figueiredo Damásio   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sílvia Helena Koller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Daiane Silva de Souza


Palavras-chave:
Psicologia Positiva, Positividade, Validação

Nome:
Dandara Barbosa Palhano

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE CONSTRUTO DE NOVA VERSÃO DA ESCALA MULTI-FATORIAL DE INDIVIDUALISMO E COLETIVISMO

Resumo:
As culturas mundiais são esquematicamente divididas entre individualistas e coletivistas. A primeira expressa pessoas como seres autônomos, estando acima dos grupos com desejos de êxito, crescimento pessoal e valorização da própria intimidade. Já indivíduos típicos de sociedades coletivistas, mostram-se como parte inseparável do grupo de pertença e possuem fortes relações com seus membros e interesses em comum, além de contemplarem uma tendência a cooperação e o cumprimento de normas sociais a favor dos demais. O objetivo deste estudo foi contribuir para o melhoramento da estrutura multifatorial da Escala de Individualismo e Coletivismo (EMIC), que possui os seguintes fatores: Individualismo Vertical, Individualismo Horizontal, Protoindividualismo, Individualismo Expressivo, Coletivismo Vertical e Coletivismo Horizontal. Foram adicionados novos itens nas dimensões Protoindividualismo, que sugere um individualismo como uma forma de sobreviver e Individualismo Expressivo, cujas cargas fatoriais apresentaram-se baixas no estudo original. Participaram da pesquisa 334 sujeitos das cinco regiões brasileiras: a maioria do nordeste (72,9%), seguido do Centro-oeste (11,7%) e Sudeste (6,5%). A maioria dos respondentes era do sexo feminino (62,9%); com idades que variaram entre 18 e 60 anos; possuindo ensino superior incompleto (58,7%) e renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos (30,5%). Foi evidenciada a estrutura multi-fatorial da EMIC, através de uma análise dos componentes principais com rotação varimax. Os índices de KMO e do teste de esfericidades de Bartlett indicaram a adequação da técnica. Através das análises foram confirmados os seis fatores descritos anteriormente. Todos os itens obtiveram carga fatorial satisfatória, contudo não se distribuíram conforme a teoria sugerindo novos agrupamentos de fatores. Os alfas de cronbach das subescalas variaram de baixos a moderados. Dada a importância do tema estudado, enfatiza-se a necessidade de novos estudos para a inserção de novos itens a fim de se obter melhores índices psicométricos do instrumento em questão.

Autoria:
Dandara Barbosa Palhano   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Valdiney Veloso Gouveia   Professor Titular, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Kaline da Silva Lima   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Dandara Barbosa Palhano


Palavras-chave:
Individualismo, Coletivismo, Análise Fatorial

Nome:
Taís Evangelho Zavareze

Titulo:
Evidências de Validade de Construto de uma Escala de Clima de Segurança no Trabalho

Resumo:
O objetivo deste trabalho é verificar as evidências de validade de construto de uma Escala de Clima de Segurança no Trabalho. O Clima de Segurança refere-se à percepção compartilhada dos trabalhadores sobre a segurança do seu ambiente de trabalho, e fornece o contexto diário em que as tarefas são executadas. Estas percepções compartilhadas resultam de vários fatores, incluindo a tomada de decisão da gestão, as normas de segurança da organização, expectativas, práticas de segurança, políticas e procedimentos que, em conjunto, servem para comunicar o comprometimento com a segurança no trabalho. A Escala de Clima de Segurança no Trabalho (CLIMA-ST) foi composta por 5 fatores (comprometimento da empresa, comprometimento dos colegas, comprometimento pessoal, recursos e estratégias de segurança) e 46 itens em que os participantes avaliam a concordância com cada assertiva numa escala Likert de 5 pontos, variando de "discordo totalmente" a “concordo totalmente". Os itens da escala construída foram submetidos a uma Análise Fatorial, para verificar a validade de construto. A análise fatorial foi do tipo exploratória feita em duas etapas: 1) análise dos componentes principais; 2) análise das cargas fatoriais. A primeira etapa visou identificar quantas dimensões foram responsáveis pela variação nos itens avaliados na escala de clima de segurança construída (inclui: número de fatores, autovalores e % de variância explicada). A segunda etapa visou identificar quais itens pertenceriam a quais fatores verificados na primeira etapa, sendo que isso foi analisado por meio das cargas fatoriais dos itens nos fatores. Os resultados da análise fatorial revelaram que a melhor estrutura deveria englobar 36 dos 46 itens iniciais. Considera-se que a medida de clima de segurança apresentou-se em acordo com a teoria sobre o tema e demonstrou indicadores psicométricos adequados que sustentam sua validade de construto.


Autoria:
Taís Evangelho Zavareze   Universidade Federal de Santa Catarina
Roberto Moraes Cruz   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 
 
 


Apresentador:
Taís Evangelho Zavareze


Palavras-chave:
Validade de Construto, Clima de Segurança no Trabalho, Escala

Nome:
KALINE DA SILVA LIMA

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE CONSTRUTO E CONFIABILIDADE DA ESCALA DE AUTOEFICÁCIA NO USO DE PRESERVATIVOS

Resumo:
A vulnerabilidade dos brasileiros aos riscos do HIV/AIDS constitui uma questão relevante de saúde pública, devido aos comportamentos de risco que expõem os indivíduos às doenças sexualmente transmissíveis. Na busca de gerar contribuições a respeito da temática, este estudo objetivou adaptar para o contexto brasileiro a Escala de Autoeficácia no uso de preservativos (EAUP), que na sua versão original possui quatro fatores: Habilidade, Assertividade, Prazer e drogas e DSTs. Para isso utilizou-se evidências de validade fatorial, poder discriminativo dos itens e análise da fidedignidade. A amostra foi composta por 334 participantes das regiões Nordeste (72,9%), Sudeste (6,5%), Centro-oeste (11,7%), Norte (4,8%) e sul (4,8%); a maioria mulheres (62,9%), com idades entre 15 e 60 anos (M = 24,9). Entre os participantes, 69,8% declararam-se solteiros e 27,6% asumiram estar em relacionamento de casal, 32,9% afirmaram usar preservativo sempre, 27,8% frequentemente, 20,7% às vezes e 13,8% raramente. A priori realizou-se a tradução, tomando como referência a versão em inglês do instrumento, seguido da validação semântica. Os sujeitos responderam a EAUP, composta por 14 itens e um questionário sociodemográfico. Posteriormente, efetuou-se uma Análise dos Componentes Principais com rotação Varimax. O KMO e o teste de esfericidade de Bartlett indicaram a viabilidade da técnica. Foram extraídos quatro fatores com valores próprios que explicaram a maior parte da variância total. As cargas fatoriais dos itens superiores a 0,30 corroboraram com a teoria. Em relação à fidedignidade, observou-se um alfa de Cronbach considerado alto para o fator geral e os coeficientes dos fatores de primeira ordem variaram de moderado a forte. Os resultados indicam que o instrumento é válido e preciso, todavia é necessária a aplicação do mesmo em uma amostra mais representativa com a finalidade de estabelecer normas de interpretação em estudos futuros.

Autoria:
Kaline da Silva Lima   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Lays Andrade de Sá   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Jéssica Martins Pernambuco   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Kaline da Silva Lima


Palavras-chave:
Autoeficácia, Uso de preservativos, Validade

Nome:
Walquiria de Jesus Ribeiro

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE CRITÉRIO DE UMA BATERIA PARA AVALIAÇÃO DAS ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Resumo:
No campo da avaliação psicológica, a identificação de alunos com altas habilidades/superdotação tem se tornado, atualmente, um desafio haja vista a multidimensionalidade do fenômeno, bem como a ausência de instrumentos psicométricos validados e normatizados no Brasil para uso nesse contexto. Este estudo teve como objetivo buscar evidências de validade de critério de uma Bateria para Avaliação das Altas Habilidades. A amostra total foi composta por 569 alunos, do 2º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, de ambos os sexos, dos quais 470, com idade média de 11,13 anos, compuseram o grupo controle (alunos de salas de ensino regular) e 99, com idade média de 12,68 anos, constituíram o grupo critério (alunos de Sala de Recurso de Programa de Atendimento ao Aluno com Altas Habilidades/DF). O instrumento utilizado foi composto por seis subtestes, sendo quatro de inteligência (raciocínio verbal, abstrato, numérico e lógico), um de criatividade figural e outro de criatividade verbal. A ANOVA mostrou efeito significativo da variável grupo nos subtestes de inteligência, apontando maior desempenho obtido pelo grupo critério e, particularmente, pelos alunos com habilidades acadêmicas quando comparado a alunos com talentos artísticos. No subteste de criatividade figural, diferenças significativas entre os grupos só foram notadas em um dos fatores criativos avaliados - a Elaboração, identificando melhor desempenho alcançado pelos alunos do grupo critério com altas habilidades na área de talentos artísticos. No subteste de criatividade verbal, a ANOVA demonstrou diferenças significativas apenas na avaliação de uma das características da produção metafórica - a Qualidade, com destaque para os alunos com altas habilidades, sem distinção de área de habilidades específica. Os resultados apontaram evidências de validade de critério para identificação de alunos com altas habilidades/superdotação a partir dos subtestes de inteligência, e, parcialmente, através de algumas medidas de criatividade figural e verbal.

Autoria:
WALQUIRIA DE JESUS RIBEIRO   Mestranda na PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
TATIANA DE CASSIA NAKANO   Docente na PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
RICARDO PRIMI   Docente na UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
ANGELA M. R. VIRGOLIM   Docente na UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
 
 
 


Apresentador:
WALQUIRIA DE JESUS RIBEIRO


Palavras-chave:
superdotados, avaliação psicológica, testes psicológicos

Nome:
Lorena Maria Laskoski

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE UMA ESCALA PARA MEDIR VERGONHA ENTRE ADOLESCENTES

Resumo:
A vergonha faz parte do grupo de emoções denominadas de autoconsciente, ou seja, é uma emoção representada na consciência. As emoções autoconscientes envolvem processos cognitivos complexos, tais como: representação no self; compreensão de padrões sociais, regras e objetivos. Mais especificamente, o construto vergonha diz respeito ao sentimento de constrangimento diante de situações em que haja a possibilidade de julgamento por parte de terceiros, além de uma sensação de impedimento em se expressar em função do medo de ser julgado por outros. Observou-se uma lacuna de instrumentos delineados para aferir vergonha entre adolescentes, principalmente para o contexto brasileiro. Tendo isso em vista, o objetivo deste estudo foi construir e validar uma escala para avaliar vergonha na população adolescente. Elaborou-se um conjunto de itens concernentes à vergonha a partir da literatura sobre o construto e de um levantamento prévio com a população alvo. Para a validação do instrumento, participaram 580 estudantes com idades entre 13 a 18 anos, sendo 55,6% do sexo feminino, todos cursando o Ensino Médio nos Estados brasileiros do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os resultados da análise fatorial indicaram a adequação da extração de um único fator. A consistência interna foi adequada. Também se testaram correlações de vergonha com satisfação de vida e os resultados revelaram correlações negativas entre os construtos. A partir do conjunto de evidências encontrado considera-se o instrumento adequado para aferir vergonha na população adolescente.

Autoria:
Lorena Maria Laskoski   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jean Carlos Natividade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daniela Navarini   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 


Apresentador:
Daniela Navarini


Palavras-chave:
Vergonha, construção do teste, Adolescentes

Nome:
Caroline de Oliveira Cardoso

Titulo:
Evidências de validade do Teste de Cancelamento dos Sinos: lesão de hemisfério direito e heminegligência

Resumo:
O Teste de Cancelamento dos Sinos (TS) é uma das tarefas clássicas na avaliação neuropsicológica da atenção por meio de um paradigma de cancelamento. Há evidências para a validade clínica desta tarefa na forma de dados sobre sua sensibilidade na identificação de prejuízos atencionais e caracterização de síndrome de heminegligência após lesões cerebrais unilaterais. No entanto, não parece haver evidências de validade com relação a critérios externos com grupos com e sem heminegligência em pacientes com lesão de hemisfério direito(LHD), o quadro mais associado a esta síndrome. O estudo teve como objetivo examinar evidências de validade com referência a este critério externo. Participaram do estudo n=31 adultos com LHD e n=31 controles, emparelhados por idade, escolaridade e frequência de hábitos de leitura e escrita. Participantes foram examinados com a versão adaptada ao Português Brasileiro do TS(original sem distratores relacionados). Foram realizadas duas análises: (1)comparação de médias de omissões, erros e tempo pré e pós-pista entre grupos com e sem LHD; (2)comparação do desempenho no TS entre adultos com LHD com e sem heminegligência. Observaram-se diferenças entre grupos em relação ao tempo e à acurácia. Houve diferenças quanto ao critério de heminegligência nas omissões à esquerda e no total de omissões. Quanto às variáveis qualitativas do TS, os grupos com LHD e controles diferenciaram-se na distribuição da coluna em que o primeiro sino foi cancelado, mas não se diferenciaram quanto à freqüência de uso de estratégias organizadas ou desorganizadas. O mesmo efeito repetiu-se na comparação entre pacientes com e sem heminegligência quanto ao primeiro sino cancelado e estratégias utilizadas. Há evidências de validade com base na variável externa clínica LHD e LHD acompanhada de heminegligência. Outros estudos utilizando a ocorrência do próprio déficit cognitivo como critério externo precisam ser conduzidos em busca de evidências de validade do TS para contribuir para o diagnóstico de disfunção executiva pela análise de estratégias e de velocidade processual.

Autoria:
Cristina Izábal Wong   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Charles Cotrena   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Laura Damiani Branco   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Caroline de Oliveira Cardoso   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Rochele Paz Fonseca   Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
 
 


Apresentador:
Caroline de Oliveira Cardoso


Palavras-chave:
validade, Teste de Cancelamento dosSinos, lesão de hemisfério direito

Nome:
Thicianne Malheiros da Costa

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO DA ESCALA DE ATITUDES SEXUAIS

Resumo:
RESUMO: Há algum tempo que estão na pauta midiática discussões envolvendo comportamentos sexuais e a atual forma de os indivíduos se relacionarem. O tema é chamativo e trata de questões relevantes ao convívio em sociedade. A Escala de Atitudes Sexuais (EAS) tem como propósito avaliar tais questões, representando, em contexto brasileiro, um dos poucos instrumentos nessa direção. Deste modo, o presente estudo teve como principal objetivo conhecer evidências de validade e precisão da EAR para o contexto cearense. Contou-se com uma amostra de 281 sujeitos com idade média de 24,1 anos, variando entre 18 e 59 anos, sendo a maioria do sexo feminino (51,6%), solteira (44,6%) e heterossexual (86,7%). Todos responderam a EAS e a perguntas sociobiodemográficas. Os participantes que foram solicitados a participar do estudo concordaram em fazê-lo, cientes da confidencialidade de seus dados. Para a análise dos dados, realizaram-se uma análise de componentes principais, que indicou a existência de dois fatores. Estes fatores apresentaram alfas aceitáveis e explicaram porcentagem satisfatória da variância total. Para o conjunto de itens, o alfa foi igualmente satisfatório. Com base nestes resultados, é possível concluir que a EAS apresenta parâmetros psicométricos adequados, configurando-se como uma medida confiável para avaliação de atitudes sexuais. Tais resultados asseguram a adequabilidade da EAS e sugerem ainda estudos futuros que avaliem sua estrutura fatorial por meio de Análises Confirmatórias, comparando modelos unifatorial, bifatorial e ainda como quatro fatores, como proposto por outros autores.

Autoria:
Thicianne Malheiros da Costa   Universidade Federal do Ceará
Emanuela Maria Possidonio de Sousa   Universidade Federal do Ceará
Guilherme Sobreira Lopes   Universidade Federal do Ceará
Sarah Stella Bomfim de Souza   Universidade Federal do Ceará
Leonardo Carneiro Holanda   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Thicianne Malheiros da Costa


Palavras-chave:
Atitudes Sexuais, Validação, Medida

Nome:
Eva Dias Cristino

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO DA ESCALA MULTIATITUDINAL DE TENDÊNCIA AO SUICÍDIO (EMATS)

Resumo:
RESUMO: O comportamento suicida exerce impacto nos serviços de saúde. A Escala Multiatitudinal de Tendência ao Suicídio (EMATS), originalmente desenvolvida por Orbach, baseia-se na premissa de que o comportamento suicida evolui em torno de um conflito básico entre atitudes frente à vida e à morte. Neste sentido, a adaptação e a validação do instrumento para o contexto em que são utilizados apresentam-se como condições fundamentais para seu uso. Nesse sentido, o presente estudo teve como principal objetivo conhecer evidências de validade e precisão do EMATS no contexto cearense. Especificamente, pretendeu-se avaliar a estrutura fatorial e consistência interna do EMATS. Participaram deste estudo 257 pessoas da cidade de Fortaleza - Ceará, com idade média de 22,9 anos, variando entre 18 e 56 anos, sendo a maioria católica (50,6%), do sexo feminino (62,6%), solteira (91,8%) e com ensino superior incompleto (75,7%). Esta amostra foi de conveniência (não probabilística), considerando-se as pessoas que, ao serem convidadas, concordaram em participar do estudo. Os participantes responderam o EMATS e perguntas sociobiodemográficas. Para a análise dos dados, realizaram-se uma análise de eixos principais com rotação oblimin e o cálculo do alfa de Cronbach. Os resultados apoiaram a adequação psicométrica dessa medida, que apresentou quatro componentes, a saber: repulsão pela vida, repulsão pela morte, atração pela morte e atração pela vida. Estes componentes explicaram porcentagem satisfatória da variância total, com valores de alfa de Cronbach também aceitáveis. Tais resultados asseguram a proposta da EMATS em medir a ideação suicida, demonstrando sua aplicabilidade na triagem e na prevenção do suicídio.

Autoria:
Eva Dias Cristino   Universidade Federal do Ceará
Walberto Silva dos Santos   Universidade Federal do Ceará
Alex Sandro de Moura Grangeiro   Universidade Federal do Ceará
Darlene Pinho Fernandes   Universidade Federal do Ceará
Leonardo Carneiro Holanda   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Eva Dias Cristino


Palavras-chave:
Tendência ao suicídio, Validação, Medida

Nome:
Fernando José Silveira

Titulo:
Evidências de validade para a Escala de Eficácia Familiar: relação com suporte social e depressão em adolescentes.

Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo buscar evidências de validade baseada na relação com variáveis externas para a Escala de Eficácia Familiar (EEF. Participaram desta pesquisa 198 indivíduos, sendo 42% do sexo masculino, com idades entre 14 e 18 anos, estudantes de uma escola pública em uma cidade do interior de Minas Gerais (Brasil). Para a realização do estudo, foram correlacionadas a EPSUS (Escala de Percepção e Suporte Social), a EEF (Escala de Eficácia Familiar) e a EBADEP-IJ (Escala Baptista de Depressão Versão Infanto-Juvenil). De acordo com os resultados obtidos, observou-se correlação significativa, positiva e moderada entre a EPSUS e a EEF, indicando que o suporte dos amigos está associado à noção de eficácia na família. Ao lado disso, foi evidenciada correlação negativa e significativa entre a EBADEP-IJ e a EPSUS, sugerindo que quanto maior a percepção e suporte social, menor os sintomas condizentes com a depressão. Encontrou-se também uma correlação negativa e significativa entre a EBADEP-IJ e a EEF evidenciando que quanto maior os sintomas depressivos, menor noção de eficácia da família. Desse modo, os dados analisados evidenciaram que a EEF demonstra correlação significativa com escalas que avaliam construtos relacionados pela literatura. Assim, ressalta-se este instrumento como promissor para a avaliação psicológica e espera-se a realização de novos estudos, contribuindo para o desenvolvimento de novos trabalhos.

Autoria:
Makilim Nunes Baptista   Universidade São Francisco
Fernanda Silveira   Universidade São Francisco
Fernando José Silveira   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Fernando José Silveira


Palavras-chave:
Eficácia Familiar, Suporte Social, Depressão na Adolescência

Nome:
Jean Carlos Natividade

Titulo:
Evidências de Validade para o Brasil do Inventário de Orientação Sociossexual Revisado (SOI-R-Brasil)

Resumo:
A orientação sociossexual diz respeito às diferenças individuais na permissividade à prática sexual em relacionamentos sem compromisso. Até pouco tempo atrás, o construto era tratado como unidimensional; tal que níveis baixos indicavam uma orientação sociossexual restrita (menor tendência à promiscuidade sexual), enquanto níveis altos uma orientação irrestrita. Nessa perspectiva o instrumento mais utilizado para acessar o fenômeno era o Sociosexual Orientation Inventory (SOI). Recentemente, o construto foi revisado, bem como o SOI, e encontraram-se evidências sustentando a adequação de três dimensões de sociossexualidade: atitudes, desejo e comportamentos. Esses achados levaram ao desenvolvimento de uma versão revisada do SOI. Os objetivos deste estudo foram adaptar e buscar evidências de validade do Sociosexual Orientation Inventory Revised (SOI-R) para o Brasil. Para tanto, após os procedimentos de tradução, aplicou-se o instrumento em 1887 pessoas de todas as regiões do Brasil, 61% mulheres, média de idade de 26,5 anos, escolaridade variável de ensino médio a ensino de pós-graduação. Os resultados da análise fatorial confirmatória, especificando-se o modelo de três fatores, conforme o SOI-R original, revelaram índices adequados de ajuste. O modelo de três fatores também obteve os melhores índices de ajuste quando comparado a outros modelos testados de um e dois fatores. A consistência interna das dimensões do SOI-R-Brasil foi satisfatória. Em acordo com a teoria do construto, o instrumento revelou que os homens apresentaram menores níveis de restrição sexual nas três dimensões avaliadas. O instrumento foi também capaz de discriminar aqueles que estavam em um relacionamento amoroso compromissado daqueles em um relacionamento sem compromisso, esses últimos com menores níveis de restrição sexual. Os resultados, tomados em conjunto, apontam para adequadas evidências de validade e precisão, o que sustenta a utilização do instrumento no Brasil.

Autoria:
Jean Carlos Natividade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Heitor Barcellos Ferreira Fernandes   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 


Apresentador:
Jean Carlos Natividade


Palavras-chave:
desenvolvimento psicossexual, avaliação psicológica, testes psicológicos

Nome:
Ísis De Vitta Grangeiro Rodrigues

Titulo:
Evidências de Validade para o WISC-IV Baseadas na Relação com os Testes de Raven

Resumo:
Os testes Matrizes Progressivas Coloridas de Raven - Escala Especial e Matrizes Progressivas de Raven - Escala Geral foram aplicados em 200 crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos de idade, sendo que metade dessa amostra de participantes foi submetida à Escala Especial e a outra metade à Escala Geral, dependendo da idade. Tais testes foram utilizados como critério com o objetivo de buscar evidências de validade baseadas na relação com variáveis externas, sendo construtos relacionados, para o índice de Velocidade de Processamento (IVP) da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças – 4ª Edição (WISC-IV). As análises de correlação de Pearson mostraram que os testes de Raven se correlacionam forte e positivamente com os subtestes do IVP do WISC-IV, demonstrando que quanto maiores as pontuações dos participantes nesses testes, maiores também as pontuações nos subtestes do WISC-IV. Esse dado corrobora os achados da literatura, conferindo evidência de validade convergente para o WISC-IV.

Autoria:
Ísis De Vitta Grangeiro Rodrigues   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
Gisele Aparecida da Silva Alves   Casa do Psicólogo - Uma Empresa Pearson
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ísis De Vitta Grangeiro Rodrigues


Palavras-chave:
WISC-IV, Raven, Evidências de Validade

Nome:
Tatiana Abrão Jana

Titulo:
EVIDÊNCIAS DE VALIDADE PREDITIVA DO TESTE NÃO VERBAL DE INTELIGÊNCIA LEITER-R

Resumo:
A avaliação de inteligência é de suma importância devido a sua relação com diversas variáveis, tais como sucesso acadêmico e profissional. A qualidade de um instrumento é atestada a partir de alguns parâmetros. Entre eles podemos verificar as evidências de validade baseada em critério que podem ser verificadas quando o instrumento utilizado prediz um critério externo, como por exemplo, o quanto um teste de inteligência pode predizer o desempenho acadêmico em tarefas de leitura e aritmética. Este estudo teve por objetivo investigar evidencias de validade preditiva do teste de inteligência não-verbal Leiter-R em tarefas de desempenho acadêmico, como leitura e aritmética. Foram avaliadas 77 crianças entre 7 e 8 anos de idade, pertencentes ao 2, 3 e 4 ano, sendo 54,5% do sexo masculino e 48,1% pertencentes a escola pública. Os instrumentos utilizados foram a Bateria de Visualização e Raciocínio da Leiter International Performance Scale Revised (Leiter-R), que fornece uma medida de inteligência não-verbal, do Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras (TCLPP) e a Prova de Aritmética (PA). Os resultados obtidos a partir da análise de correlação apontaram para relações positivas, significativas, e de magnitude moderada entre os instrumentos. As análises de regressão linear mostraram predição da Leiter-R tanto para o desempenho em aritmética como para o desempenho de leitura. Nesse sentido verifica-se evidências de validade preditiva da Leiter-R em relação a habilidades de leitura e aritmética.

Autoria:
Tatiana Abrão Jana   Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil
Tatiana Pontrelli Mecca   Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil
Elizeu Coutinho de Macedo   Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil
 
 
 
 


Apresentador:
Tatiana Abrão Jana


Palavras-chave:
Inteligência, Validade, Habilidades Acadêmic

Nome:
Alexsandro Luiz de Andrade

Titulo:
Evidências Iniciais de Validade da Escala de Carreira Proteana

Resumo:
O presente estudo teve por objetivo adaptar para amostra brasileiros de universitários via procedimentos de validade de face e de conteúdo a Escala de Atitudes de Carreira Proteana. A escala original foi desenvolvida por Briscoe, Hall e DeMuth (2006) com um total de 14 itens que avaliavam duas dimensões da teoria: “Sefl-directed” e “Values-driven” ou em português autogerenciamento de carreira e direcionamento da carreira por valores, respectivamente. No Brasil, uma versão equivalente ao instrumento foi validada utilizando uma amostra de 292 profissionais já formados e atuantes no mercado formal. Na presente pesquisa houve um processo de adaptação de alguns itens e manutenção de outros da versão brasileira inicial. Itens adicionais foram modificados e um instrumento com um total de 31 itens foi submetido a julgamento de especialistas para execução de procedimentos validade de face e conteúdo. Os resultados a partir do julgamento de 5 Juízes, mostrou que do total dos itens avaliados, 20 apresentaram 100% de concordância entre os Juízes, 7 obtiveram 80% e 4 foram excluídos por apresentar um índice de concordância igual ou menor que 60%. Por outro lado, outros itens foram sugeridos, o que manteve o tamanho inicial da escala. A partir dos resultados considera-se o instrumento pronto para etapas seguintes de “teste piloto da medida” e estudo empírico propriamente dito com futuros procedimentos de análise fatorial exploratória e confirmatória

Autoria:
Alexsandro Luiz de Andrade   UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Ludmila Ferreira Liberato dos Santos   UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Valeschka Martins Guerra   UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
 
 
 
 


Apresentador:
Alexsandro Luiz de Andrade


Palavras-chave:
Carreira Proteana, Validação de instrumento, Projeto de carreira

Nome:
Maria Aline Rodrigues de Moura

Titulo:
EVIDÊNCIAS PSICOMÉTRICAS DA ESCALA DE AGRESSIVIDADE EM COMPETIÇÕES NA REGIÃO DO VALE DO SÃO FRANCISCO - PE

Resumo:
As práticas esportivas são atividades que envolvem diversos fenômenos no decorrer das competições, destacando-se dentre eles a agressividade. Partindo desse princípio, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Agressividade em Competições (EAGRESCOMP) na região do Vale do São Francisco-PE. A amostra foi composta por 203 atletas, de ambos os sexos, com idade mínima de 14 anos. O teste de Esfericidade de Barllet e o Kaiser-Meyer-Olkin confirmaram o uso da análise fatorial como adequado para análise dos dados. Partindo desse princípio, foi realizada a análise fatorial, levando em consideração os três fatores encontrados no estudo original. Os resultados obtidos indicaram uma distribuição distinta do número de itens em cada um dos fatores, quando comparados aos achados do primeiro estudo. Destaca-se que o Alfa de Conbrach das três dimensões indicou uma boa consistência interna da medida. Ao se observar as propriedades psicométricas da EAGRESCOMP com o auxílio da Teoria de Resposta ao Item, utilizando o modelo de Rasch, constatou-se que os índices de infit e outfit apresentaram um bom ajustamento, o que propiciou a continuidade das análises. Logo, com o intuito de verificar a relação entre as categorias de respostas do instrumento e o theta dos participantes, verificou-se que todos os níveis foram úteis na discriminação dos índices de agressividade dos atletas. Observando-se o mapa de itens, notou-se que a média da população ficou abaixo da média dos itens. Esse fato sugere que a EAGRESCOMP possui itens que descrevem comportamentos agressivos mais intensos do que os evidenciados pelos atletas estudados. Destaca-se ainda que, a maioria dos itens que ficaram acima da média pertence aos fatores ligados a comportamentos agressivos mais intensos. Diante do exposto, conclui-se que a EAGRESCOMP apresenta boas propriedades psicométricas para a mensuração do construto em questão na região do Vale do São Francisco.

Autoria:
Maria Aline Rodrigues de Moura   Universidade Federal de Pernambuco
Marina Pereira Gonçalves   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Leonardo Rodrigues Sampaio   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Edna Natália Batista Gonçalves   Universidade Federal do Vale do São Francisco
Letícia Coelho de Oliveira   Universidade Federal do Vale do São Francisco
 
 


Apresentador:
Maria Aline Rodrigues de Moura


Palavras-chave:
escala, agressividade, competições

Nome:
FABIANA PINTO DE ALMEIDA BIZARRIA

Titulo:
EXAME PIAGETIANO

Resumo:
Este trabalho descreve a aplicação de um Exame Clínico Piagetino de Conservação de Quantidade Descontínua. Essa prática tem como objetivo buscar a compreensão da evolução do conhecimento e das estruturas cognitivas que dão suporte a ação do indivíduo, podendo ser complementar a avaliação psicológica. O exame foi realizado com uma criança de 5 anos, sexo masculino. Foram utilizadas 14 moedas de 10 centavos. Seis foram dispostas em uma fila pelo examinador, e oito moedas foram entregues ao sujeito. A examinadora construiu uma fila com 6 e entregou à criança 8 moedas. Solicitou que a criança separasse a mesma quantidade de moedas de modo que duas filas ficassem com a mesma quantidade de dinheiro. O sujeito construiu a igualdade de quantidade entre as filas de moedas, observando a organização espacial e a equivalência numérica dos elementos. Inferiu-se que a criança sentiu a necessidade da verificação perceptível, ou seja, estabeleceu uma correspondência biunívoca, mas que a igualdade só foi comprovada após a contagem das moedas. Nesse momento, inferiu-se que a criança se encontrava no segundo estágio de conservação de quantidades, já que ele se baseou pela percepção. Dessa forma, observou-se que as operações em desenvolvimento no sujeito ainda estão vinculadas à situações práticas, concretas, como estabelecer a correspondência biunívoca e contar apontando as moedas, comportamento observado no estágio operatório concreto. E quanto ao estágio de conservação, infere-se que a criança se encontra numa passagem do estágio II para o estágio III, já que se baseia, também, na percepção para a construção das filas. Esse teste atende ao estudo das características de cada etapa do desenvolvimento por meio de um duplo aspecto: motor ou intelectual, e afetivo, com duas dimensões, individual e social. A passagem para cada estágio é, então, marcada pelo aparecimento de novas estruturas no sentido de uma equilibração sempre mais complexa.

Autoria:
FABIANA PINTO DE ALMEIDA BIZARRIA   Universidade de Fortaleza
Carmen Silvia Nunes de Miranda   Universidade Federal do Ceará
 
 
 
 
 


Apresentador:
FABIANA PINTO DE ALMEIDA BIZARRIA


Palavras-chave:
PIAGET, Conservação de Quantidade, Equilibração

Nome:
Rosa de Jesus Ferreira Novo

Titulo:
Faking Good no MMPI-2: uma exploração dos resultados a partir da associação com medidas fisiológicas

Resumo:
No âmbito da credibilidade de resposta aos inventários de personalidade e de psicopatologia, designadamente ao MMPI-2, a literatura tem incidido no faking good e na possibilidade de as escalas de validade serem sensíveis a este tipo de distorção de resposta. Os estudos realizados têm considerado o comportamento dos sujeitos em situação simuladas e não em situação avaliativa real. O presente estudo visou a caracterização do faking good face ao MMPI-2 no âmbito de processos reais de avaliação onde os indivíduos estarão particularmente motivados a dar uma imagem positiva de si próprios. Para o efeito, procedeu-se ao estudo cruzado de medidas fisiológicas (EDA – actividade electrodérmica) e de indicadores diversos de resposta ao inventário (e.g., resultados nas escalas clínicas e de validade e tempo de resposta) de participantes envolvidos em processos de avaliação clínico/forense (n = 12) ou de investigação (n = 12). A análise exploratória sugeriu a ocorrência de faking good em ambos os contextos, sendo possível, contudo, distinguir em cada um deles uma predominância diferente de dois estilos de faking good: estilo ‘clássico’, com características similares às descritas na literatura para este tipo de viés de resposta e que se caracteriza por uma associação diferenciada entre os resultados de EDA e os do MMPI-2 (associação positiva entre EDA e escalas de validade do MMPI-2 e associação negativa entre EDA e escalas clínicas do MMPI-2); e um estilo ‘não clássico’ que vai ao encontro da conceptualização e diferenciação de Paulhus e colaboradores relativamente a self-deception e impression management. As implicações e limitações do estudo, bem como direcções de investigação futuras são discutidas.

Autoria:
Raquel Mesquita   Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FP-UL)
Margarida Siles Machado   Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FP-UL)
Rosa de Jesus Ferreira Novo   Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FP-UL)
 
 
 
 


Apresentador:
Rosa de Jesus Ferreira Novo


Palavras-chave:
Faking Good;, MMPI-2, Medidas Fisiológicas

Nome:
Denise Balem Yates

Titulo:
Follow-up dos casos atendidos no CAP-UFRGS 2010/2011

Resumo:
Introdução: O Centro de Avaliação Psicológica (CAP) da UFRGS é uma clínica-escola que realiza exclusivamente avaliações, sem oferecer psicoterapia. Portanto, não é possível observar a evolução dos casos após a devolução. Objetivo: Verificar se uma amostra dos pacientes do CAP seguiu as indicações terapêuticas sugeridas na devolução. Método: Estudo retrospectivo. Participantes: Buscou-se contatar os 29 pacientes do CAP atendidos entre Agosto de 2010 e Julho de 2011. Instrumento: Questionário feito por telefone acerca da avaliação e dos encaminhamentos realizados (desistências, busca e satisfação com o tratamento, etc.). Procedimentos de coleta de dados: Contato telefônico e aplicação de questionário sobre medidas tomadas após a avaliação. Análise de dados: Análise descritiva (observação das frequências de respostas). Resultados: Foi feito contato com 66% dos participantes, sendo 10% dos contatados desistências (o paciente passou por triagem, porém não iniciou a avaliação). Destas, 33% foram por problemas pessoais e 67% por desinteresse na avaliação. Dos que não procuraram as indicações, 22,2% não concordaram com elas e 22,2% buscaram, mas não conseguiram atendimento. Os casos que abandonaram o tratamento declararam desinteresse. Dentre os que iniciaram o tratamento indicado, 73% consideraram-se satisfeitos. Conclusão: A falta de interesse dos pacientes pela avaliação foi a principal causa das desistências, sendo importante rever o processo de triagem para orientar quem procura o serviço sobre o funcionamento e o que esperar do processo, bem como verificar seu engajamento. Dentre os que não procuraram as indicações, metade aproximadamente não concordou com elas ou não conseguiu encontrá-las. Explicar os encaminhamentos ou revê-los na devolução pode influenciar na busca do tratamento, assim como verificar para onde encaminhar, pois muitos pacientes possuem baixa renda e dependem de atendimentos gratuitos ou de baixo custo. Dos pacientes que procuraram as indicações, a maioria se disse satisfeito com o tratamento, indicando uma adequada formulação dos encaminhamentos.

Autoria:
Mateus Benites   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Balem Yates   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Denise Balem Yates


Palavras-chave:
Follow-up, devolução, encaminhamento

Nome:
Mayra Silva de Souza

Titulo:
Funcionamento Diferencial do Item (DIF) por grupos de sexo da Escala Baptista de Depressão (EBADEP)

Resumo:
São inúmeros os sintomas encontrados na literatura referentes à depressão, mas a manifestação varia de pessoa para pessoa, e ainda de acordo com a cultura, faixa etária e sexo. Muitos autores ressaltam diferenças entre os sexos, argumentando que nem sempre essas particularidades são respeitadas e levadas em conta, inclusive pelos manuais diagnósticos, que não fazem grandes distinções em termos de aparecimento de determinados sintomas específicos a grupos característicos. O objetivo desse estudo foi avaliar possíveis vieses nos itens da EBADEP em grupos de mulheres e homens. Foram participantes 771 pessoas (691 universitários, 40 depressivos e 40 não-depressivos), 70,25% do sexo feminino, com idades de 17 a 69 anos (M=26, DP=8,60), que responderam a EBADEP (primeira versão). Os dados foram submetidos à análise de DIF. Dos 75 itens, 23 apresentaram DIF, sendo 14 favorecendo homens (traduzindo sintomas de sono, desempenho nas tarefas, desesperança, falta de apoio, mudança de comportamento, falta de aceitação das coisas que faz, isolamento e auto-agressão) e 9 favorecendo mulheres (traduzindo sintomas de irritação, choro, cansaço, diminuição do desejo sexual, aumento de peso e sentimento de culpa). Dos itens mais facilmente endossados por homens nesse estudo, os referentes ao sono, mudanças de comportamento, preferência pela solidão, problemas de saúde não identificados e auto-agressão foram corroborados pela literatura como sintomas típicos masculinos. Ao passo que itens mais facilmente endossados por mulheres correspondentes ao choro, sintomas de cansaço, diminuição do desejo sexual, aumento de peso e sentimentos de culpa foram considerados sintomas mais comumente encontrados em mulheres. Ressalta-se que o viés estatístico pode estar associado ao sentido social valorativo, o que se aplica no caso da avaliação em grupos de sexo, pois homens e mulheres são vistos de diferentes formas num contexto sócio-cultural.

Autoria:
Mayra Silva de Souza   Universidade Federal Fluminense (UFF)
Makilim Nunes Baptista   Universidade São Francisco (USF)
 
 
 
 
 


Apresentador:
Mayra Silva de Souza


Palavras-chave:
depressão, EBADEP, DIF

Nome:
NATALIA MARTINS DIAS

Titulo:
Funções executivas e desempenho acadêmico em crianças

Resumo:
As funções executivas possibilitam a regulação do comportamento e da atividade mental humana. Este construto inclui habilidades como atenção, controle inibitório, memória de trabalho, flexibilidade e planejamento e tem sido relacionado ao comportamento adaptativo e à aprendizagem, havendo evidências de seu papel nas competências aritmética e de leitura. O presente estudo buscou investigar a relação entre as habilidades executivas, mensuradas por meio de testes de desempenho e uma escala funcional, e o desempenho acadêmico de crianças ainda no início da escolarização formal. Participaram 95 crianças, com idade média de 6,02 anos, estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da grande SP. As crianças foram avaliadas individualmente no Teste de Stroop Semântico (TSS), que mensura a habilidade de controle inibitório, e no Teste de Atenção por Cancelamento (TAC), que avalia os aspectos de seletividade e alternância atencional. Além, pais e professores responderam ao Inventário de Funcionamento Executivo Infantil (IFEI), que oferece uma medida funcional das habilidades executivas da criança. As notas escolares foram obtidas ao término do ano letivo. Foi conduzida uma análise de correlação de Pearson. Correlações negativas e significativas, de baixas a moderadas, foram encontradas entre a medida de desempenho escolar e a pontuação total e nas subescalas de memória de trabalho e planejamento da IFEI. Cabe lembrar que na IFEI o escore em cada parte refere-se ao nível de dificuldade naquele domínio. O desempenho escolar também relacionou-se significativamente, de forma negativa, com número de erros no TAC e, de forma positiva, com escore no TSS. Os resultados corroboram a relação entre funções executivas e desempenho acadêmico em crianças, mostrando que, mesmo em estudantes no início do ensino fundamental essa relação já é evidente. Além, estes achados reforçam evidências de validade dos instrumentos utilizados por relação com outras variáveis.

Autoria:
Natalia Martins Dias   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Ana Paula Prust Pereira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Alessandra Gotuzo Seabra   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 
 
 


Apresentador:
Natalia Martins Dias


Palavras-chave:
autorregulação, desempenho acadêmico, neuropsicologia infantil

Nome:
Débora Prado da Silva

Titulo:
Funções executivas e memória de pacientes com esclerose múltipla: comparação com grupo controle não-clínico

Resumo:
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica e progressiva que atinge principalmente adultos jovens, compromete o Sistema Nervoso Central, causando perdas físicas e psicológicas. Muitos indivíduos que tem o diagnóstico apresentam problemas neuropsicológicos, principalmente déficits de memória. Contudo, existem poucos estudos sobre os déficits dos portadores de esclerose múltipla com instrumentos validados para esta população e há um número ainda mais reduzido de estudos que verifiquem a presença de déficits cognitivos, pareando os pacientes com esclerose múltipla com sujeitos controle. O presente estudo visa suprir essa lacuna e avaliar o desempenho cognitivo de portadores de EM comparados a um grupo controle pareado. Os participantes foram 43 sujeitos, divididos em dois grupos: 24 pacientes com EM acompanhados no Ambulatório de Esclerose Múltipla do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Grupo Clínico) e 19 sujeitos controle (Grupo controle), pareados quanto as variáveis: sexo, idade, escolaridade e região de residência. As funções cognitivas foram avaliadas por meio da Bateria de Memória de Trabalho (BAMT-UFMG), Medida Funcional Composta para a Esclerose Múltipla (MSFC) e provas clínicas de memória e funções executivas (Questionário de Queixa de Memória - QQM; Lista de Palavras – Recordação Imediata e Recordação Tardia; Testes Práticos de Função Frontal e Teste do Relógio). Os dados foram analisados por meio de análises descritivas e de provas não paramétricas correlacionais e de diferenças entre grupos. Os resultados mostraram déficits cognitivos no grupo clínico. Indicaram também déficits de memória no grupo controle. O trabalho mostra a necessidade de avaliar aspectos cognitivos de pacientes com EM e que a população geral pode não estar percebendo dificuldades cognitivas existentes em seu cotidiano.

Autoria:
Débora Prado da Silva   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Sabrina Martins Barroso   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
 
 
 
 
 


Apresentador:
Débora Prado da Silva


Palavras-chave:
Esclerose Múltipla, Aspectos Cognitivos, Avaliação Neuropsicológica

Nome:
Alina Gomide Vasconcelos

Titulo:
G-36 e provas de conhecimento: são preditores do desempenho acadêmico?

Resumo:
O estudo teve como objetivo investigar a validade preditiva da nota na prova de admissão e do escore no G-36 em relação ao desempenho no treinamento. A amostra foi composta por 83 participantes contratados para uma organização pública, com média de idade de 22,91 anos (dp=2,99), sendo 81,9% do sexo masculino e 98,8% com nível médio de escolaridade. Todos foram submetidos a uma prova de conhecimento gerais e ao G-36 no momento da admissão na organização e, posteriormente, a um programa de treinamento composto por disciplinas teóricas e práticas. Dentre os resultados, não houve correlação significativa entre a nota na prova de conhecimentos gerais aplicada na admissão dos candidatos e as notas nas disciplinas no treinamento. Associações significativas foram obtidas entre o escore do G-36 e as disciplinas teóricas e práticas respectivamente. Novas pesquisas deverão ser conduzidas para esclarecer os resultados do estudo e a contribuição das provas de conhecimentos amplamente utilizadas na seleção de pessoas em concursos públicos.

Autoria:
Alina Gomide Vasconcelos   Univesidade Federal de Minas Gerais
Elizabeth do Nascimento   Univesidade Federal de Minas Gerais
Jáder dos Reis Sampaio   Univesidade Federal de Minas Gerais
 
 
 
 


Apresentador:
Alina Gomide Vasconcelos


Palavras-chave:
validade , habilidade cognitiva, seleção de pessoas

Nome:
Regina Luísa de Freitas Marino

Titulo:
GÊNERO: UMA VARIÁVEL DISCRIMINATIVA DE DESEMPENHO NOS ÍNDICES DO WISC-IV?

Resumo:
O estudo teve por objetivo verificar a relação entre gênero e desempenho nas cinco medidas do WISC-IV, a saber, Índice de Compreensão Verbal, Índice de Organização Perceptual, Índice de Memória Operacional, Índice de Velocidade de Processamento e QI Total. Para a análise de dados, foi utilizada a amostra normativa da adaptação brasileira do instrumento, composta por 1863 crianças e adolescentes, estudantes de escolas públicas e particulares e com idades entre 6 anos e 16 anos e 11 meses. Os sujeitos são provenientes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Essa amostra foi dividida em dois grupos de acordo com o gênero. Ao realizar uma comparação entre médias de desempenho, por meio do teste t, foi encontrado que os grupos se diferenciaram significativamente com relação ao gênero. Os resultados indicaram que nos índices ICV, IMO e IVP os participantes do sexo feminino demonstraram melhores desempenhos quando comparados aos do sexo masculino. Tais resultados serão apresentados e discutidos à luz da literatura.

Autoria:
Regina Luísa de Freitas Marino   Casa do Psicólogo - Uma empresa Pearson
Isis De Vitta Grangeiro Rodrigues   Casa do Psicólogo - Uma empresa Pearson
Carina Maria Pereira   Casa do Psicólogo - Uma empresa Pearson
Gisele Aparecida da Silva Alves   Casa do Psicólogo - Uma empresa Pearson
 
 
 


Apresentador:
Regina Luísa de Freitas Marino


Palavras-chave:
Gênero, WISC-IV, Desempenho

Nome:
ELZA MARIA GONÇALVES LOBOSQUE

Titulo:
GRUPO DE TRABALHO EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA CRP04/SUBSEDE SUDESTE/JF/MG

Resumo:
O grupo foi criado no inicio de julho de 2012, tendo como objetivo reunir profissionais psicólogos que atuam ou tem interesse em atuar/ estudar sobre área de avaliação psicológica. A proposta inicial foi reunir profissionais para desenvolverem pesquisas nesta área e também incentivá-los a apresentarem suas produções em Congressos, compartilhando suas experiências, pois a integração dos campos teórico e prático promovem benefícios não só para os profissionais envolvidos, mas também para melhoria dos processos nas Instituições. O objetivo do grupo é discutir aspectos relacionados à área e desenvolver pesquisas, junto a profissionais e pesquisadores de diferentes Instituições, no campo da avaliação psicológica e suas principais questões. Neste sentido, o mesmo viabiliza estudos, gera oficinas de criação de artigos científicos, cataloga textos referentes à temática proposta, estimula a iniciação científica e a produção acadêmica por meio de pesquisas e de participações em diversos encontros, contribuindo eficazmente com a produção teórica, discussão prática e divulgação da Avaliação Psicológica. Os encontros são mensais duram 4 horas e os participantes discutem assuntos ou trabalham nas oficinas direcionadas as pesquisas. Alguns temas abordados no grupo são: Como é realizada a avaliação psicológica em processos seletivos; Quais são os maiores desafios da avaliação; As interlocuções do processo de avaliação com os trâmites legais do Concurso Público; O processo de acompanhamento no curso de formação; Sugestões de melhorias nos processos de seleção; Análise Profissiográfica; Mapeamento de Competências, avaliação psicológica em vários contextos, entre outros.
Desde a sua criação, o grupo segue em constante crescimento.

Autoria:
ELZA MARIA GONÇALVES LOBOSQUE   COORDENADORA DO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA CRP 04 SUBSEDE SUDESTE / JF/ MG
FERNANDA BOREL CORDEIRO   MEMBRO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
ITIENE SOARES PEREIRA   MEMBRO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
KELLY FABIANE DE FREITAS MIRANDA   MEMBRO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
RITA MARIA AUXILIADORA MENDES   CONSELHEIRA RESPONSÁVEL PELO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
ELIZABETH DE LACERDA BARBOSA   CONSELHEIRA RESPONSÁVEL PELO GT AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
 


Apresentador:
ELZA MARIA GONÇALVES LOBOSQUE


Palavras-chave:
AVALIAÇAO, PSICOLOGICA , G T

Nome:
JUCELAINE BIER DI DOMENICO GRAZZIOTIN

Titulo:
Habilidades Sociais e Envelhecimento Humano: Diferenças entre Adolescentes e Adultos

Resumo:
O desenvolvimento de habilidades sociais tem inicio no nascimento e se torna progressivamente mais elaborado. Na adolescência são exigidas habilidades diante dos grupos de amigos, professores; na vida adulta são requeridas capacidades de liderança, contato com grupos variados, no trabalho, com o cônjuge e na família, além de demandas próprias da independência. Assim pode-se dizer que de acordo como o envelhecimento, a idade e os gêneros, as habilidades sociais podem diferir e são necessárias para o enfrentamento eficiente de cada fase da vida. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi comparar os fatores que circunscrevem as habilidades sociais como a idade e o gênero. Participaram do estudo seis indivíduos, entre 18 e 43 anos, três homens e três mulheres, com ensino médio completo, funcionários de uma empresa, no interior do estado do Rio Grande do Sul. Como instrumento, utilizou-se o Inventário de Habilidade Social-IHS-Del Prette, com 38 itens, que avalia os fatores: F1) autoafirmação e enfrentamento com risco; F2) autoafirmação na expressão de afeto positivo; F3) conversação e desenvoltura social; F4) autoexposição a desconhecidos e situações novas; F5) auto-controle da agressividade em situações aversivas. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os participantes responderam ao instrumento individualmente em 30 minutos, na empresa. Em relação à idade, os adolescentes revelaram melhor desempenho na autoexposição a desconhecidos e situações novas. Já as pessoas adultas demostraram melhor capacidade de expressar afetos e autocontrole da agressividade. Quanto ao gênero, as mulheres apresentaram melhor repertório na comunicação e os homens na auto-afirmação e enfrentamento, independentemente da idade. Mesmo diante de pessoas com boas habilidades sociais, as variáveis de idade e gênero apontam diferenças a serem consideradas. Finalmente, por se tratar de um estudo preliminar torna-se necessário a ampliação de novas pesquisas, e com amostras mais representativas.

Autoria:
Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin   Universidade de Passo Fundo/RS
Silvana Alba Scortegagna   Universidade de Passo Fundo/RS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin


Palavras-chave:
avaliação psicológica, habilidades sociais , envelhecimento humano

Nome:
Patrícia Botelho da Silva

Titulo:
HABILIDADES VISUO-CONSTRUTIVAS NA DISLEXIA DO DESENVOLVIMENTO

Resumo:
A Dislexia do desenvolvimento é um transtorno específico de leitura caracterizado por déficits em habilidades de consciência fonológica, soletração, reconhecimentos de palavras, funções motoras entre outras. Estudos mostram que crianças com dislexia do desenvolvimento apresentam dificuldades de organização visuo-espacial. Desta forma, testes que avaliam habilidades visuo-espaciais têm sido empregados em protocolos de avaliação de crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento. O objetivo do estudo foi analisar o desempenho de crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento na Figura Complexa de Rey e verificar correlações com as provas de execução da WISC-III. Foram avaliadas 35 crianças e adolescentes com dislexia do desenvolvimento por meio do teste Figura Complexa de Rey e da WISC-III. Teste t para amostras pareadas indicam que a pontuação obtida para Precisão na Figura Complexa de Rey foi significativamente menor do que para a Localização, ainda que as duas medidas tenham apresentada correlações altas e significativas. ANOVA multivariada foi conduzida com a finalidade de compara o desempenho nas provas de execução da WISC-III, sendo observado que a pontuação em Códigos foi significativamente menor que nas provas de Arranjo de Figuras, Completar Figuras e Cubos. Além disso, foram observadas correlações positivas e significativas entre a pontuação em Cubos com os critérios de Precisão e Localização da Figura Complexa de Rey. Tais resultados apontam para uma maior dificuldade em tarefas que envolvam velocidade de processamento, bem como organização visuo-espacial.

Autoria:
Patrícia Botelho da Silva   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Júlia Simões de Almeida   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Darlene Godoy de Oliveira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Daniela Aguilera Moura Antonio   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Priscila Reis Leal   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Camila Cruz Rodrigues   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Elizeu Coutinho de Macedo   Universidade Presbiteriana Mackenzie


Apresentador:
Patrícia Botelho da Silva


Palavras-chave:
Dislexia, avaliação, visuo-construção

Nome:
Ana Idalina de Paiva Silva

Titulo:
HTP e Rorschach em paciente com encefalopatia não progressiva: considerações do uso em estudo de caso

Resumo:
Há controvérsias teóricas quanto a possibilidade de uso de técnicas projetivas gráficas para pacientes com dificuldades visoconstrutivas. Pessoas com encefalopatia crônica não progressiva podem apresentar dificuldades motoras e visoconstrutivas, a depender da localização de sua lesão cerebral. Para discutir a possibilidade do uso de teste projetivo gráfico para avaliação de personalidade em pacientes com dificuldades visconstrutivas, foi realizada uma avaliação de personalidade em paciente diagnosticada com encefalopatia crônica não progressiva de 9 anos de idade, sexo feminino, com o uso da Prova de Rorschach e HTP (Teste da casa-árvore-pessoa). Já havia sido observada dificuldade visoconstrutiva em Teste de Figuras Complexas de Rey na paciente. Ambas as técnicas se mostraram válidas para diagnóstico de personalidade, com resultados similares e concordantes. Vale ressaltar, no entanto, a importância do inquérito complementar do HTP como procedimento de fundamental relevância para a interpretação da técnica em pacientes com dificuldades visoconstrutivas.

Autoria:
Ana Idalina de Paiva Silva   Universidade Federal de Goiás
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Idalina de Paiva Silva


Palavras-chave:
Técnica projetiva gráfica, Visoconstrução, HTP

Nome:
ADRIANA MUNHOZ CARNEIRO

Titulo:
Identificação de sintomas depressivos infanto-juvenis: análise de sexo e faixa etária

Resumo:
A depressão é um transtorno de humor de alta prevalência e incidência, que afeta as diferentes faixas etárias e classes sociais. Nas crianças, suas investigações ainda se mostram recentes, e são de suma importância para poder se trabalhar com programas de promoção a saúde. Nesse sentido, o presente trabalho visou, por meio da utilização da Escala Baptista de Depressão infanto juvenil -EBADEP IJ e do Children Depression Inventory -CDI, identificar quais eram os sintomas depressivos que mais se diferenciariam considerando o sexo e faixa etária. Participaram do estudo 241 alunos de escolas públicas do interior do Estado de São Paulo, com idade média de 14 anos (DP= 2,39), divididos em dois grupos, menores de 12 anos (n= 92; 38,2%) e acima de 13 anos (n= 149; DP= 61,8%). Dentre alguns dos resultados, observou-se que, dos 50 itens da EBADEP IJ apenas sete indicaram diferenças de média entre os sexos. Destes, os que favoreceram aos meninos diziam respeito a falta de interesse por atividades escolares e a dificuldade de prestar atenção na aula, ao passo que para as meninas foi a percepção de se sentir estranha, querer ficar longe dos familiares, chorar e sentir-se inútil. No CDI nenhum dos itens apresentou diferença de média estatisticamente significante em relação ao sexo. Referente as faixas etárias, observou-se que, em ambos os sexos, os grupos com maior idade tiveram maiores médias de pontuação. Por meio desses resultados, pode-se verificar que as meninas apresentaram maiores pontuações em itens que refletem a padrões de pensamento mais reflexivos e internalizantes, ao passo que os meninos, padrões mais externos. Ainda, como a literatura aponta, a puberdade se mostrou como associada ao aumento de sintomas depressivos na amostra, corroborando com as hipóteses da literatura que a indicam como um dos eventos que se relaciona ao aumento de sintomas depressivos, tendo em vista as mudanças sociais, físicas e hormonais.

Autoria:
Gabriela da Silva Cremasco   Universidade São Francisco
Adriana Munhoz Carneiro   Universidade São Francisco; Instituto de Psiquiatria HCFMUSP
Makilim Nunes Baptista   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Munhoz Carneiro


Palavras-chave:
infantil, depressão, testagem psicológica

Nome:
FRANCINE BOSSARDI

Titulo:
IDENTIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DE RESPOSTAS POPULARES AO TESTE DOS CONTOS DE FADAS (TCF)

Resumo:
O Teste dos Contos de Fadas (TCF) é um teste projetivo temático que tem o objetivo de avaliar aspectos dinâmicos da personalidade de crianças entre 06 e 12 anos. O TCF é composto por sete séries com três cartões cada, onde são retratados personagens conhecidos dos tradicionais contos de fadas. Este estudo objetivou identificar as respostas populares nas verbalizações das 670 crianças de 06 a 12 anos que integraram a amostra. Resposta popular é uma medida de concordância social, representando a opinião que determinado sujeito compartilha com seu grupo de referência. Para que uma pessoa possa ser considerada ajustada no convívio social, 25% de suas respostas devem ser populares. Para a definição deste tipo de resposta, a maioria dos autores utiliza a razão de 1/3, o que equivale a uma resposta em cada três, correspondendo a 33,3% dos sujeitos verbalizando o mesmo conteúdo para a mesma questão. As respostas populares podem ser interpretadas como um termômetro para o ajustamento e a capacidade da pessoa de se adaptar e de resolver seus problemas e tarefas, ou como a forma com que ela se organiza no contexto geral. Foi possível estruturar uma amostra de 670 crianças de Porto Alegre, São Paulo e Goiânia. Para definir as respostas populares dadas pelo grupo amostral da população geral (n=670) ao TCF, foram registradas as respostas de todas as crianças e foram calculadas frequências e porcentagens, chegando-se à resposta popular ou as respostas mais comuns para todas as perguntas de cada conjunto de cartões. Estes resultados, que serão apresentados em quadros, estarão relacionados às séries de cartões de cada personagem frente a pergunta “o que pensa e sente cada personagem?”. Seguindo o posicionamento de vários autores foi considerada resposta popular aquela que, com conteúdo idêntico, fosse dada uma vez a cada quatro sujeitos (25%).

Autoria:
Francine Bossardi   bolsista de iniciação científica PQ/CNPq - PUCRS
Bruna Nery Pormann   bolsista de iniciação científica FAPERGS - PUCRS
Felipe Bello Dias   auxiliar de pesquisa - PUCRS
Graziella Comelli da Silveira   Bolsista de Apoio Técnico à pesquisa do CNPq- PUCRS
Gabryellen Fraga Des Essarts   bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq - PUCRS
Katherine Flach   mestranda em psicologia clínica CAPES - PUCRS
Blanca Susana Guevara Werlang   orientadora - PUCRS


Apresentador:
Francine Bossardi


Palavras-chave:
Teste dos Contos de Fadas, Respostas Populares, Avaliação Psicológica

Nome:
Daniela Wiethaeuper

Titulo:
Impacto da Alexitimia na Maturidade Vocacional

Resumo:
Diversos autores definem Alexitimia como um construto de personalidade caracterizado por : uma dificuldade de identificar sentimentos e de distinguí-los das sensações corporais e emoções; uma incapacidade de descrever sentimentos a outros; e, um estilo cognitivo concreto e baseado unicamente na realidade externa - também entendido como pensamento operatório concreto. Este construto tem recebido considerável atenção na literatura psicológica e tem sido positivamente correlacionado à escores mais baixos de inteligência verbal e não verbal, e índices mais baixos de inteligência emocional. Poucas pesquisas tem sido realizadas na tentativa de associar o construto da alexitimia com medidas de maturidade vocacional. Esta última é definida como a capacidade dos indivíduos para realizar as tarefas afetivas e cognitivas, próprias à etapa do desenvolvimento de carreira às quais pertence. A presente pesquisa tem por objetivo verificar o impacto dos índices de alexitimia (medida pela Escala Toronto de Alexitimia - ETA-20) sobre os níveis de maturidade vocacional (medida pelo Questionário de Educação à Carreira – QEC). A amostra foi constituída de 592 estudantes brasileiros universitários, idades variando de 16 à 51 anos, de ambos os sexos (224 homens et 368 mulheres). Análises de regressão múltipla foram realizadas para avaliar o impacto de cada uma das três dimensões da alexitimia acima descritas, e medidas pelo ETA-20, sobre cada uma das quatro dimensões da maturidade vocational medidas pela QEC (auto-conhecimento, fonte de infromação, planejamento de carreira, fatores decisionais, e conhecimento ocupacional). Resultados: utilizando o metodo de Bonferroni para controlar o erro tipo I, pode-se observar que o coeficiente de determinação indicou que 13% da variância dos fatores decisionais do QEC foi explicada pela dificuldade de identificar sentimentos (ETA-20). Isto significa que os indivíduos com dificuldade de identificar sentimentos apresentam maiores dificuldades na decisão de carreira.

Autoria:
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti


Palavras-chave:
Alexitimia, Maturidade Vocacional, Estudantes universitários

Nome:
Andressa Melina Becker da Silva

Titulo:
Influência da imagem corporal na autoestima de adolescentes.

Resumo:
A adolescência é caracterizada por um período de grandes conflitos psíquicos, que incluem a aceitação das mudanças corporais. Muitas vezes, os adolescentes têm uma imagem corporal distorcida ou insatisfação com seu corpo, o que pode comprometer a autoestima. Este estudo verificou a influência da imagem corporal na autoestima de adolescentes. Participaram 238 adolescentes (148 mulheres), com idade média de 15,4 anos (DP = 0,81), alunos de escolas particulares da cidade de Curitiba-PR. A imagem corporal foi mensurada pelo teste Sillouette Matching Task (SMT), que contém 12 silhuetas, femininas e masculinas, nas quais o indivíduo assinala “SA” para a imagem que ele percebe ser a atual e SI para a que acredita ser a ideal (desejável). Aplicou-se também o Questionário de Autoestima, composto por 25 questões dicotômicas, para assinalar “verdadeiro” ou “falso”, segundo a pessoa se autopercebe quanto às suas capacidades, pessoais, profissionais e sociais. Escores abaixo de 50% são considerados como se tendo uma autoestima baixa; entre 51-75%, autoestima normal; e acima de 76%, autoestima alta. A aplicação dos testes Kolmogorov-Smirnov e Levene mostrou homogeneidade nos dados, mas não normalidade; portanto, foi utilizado um teste não paramétrico (Kruskall-Wallis), além de estatística descritiva. Em relação à imagem corporal, a silhueta percebida como atual teve maior média (M = 4,15; DP = 2,19) contra a silhueta ideal (M = 3,61; DP = 1,58). Dos 238 participantes, 81,5% estavam insatisfeitos com sua imagem corporal, e destes, 70,1% acreditavam precisar emagrecer. A maioria (172) apresentou autoestima normal, contra 43 com autoestima baixa e 23 com autoestima alta. Não houve diferenças significativas entre as duas variáveis (Kruskall-Wallis). Os dados confirmam que os adolescentes sentem-se insatisfeitos com a imagem corporal, já que mais da metade deseja modificá-la; mas, esta percepção de imagem corporal não interfere na autoestima desses adolescentes.

Autoria:
Andressa Melina Becker da Silva   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Sônia Regina Fiorim Enumo   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Andressa Melina Becker da Silva


Palavras-chave:
Adolescentes, Autoestima, Imagem Corporal

Nome:
María Laura Lupano Perugini

Titulo:
Influencia de la ansiedad intercultural y sensibilidad cultural en actitudes favorables hacia líderes diversos

Resumo:
En los últimos años, y debido a los cambios que han surgido a nivel mundial en las dinámicas organizacionales, los investigadores dan cada vez mayor importancia al impacto de las variables culturales sobre las organizaciones. Algunos autores sugieren que para actuar de forma efectiva, las personas deben estar interesadas en contactarse con personas de grupos culturales diversos y deben ser sensibles a las diferencias culturales de modo que estén concientes de las diferencias entre la propia cultura y la ajena (Fowers & Davidov, 2006; Hammer, Bennett & Wiseman, 2003). En virtud de lo antedicho, se realizó un modelo de ecuaciones estructurales con el fin de determinar si la ansiedad intergrupal y la sensibilidad cultural ejercen influencia en el nivel de actitudes favorables hacia líderes con características culturales diversas. Participaron 481 sujetos, 47.2% varones y 52,6% mujeres. En su mayor parte (96,3%) residentes de Buenos Aires. Se emplearon como instrumentos la Escala de sensibilidad cultural (ESEC- Castro Solano, 2009), la escala de Ansiedad intergrupal (ANX-INTER, Adaptación Castro Solano, 2010), y viñetas diseñadas ad hoc para evaluar el nivel de actitudes favorables hacia líderes con características culturales diversas (género, raza, orientación sexual y religión). Los resultados mostraron un efecto directo de la ansiedad intercultural sobre la sensibilidad y de ésta sobre el nivel de actitudes favorables hacia líderes con características culturales diversas. No se demostró influencia directa de la ansiedad sobre el nivel de actitudes.

Autoria:
María Laura Lupano Perugini   CONICET-Universidad de Palermo
Alejandro Castro Solano   CONICET-Universidad de Palermo
 
 
 
 
 


Apresentador:
María Laura Lupano Perugini


Palavras-chave:
ansiedad , sensibilidad , líderes

Nome:
Irani Iracema de Lima Argimon

Titulo:
INFLUÊNCIA DO ESTADO CIVIL SOBRE A COGNIÇÃO E PRESENÇA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS

Resumo:
Diversas formas de relacionamento social e familiar ao longo da vida têm demonstrado impacto na manutenção do desempenho cognitivo no envelhecimento. Porém são poucos os estudos que investigam a relação entre o estado civil e o funcionamento cognitivo de idosos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar a influência do estado civil no desempenho cognitivo e na expressão de sintomas depressivos em idosos saudáveis. Participaram 442 idosos de ambos os sexos, com idades entre 60 a 104 anos. A composição dos grupos, conforme estado civil, foi de 76 participantes solteiros, 159 casados, 121 viúvos e 73 separados. Os idosos responderam ao questionário de caracterização sociodemográfica, à Escala de Depressão Geriátrica de 15 pontos, ao Mini Exame do Estado Mental, e às tarefas de atenção do The Montreal Cognitive Assessment, lista de palavras do Consortium to Establish a registry for Alzheimer’s Disease, linguagem (nomeação) do Teste de Boston abreviado, à memória lógica (evocação imediata e tardia) da Escala Wechsler de Memória e à tarefa de fluência verbal semântica (animais). A comparação entre os grupos nas variáveis sociodemográficas, desempenho cognitivo e sintomas depressivos foi realizada a partir da análise de variância One-Way ANOVA, com post-hoc Bonferroni. Na comparação entre variáveis categóricas utilizou-se o Qui-quadrado. Resultados foram considerados significativos quando p≤0,05. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 15.
Os idosos separados, em comparação com os demais, são mais jovens e mais escolarizados. Além disso, apresentaram melhores resultados na avaliação cognitiva geral, nas tarefas de memória verbal episódico-semântica de evocação imediata e tardia, nomeação verbal e fluência verbal. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação ao número de sintomas depressivos. Os idosos separados apresentaram melhor desempenho cognitivo, o que pode ocorrer devido à maior escolaridade, menor idade e a uma maior motivação de manter-se bem cognitivamente, o que influencia em sua independência e autonomia.

Autoria:
Irani Iracema de Lima Argimon   PUCRS, Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Camila Rosa de Oliveira   PUCRS, Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Cristiane Silva Esteves   PUCRS, Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Luísa Steiger Pires de Oliveira   PUCRS, Faculdade de Psicologia
Tatiana Quarti Irigaray   PUCRS, Programa de Pós-Graduação em Psicologia
 
 


Apresentador:
Irani Iracema de Lima Argimon


Palavras-chave:
Cognição, Idosos, Estado civil

Nome:
Patrícia Martins de Freitas

Titulo:
Instrumento de Avaliação da Inteligência para crianças com Autismo: estudo de elaboração

Resumo:
A avaliação cognitiva de crianças com autismo tem sido frequentemente realizada por medidas padronizadas para a população normal, sem considerar as especificidades do quadro, dificultando uma avaliação mais precisa. A elaboração e validação de instrumentos destinados à avaliação cognitiva em crianças com autismo contribuirá com a investigação das principais questões associadas ao funcionamento cognitivo dessas crianças. Para participar desse estudo serão foram 30 crianças com idade entre 6 a 11 anos, com os seguintes diagnósticos: 15 autismo e 15 com deficiência mental. Essas crianças são usuárias do Centro de Atenção Psicossocial de Vitória da Conquista-BA. O foco do presente estudo foi a elaboração instrumentos de avaliação, que sejam adequados para medir a inteligência de crianças com autismo. Os instrumentos foram elaborados a partir das dimensões do segundo estrato do modelo CHC da inteligência. Para isso foram desenvolvidas as seguintes tarefas: 1) Velocidade de Processamento por pareamento de estímulos; 2) Velocidade de Processamento de completar sequencia; 3) Associação Semântica Pictorial; 4) Processamento visuo-espacial; 5) Tarefa de Rede Semântica; 6) Memória de Curto Prazo; 7) Flexibilidade Cognitiva; 8) Labirinto executivo. Os resultados encontrados mostram validade aparente a partir do julgamento dos juízes para a maioria das tarefas. Os resultados do piloto também favorecem o uso dessas tarefas para avaliação cognitiva de crianças com autismo.

Autoria:
Patrícia Martins de Freitas   Universidade Federal da Bahia
Ana Patricia Souza da Costa   Universidade Federal da Bahia
Adriel Muniz Oliveira   Universidade Federal da Bahia
Cassiano Aguiar de Melo   Universidade Federal da Bahia
Luiz Renato da Silva Ramos   Universidade Federal da Bahia
Maiana Pereira dos Santos   Universidade Federal da Bahia
Milena Pereira Pondé   Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica


Apresentador:
Patrícia Martins de Freitas


Palavras-chave:
Instrumentos, Inteligência, Autismo

Nome:
DENISE DUARTE SILVA BRITO

Titulo:
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA BREVE: UMA REVISÃO TEÓRICA SOBRE O TESTE NEUPSILIN.

Resumo:
A Neuropsicologia busca compreender a relação entre o cérebro e o comportamento, cuja avaliação requer instrumentos válidos, precisos e com dados normativos de grupos clínicos e não-clínicos. Contudo, há uma escassez de instrumentos neuropsicológicos normatizados para a população brasileira. Considerando a importância e a carência de instrumentos para avaliação neuropsicológica, o presente trabalho versa sobre a discussão teórica sintetizando estudos existentes sobre o Neupsilin, que é um teste clínico novo, classificado como um instrumento de avaliação neuropsicológica abreviado porque possui um tempo reduzido de aplicação (entre 30 e 40 minutos) e que visa fornecer um perfil neurospsicológico breve através da avaliação de áreas de competência e déficits nas funções cognitivas. Ele inclui tarefas para acessar várias funções cognitivas, é composto por 32 subtestes que se propõem a descrever e avaliar o perfil neuropsicológico durante todo o ciclo vital, através dos processos cognitivos como: orientação temporo-espacial, atenção concentrada auditiva, percepção visual, componentes de linguagem oral e escrita, os cinco sistemas de memória, habilidades aritméticas, compreensão oral e escrita, leitura, escrita copiada, espontânea e ditada, praxias e por fim dois subprocessos das funções e que pode assessorar nos procedimentos preventivos, diagnóstico, prognóstico e terapêutico na rotina neuropsicológica clínica e de pesquisa. Além disso, o instrumento pode fornecer indícios de uso de estratégias cognitivas e tem como vantagem permitir a diferenciação de sequelas de lesões nos hemisférios cerebrais direito e esquerdo, principalmente aquelas relacionadas ao processamento comunicativo. O presente trabalho faz um levantamento sobre estudos realizados com esse intuito, utilizando o manual do teste, artigos e livros que versam sobre o tema já que são essenciais para a compreensão do exame neurocognitivo. Os estudos sobre o Neupsilin apontam que o mesmo avaliou de forma eficiente as funções cognitivas a que se propõe.

Autoria:
Denise Duarte Silva Brito   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco-IFPE
Joeme Duarte Silva   Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha- CESUCA
 
 
 
 
 


Apresentador:
Denise Duarte Silva Brito


Palavras-chave:
Neuropsicologia, Funções Cognitivas , Neupsilin

Nome:
Otília Aída Monteiro Loth

Titulo:
Instrumentos de Avaliação de Personalidade: Uma Revisão na Literatura Nacional

Resumo:
Este estudo objetivou analisar a produção científica, mediante revisão bibliográfica sistemática, sobre os instrumentos utilizados para avaliação de personalidade no Brasil. Foram realizadas buscas em duas bases de dados nacionais: (a) Biblioteca Virtual de Saúde na área específica de Psicologia (BVS-PSI); (b) Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). Pesquisou-se ainda em bancos de teses e dissertações de nove universidades que oferecem linhas de pesquisa na área de avaliação psicológica nos cursos de pós-graduação stricto sensu. Foram analisados 159 estudos, sendo 69 artigos, 35 teses e 55 dissertações, considerando os últimos dez anos. Procederam-se análises sobre os principais objetivos dos estudos; os tipos de instrumentos utilizados; o ano de publicação; a amostra, em relação a quantidade, idade e gênero; em quais revistas os artigos foram publicados ou em quais Universidades os estudos foram realizados. Os achados permitiram traçar um perfil sobre a produção na área, verificando os avanços e perspectivas, o que contribui para realizações de pesquisas futuras.

Autoria:
Otília Aída Monteiro Loth   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 
 
 
 
 


Apresentador:
Otília Aída Monteiro Loth


Palavras-chave:
Testes Psicológicos, Avaliação Psicológica, Revisão Sistemática

Nome:
GLAUCIA MITSUKO ATAKA DA ROCHA

Titulo:
Instrumentos de avaliação dos Estilos de Apego em Adultos

Resumo:
Desde o início de sua formulação, a Teoria do Apego distinguiu-se das demais teorias derivadas da tradição psicanalítica por aceitar a contribuição de outros aportes teóricos, e pela busca de evidências empíricas. Por estas razões, o trabalho de John Bowlby pode ser considerado integrativo, pois ao transitar por outros campos teóricos e empíricos, pode ser incorporado a propostas clínicas não exclusivamente psicanalíticas. A ampliação do olhar de Bowlby proporcionou o desenvolvido de pesquisas e de propostas de intervenção com diferentes bases teóricas. Atualmente há um corpo consistente de pesquisas que se inserem do campo psicanalítico ao das neurociências e buscam evidências empíricas sobre o Apego nas diferentes fases do desenvolvimento humano. Especificamente para a avaliação de adultos, diversos instrumentos de foram desenvolvidos para aplicação clínica e em pesquisa, em um movimento no qual as evidências empíricas encontradas possibilitam a revisão da definição dos constructos avaliados. Como resultado, diferentes classificações dos estilos podem ser encontradas na literatura e classificadas mais amplamente como categóricas ou contínuas. O objetivo deste trabalho foi levantar os instrumentos aplicados na avaliação dos Estilos de Apego em adultos e publicados durante o período de 2008-2012. Os instrumentos encontrados podem ser classificados em três grandes grupos: 1) procedimentos clínicos, qualitativos, baseados em entrevista; 2) instrumentos de autorrelato; 3) instrumento projetivo. No primeiro grupo destaca-se o Adult Attachment Interview (AAI); no segundo grupo destacam-se a Experiences in Close Relationships (ECR) que avalia o Apego com o par romântico e que foi desenvolvida a partir do estudo sobre escalas já desenvolvidas para avaliar estilos de Apego em adultos e a ECR-RS que avalia o Apego com as figuras paterna, materna, com amigo e parceiro romântico; no último grupo destaca-se o Adult Attachment Projective Picture (AAP), técnica projetiva, a mais recente entre as demais. Estudos brasileiros são necessários.

Autoria:
Glaucia Mitsuko Ataka da Rocha   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Denise Santana   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Felipe Lopes   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Natália Galantini   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Renato Martins de Freitas   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Patrícia Botelho da Silva   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde
Amanda Hauck   Universidade Presbiteriana Mackenzie - Laboratório de Estudos em Psicologia Clínica e da Saúde


Apresentador:
Patrícia Botelho da Silva


Palavras-chave:
avalição clínica, vínculo afetivo, relacionamentos

Nome:
Veridiana Colerato Ferrari

Titulo:
INTERESSES AO CONCLUIR O ENSINO MÉDIO SEGUNDO O QUESTIONÁRIO DE BUSCA AUTO-DIRIGIDA (SDS)

Resumo:
A conclusão do Ensino Médio(EM) no Brasil tende a ser acompanhada por desafios da busca da carreira profissional para grande parcela de adolescentes. Para auxiliar nesse processo de tomada de decisão, o autoconhecimento e a investigação sobre interesses tem se mostrado relevantes, sobretudo a partir de instrumentos de avaliação psicológica, dentre os quais figura o Questionário de Busca Auto-Dirigida SDS, identificando os seis tipos psicológicos de Holland: realista(R), investigativo(I), artístico(A), social(S), empreendedor(E) e convencional(C). Este trabalho objetivou caracterizar o perfil de interesses de estudantes do último ano do EM, examinando-se especificidades em função do sexo. Foram avaliados 606 estudantes do terceiro ano (EM) de escolas públicas do interior do Estado de São Paulo, entre 16 a 19 anos de idade, de ambos os sexos, voluntários e devidamente autorizados, divididos em dois grupos: Grupo 1(G1), examinado em 2007 (n=497, sendo 202 masculinos e 295 femininos); Grupo 2(G2), avaliado em 2012 (n=109, sendo 53 masculinos e 56 femininos), procurando-se observar alguma alteração no perfil geral de interesses dos estudantes com o passar dos anos e das rápidas e intensas mudanças socioculturais vigentes. O SDS foi aplicado coletivamente, respeitando-se diretrizes do manual brasileiro. Por meio da estatística descritiva e comparação de médias das escolhas em função do sexo, os resultados apontaram predominância de tipos psicológicos semelhantes nos dois grupos. No subgrupo feminino predominaram os seguintes resultados médios de escolha: tipo Social (G1=27,78; G2=24,41), Empreendedor (G1=22,21; G2=21,42) e Artístico (G1=20,98; G2=20,89). No subgrupo masculino (tanto G1 quanto G2) as escolhas concentraram-se nos tipos Empreendedor (G1=28,45; G2=26,01), Realista (G1=22,50; G2=21,90) e Social (G1=21,97; G2=21,54), demonstrando que o perfil de interesses vocacionais dos estudantes de ensino médio manteve-se estável durante o intervalo avaliado, bem como as diferenças avaliadas entre os sexos mantiveram-se constantes.

Autoria:
Veridiana Colerato Ferrari   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - FFCLRP - Universidade de São Paulo
Erika Tiemi Kato Okino   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - FFCLRP - Universidade de São Paulo
Sonia Regina Pasian   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - FFCLRP - Universidade de São Paulo
 
 
 
 


Apresentador:
Veridiana Colerato Ferrari


Palavras-chave:
Avaliação psicológica, adolescentes, SDS

Nome:
Laura Poll Gomes

Titulo:
INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO INFANTIL (CDI): ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA

Resumo:
Apesar do consenso entre profissionais da saúde quanto ao reconhecimento da depressão infantil, permanecem dificuldades neste diagnóstico. A depressão tem sido considerada um dos transtornos emocionais mais prevalentes entre crianças e adolescentes, o que justifica contar com instrumentos válidos e precisos para mensurá-la. E assim, a literatura aponta o Inventário de Depressão Infantil (CDI) como o instrumento mais utilizado para medir este construto, principalmente, no contexto da pesquisa científica. O presente trabalho revisa os artigos publicados sobre o CDI em periódicos brasileiros, no período de 2000 a 2010, os quais estão disponíveis na Biblioteca Virtual de Psicologia (BVS-PSI). Os artigos selecionados foram sistematizados, a partir de seis categorias de análise, sendo estas: ano de publicação, características dos participantes, tamanho da amostra, objetivos dos estudos, características do contexto dos participantes, características psicométricas do instrumento e relação entre o CDI e de outras medidas utilizadas. Uma parte dos artigos, versava sobre a depressão e variáveis associadas, utilizando-se deste inventário para a avaliar crianças e adolescentes, o restante dos artigos abordavam os estudos sobre as propriedades psicométricas do CDI, os quais foram realizados em diferentes regiões do Brasil. Verificou-se que a maior parte das pesquisas foi conduzida, a partir de 2005, em contextos escolares, com crianças e adolescentes de ambos os sexos, e visavam estudar a associação de sintomas depressivos com variáveis psicossociais. Os estudos de validação apresentaram boa consistência interna, contudo, foram observadas diferenças nestas evidências de validade, número de fatores e de agrupamento de itens. Foi constatado um crescimento no número de publicações científicas sobre o CDI, este dado corrobora outros estudos que relatam um aumento da produção científica referente a última década. Observa-se a necessidade de novos estudos para construção, adaptação e validação de instrumentos para a população infantil e adolescente.

Autoria:
Laura Poll Gomes   UFRGS
Érica Baron   UFRGS
Ana Celina Garcia Albornoz   UFRGS
Juliane Callegaro Borsa   PUC-RJ
 
 
 


Apresentador:
Laura Poll Gomes


Palavras-chave:
revisão, depressão infantil, cdi

Nome:
Marcus Levi Lopes Barbosa

Titulo:
Inventário de Suporte às Necessidades Psicológicas Básicas para Atletas: Desenvolvimento e Evidências da Validade

Resumo:
Vários autores entendem por “Suporte à Satisfação das Necessidades Psicológicas Básicas” (SSNPB) a intensidade do apoio que certas pessoas recebem de outras que as primeiras têm como modelo. No contexto esportivo, autores afirmam que atletas que regulam seus comportamentos (esforço, concentração, etc.), a partir das próprias percepções, sentir-se-iam ainda mais satisfeitos se obtivessem o suporte adequado das pessoas que os inspiram (treinador, outros atletas, etc.). Segundo a literatura especializada, trata-se de um contruto tridimensional (Suporte a Autonomia, à Competência, ao Relacionamento) e acredita-se que, sem o devido suporte, o comportamento resultante (desilusão, embaraço, etc.) tenderia a ser mais frequente. Considerando esses aspectos teóricos, foi elaborado para o contexto esportivo o “Inventário Balbinotti-Barbosa de Suporte às Necessidades Psicológicas Básicas para Atletas” (IBBSNPBA-15) e aplicado a uma amostra de 432 estudantes-atletas do ensino fundamental e médio, com idades de 11 a 19 anos, de ambos os sexos. Elaborou-se 3 questões centrais para essa pesquisa: (1) quantos são os fatores latentes a essa medida? (2) Os dados disponíveis se adequam a estrutura teórica? (3) Os fatores explorados apresentam uma consistência interna satisfatória? Para respondê-las, foram efetuadas análises fatoriais exploratórias e seus resultados indicaram problemas de dupla saturação e sobreposições de alguns itens em outro fator não teorizado inicialmente. Em seguida, os resultados das análises confirmatórias indicaram que os dados se adequam melhor a um modelo bidimensional. Por fim, índices Alpha podem ser melhorados com a exclusão/transformação de um item. As discussões e conclusões demonstram que o IBBSNPBA-15 pode ser melhorado em versões posteriores, mas trata-se de um instrumento importante para o contexto da psicologia do esporte.

Autoria:
Marcus Levi Lopes Barbosa   Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
 
 
 
 


Apresentador:
Prof. Dr. Marcos A. A. Balbinotti


Palavras-chave:
Psicologia do Esporte, Psicometria, Suporte

Nome:
Marcelo Antonio Perez

Titulo:
Inventário para avaliar transtornos de la conductas alimentares . Evidências empíricas de validade.

Resumo:
Apresentamos as características e evidências empíricas de validade de um inventário para a detecção e avaliação de Trastornos da conducta alimentar. O instrumento foi aplicado em uma amostra clínica de pacientes em tratamento de distúrbios alimentares, comparando os resultados com os obtidos em indivíduos da população em geral. A técnica consiste em 153 itens com quatro opções de resposta, distribuídos por sete escalas específicas, 9 adicionais e 3 indicadores de validade. As evidências do estudo população clínica indicam que o instrumento apresenta boas propriedades psicométricas para a avaliação e diagnóstico de pacientes com transtornos alimentares, distinguindo corretamente entre pacientes e população em geral.

Autoria:
Marcelo Antonio Perez   Universidad Abierta Interamericana
Jimena Garcia Olivan,   Universidad Abierta Interamericana
Becerra, Luciana   Universidad Abierta Interamericana
 
 
 
 


Apresentador:
Marcelo Antonio Perez


Palavras-chave:
inventario, validade empirica, transtornos de la alimentacion

Nome:
Carolina Sofal Delgado

Titulo:
Investigação da estrutura interna do Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ – 5X Form)

Resumo:
Dentre as teorias contemporâneas sobre liderança, a denominada liderança transformacional tem sido considerada uma das mais efetivas para lidar com o cenário de enormes exigências com as quais se defrontam as organizações. Nesse cenário, espera-se que o líder consiga que seus seguidores atinjam alto grau de desempenho e comprometimento com a organização. Um dos instrumentos existentes para avaliar esse estilo de liderança é o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ 5x form short), desenvolvido e validado por Bass e Avolio . O principal objetivo do estudo foi apurar a validade da versão adaptada para o contexto brasileiro do MLQ 5X form short. As duas modalidades desse questionário, líder e liderado, foram analisadas. Participaram do estudo 201 líderes e 488 liderados de 19 empresas da região metropolitana de Belo Horizonte/MG. A amostra de líderes ficou assim caracterizada: homens, com o mais alto nível educacional, concentrados na indústria de transformação. A amostra de liderados apresentou perfil semelhante ao dos líderes, diferenciando apenas quanto ao nível predominante de escolaridade que foi o ensino médio. A consistência interna foi medida por meio do alfa de Cronbach e os coeficientes foram altos tanto para o questionário dos líderes quanto para o dos liderados. A investigação da estrutura interna, enquanto uma evidência da validade do instrumento foi realizada por meio de análises fatoriais exploratórias. Os resultados levaram à conclusão de que em ambas as modalidades da versão breve do MLQ 5X, a estrutura interna proposta pelos autores do questionário não se manteve. Os resultados encontrados são comparados com os reportados na literatura. A principal recomendação é que estudos sobre a validade interna do instrumento sejam replicados para se verificar a estabilidade dos achados aqui reportados.

Autoria:
Carolina Sofal Delgado   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Elizabeth do Nascimento   Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
 
 
 
 
 


Apresentador:
Carolina Sofal Delgado


Palavras-chave:
Estilos de Liderança, Liderança transformacional, Validade

Nome:
Priscila Zaia

Titulo:
INVESTIGAÇÃO DA INFLUENCIA DAS VARIÁVEIS SEXO E SÉRIE EM MEDIDAS DE INTELIGÊNCIA E CRIATIVIDADE

Resumo:
O presente estudo teve por objetivo o desenvolvimento de estudos de busca por evidências de validade de uma bateria para avaliação da superdotação, em desenvolvimento. Para isso, 131 estudantes da região sudeste do país, estudantes de 4o (n=68) e 5o ano (n=63) do Ensino Fundamental, escola pública, responderam à bateria, sendo 64 do sexo feminino e 67 do masculino, com idades entre 8 e 12 anos (média = 9,38; DP= 0,77). A bateria compõe-se de subtestes que avaliam os construtos inteligência (por meio de provas de raciocínio: verbal, numérico, lógico e abstrato) e criatividade (por meio de atividade figurativa e verbal). Uma segunda parte consiste em uma escala a ser respondida pelos professores do examinando em questão, visando a identificação de comportamentos relacionados à áreas que compõem o fenômeno. A influência das variáveis sexo e série foi investigada, a partir da estimativa da estatística descritiva para cada uma das medidas, por meio das médias e desvios padrão. Três diferentes modelos de correção da atividade de criatividade figural foram analisados (tradicional, consistindo na pontuação de 11 características criativas; snapshot, por meio de uma pontuação geral para cada resposta, dentro de uma escala entre 1 e 5; pontuacão global, consistindo em uma única nota para a atividade em geral, em uma escala de 1 a 5). Posteriormente a análise da variância foi utilizada, sendo que seus resultados apontaram positivamente para a influência da variável sexo em algumas medidas do subteste de criatividade figurativa (elaboração, estímulo 4 e na pontuação global), assim como da variável série nas medidas de originalidade, estímulo 4, estímulo 8 e escore global no mesmo subteste. Destaca-se o fato de que somente algumas medidas do subteste de criatividade figural mostraram-se influenciadas pelas variáveis investigadas, situação que não ocorreu em nenhum subteste de raciocínio e nem no subteste de criatividade verbal.

Autoria:
Tatiana de Cássia Nakano   PUC-Campinas
Priscila Zaia   PUC-Campinas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Priscila Zaia


Palavras-chave:
Validade, Superdotação, Subtestes

Nome:
CAROLINA ROSA CAMPOS

Titulo:
INVESTIGAÇÃO DE ADEQUAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA DE CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS

Resumo:
Considerando a importância de estudos com populações específicas, essa pesquisa teve como objetivo comparar o desempenho cognitivo de crianças com deficiência visual com o desempenho de crianças videntes através de três subtestes (verbal, memória e lógico-espacial) para avaliação da inteligência, baseado no modelo de Cattel-Horn-Carroll (CHC) a fim de testar a adequação do instrumento para a população específica. Para isso, os subtestes foram aplicados em 14 crianças deficientes visuais, na faixa etária de 7 a 12 anos (M= 10,28 anos; DP=1,58), sendo seis do sexo feminino e oito do sexo masculino, sendo dessas, dez classificadas com baixa visão, oito com deficiência congênita e duas com doença adquirida, quatro crianças classificadas com cegueira total, sendo duas com deficiência adquirida e duas com deficiência congênita e em 17 crianças videntes (M= 9,94 anos; DP=1,43; todas do sexo feminino) em relação às dificuldades encontradas, número de acertos e tempo de execução dos subtestes. Os resultados apontaram melhor desempenho dos videntes em relação às crianças com deficiência visual, bem como, em relação ao tipo de cegueira, crianças com deficiência congênita apresentaram melhores resultados quando comparados com aquelas que apresentam deficiência adquirida. Em relação ao grau de deficiência, crianças com baixa visão tiveram melhor desempenho que as crianças com cegueira. Ainda foi possível notar a influência das variáveis idade e escolaridade no subteste Verbal e da variável sexo no subteste de Memória. Conclui-se que o estudo trouxe dados relevantes quanto à importância de um instrumento específico e que, estudos com amostras maiores poderão investigar as propriedades psicométricas dos subtestes.

Autoria:
CAROLINA ROSA CAMPOS   PUC-CAMPINAS
TATIANA DE CÁSSIA NAKANO   PUC-CAMPINAS
 
 
 
 
 


Apresentador:
CAROLINA ROSA CAMPOS


Palavras-chave:
deficiência visual, criança, cognição

Nome:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira

Titulo:
Investigação Empírica dos Sintomas da Síndrome de Difusão da Identidade

Resumo:
A Síndrome da Difusão da Identidade (SDI) é uma dimensão psicopatológica do funcionamento da personalidade conforme proposto na Teoria da Organização da Personalidade. Ela se caracteriza por uma experiência subjetiva de vazio crônico, autopercepções contraditórias e pela predominância de vivências afetivas negativas. Na SDI são observados também o uso de operações defensivas do ego mais primitivas, comportamentos agressivos e conceito do “outro” pobre e não integrado. O objetivo deste estudo foi, portanto, verificar de forma empírica as relações entre a SDI e suas características sintomatológicas. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Difusão da Identidade do Inventário de Organização da Personalidade-Brasil (IPO-Br), Inventário Beck de Ansiedade (BAI), Inventário Beck de Depressão (BDI), Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos (PANAS), Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço (STAXI), Questionário de Estilo Defensivo (DSQ-40) e Escala Fatorial de Autoconceito (EFA). Participaram do estudo 1.200 adultos residentes nos Estados do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Os resultados mostraram que a SDI se associou positivamente, em grau moderado, com sintomas ansiosos e depressivos, com o uso de operações defensivas primitivas, com a vivência de afetos negativos, com características de temperamento raivoso e de expressão de raiva. Observou-se uma relação negativa moderada entre a SDI e medidas de autoconceito referente à atitude social, ao autocontrole e à segurança pessoal. Esses resultados corroboram os postulados teóricos quanto à caracterização fenomenológica da SDI.

Autoria:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Denise Ruschel Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 
 


Apresentador:
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira


Palavras-chave:
Difusão da Identide, Psicopatologia, Sintomas

Nome:
Júlia Simões de Almeida

Titulo:
Lateralidade e Habilidade de Discriminação Direita e Esquerda na Dislexia do Desenvolvimento

Resumo:
A Dislexia do Desenvolvimento é um transtorno específico da aprendizagem caracterizado por dificuldades na leitura correta e fluente de palavras, na escrita e nas habilidades de decodificação. Nesses casos, o desempenho inferior na leitura e na escrita não condiz com as habilidades esperadas para a idade cronológica, escolaridade e nível cognitivo/intelectual do sujeito. Com isso, a avaliação neuropsicológica faz-se imprescindível para compreender os mecanismos cognitivos e comorbidades associadas ao quadro como alterações motoras e discriminativas, estabelecer um diagnóstico preciso e diferenciado, e formular um programa de intervenção eficiente. O objetivo do estudo foi comparar o desempenho de crianças disléxicas com crianças do grupo controle em provas de lateralidade e discriminação direita e esquerda. Para isso foram avaliadas 49 crianças com idade média de 11,1 anos, sendo 17 do grupo dislexia, diagnosticadas de acordo com critérios do DSM-IV, e 32 crianças que compuseram o grupo controle sem queixas de dificuldades de aprendizagem. Os resultados mostram que não há diferenças em relação à dominância de lateralidade, mas sim na habilidade de discriminação direita e esquerda. Desta forma, disléxicos apresentam maiores dificuldades de discriminação direita e esquerda em si mesmo e na outra pessoa. De fato, a criança que não diferencia esquerda e direita, muitas vezes, é incapaz de seguir a direção gráfica do texto, isto é, a leitura começando pela esquerda. Essas diferenças podem ser relacionadas com habilidades perceptivo-motoras, relações de orientação espacial face aos objetos, imagens e símbolos, e organização espacial. Essas dificuldades podem interferir tanto no traçado como na combinação de letras e números e, assim, caracterizar a Dislexia do desenvolvimento.

Autoria:
Júlia Simões de Almeida   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Patrícia Botelho da Silva   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Darlene Godoy de Oliveira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Camila Cruz Rodrigues   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Elizeu Coutinho de Macedo   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 


Apresentador:
Júlia Simões de Almeida


Palavras-chave:
Dislexia, Lateralidade, Discriminação

Nome:
Clarissa Marceli Trentini

Titulo:
LEVANTAMENTO DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM EQUOTERAPIA

Resumo:
Várias modalidades de tratamento mediadas por animais como a Equoterapia têm surgido. Esse método interdisciplinar utiliza o cavalo como facilitador dos processos de ensino-aprendizagem, reabilitação e socialização para pessoas deficientes e é realizado utilizando fundamentos da equitação em perspectiva biopsicossocial. Estudos sobre a eficácia terapêutica de métodos como a Equoterapia são importantes para profissionais, pacientes e instituições que promovem e financiam tal tratamento. Portanto, faz-se necessário investigar nas pesquisas realizadas nessa área como a avaliação psicológica se insere. O objetivo foi verificar quais são as técnicas empregadas para avaliar construtos psicológicos em Equoterapia. Para tanto, foi realizado um levantamento nas bases: Academic Search Premier (EBSCO), Cambridge Journals Online, JSTOR Arts e Sciences, Oxford Journals (Oxford University Press), Project Muse, SpringerLink (MetaPress), Wiley Online Library, Scielo, BVSPsi, CAPES - Portal de Periódicos, PubMed, Science Direct, Health Advance e Elsevier Health. Os descritores therapeutic horse back riding, equinetherapy, therapeutic riding, riding for disabled, Equine assisted learning, Equine assisted therapy, Equine facilitated mental health, Equine assisted psychotherapy, equinoterápia, Equoterapia e terapia assistida por animais foram usados em estudos empíricos em inglês, português, espanhol e francês nos últimos 20 anos. Dez estudos que enfocavam os efeitos psicológicos da Equoterapia foram analisados. As pesquisas brasileiras não apresentaram instrumentos com evidências de validade ou estudos psicométricos. Os estudos internacionais apontam cuidado com as medidas psicológicas e utilizam escalas validadas e normatizadas para a amostra. Constatam-se escassas evidências empíricas em estudos na área da psicologia em Equoterapia, pouco uso de instrumentos de medidas psicológicas ou cognitivas com normas e evidências de validade e número reduzido de participantes. Por ser uma área interdisciplinar os instrumentos de avaliação em Equoterapia abrangem diversas áreas.

Autoria:
Renata de Souza Zamo   UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Tamires dos Santos Rios   UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Clarissa Marceli Trentini   UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
 
 
 
 


Apresentador:
Clarissa Marceli Trentini


Palavras-chave:
Equoterapia, Avaliação psicológica, Instrumentos de medida

Nome:
Erica Hokama

Titulo:
Líderes e suas Representações Sociais: Sob a luz do Desenho Estória Temático

Resumo:
O mundo globalizado traz com ele várias mudanças de papéis e perfis dentro das organizações, e neste contexto o papel do líder também sofreu grandes alterações. Atualmente o líder tem o desafio de estimular o comprometimento dos funcionários com a empresa, aumentar a produtividade, desenvolver equipes extremamente eficientes e eficazes, exigindo que o líder tenha um grau de resiliência e autoeficácia para, desta forma, garantir a adaptação positiva diante das adversidades e mudanças do mundo corporativo e ainda avaliar-se mais positivamente em relação a sua atividade laboral e perceber-se mais eficaz em suas funções. OBJETIVO: O presente trabalho teve como objetivo estudar as representações sociais do papel de Líder para alunos de um curso de Tecnologia em Gestão de uma Instituição de Ensino Privada. MÉTODO: Participaram do estudo 05 alunos do Curso de Tecnologia em Gestão de uma Faculdade Particular da cidade de São Paulo – Brasil. Foi empregado como procedimento o Desenho Estória com Tema, derivado do Procedimento de Desenhos Estórias de Walter Trinca, embasados nos trabalhos de Aiello-Vaisberg e Tardivo. Optou-se pela consigna “Desenhe um Líder”, sendo que, após a elaboração do desenho, solicitou-se que escrevessem a história do desenho no verso da folha e em seguida pediu-se que dessem um nome para o desenho. Utilizou-se como base, a teoria das Representações Sociais de Moscovici. RESULTADOS: Os resultados mostram que os participantes desta pesquisa entendem o líder como uma entidade de poder que está em um nível privilegiado e tem como obrigação ser o exemplo, observar, valorizar e premiar seus funcionários. CONCLUSÃO: A partir dos desenhos e histórias apresentados concluiu-se que os participantes ainda tem impregnado o estereótipo do líder centrado no poder, fazendo com que esta pesquisa seja relevante, a fim de gerar uma reflexão nas organizações sobre seus paradigmas em relação às lideranças.

Autoria:
Erica Hokama   Universidade Metodista de São Paulo
Elainy da Silva Camilo Loiola   Universidade Metodista de São Paulo
Danuta Medeiros   Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo / Centro Universitário FIEO
 
 
 
 


Apresentador:
Erica Hokama


Palavras-chave:
Representação Social, Desenho Temático, Liderança

Nome:
Carlos Henrique Sancineto Silva Nunes

Titulo:
Matrizes Progressivas Avançadas de Raven: estudos psicométricos brasileiros

Resumo:
As Matrizes Progressivas Avançadas de Raven foram desenvolvidas para avaliar os dois componentes de g identificados por Spearman como habilidade edutiva e habilidade reprodutiva. O objetivo do presente trabalho é apresentar algumas pesquisas desenvolvidas com o Raven no Brasil. Os estudos mencionados nesse resumo referem-se ao Caderno II do instrumento. Usou-se uma base de dados oriunda de coletas feitas por diversos colaboradores, composta por 1.930 pessoas, na maioria mulheres (64,4%), predominantemente com idade entre 18 e 24 anos. A verificação da unidimensionalidade do Raven Avançado foi feita utilizando-se de três procedimentos do modelo de Rasch, tendo-se encontrado suporte para a hipótese de unidimensionalidade do Raven. A precisão, calculada por Kuder-Richardson, foi de 0,88. As propriedades psicométricas do Raven também foram estimadas pelo modelo de Rasch, observando-se que a dificuldade dos itens variou de -2,39 até +3,19, sendo considerada bastante ampla. A análise do ajuste dos itens sugeriu que a maioria dos itens apresentou índices considerados adequados, e que apenas o item 36 teve um outfit ligeiramente acima do valor recomendado, mas ainda considerado insuficiente de degradar a qualidade da medida. Por sua vez, a análise do mapa de itens permitiu observar que os itens distribuíram-se adequadamente ao longo dos diferentes níveis de habilidade dos sujeitos, indicando a adequação do instrumento para avaliação dessa população. Foi feita a análise de DIF por sexo, forma de aplicação (lápis e papel versus computadorizada) e por Estado de realização da coleta, verificando-se que a maioria dos itens não apresentou viés nas variáveis analisadas. Outros estudos de validade são relatados no manual brasileiro, porém já foram apresentados em outros trabalhos, não sendo incluídos no presente pôster. O conjunto de estudos de psicométricos do Raven sugere que trata-se de um instrumento adequado para uso do psicólogo, com a população adulta.

Autoria:
Carlos Henrique Sancineto Silva Nunes   Universidade Federal de Santa Catarina
Maiana Farias Oliveira Nunes   Faculdade Avantis
 
 
 
 
 


Apresentador:
Maiana Farias Oliveira Nunes


Palavras-chave:
Avaliação da Inteligência, Fator G, Psicometria

Nome:
Caroline Tozzi Reppold

Titulo:
MATURIDADE VISOMOTORA E FUNÇÕES EXECUTIVAS DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR

Resumo:

Resumo: A Neurociência Cognitiva é o campo de estudo que vincula o cérebro e outros aspectos do sistema nervoso ao processamento cognitivo e, por fim, ao comportamento. A relação de dois importantes construtos dessa área foi abordada nesta pesquisa: a maturidade visomotora (MV) e as funções executivas (FEs). A MV é uma complexa função integrativa que compreende tanto a percepção, como a expressão motora desta percepção. Já as FEs consistem em um conjunto de habilidades cognitivas que, de forma articulada, permitem ao indivíduo a auto-organização e a adequação de seu comportamento. O objetivo da pesquisa foi investigar a relação entre maturidade visomotora, inteligência e funções executivas em crianças em idade escolar. Foram incluídas no estudo 85 crianças, de 7 a 10 anos. Os dados foram coletados em escolas públicas de Porto Alegre. Os instrumentos validados utilizados na avaliação neuropsicológica foram: Teste Gestáltico Visomotor de Bender – Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG), Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST), Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e Figuras Complexas de Rey. As análises estatísticas indicaram que quanto maior o estado maturacional das FEs, menor serão as distorções das figuras do B-SPG. Os resultados foram discutidos com o intuito de buscar evidências de relação entre os instrumentos da bateria neuropsicológica sob a perspectiva da Neuropsicologia Cognitiva, da Psicologia do Desenvolvimento e da Fisioterapia do Desenvolvimento infantil.

Autoria:
ANA LUISA SILVA DE OLIVEIRA   Fisioterapeuta; Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação (UFCSPA)
ANA CRISTINA PEDRON   Psicóloga; Especialista em Neuropsicologia (UFRGS); Mestre em Ciências da Saúde (UFCSPA);
JANICE LUIZA LUKRAFKA TARTARI   Fisioterapeuta; Professora adjunto da UFCSPA; Doutora em Ciências Médicas (UFRGS);
CAROLINE TOZZI REPPOLD   Professora adjunto da UFCSPA; Doutora em Psicologia com estágio de pós-doutorado (UFRGS e USF)
 
 
 


Apresentador:
ANA LUISA SILVA DE OLIVEIRA


Palavras-chave:
maturidade visomotora, funções executivas, neuropsicologia

Nome:
ROBERTA RAMAZOTTI FERRAZ DE CAMPOS

Titulo:
Medidas de Afetos em Domínios Específicos

Resumo:
A negligência ao estudo dos aspectos positivos e virtuosos dos seres humanos pela ciência psicológica deu-se em razão do privilégio ao estudo dos aspectos “anormais”. A este respeito, destaca-se que a maioria das pessoas não experimentam desordens mentais, ao mesmo tempo em que a ausência de doença não constitui, por si só, felicidade ou bem–estar. Mais recentemente, a Psicologia Positiva, a fim de responder ao questionamento “O que há de certo com as pessoas?”, visa estudar as qualidades humanas, bem como a promoção de seu funcionamento positivo. Os afetos são estudados pela referida abordagem e aludem ao resultado da intensidade e frequência das emoções vivenciadas, sendo divididos em positivos e negativos. O afeto positivo é compreendido por emoções como orgulho, felicidade e entusiasmo, enquanto que o negativo pode ser representado por emoções desagradáveis e aversivas, incluindo tristeza e medo. Com o objetivo de mensurar os afetos em domínios específicos, a saber, ‘Eu’, ‘Família’, ‘Amigos’ e ‘Trabalho / Finanças’, o presente estudo utilizou uma versão modificada da Escala de Afetos Zanon, de modo que foi realizada uma adaptação em sua instrução para verificar possíveis diferenças nas medidas dos afetos. Participaram da pesquisa 142 pessoas, com idades ente 15 e 87 anos, sendo 63,3% do sexo feminino. Com relação à escolaridade, 63,6% dos participantes possuíam Ensino Médio Incompleto e 89,3% ocupavam um trabalho formal. Isso se deu pelo motivo de que 71,9% dos indivíduos eram jovens de uma instituição profissionalizante, ou seja, estavam cursando o Ensino Médio e trabalhando, ao mesmo tempo. Dentre os principais resultados, foram identificadas diferenças significativas entre os sexos para afetos negativos e afetos positivos e, com relação à idade, houve significância estatística para os afetos negativos em relação ao trabalho. A ANOVA mostrou diferenças significativas para os afetos negativos, também em relação ao trabalho.

Autoria:
Roberta Ramazotti Ferraz de Campos   Universidade São Francisco, Itatiba /SP - Brasil
Ana Paula Porto Noronha   Universidade São Francisco, Itatiba /SP - Brasil
Claudia Cobêro   Faculdade de Extrema, Extrema /MG - Brasil
Mariana Varandas de Camargo Barros   Universidade São Francisco, Itatiba /SP - Brasil
Maria Isabel de Campos   Universidade São Francisco, Itatiba / SP - Brasil
 
 


Apresentador:
Roberta Ramazotti Ferraz de Campos


Palavras-chave:
Psicologia positiva, Bem-estar subjetivo, Avaliação psicológic

Nome:
Thicianne Malheiros da Costa

Titulo:
MEDINDO AMOR: ANÁLISE FATORIAL CONFIRMATÓRIA DA ESCALA TETRANGULAR DO AMOR (ETA)

Resumo:
RESUMO: A Escala Tetrangular do Amor (ETA) foi inicialmente desenvolvida por Yela para mensurar as dimensões do amor. Não há consenso acerca da dimensionalidade da ETA na literatura, e publicações nessa direção têm indicado estruturas compostas por três ou quatro fatores. Desse modo, o objetivo deste estudo é testar a adequação dos dois modelos, comparando-os e escolhendo aquele que melhor se ajusta aos dados, bem como avaliar os índices de consistência interna dos fatores do modelo mais ajustado. Participaram deste estudo 281 pessoas da população geral da cidade de Fortaleza (CE), que, ao serem convidadas, concordaram em participar do estudo (amostra não probabilística). Os participantes apresentaram idade média de 24,1 anos, variando entre 18 e 59 anos, sendo a maioria do sexo feminino (51,6%), heterossexual (36,1%), solteira (44,5%) e com ensino superior incompleto (71,5%). O questionário foi composto pela ETA e por perguntas sociobiodemográficas. Para alcançar os objetivos propostos, utilizaram-se análise fatorial confirmatória e o cálculo do Alfa de Cronbach. Considerando os múltiplos indicadores de qualidade de ajuste (χ²/gl, CFI, AGFI e RMSEA), percebe-se que o modelo de quatro fatores reuniu provas de melhor adequação, sendo composto pelos fatores compromisso, intimidade, paixão erótica e paixão romântica. Não obstante, os quatro fatores dessa medida apresentaram alfas de Cronbach satisfatórios. Tais resultados apontam para a adequação psicométrica do modelo tetrafatorial da Escala Tetrangular do Amor.

Autoria:
Thicianne Malheiros da Costa   Universidade Federal do Ceará
Walberto Silva dos Santos   Universidade Federal do Ceará
Sarah Stella Bomfim de Souza   Universidade Federal do Ceará
Damião Soares de Almeida Segundo   Universidade Federal do Ceará
Angélica Maria Gadelha Guimarães Pompeu   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Thicianne Malheiros da Costa


Palavras-chave:
Amor, Medida, Validação

Nome:
Alex Sandro de Moura Grangeiro

Titulo:
MEDINDO AUTOESTIMA: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO DA ESCALA DE AUTOESTIMA DE ROSEMBERG (EAR)

Resumo:
A autoestima é definida como um conjunto de sentimentos e pensamentos do indivíduo sobre seu próprio valor, competência e adequação, refletindo uma atitude positiva ou negativa em relação a si mesmo. Neste sentido, diversos estudos têm investigado a relação da autoestima com outros construtos psicológicos, utilizando este construto para o desenvolvimento de modelos explicativos. Para tanto, a mensuração desse construto tem sido realizada por meio da Escala de Autoestima de Rosemberg (EAR). No Brasil, há divergências em relação à sua estrutura fatorial, apesar de seus índices de consistência interna apresentarem-se satisfatórios. Deste modo, o presente estudo teve como principal objetivo conhecer evidências de validade e precisão da EAR para o contexto cearense. Participaram deste estudo 232 usuários de redes sociais com idade média de 25 anos, variando entre 18 e 56 anos, sendo a maioria católica (38,8%), do sexo masculino (51,0%), solteira (48,7%) e com ensino superior incompleto (60,8%). Todos responderam, dentre outras medidas, a EAR e perguntas sociobiodemográficas. Os participantes que foram solicitados a participar do estudo concordaram em fazê-lo, cientes da confidencialidade de seus dados. Uma análise de componentes principais sem fixar o número de fatores e com rotação oblimin indicou a existência de dois fatores, a saber: visão positiva de si mesmo e visão autodepreciativa. Estes fatores apresentaram alfas aceitáveis e explicaram porcentagem satisfatória da variância total. Com base nestes resultados, é possível concluir que EAR apresenta parâmetros psicométricos adequados, configurando-se como uma medida confiável para avaliação da autoestima. Neste sentido, uma medida de autoestima com parâmetros psicométricos satisfatórios poderá contribuir para o desenvolvimento de modelos explicativos que envolvam autoestima, podendo servir de base para estudos futuros na área da Psicologia Social.

Autoria:
Walberto Silva dos Santos   Universidade Federal do Ceará
Alex Sandro de Moura Grangeiro   Universidade Federal do Ceará
Emanuela Maria Possidonio de Sousa   Universidade Federal do Ceará
Mariana Gonçalves Farias   Universidade Federal do Ceará
Damião Soares de Almeida Segundo   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Alex Sandro de Moura Grangeiro


Palavras-chave:
Autoestima, Instrumento, Validação

Nome:
Tábata Cardoso

Titulo:
Memória visual de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação comparada a uma amostra geral.

Resumo:
Há uma crescente preocupação na forma como são realizados os processos de avaliação psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), uma vez que nem todos os instrumentos são desenvolvidos especificamente para esse fim e nem sempre apresentam estudos com essa população. A memória é uma das características que é avaliada no contexto do trânsito por ter um papel importante na atividade de dirigir. O objetivo deste estudo foi verificar a existência de diferenças estatisticamente significantes entre os escores do Teste de Memória Visual (TM-Vi) ao comparar um grupo de candidatos à CNH com um grupo geral. O grupo de candidatos à CNH foi formado por 661 pessoas, com idades entre 18 e 64 anos (M= 27,51; DP= 10,61). Destes, 208 (31,5%) eram do sexo feminino e 453 (68,5%) do masculino. Em relação a escolaridade, esta variou entre o ensino básico e superior. O grupo da população geral foi formado por 212 estudantes, com idades entre 18 e 62 anos (M= 24,98; DP= 8,88). Destes, 131 (61,8%) eram do sexo feminino e 81 (38,2%) masculino. No que diz respeito a escolaridade, os estudantes tinham desde o ensino fundamental até o superior Os testes foram aplicados coletivamente nos dois grupos. Para verificar a existência de diferenças estatisticamente significantes nos resultados foram comparadas as médias dos participantes em função do sexo, escolaridade e grupo a que pertenciam. Para as análises foi utilizado o Modelo Linear Geral (General Linear Model - GLM) controlando-se o efeito da idade uma vez que estudos anteriores disponíveis na literatura científica comprovaram a influência desta sobre a memória. Os resultados mostraram que uma vez controlado o efeito da variável idade, somente a escolaridade gerou interferências nos resultados do teste e que o fato dos participantes serem ou não candidatos à CNH não diferenciou os escores brutos obtidos.

Autoria:
Tábata Cardoso   Vetor Editora
Cristiano Esteves   Vetor Editora
Fábio Camilo da Silva   Vetor Editora
 
 
 
 


Apresentador:
Tábata Cardoso


Palavras-chave:
Memória, CNH, teste

Nome:
Tharso de Souza Meyer

Titulo:
MÉTODOS PARA A ADAPTAÇÃO DE UMA FORMA REDUZIDA DO TESTE WISC-IV PARA LIBRAS

Resumo:
Todo instrumento de avaliação deve ser revisado e adaptado quando utilizado numa população diferente daquela para a qual foi padronizado. Segundo o Conselho Federal de Psicologia, a adaptação dos testes psicológicos para indivíduos com deficiência configuram-se como atividades complexas que requerem a utilização de várias modificações e recursos adicionais. Neste sentido, este trabalho apresenta a etapa de Análise Teórica dos Itens do processo de adaptação de uma Forma Reduzida (FR) do teste WISC-IV para surdos – usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Buscando uma avaliação mais rápida, porém representativa do modelo quadrifatorial do instrumento, optou-se por eleger uma FR de oito subtestes: Cubos, Raciocínio Matricial, Vocabulário, Semelhanças, Dígitos, Sequência, Código e Procurar Símbolos. As instruções e os itens foram traduzidos para Libras e a versão inicial foi apresentada a sete peritos na cultura surda para realização da tradução reversa. Com alguns ajustes provenientes desta etapa, foi realizada uma nova versão do instrumento. Posteriormente, esta versão foi testada, individualmente, de forma dialogada, em oito alunos surdos da cidade de Pelotas/RS, com objetivo de avaliar o entendimento das instruções e dos itens verbais do teste, assim como os aspectos de operacionalização. Considerando as sugestões e as dificuldades observadas com a população-alvo, a forma experimental do teste resultou em inclusão e exclusão de itens, inserção de ilustrações e itens de exemplos e, ainda, algumas modificações no processo de aplicação dos subtestes, reforçando a premissa de que há necessidade de rever os instrumentos disponíveis, adequando-os para grupos especiais. Os subtestes que apresentaram maior necessidade de alterações foram Vocabulário e Semelhanças, por serem verbais e devido às diferenças de estrutura, tanto do pensamento, como da língua entre ouvintes e surdos. Conclui-se que com as devidas adaptações, que atendam as peculiaridades da cultura em estudo, a FR parece promissora para avaliação cognitiva de surdos.

Autoria:
Tharso de Souza Meyer   Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento - Universidade Católica de Pelotas
Vera L. Marques de Figueiredo   Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento - Universidade Católica de Pelotas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Tharso de Souza Meyer


Palavras-chave:
WISC-IV, Surdos, Adaptação, ,

Nome:
Luciana Becerra

Titulo:
MMPI-2RF em veteranos e ex-soldado da Guerra das Malvinas

Resumo:
O trabalho é parte das atividades no âmbito do projeto de pesquisa PIDDEF 26 "Estudo da relação entre os efeitos do estresse pós-traumático, tipo de personalidade, mecanismos de defesa predominantes e outras variáveis psicológicas na população de veteranos e ex-soldado da Guerra das Malvinas ", financiado pelo Ministério da Defesa Nacional Argentina.
Apresentamos o perfil médio do MMPI-2RF obtido em uma amostra de veteranos e ex-soldado da Guerra das Malvinas consultores do Centro de Estresse Pós-traumático "Malvinas Argentinas". Foram processadas pelo software MMPI-2 respostas fornecidas pelos sujeitos de admissão ao Centro, e novamente calculada a pontuação para a nova versão da técnica. O perfil médio foi construído para o grupo usando a mediana de cada escala como um valor de referência. São discutidos as vantagens de utilizar esta nova versão, suas diferenças com o MMPI-2 e os indicadores existentes para diferenciar indivíduos com e sem Estresse Pós-traumático.

Autoria:
Luciana Becerra   Ministerio de Defensa. PIDDEF 26. / CISOHDEF
Azzollini, Susana   Ministerio de Defensa. PIDDEF 26. / CISOHDEF
Paly, Gisela   Ministerio de Defensa. PIDDEF 26. / CISOHDEF
Lolich, Maria   Ministerio de Defensa. PIDDEF 26. / CISOHDEF
Nistal, Mara   Ministerio de Defensa. PIDDEF 26. / CISOHDEF
 
 


Apresentador:
Luciana Becerra


Palavras-chave:
MMPI-2RF, Guerra das Malvinas,

Nome:
Marcelo Antonio Perez

Titulo:
MMPI-2RF. TABELAS E ADAPTAÇÃO DE BUENOS AIRES

Resumo:
Apresentamos os resultados dos estudos de confiabilidade, adaptação e validade do MMPI-2RF feitas da Argentina adaptação do MMPI-2, que foi feita pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires.
Com base nas propostas-chave da versão original da nova técnica, a pontuação foram recalculados escalas do MMPI-2RF em um banco de dados de população clínica geral e que anteriormente tinha sido administrado o MMPI-2 em espanhol. Foram analisadas as propriedades de confiabilidade e validade da nova versão, a construção de uma escala por sexo e idade. Os resultados indicam que o MMPI-2 RF para Buenos Aires apresenta boas propriedades psicométricas para avaliar as características clínicas da personalidade.

Autoria:
Marcelo Antonio Perez   Universidad de Buenos Aires
Luciana Becerra   Universidad de Buenos Aires
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marcelo Antonio Perez


Palavras-chave:
MMPI2RF, adaptação , Buenos Aires

Nome:
Maria de Fatima Silva Oliveira

Titulo:
Motivação para Empreender. Uma escala baseada em aspectos do individuo e do contexto

Resumo:
Neste estudo foi desenvolvido uma escala para medir alguns dos principais aspectos motivacionais que podem levar a um individuo a empreender, considerando tanto variáveis do individuo como do contexto. Os aspectos do individuo incluídos na escala foram: necessidade de criar, necessidade de inovar, necessidade de logro e necessidade de autonomia. Os aspectos do contexto incluídos foram: incentivos do Governo, situação laboral, influencia de terceiros, compromisso com a família e oportunidade de investimento. A escala, composta de 20 itens, aplicada a uma amostra de 343 indivíduos, de entre eles empreendedores, não empreendedores e indivíduos intencionados e não intencionados a empreender obteve um elevado índice de fiabilidade. Os resultados da análise fatorial empregada para a validação da escala indicou um excelente nível de adequação dos dados a este tipo de técnica. O critério de extração por componentes principais considerando autovalores iguales a um (1) e a porcentagem da variância total acumulada indicou a extração de 4 fatores, dos quais dois representam dimensões do individuo e dois do contexto. Os fatores do individuo, “necessidade de inovar, criar e logro pessoal” e “necessidade de autonomia, prestigio social e segurança”, representam muito bem os aspectos motivacionais de personalidade e comportamental, com excelentes níveis de fiabilidade. O fator situacional “aproveitar incentivos, investimento e necessidade laboral” também obteve um ótimo nível de fiabilidade. Apenas o último fator composto por una única variável que mediu a necessidade de empreender em função de uma situação extrema, ou seja, por não existir outra alternativa de trabalho, não se recomenda utilizar. Os resultados validam o uso da escala em futuros trabalhos empíricos interessados no tema.

Autoria:
Maria de Fatima Silva Oliveira   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraiba
Juan Carlos Garcia Iglesias   Iglesias Escola de Espanhol
 
 
 
 
 


Apresentador:
Maria de Fatima Silva Oliveira


Palavras-chave:
Escala de Motivação, Empreendedor, Empreendedorismo

Nome:
Caroline Tozzi Reppold

Titulo:
Neuropsicologia e Fonoaudiologia: avaliação interdisciplinar em linguagem oral

Resumo:
A interdisciplinaridade favorece a flexibilidade do conhecimento e um olhar mais abrangente sobre o paciente, sendo um ato de troca entre as diversas áreas do conhecimento. Nesse sentido, o objetivo do presente é ressaltar a importância da atuação conjunta entre a Psicologia e a Fonoaudiologia na avaliação de pacientes com alterações de linguagem. A avaliação deste caso clínico foi realizada em conjunto entre uma Neuropsicologa e uma Fonoaudióloga. O paciente era do sexo masculino, 10 anos, encaminhado ao psicólogo e ao fonoaudiólogo pelo serviço de orientação educacional da escola. A mãe relatou desenvolvimento neuropsicomotor adequado, presença de agitação e desatenção. A audição apresentava-se normal. A criança estava repetindo a terceira série. A queixa principal era de dificuldades na linguagem oral e aprendizagem. Na Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças a criança ficou classificada como dentro da média na Escala Verbal e na Escala de Execução. Apresentou boa organização temporal, capacidade de estabelecer relações lógicas, boa capacidade de síntese de conhecimentos, adequado nível lexical e memória semântica, capacidade de argumentação e de flexibilidade mental, conhecimento de mundo e capacidade de resolução de problemas. Seu desempenho em processamento verbal auditivo foi dentro da média para sua idade e escolaridade. Verificou-se a presença de processos fonológicos importantes que prejudicam a produção adequada da fala. A avaliação da consciência fonológica apontou pontuação de acordo com a hipótese silábico-alfabética de escrita. A hipótese diagnóstica sugere o preenchimento de critérios para Transtorno Fonológico (DSM-IV-TR), caracterizado por fracasso ao usar os sons da fala esperados para o estágio do desenvolvimento, interferindo no desempenho escolar e na comunicação social. A conduta foi o encaminhamento para acompanhamento fonoaudiológico, demonstrando a importância da avaliação conjunta entre os profissionais, a fim de viabilizar os acompanhamentos necessários para cada caso.

Autoria:
Léia Gonçalves Gurgel   UFCSPA
Ana Cristina Pedron   UFCSPA
Caroline Tozzi Reppold   UFCSPA
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Cristina Pedron


Palavras-chave:
neuropsicologia, linguagem, transtorno fonológico

Nome:
Patrícia Silva Lúcio

Titulo:
Normas para a categorização semântica entre crianças do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental

Resumo:
A categorização semântica é o processo pelo qual as entidades do mundo são agrupadas de acordo com critérios de similaridade. Trata-se de uma função cognitiva essencial para a formação de conceitos na memória. Sua avaliação envolve o uso de tarefas de processamento cognitivo, cuja construção necessita da criação de bancos de dados contendo itens referentes a diversas categorias semânticas produzidas de forma oral ou escrita. Este trabalho descreve um levantamento de uma variedade de campos semânticos escritos por crianças do 2o ao 5o ano do Ensino Fundamental e apresenta normas para as categorias avaliadas. Participaram do estudo 628 alunos de seis escolas (duas de cada rede de ensino) da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, e suas respectivas professoras (N = 48). Cada criança recebeu um bloco contendo 13 nomes de categorias (p. ex., FRUTAS), uma em cada folha, antecedidas por duas categorias de exemplos. As categorias foram adaptadas de um estudo anterior e avaliadas pelas professoras como sendo de conhecimento das crianças. Os participantes foram instruídos a escrever o mais rápido que conseguissem, em um prazo determinado, os exemplares que conheciam de cada categoria fornecida. A tarefa foi aplicada de forma coletiva pelas professoras, como parte do conteúdo normalmente trabalhado em sala de aula. As respostas legíveis foram corrigidas e somente as corretas foram consideradas nos resultados. De uma maneira geral, as crianças cometeram poucos erros, confirmando a avaliação das professoras. Os itens mais conhecidos (maior frequência de respostas) e os mais típicos (citados em primeiro lugar) praticamente não se diferiram em função da série e do tipo de escola, mas as crianças das escolas particulares apresentaram um vocabulário significativamente maior do que dos seus pares (ANOVA). As normas aqui apresentadas servirão como base para medidas de controle de uma variedade de tarefas para avaliação do campo semântico.

Autoria:
Patrícia Silva Lúcio   Universidade Estadual de Londrina
Sérgio Luiz dos Santos   UNIPAC/Ipatinga
Ângela Maria Vieira Pinheiro   Universidade Federal de Minas Gerais
 
 
 
 


Apresentador:
Patrícia Silva Lúcio


Palavras-chave:
categorização, semântica, memória

Nome:
Sébastien Gélinas

Titulo:
Novas evidências de validade da Escala de Autoestima de Rosemberg

Resumo:
A escala de autoestima de Rosemberg é um instrumento de natureza unidimensional, composto por 10 itens, e é amplamente utilizada a quase 50 anos. A literatura psicométrica recomenda que a cada 5 anos se verifique as propriedades psicométricas dos instrumentos psicológicos, para que se possa assegurar a qualidade da medida desses instrumentos. É dentro dessa ótica que esse estudo foi conduzido. Para tanto, uma amostra de 83 estudantes universitários, de ambos os sexos e com idades entre 19 a 50 anos, responderam à Escala de Autoestima de Rosemberg. Os resultados das correlações inter-itens sugerem a presença de um único contruto unidimensional. Os resultados das correlações item-total e os resultados dos índices Alpha de Cronbach para itens retirados reiteram que o modelo testado é unidimensional, por natureza. Finalmente, uma análise de componentes principais, que explica quase dois terços da variância do contruto avaliado assim como a qualidade das representações (comunalidades), reconfirma a unidimensionalidade do modelo em 10 itens. No que concerne a fidelidade da medida, os resultados indicam uma consistência interna (Alpha de Cronbach) muito satisfatória. A principal conclusão desse estudo é que o instrumento em questão satisfaz os critérios psicométricos comumente explorados e, portanto, pode-se continuar utilizando o referido instrumento. Algumas interpretações e implicações para utilização clínica desse instrumento são apresentadas e discutidas. Outras populações, assim como outras propriedades métricas deverão ser exploradas em novos estudos.

Autoria:
Sébastien Gélinas   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti


Palavras-chave:
Psicometria, Autoestima, Validação

Nome:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti

Titulo:
Novo teste de atenção concentrada para atletas: índices de dificuldade, validade divergente e normas

Resumo:
A atenção no esporte tem sido estudada por diversos autores de três áreas distintas, mas complementares: processamento de informação, psicologia social, e psicofisiologia. Cada área de pesquisa enfatiza um aspecto característico do processo de atenção. Pesquisas em processamento de informação têm estabelecido duas formas conexas de processamento: processamento de controle, o qual requer mais esforço, e é mais lento e pesado; processamento automático, o qual requer menos esforço, é mais rápido e eficiente. Psicólogos sociais têm se concentrado mais nas diferenças individuais
e nas influências do ambiente sobre os processos da atenção. Psicofisiologistas do esporte têm examinado os mecanismos subjacentes do processo da atenção, através do monitoramento de atividades corticais e indicadores autônomos do organismo (por exemplo, atividades cardíacas); ambos
indicadores têm sido utilizados, com sucesso, para avaliar estilos característicos de atenção em atletas. Entretanto, o custo associado a esses procedimentos avaliativos são enormes e não necessariamente disponíveis aos psicólogos do esporte de clubes esportivos da comunidades em geral. Considerando os
aspectos teóricos e de natureza financeira, foi elaborado o Teste Balbinotti-Barbosa de Rapidez e Exatidão de Percepção para Atletas (TB2REPA-425), inspirado no mesmo modelo daqueles de atenção concentrada. Os 537 estudantes-atletas, de ambos os sexos e com idades variando de 12 a 35 anos, que
o responderam tentaram marcar o mais rápido possível, e sem errar, todas as imagens que são exatamente iguais aos estímulos propostos. Destaca-se que as imagens são características de contextos
esportivos, denotando-se, segundo a classificação de 4 juizes-avaliadores, uma superior validade de face, quando comparado com outros instrumentos de mesma origem. Por tratar-se de um estudo inédito, descreve-se, nessa etapa, os índices de dificuldade dos itens, validade divergente (com resultados satisfatórios), bem como um estudo minucioso de normas por sexo e por faixa-etária. Novos
estudos de validade de contruto e de critério estão em desenvolvimento.

Autoria:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wietheuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcus Levi Lopes Barbosa   Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Evandro Morais Peixoto   Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil
Elisa Medici Pizão Yoshida   Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil
 
 


Apresentador:


Palavras-chave:
Psicologia do Esporte, Psicometria, Atenção

Nome:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti

Titulo:
Novo teste de inteligência não verbal para atletas: índices de dificuldade e normas

Resumo:
Autores entendem inteligência como uma capacidade geral de adquirir e aplicar conhecimentos. Um comportamento é considerado inteligente, quando pessoas são capazes de lidar com antigas e novas exigências do ambiente. Portanto, inteligência indica comportamento adaptável baseado na capacidade de resolver problemas, e essa eficácia comportamental é dirigida por processos cognitivos e operacionais. Outros autores afirmam que o comportamento inteligente depende da riqueza e variedade de percepções processadas em um determinado momento – capacidade do cérebro em codificar (arquivar e representar) e acessar (recuperar) informações relevantes à tarefa a ser realizada. Como as tarefas variam no que diz respeito às suas características únicas, presume-se que a natureza e a integração do componente perceptivo-cognitivo necessário para a realização de cada tarefa também sejam únicas. Ainda, tarefas similares podem ser realizadas em diferentes contextos e situações; o comportamento inteligente depende da capacidade intelectual do sujeito, da natureza da tarefa e da situação em que a tarefa e a pessoa interagem. Assim, competência no esporte representa a própria inteligência pois envolve codificar sinais ambientais relevantes, processá-los e responder apropriadamente. Com base nesse suporte teórico foi elaborado o Teste Balbinotti-Barbosa de Inteligência Não Verbal para Atletas (TBBINVA-36), um teste de natureza fatorial fortemente inspirado em outros de mesmo estilo, como o Teste Raven e o G-36. A principal característica do TBBINVA-36 é o conteúdo dos estímulos (ou itens). Eles representam imagens próprias e pertinentes ao contexto esportivo, demonstrando, segundo a classificação de 4 juizes-avaliadores, uma superior validade de face quando comparados com outros instrumentos de mesma origem. Por tratar-se de um estudo inédito, demonstra-se, nessa etapa, os índices de dificuldade de cada um dos 36 itens do TBBINVA-36, bem como um estudo minucioso de normas por sexo e por idade dos 537 estudantes-atletas investigados. Novos estudos de validade de contruto e de critério estão em desenvolvimento.

Autoria:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wietheuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcus Levi Lopes Barbosa   Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Evandro Morais Peixoto   Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil
Elisa Medici Pizão Yoshida   Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil
 
 


Apresentador:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti


Palavras-chave:
Psicologia do Esporte, Psicometria, Inteligência Geral

Nome:
Jader Ramos Júnior

Titulo:
O cotidiano dos profissionais da saúde: um estudo a partir do procedimento do Desenho Temático com Estórias

Resumo:
Os profissionais da saúde convivem com a necessidade de atender a elevadas e complexas demandas, sobrecarregando suas funções e desencadeando dificuldades tanto no que se refere ao contato com as equipes quanto com a organização do trabalho. Assim, este estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos profissionais da saúde diante de seu cotidiano de trabalho. Participaram do estudo 32 profissionais da área da saúde: fonoaudiólogos, médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Foram submetidos à aplicação do procedimento do Desenho Temático com Estórias. O material foi analisado qualitativamente, sendo elaborada uma síntese conclusiva para cada caso e, posteriormente, uma sistematização dos dados obtidos. Os resultados indicaram a presença de sentimentos de impotência e fragilidade. Igualmente verificou-se dificuldades no processo de comunicação os setores e entre os próprios profissionais. As dificuldades enfrentadas mostram-se como desafios que desencadeiam mecanismos de idealização, possivelmente como forma de projetarem uma prática verdadeiramente integrada e intersetorial.

Autoria:
Jader Ramos Júnior   Universidade Metodista de São Paulo
Hilda Rosa Capelão Avoglia   Universidade Metodista de São Paulo
Felipe Marangoni Pontes   Universidade Metodista de São Paulo
Beatriz Borges Brambilla   Universidade Metodista de São Paulo
 
 
 


Apresentador:
Jader Ramos Júnior


Palavras-chave:
profissionais da saúde, desenho temático, serviço público

Nome:
Fabiola Cristina Biasi

Titulo:
O desempenho no teste de Pfister de adultos e crianças, considerando-se o gênero

Resumo:
Na busca para estabelecer parâmetros psicométricos para o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC), especulou-se sobre a influência cultural na escolha das cores. Dentre os dilemas, discute-se sobre o enraizamento cultural de que rosa seria cor de menina e azul seria cor de meninos. Objetivou-se, portanto, verificar se há diferença no uso das diversas tonalidades de azul e de vermelho do TPC em função do gênero e faixa etária. Participaram do estudo 528 crianças, sendo 219 do gênero masculino e 309 do gênero feminino e 206 adultos, sendo 117 do gênero masculino e 89 do gênero feminino. Por meio do teste t de Student foram feitas as comparações entre adultos e crianças de acordo com o gênero. Na comparação entre os adultos, as mulheres apresentaram médias maiores nos tons Az2 e Vm1, enquanto que os homens tiveram aumento de Az4 e Vm4. Na comparação entre as crianças por sexo, verificou-se Az1 e Vm1 aumentado em meninas e Az4 e Vm2 aumentado em meninos. Posteriormente, foi feita a análise t de student entre homens e meninos, verificando Vm1 aumentado no grupo dos meninos. Na comparação entre mulheres e meninas, as mulheres tiveram resultados aumentados nas cores Az2 e Az3 e as meninas tiveram um resultado mais elevado em Az4 e Vm4. Segundo os resultados obtidos podemos perceber que os grupos apresentaram diferença na frequência do uso de cada uma das tonalidades. É interessante notar que mulheres e meninas usaram tonalidades mais claras do TPC tanto para o vermelho quanto para o azul. Nas comparações por gênero tanto de crianças como de adultos, o gênero feminino apresentou maior frequência de Vm1, que assemelha-se a cor rosa, e o gênero masculino maior frequência do Az4. Esses resultados apontam para a necessidade de se considerar influencias culturais nos resultados.

Autoria:
Fabiola Cristina Biasi   Docente do curso de Psicologia da Universidade São Francisco (USF)
Anna Elisa de Villemor-Amaral   Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco (USF)
Pâmela Malio Pardini Pavan   Aluna de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da USF
Raquel Rossi Tavella   Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Lucila Moraes Cardoso   Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP).
 
 


Apresentador:
Fabiola Cristina Biasi


Palavras-chave:
avaliação psicológica, Teste de Pfister, gênero

Nome:
Fátima Aparecida Emm Faleiros Sousa

Titulo:
O DESENHO DA DOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER

Resumo:
No Brasil, o câncer atinge anualmente cerca de 10 mil crianças com até 18 anos, sendo a dor uma dos sinais mais temidos pelos doentes no processo clínico. A literatura aponta interesse no problema da dor oncopediátrica e na sua avaliação, entretanto, o tema ainda é pouco explorado quando comparado às produções científicas em adultos. Diante disso, este estudo se propôs a compreender como crianças e adolescentes com câncer expressam a dor. O estudo descritivo fenomenológico foi realizado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa no Hospital das Clínicas do interior de São Paulo. Participaram 30 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos de idade, de ambos os sexos, em fases diferentes de tratamento oncológico com condições físicas e cognitivas para executar as tarefas da pesquisa. Utilizou-se para investigação, os indicadores sócio-demográficos e a técnica de desenhos gráficos. A média de idade encontrada foi de 11 anos, sendo 66,6% feminino, 96,6% com ensino fundamental incompleto e, 70% da religião católica. Na utilização da técnica gráfica de desenho, quatro categorias temáticas foram encontradas e associadas à dor: a morte; a família; a hospitalização e os sentimentos de solidão e de tristeza. O estudo demonstrou que a técnica gráfica é prática, de fácil aplicação e facilita a expressão de dor de crianças e adolescentes com câncer. É importante ressaltar que, por meio dos desenhos foi possível perceber os componentes físicos, sociais e afetivos relacionados à dor, bem como, entender que o uso deste instrumento se faz necessário para a realização de um melhor manejo álgico na área oncopediátrica.

Autoria:
HILZE BENIGNO DE OLIVEIRA MOURA-SIQUEIRA   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
RODRIGO RAMON FALCONI GOMES   UNIVERSIDADE PAULISTA
DÉBORA FERNANDA AMARAL PEDROSA   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
MÁRCIA DE OLIVEIRA SAKAMOTO GARBI   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
SIMONE SALTARELI   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
TALITA DE CÁSSIA RAMINELLI DA SILVA   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
FÁTIMA APARECIDA EMM FALEIROS SOUSA   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO


Apresentador:
RODRIGO RAMON FALCONI GOMES


Palavras-chave:
AVALIAÇÃO, DOR ONCOPEDIÁTRICA, DESENHO INFANTIL

Nome:
Jader Ramos Júnior

Titulo:
O Desenho da Figura Humana e a representação da imagem corporal em crianças

Resumo:
A imagem corporal, enquanto representação mental do próprio corpo é constituída pelo modo como o corpo se apresenta ao indivíduo e, ao mesmo tempo, como esse indivíduo experimenta psicologicamente esse corpo. Assim, sofre influência de fatores patológicos, entre estes, destacamos a depressão infantil. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar e analisar a imagem corporal de crianças com sintomatologia depressiva. Participaram do estudo 5 crianças, com idades entre 7 e 9 anos, previamente diagnosticadas com a presença de sintomas de depressão, a partir dos resultados obtidos no Children’s Depression Inventary (CDI). Posteriormente, foram submetidas a aplicação individual do Desenho da Figura Humana. Os resultados obtidos indicaram ausência de ambição e falta de confiança em si mesmo. A análise do material apontou ainda fraqueza egóica e dificuldades nos contatos sociais. Estas dificuldades parecem ser enfrentadas por meio do uso de mecanismos de fixação no passado e regressão. Foi possível concluir que a representação corporal dessas crianças nas produções gráficas aponta características como sentimentos de rejeição, desamparo e isolamento, que por sua vez, são indicadores diagnósticos para casos de crianças depressivas.

Autoria:
Jader Ramos Júnior   Universidade Metodista de São Paulo
Hilda Rosa Capelão Avoglia   Universidade Metodista de São Paulo
Felipe Marangoni Pontes   Universidade Metodista de São Paulo
 
 
 
 


Apresentador:
Jader Ramos Júnior


Palavras-chave:
depressão infantil, imagem corporal, sintomatologia depressiva

Nome:
Neide de Brito Cunha

Titulo:
O IDEB e a compreensão de leitura das crianças

Resumo:
Considerando-se que a avaliação educacional sistêmica tornou-se uma tarefa do Estado, no caso o IDEB, e que a compreensão de leitura é instrumental para a vida acadêmica dos estudantes, os objetivos estabelecidos nesta pesquisa descritivo-correlacional foram: averiguar a compreensão de leitura de crianças por meio de testes de Cloze e comparar as médias obtidas nos testes com as do IDEB das escolas pesquisadas. Participaram 617 alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental, de três escolas públicas de três cidades do interior do Estado de São Paulo. Os resultados revelaram congruência das medidas de avaliação, com índices estatisticamente significativos para as três escolas. Assim, ficou evidenciado que a compreensão de leitura acompanhou a média do IDEB. Porém, os estudantes ficaram abaixo da média nos testes de Cloze, indo na direção dos resultados insatisfatórios obtidos pelos estudantes brasileiros em medidas como as do SAEB e do PISA.

Autoria:
Neide de Brito Cunha   Universidade São Francisco
Thatiana Helena de Lima   Universidade São Francisco
Acácia Aparecida Angeli dos Santos   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Neide de Brito Cunha


Palavras-chave:
avaliação educacional, ensino fundamental, Cloze

Nome:
RICARDO RENTES RODRIGUES PEREIRA

Titulo:
O Ludodiagnóstico como Intervenção Terapêutica no Contexto Psicossocial - Um estudo de caso

Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo apresentar a função terapêutica contida na técnica de avaliação psicologia o Ludodianóstico. O método utilizado foi uma abordagem qualitativa e o estudo de caso. O sujeito da pesquisa foi uma criança, do sexo feminino, 5 anos, vítima de violência física e abuso sexual, outrora acolhida em função da violência vivida em uma instituição de medida de proteção, um abrigo, em uma cidade da grande São Paulo – Brasil. Foi empregado como técnica de avaliação o Ludodiagnóstico e os procedimentos de levantamento de dados da história pregressa da criança e dados processuais. Para a ilustração do caso e articulação teórica foi utilizado o relato das sessões que duraram, em razão da especificidade do caso, 2 meses com a média de 3 atendimentos por semana dentro do próprio abrigo. Os resultados alcançados denotam um cenário composto por um brincar revelador e o brinquedo como forte elemento e ferramenta terapêutica. Foi constatado que durante a realização do Ludodiagnóstico, além revelar as relações transferências da criança frente à violência vivida, a estruturação egóica e conteúdos inconscientes significativos, constatou-se também que tal processo ofertou a possibilidade de ressignificação da cena traumática, o fortalecimento egóico e a possibilidade novos encontros afetivos. Ao final do processo chegou-se a conclusão de que o Ludodiagnostico é muito mais do que uma técnica de avaliação psicológica, do que uma técnica diagnóstica, pelo contrario, revelou-se, dentro de suas limitações e particularidades, a oferta terapêutica, uma possibilidade de reestruturação afetiva e de um novo ser e fazer no mundo, além da oferta um ambiente acolhedor e facilitador, capaz de tolerar a manifestação simbólica da violência física bem como em relação ao abuso sexual. Percebeu-se que e a partir da oferta de tal procedimento diagnostico, foi possível a concretização de um ambiente protetivo, apaziguador e estruturante.

Autoria:
Ricardo Rentes Rodrigues Pereira   Rentes Consulting e Faculdade de Saúde Pública - USP
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ricardo Rentes Rodrigues Pereira


Palavras-chave:
Ludodiagnóstico, Terapêutico, Brinquedo

Nome:
DANUTA MEDEIROS

Titulo:
O OLHAR DA PEDAGOGIA HOSPITALAR SOBRE A MORTE: UM ESTUDO A PARTIR DO DESENHO TEMÁTICO

Resumo:
INTRODUÇÃO. A Pedagogia Hospitalar há anos vem construindo sua identidade, a difícil inserção do ambiente escolar dentro do ambiente hospitalar. A Classe Hospitalar teve início em 1935 na França, seguida pela Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, o reconhecimento legal foi em outubro de 1995, no estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, com o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. Muitas vezes o educando atendido pelo Pedagogo Hospitalar encontra-se em processo de adoecimento grave e/ou morte iminente. OBJETIVO. Investigar a representação da morte para estudantes do curso de pós-graduação em Pedagogia Hospitalar. MÉTODO. Participaram do estudo 4 alunos do Curso de Especialização em Pedagogia Hospitalar de uma Universidade Particular de São Paulo/SP – Brasil. Foi empregado como o procedimento o Desenho Temático, derivado do Procedimento de Desenhos Estórias de Walter Trinca, com base nos trabalhos de Aiello-Vaisberg e Tardivo. O tema do desenho aplicado foi: a morte, solicitando aos participantes que escrevessem uma história no verso da folha posteriormente. Utilizou-se como base teórica a teoria das Representações Sociais de Moscovici. RESULTADOS. Apenas uma participante representou a morte como tranquilidade, descanso, alegria e felicidade, as demais trouxeram em suas projeções gráficas e suas histórias representações de dor, sofrimento e tristeza. CONCLUSÕES. Dessa forma, a partir dos desenhos e histórias apresentados podemos concluir que o profissional de pedagogia, que trabalha no hospital e/ou próximo à situação de “morte”, necessita de preparo adequado e maiores conhecimentos sobre a morte e o processo de morrer, a fim de executar seu trabalho com qualidade e preservar sua saúde mental e sua qualidade de vida.

Autoria:
Danuta Medeiros   Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Erica Hokama   Universidade Metodista de São Paulo
Elainy da Silva Camilo Loiola   Universidade Metodista de São Paulo
 
 
 
 


Apresentador:
Danuta Medeiros


Palavras-chave:
Par Educativo, Desenho Temático, Representações Sociais

Nome:
Iara de Moura Engracia Giraldi

Titulo:
O Procedimento de Desenhos-Estórias como auxiliar da alta hospitalar psiquiátrica

Resumo:
Em algumas patologias em que há marcadamente instabilidade nos relacionamentos interpessoais, a crise pode desempenhar várias funções, como aliviar o excedente de tensão interna, impedir maior conflito e frustração, ressaltar a presença do paciente, ainda que de forma ineficaz. É também um momento importante para a investigação dos estressores desencadeantes dos sintomas, para que recaídas possam ser evitadas ou atenuadas. Neste sentido, o momento de alta também pode ser percebido como um uma nova dificuldade, e, tal estresse pode ocasionar reações que agravam o quadro inicial. É necessário auxiliar tais pacientes com uma intervenção breve e que esteja direcionada a reverter uma desorganização do funcionamento psíquico, estimulando os mecanismos que facilitam a readaptação social. O objetivo deste trabalho é ilustrar tal processo com um caso clínico em que foi utilizado o procedimento de Desenhos-Estórias para a elaboração da alta hospitalar. A paciente após 3 meses de internação e melhora do quadro depressivo passou a ter conflitos com outros pacientes e não seguir orientações médicas. Tais comportamentos iniciaram após ser combinada a alta definitiva e esta ser remarcada por 2 vezes. Neste momento foi então realizada uma sessão utilizando o procedimento Desenhos-Estórias. A paciente aceitou prontamente a tarefa, indicando ainda comportamento emocional bem adaptado. Porém o traçado indicava ansiedade, insegurança, assim como o conteúdo de suas histórias com conflitos , impulsos destrutivos e uso de mecanismos defensivos primitivos, condizentes com o quadro psiquiátrico e a situação vista como conflituosa. Foi realizada uma sessão devolutiva enfatizando a utilização pouco eficaz de seus recursos. A paciente referiu que a atividade proposta promoveu maior consciência de suas dificuldades pessoais bem como a necessidade da alta hospitalar para a continuidade de seu tratamento. O caso ilustra a importância das técnicas gráficas como um facilitador do aparecimento de material pessoal significativo.

Autoria:
Iara de Moura Engracia Giraldi   Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Iara de Moura Engracia Giraldi


Palavras-chave:
Procedimento Desenhos-Estórias, internação hospitalar, psiquiatria

Nome:
Ana Carla Crispim

Titulo:
O processo de avaliação psicológica em uma amostra de lutadores de MMA

Resumo:
A psicologia do esporte se caracteriza como o estudo dos indivíduos em situações de esporte e de atividade física. O presente trabalho foi realizado em um Centro de Treinamento de Artes Marciais tendo como objetivos: a) descrever aspectos sóciodemograficos, histórico na prática do esporte e aspectos psicológicos envolvidos em treinos e competições; b) identificar através de instrumentos padronizados o nível de ansiedade e confiança, traço e estado dos atletas. Para a avaliação de ansiedade traço e estado foram utilizados, de forma parcial, o SCAT e o CSAI-2. Para avaliação de confiança traço e estado, foram utilizados, de forma parcial, o Inventário de Confiança-traço e Inventário de Confiança Estado. As demais informações foram obtidas através de entrevistas individuais. A amostra era composta por 6 atletas, e a idade variou entre 18 e 36 anos. Todos praticavam artes marciais há no mínimo 5 anos, o sentimento pré luta prevalente foi a ansiedade. Sobre a ansiedade traço, os resultados se enquadraram na média, enquanto os resultados da confiança traço evidenciaram-se altos. O CSAI-2 e o Inventário de Confiança Estado, só puderam ser aplicados em dois atletas. A confiança estado se destacou como alta em ambos atletas, enquanto a ansiedade estado se caracterizou como média em um atleta, e alta em outro. Identificou-se que, o atleta com maior número de lutas em seu cartel e com maior tempo de luta, obteve a menor pontuação em ansiedade traço e estado, e a maior pontuação em confiança traço e estado. Os demais atletas, com menos de 10 anos no esporte, e menor cartel de lutas, obtiveram altas pontuações nos níveis de confiança traço e estado, sendo levantado como possível motivo para esse resultado, o suporte dado pelo treinador e a filosofia utilizada pela academia.

Autoria:
Ana Carla Crispim   Universidade Federal de Santa Catarina
Cristiano Lima dos Santos   Universidade do Vale do do Itajaí
Pedro Antonio Geraldi   Universidade do Vale do Itajaí
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Carla Crispim


Palavras-chave:
psicologia, esporte, avaliação

Nome:
Leanira Kesseli Carrasco

Titulo:
O PSICODIAGNÓSTICO CLÍNICO

Resumo:
Ter conhecimento sobre como executar um Psicodiagnóstico é indispensável ao profissional da Psicologia, isso porque conforme a Lei Federal nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, a prática de diagnóstico psicológico e a realização de um Psicodiagnóstico é uma atribuição exclusiva do profissional da Psicologia. Dessa forma, esse trabalho tem por objetivo descrever como e para quê é realizado o Processo de Psicodiagnóstico na clínica-escola do Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP) da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (FAPSI-PUCRS). Inserida no sexto semestre do currículo, a Prática em Avaliação Psicológica tem por meta relacionar os aspectos teóricos e práticos que envolvem esse processo. Para ilustrar os passos do Psicodiagnóstico serão apresentados três casos atendidos na clínica-escola por alunos dessa Prática Interdisciplinar e supervisionados por professores supervisores. O primeiro, trata-se de uma criança de 7 anos encaminhada por seu pediatra por apresentar constipação intestinal desde o seu nascimento, atrasos em seu desenvolvimento e agitação na escola; o segundo, é de um adolescente de 15 anos, encaminhado por seu neurologista para confirmação de diagnóstico de TDAH, e o terceiro, se refere à uma senhora de 44 anos, que procurou a clínica-escola espontaneamente com a queixa de “crises de ausência” (sic). Através da prática em psicodiagnóstico pode-se perceber, na maioria dos casos, uma importante mudança de postura do aluno ao vivenciar essa experiência que, muitas vezes, é a primeira com um paciente. No que diz respeito aos testes, o aluno passa a dimensionar melhor seu uso, sua importância e, também, interpretando-os de forma mais dinâmica e completa. Durante a prática prima-se por oferecer ao paciente atendido um vínculo de confiança para que o aluno possa levantar hipóteses diagnósticas através da compreensão do caso, facilitando assim, o encaminhamento pertinente, sempre que necessário.

Autoria:
Leanira Kesseli Carrasco   PUCRS
Samantha Sá   PUCRS
 
 
 
 
 


Apresentador:
Leanira Kesseli Carrasco


Palavras-chave:
psicodiagnóstico; , avaliação psicológica, supervisão

Nome:
VANESSA MANFREDINI

Titulo:
O TESTE ZULLIGER NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: O DIFERENCIAL DA TÉCNICA PROJETIVA

Resumo:
A escolha profissional encontra-se vinculada a elementos que envolvem uma dimensão individual e social. O processo de escolha profissional assume importância na vida das pessoas, pois uma escolha adequada é almejada por todos e pode acarretar benefícios significativos para os envolvidos. Esse processo geralmente é influenciado por familiares, pessoas significativas, formação educacional, contexto social e mercado de trabalho. Além disso, existem fatores conscientes e inconscientes que estarão presentes na tomada de decisão. A partir dessa abordagem, encontram-se as técnicas projetivas que a partir de estímulos pouco estruturados, auxiliam no surgimento de elementos do funcionamento interno do indivíduo. Este trabalho objetivou identificar o papel do teste Zulliger para o entendimento do funcionamento psicodinâmico do orientando no processo de OP, a fim de auxiliar, portanto, na obtenção de características de personalidade dos sujeitos. Para o presente estudo foi utilizada a ficha de dados sociodemográficos e o teste Zulliger. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com amostra de 100 jovens, com idades entre 15 e 26 anos, que buscaram o Serviço de Orientação Profissional e Carreira do SAPP- Serviço de Acompanhamento e Pesquisa em Psicologia, da Faculdade de Psicologia da PUCRS e, que consentiram em participar da pesquisa. Os dados foram analisados através do SPSS, utilizando a estatística descritiva, análises de associações e correlações entre variáveis. Concluiu-se através do estudo a importância da técnica projetiva na obtenção de informações fundamentais no processo de OP. Verificou-se que as características condizem com a fase em que os jovens se encontram, sendo observado o apreço por movimentos e mudanças constantes, um estilo vivencial introversivo na tomada de decisão, sendo identificado por uma demora maior ao agir por analisar todos os detalhes que envolvem uma decisão, a presença de poucos recursos para dirigir e organizar condutas. O estudo também apontou adequado processamento da estimulação afetiva e na expressão de sentimentos.

Autoria:
Vanessa Manfredini   PUCRS
Ana Maria Pereira   PUCRS
Irani Iracema de Lima Argimon   PUCRS
 
 
 
 


Apresentador:
Vanessa Manfredini


Palavras-chave:
Teste Zulliger, Personalidade, Escolha Profissional

Nome:
Ionara Dantas Estevam

Titulo:
O USO DA ESCALA DE BECK - BDI EM APENADOS

Resumo:
A depressão na contemporaneidade vem sendo caracterizada como o mal do século, no entanto, não é um advento da sociedade moderna, é um comportamento típico do homem, em praticamente todas as épocas da história. Estudar a depressão envolve fatores tanto do âmbito social quanto da constituição psíquica do sujeito. Ao associar a temática depressão ao sistema prisional, é fundamental reportar-se as condições de vida nas prisões brasileiras, que estão entre as piores mundialmente e tal realidade vem sendo fator principal na produção de sofrimento e violência. Este estudo objetivou analisar a presença de sintomatologia depressiva em apenados no sistema prisional, bem como traçar o perfil sócio demográfico destes, investigar se há incidência de sintomatologia depressiva, e comparar os níveis de incidência de sintomatologia depressiva em apenados com doença psiquiátrica diagnosticada e em apenados sem este diagnóstico. Foi realizado no Complexo Penitenciário Dr. João Chaves, no setor masculino e no Hospital de Custodia, na cidade de Natal-RN, com 36 apenados. Utilizou-se como instrumentos um estudo documental e a Escala de Beck- BDI, os dados foram analisados através do SPSS. Os resultados apontaram, quanto ao perfil dos participantes a idade acima dos 30 anos; escolaridade no nível fundamental, o delito mais cometido foi o roubo, o tempo de institucionalização de 1(um) ano e a patologia mais presente entre os presos custodiados foi transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas. Quanto a sintomatologia depressiva prevaleceu o nível moderado nos dois ambientes e o nível grave foi mais incidente entre os apenados sem diagnóstico psiquiátrico. Esse dado se torna relevante, uma vez que esses apenados, até o presente estudo, não tiveram nenhum acompanhamento médico ou psicológico que possibilitem uma intervenção adequada nos seus sintomas.

Autoria:
IONARA DANTAS ESTEVAM   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
SARA GABRIELLE VICENTE DA SILVA   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
BARBARA FERNANDES DOS SANTOS   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
 
 
 
 


Apresentador:
IONARA DANTAS ESTEVAM


Palavras-chave:
ESCALA BECK, DEPRESSÃO, APENADOS

Nome:
Ionara Dantas Estevam

Titulo:
O USO DA ESCALA DE VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO (EVENT) NO CONTEXTO DE TRABALHO DO POLICIAL MILITAR

Resumo:
O trabalho é essencial na vida do homem, sendo um dos fatores mais importantes do indivíduo uma vez que é um instrumento pelo qual o homem molda seu ambiente e a ele mesmo. No entanto, também passou a ser o grande gerador de indícios estressantes no cotidiano do trabalhador, ao fazer com que ele enfrente situações adversas no ambiente de trabalho, como acúmulo de funções, pressão no trabalho, relacionamento inadequado entre pares e supervisores, entre outros. Uma das profissões que lida com fatores estressantes é a polícia militar, uma vez que os policiais convivem diariamente com o perigo e a agressão, tendo que lidar com situações bastante tensas e conflituosas. Este estudo objetivou analisar a vulnerabilidade ao estresse no trabalho do policial militar. Foi realizado através de uma pesquisa de campo quantitativa do tipo descritiva-exploratória, a amostra se deu de forma não probabilística acidental, com 65 policiais militares de sexo masculino, lotados em batalhões da Polícia Militar pertencentes à região metropolitana da cidade de Natal/RN. Utilizou-se como instrumentos um Questionário Sociodemográfico e a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT). Os resultados demonstram que os policiais militares se encontram em um nível de alta vulnerabilidade ao estresse, principalmente em relação ao clima organizacional, à estrutura e rotina de trabalho. Dessa forma, pode-se verificar a necessidade de uma reestruturação no modo de funcionamento organizacional do trabalho da polícia militar, na medida em que é uma profissão de alta exigência, portanto, condições apropriadas devem ser fornecidas para haver a realização de um trabalho efetivo e reconhecido. Espera-se contribuir para estimular uma investigação neste campo, bem como incentivar uma análise da prática na tentativa de melhorar a qualidade de vida do policial militar.


Autoria:
IONARA DANTAS ESTEVAM   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
VANESSA CRISTINA EUFRÁSIO DE AZEVEDO   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
ROSEMARY JERÔNIMO DA COSTA   UNIVERSIDADE POTIGUAR - RN
 
 
 
 


Apresentador:
IONARA DANTAS ESTEVAM


Palavras-chave:
EVENT, VULNERABILIDADE, POLICIA MILIATAR

Nome:
Rosemary Parras Menegatti

Titulo:
Orientação Profissional em Clínica Escola

Resumo:

Esta é uma pesquisa qualitativa realizada a partir de um Projeto de Extensão em Orientação Profissional Clínica, na clínica escola de uma instituição de ensino superior na cidade de Maringá - PR, com a participação de alunos do quarto e quinto anos do curso de Psicologia. A orientação profissional clínica ainda é vista como elitista e, portanto muitas pessoas não submetem por falta de recursos financeiros. Sabe-se que a orientação profissional é um processo e, sendo assim não deve ser realizada em apenas uma sessão. Mas deve-se proporcionar aos interessados uma reflexão sobre essa escolha que fará parte da vida, por muitos anos. A vida profissional tem início para cada indivíduo em momentos diferentes, posto que a história de vida, a condição socioeconômica seja determinante para esta escolha. Nesta prática de orientação profissional nos deparamos com diversas situações que interferem nesta escolha, como as duas citadas acima. Isto nos leva a compreender o fato do alto número de evasão no primeiro ano dos cursos universitários, pois as pessoas em geral escolhem sua profissão apenas pelo mercado de trabalho, ou por influência de familiares, fatores esses que inevitavelmente interferem no decorrer do curso. Essas influências foram evidenciadas no projeto, pois várias pessoas que cursavam alguma graduação buscaram o projeto a fim de certificar-se de sua escolha. A escolha de uma profissão deve levar em consideração a personalidade, habilidades e interesses, seja de um adolescente ou adulto que busca esse serviço em psicologia. Os principais sujeitos deste trabalho foram do sexo feminino e, as profissões transitaram pelas três grandes áreas, como, ciências humanas e sociais aplicadas, ciências da saúde e ciências exatas e agrárias. O trabalho possibilitou auxiliar esses sujeitos para que pudessem fazer uma escolha consciente, ou ainda, esclarecer a outros sobre o curso em andamento.

Autoria:
Rosemary Parras Menegatti   Centro Universitário de Maringá
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rosemary Parras Menegatti


Palavras-chave:
orientação , escolha, profissional

Nome:
Larissa Escher Chagas

Titulo:
Orientação Vocacional/Profissional em um Grupo de Adolescentes: relato de experiência

Resumo:
A adolescência é uma fase onde o indivíduo se desprende da infância e inicia a entrada no mundo adulto. É nesse contexto que os adolescentes têm que escolher uma profissão. A Orientação Vocacional/Profissional (OVP) apresenta-se como uma possibilidade de auxílio ao adolescente para conhecer melhor a si mesmo e o mundo profissional. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de duas estagiárias de Psicologia na condução de um grupo de OVP com adolescentes. Participaram deste trabalho sete adolescentes, sendo dois homens e cinco mulheres, com idades entre 15 e 16 anos. Os instrumentos utilizados foram: dinâmicas de grupo, Jogo de Critérios para Escolha Profissional, BPR-5, AIP e o Método de Rorschach (SC). Os atendimentos ocorreram em seis sessões que aconteceram em outubro e novembro de 2012. Na primeira sessão realizou-se o contrato e trabalhou-se o autoconhecimento. Na segunda, os adolescentes foram submetidos ao teste psicológico AIP e por meio de um jogo foram conscientizados da importância de conhecerem seus critérios para escolha profissional. Na terceira e quarta, foram submetidos ao teste psicológico BPR-5 e puderam conhecer sobre profissões. A quinta sessão foi individual e destinada à aplicação do Método de Rorschach. As devoluções também foram individuais. Uma das clientes foi orientada a buscar apoio terapêutico para resolver questões emocionais que estavam prejudicando sua escolha profissional. Na sessão de fechamento, os participantes compartilharam que estavam mais conscientes de suas habilidades, interesses e características pessoais, estando, portanto, mais propensos a realizar uma escolha profissional bem sucedida. Os adolescentes fizeram sugestões de como deixar as discussões sobre as profissões mais atrativas. Frente aos resultados, observaram-se aspectos a serem melhorados, como a inserção de atividades com recursos tecnológicos mais atrativos para o adolescente. O estudo demonstrou a importância da OVP no processo de escolha profissional permitindo reflexão pessoal e profissional ao orientando.

Autoria:
Larissa Escher Chagas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Priscila Medeiros Margarida Borges   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Maísa Roberta Pereira Ramos Lopes   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ana Cristina Resende   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 
 
 


Apresentador:
Larissa Escher Chagas


Palavras-chave:
Orientação vocacional, adolescentes,

Nome:
Luiz Renato Rodrigues Carreiro

Titulo:
ORIENTAÇÃO VOLUNTÁRIA E AUTOMÁTICA DA ATENÇÃO EM UM GRUPO DE CRIANÇAS COM QUEIXA DE DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.

Resumo:
A atenção pode ser compreendida como uma função cognitiva associada à seleção de informações que terão prioridade de processamento pelo sistema nervoso. Essa seleção pode ocorrer mediante controle voluntário (quando se orienta previamente para uma posição provável de aparecimento de um alvo) ou automático (quando um estímulo inesperado ocorre abruptamente no ambiente). O modelo do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido utilizado para compreender o desenvolvimento cognitivo e as disfunções associadas à atenção. Este estudo busca caracterizar do ponto de vista neuropsicológico crianças com queixa de TDAH utilizando testes computadorizados de orientação voluntária e automática da atenção. Participaram 18 crianças com 9 anos (9 caracterizadas com queixas de TDAH e 9 sem) de acordo com o inventário comportamental respondido por pais (CBCL/6-18) e por professores (TRF/6-18). No experimento de orientação voluntária, aparecia um ponto de fixação (PF) na tela do computador, juntamente com dois quadrados de 0,8º distantes 5,5º do PF. Depois, surgia uma seta indicando a direita ou esquerda e após 300 ou 800 ms o alvo (quadrado de 0,4º), ao qual o participante deveria pressionar uma tecla. O alvo poderia aparecer no local indicado (70%) ou no local oposto (30%). No experimento de orientação automática não havia pista, entretanto um dos quadrados brilhava e após 100 ou 800 ms aparecia o alvo com a mesma probabilidade entre os lados. Foram feitas medianas dos Tempos de Reação (TR) para cada condição e usadas ANOVAS com medidas repetidas. Os resultados demonstram efeito do grupo na orientação voluntária (Com sinais de TDAH x Sem sinais; F(1, 14)=4,1963, p=0,0597) indicando que o segundo tem TR menores (450,5 ±40 X 575,2 ±46). A condição válida apresenta TR menores bem como o intervalo de 800. No experimento de orientação automática observou-se um efeito do “Intervalo” (p<0,001) e interação “Condição e Intervalo” (p=0,004). Houve indicação de processos de facilitação a 100 (com TR menores) e inibição a 800 (com TR maiores) da condição ipsolateral.

Autoria:
Luiz Renato Rodrigues Carreiro   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Mirella Martins de Castro Mariani   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Vera Rocha Reis Lellis   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Adriana de Fátima Ribeiro   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Carla Nunes Cantiere   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 


Apresentador:
Luiz Renato Rodrigues Carreiro


Palavras-chave:
Atenção, TDAH, Testes computadorizados

Nome:
Andressa Melina Becker da Silva

Titulo:
Padrões alimentares em bailarinos e atletas de voleibol.

Resumo:
A adolescência, marcada por ser um período turbulento, predispõe o indivíduo a determinados transtornos psicológicos, como os de comportamento alimentar. Algumas situações influenciam ainda mais hábitos que colocam risco à saúde, como, por exemplo, as mídias sociais e algumas profissões, como atletas, bailarinos e modelos. O objetivo deste estudo foi comparar os padrões alimentares entre bailarinos e atletas de voleibol, na adolescência. Participaram 83 adolescentes do sexo feminino (56 bailarinas e 27 atletas de voleibol), com idade média de 16,5 anos (DP = 5,87), que competem em nível nacional. Estas participantes responderam o Eating Attitudes Test [EAT-26], traduzido para o português. Este instrumento contém três fatores (escalas): Fator Dieta, Fator Bulimia e Controle Oral, com resultados separados para cada fator e um escore geral. Valores ≥ 20 pontos são considerados como EAT-26 Positivo, que representa Padrão Alimentar Anormal. Além de aplicar a estatística descritiva, comparou-se as duas amostras pelo teste U Mann-Whytney. As atletas de voleibol tiveram médias maiores (M = 19,74; DP = 11,47) do que as bailarinas (M = 15,37; DP = 8,14). O teste U Mann-Whytney revelou que não existiam diferenças significativas entre as duas amostras. As bailarinas apresentaram maiories resultados para Fator Dieta e Fator Bulimia; e as atletas de voleibol tiveram escores mais baixos para o Controle Oral. Esses resultados indicam que, pela média, ambas as populações apresentam Padrão Alimentar Normal; porém, ao analisar os altos valores de desvio-padrão, nota-se que estas populações estão em risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, com algumas participantes já apresentando esses problemas. Assim, os resultados indicam uma necessidade iminente de acompanhamento psicológico dessas profissionais, pois, além, de terem uma atividade que impõe um corpo rigorosamente esbelto, elas se encontram em uma faixa etária de risco para problemas psicológicos.

Autoria:
Andressa Melina Becker da Silva   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Sônia Regina Fiorim Enumo   Pontifícia Universidade Católica de Campinas
 
 
 
 
 


Apresentador:
Andressa Melina Becker da Silva


Palavras-chave:
Atletas, Bailarinos, Transtorno Alimentar

Nome:
Sébastien Gélinas

Titulo:
Para melhor compreensão da variável Coping Emocional: Relação entre a Autoestima e o Estresse Psicológico

Resumo:
Como as pessoas enfrentam situações estressantes (coping) tem um papel importante no contexto do bem-estar psicológico. O coping é claramente observável quando os indivíduos são confrontados à esse tipo de situação. O coping emocional visa, precisamente, reduzir o estresse psicológico que as pessoas enfrentam. O presente estudo tem por objetivo verificar se os índices de estresse psicológico e de autoestima podem predizer o nível de coping emocional que uma pessoa apresentará quando confrontada à situações estressantes. Sendo assim, a dimensão “Coping Emocional” do Inventário de Coping para Situações Estressantes (ICSE), a Escala de Autoestima de Rosemberg (EAR) e a Medida de Estresse Psicológico (MEP) foram aplicados a 83 estudantes universitários, de ambos os sexos e com idades variando de 19 a 50 anos. Uma análise de regressão multipla foi efetuada a fim de avaliar qual o nível de precisão que as variáveis Estresse Psicológico e Autoestima podem predir o nível de Coping Emocional para Situações Estressantes. Os resultados indicam que a associação linear das medidas de estresse psicológico e de autoestima é significativamente associada ao Coping Emocional. O coeficiente de correlação multipla obtido indica que cerca da metade da variância do índice da variável Coping Emocional pode ser explicada pela associação linear dessas duas medidas. As correlações bivariadas e parciais entre cada um dos dois preditores e a variável dependente são fortes e estatisticametne significativas. Esses resultados indicam que a Estresse Psicológico e a Autoestima são excelentes preditores da variável Coping Emocional em Situação Estressantes. As implicações para a prática psicológica e para a pesquisa são discutidas.

Autoria:
Sébastien Gélinas   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marcos Alencar Abaide Balbinotti


Palavras-chave:
Coping Emocional, Autoestima, Estresse Psicológico

Nome:
Viviany Silva Pessoa

Titulo:
PARÂMETROS PSICOMÉTRICOS DA ESCALA DE AUTOAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACADÊMICO

Resumo:
No contexto escolar, a avaliação de desempenho identifica e quantifica as realizações do estudante durante o período letivo. Tradicionalmente, tanto na literatura nacional quanto internacional, a forma mais comum de operacionalização do desempenho acadêmico é aferi-lo a partir das notas médias obtidas pelos estudantes. Contudo, pesquisas recentes têm ampliado a mensuração desta variável, considerando outros aspectos, tais como hábitos de estudo, comportamento em sala de aula. Nesse sentido, o objetivo da presente pesquisa foi elaborar e validar uma medida de autoavaliação de desempenho acadêmico. Inicialmente, realizou-se o Estudo I com a finalidade de construir um conjunto de itens sobre o construto em questão. Contou-se com a participação de 481 estudantes da segunda fase do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, divididos quanto ao sexo e série e com idade média de 12 anos. Partindo das respostas obtidas por meio de questionários com perguntas abertas e analisadas por meio do Alceste, foram elaborados 40 itens que compuseram a Escala de Autoavaliação de Desempenho Acadêmico (EADA). Esta versão foi tida em conta no Estudo II, que objetivou conhecer sua estrutura fatorial e consistência interna. Contando com a participação de 200 estudantes com as mesmas características da amostra do Estudo I, o conjunto de itens foi submetido à análise fatorial, resultando em uma estrutura bifatorial que explica conjuntamente parte considerável da variância. Os dois fatores extraídos foram denominados de Satisfação e Insatisfação em relação ao Desempenho Acadêmico e ambos obtiveram índices de consistência interna aceitáveis. Confia-se ter alcançado parâmetros psicométricos adequados que justifiquem sua utilização para estudos futuros. Ter acesso ao desempenho acadêmico fornece informações importantes para professores, gestores, pesquisadores e governantes acerca da educação, subsidiando a elaboração e implementação de políticas públicas para a área educacional.

Autoria:
Viviany Silva Pessoa   Universidade Federal da Paraíba
Deliane Macedo Farias de Sousa   Universidade Federal da Paraíba
Rildésia Silva Veloso Gouveia   Centro Universitário de João Pessoa
Dayse Ayres do Nascimento Freires   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
Ana Isabel Araújo Silva de Brito Gomes   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Viviany Silva Pessoa


Palavras-chave:
Desempenho acadêmico, avaliação, escala

Nome:
Joana Brasileiro Barroso

Titulo:
Particularidades do Teste de Pirâmides Coloridas de Pfister de adolescentes em função da idade.

Resumo:
Instrumentos de avaliação psicológica subsidiam compreensão de etapas do desenvolvimento humano, incluindo adolescência, marcada por grandes mudanças psíquicas. Dentre os testes psicológicos disponíveis, o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC) focaliza avaliação de características afetivas e cognitivas, justificando investimentos para seu aprimoramento no Brasil. Com esse objetivo e para descrever características típicas do desenvolvimento afetivo-social de adolescentes, foram avaliados 180 estudantes de 12 a 14 anos de idade, de escolas públicas e particulares do interior do Estado de São Paulo, de ambos os sexos, com intuito de examinar especificidades de cada ano de idade no TPC. Foram incluídos na amostra voluntários com indicadores de desenvolvimento típico, com adequado potencial cognitivo e formalmente autorizados ao estudo. O TPC foi aplicado individualmente, conforme seu respectivo manual, avaliando-se cores, síndromes cromáticas, fórmula cromática e aspectos formais. Os resultados foram inicialmente organizados em termos descritivos e posteriormente verificou-se influência da idade nas variáveis do TPC, recorrendo-se a específicas análises estatísticas inferenciais (p≤0,05). Os dados evidenciaram marcadores psicológicos específicos do TPC nessa faixa etária, ocorrendo uma única diferença estatisticamente significativa em função da idade (na variável aspecto formal das pirâmides). Os adolescentes, de forma geral, construíram predominantemente tapetes no TPC, no entanto o subgrupo de 12 anos produziu tapetes de forma estatisticamente mais frequente do que adolescentes de 13 e 14 anos, enquanto “formações” ocorreram com significativa maior frequência nos adolescentes de 13 e 14 anos. Esse resultado pode ser revelador da sensibilidade do TPC para identificar mudanças no desenvolvimento cognitivo dos estudantes associadas à idade (maturação cognitiva), visto que o tipo de formação das pirâmides tem se mostrado diretamente relacionado com o funcionamento lógico (CAPES e FAPESP).

Autoria:
Joana Brasileiro Barroso   Programa de Pós-graduação em Psicologia - FFCLRP - USP
Sonia Regina Pasian   Programa de Pós-graduação em Psicologia - FFCLRP - USP
 
 
 
 
 


Apresentador:
Joana Brasileiro Barroso


Palavras-chave:
Adolescência, Método Projetivo, Técnica de Pfister.

Nome:
Maria Helena Figueiredo

Titulo:
Percepção de acadêmicos da Psicologia sobre as disciplinas de Avaliação Psicológica

Resumo:
Nos últimos anos o ensino da avaliação psicologia sofreu mudanças marcadas pelo avanço históricos dessa temática e pelas propostas curriculares. O curso de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso teve inicio no ano de 2008, na proposta curricular no que se refere à avaliação psicológica apresenta três disciplinas obrigatórias, a saber: Técnicas em Exame Psicológico I e II e Avaliação Psicológica em Diferentes Contextos. Essas disciplinas são apresentadas aos alunos no terceiro, quarto e sexto semestre respectivamente e, tem como objetivo proporcionarem o aprendizado de teorias e técnicas psicológicas, tendo todas elas uma carga horária teórica e pratica-didática. Por ser um curso recente em que os alunos têm um primeiro contato de caráter mais pratico-didático, o presente trabalho investigou a percepção dos estudantes a respeito do aprendizado da avaliação psicológica nessas disciplinas. Participaram da pesquisa 32 alunos do curso de Psicologia que cursaram as três disciplinas da avaliação psicológica. Os alunos responderam a um questionário com questões abertas e fechadas que foram analisadas através de levantamento de frequência e de categorias. A participação na pesquisa foi condicionada a assinatura do termo de consentimento. Com base nos resultados observou-se que a maioria dos alunos consideram que os objetivos das disciplinas foram alcançados, identificando como aspectos mais significativos ao processo de aprendizagem a prática, a teoria e o acesso aos instrumentos. Todos os entrevistados afirmam perceber relação entre a prática da disciplina e a futura prática profissional. Para tanto justificam essa relação a partir da rigorosidade do processo de aprendizagem que envolve o contato com os instrumentos, referencial teórico, metodológico e ético. Mais da metade dos estudantes avaliaram que as disciplinas não devem sofrer alterações quanto aos aspectos teórico e metodológicos e atuação docente. De modo geral, observa-se que a avaliação psicológica é um tema de interesse no curso de Psicologia.

Autoria:
Maria Helena Figueiredo   Universidade Federal de Mato Grosso
Erick D`Elia   Universidade Federal de Mato Grosso
Tatiane Lebre Dias   Universidade Federal de Mato Grosso
Rosangela Kátia Sanches Mazzorana Ribeiro   Universidade Federal de Mato Grosso
 
 
 


Apresentador:
Maria Helena Figueiredo


Palavras-chave:
Percepção, Alunos , Avaliação Psicológica

Nome:
JULIANA DE BARROS GUIMARAES

Titulo:
PERCEPÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS SOBRE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA HABILITAÇÃO DE CONDUTORES EM PERNAMBUCO

Resumo:
Pesquisa realizada no Detran/PE onde foram observados 549 candidatos, e neste primeiro momento selecionados 45 usuários para uma analise qualitativa e quantitativa.Este trabalho teve como objetivo analisar a percepção de pessoas portadoras de deficiências sobre si, o trânsito e os serviços no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, que inclui o serviço de avaliação psicológica. As pesquisas nacionais apontam para a melhoria do acesso de pessoas com deficiências aos diversos espaços sociais como mercado de trabalho, escola, saúde, inclusive ao contexto do trânsito. Tal desenvolvimento da acessibilidade parece articulado com as legislações vigentes, políticas públicas e os investimentos governamentais voltados para o reconhecimento dos direitos e inclusão social das pessoas portadoras de deficiências. Nesta primeira etapa do trabalho, a metodologia aplicada foi a utilização de questionário sobre autopercepção, motivação e o processo de habilitação com 45 usuários do serviço de avaliação psicológica que apresentavam deficiências físicas, e a análise do serviço pelos profissionais, contemplando uma abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados foram analisados com o software Alceste que permitiu a categorização e interpretação das respostas.Os resultados têm indicado como principal motivação para aquisição da habilitação as necessidades de autonomia na mobilidade urbana e as exigências do mercado de trabalho, além de um modo de lidar com as deficiências relacionando-as à superação de dificuldades e busca da igualdade de direitos. Os sujeitos apontaram a importância de modificações no processo de avaliação psicológica relacionadas aos testes e outros instrumentos. Este trabalho pretende contribuir para o aprimoramento dos estudos desenvolvidos na área de avaliação psicológica no que se refere à melhoria na aplicabilidade de testes e instrumentos psicológicos direcionados às pessoas portadoras de deficiências, promovendo o compromisso ético da psicologia com a qualidade de seus serviços e a inclusão social.

Autoria:
JULIANA DE BARROS GUIMARAES   DETRAN/PE
Ioneide Almeida de Menezes   DETRAN/PE
Joao Bosco Lima Junior   DETRAN/PE
Juliana Oliveira de Souza   DETRAN/PE
Roseane Tachlitsky   DETRAN/PE
Sheila Patricia Muniz Azevedo   DETRAN/PE
Ângela Lima   DETRAN/PE


Apresentador:
JULIANA DE BARROS GUIMARAES


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica , Deficiência , Transito

Nome:
Mari Lucia Figueiredo

Titulo:
PERCEPÇÃO DO CLIMA PARA CRIATIVIDADE ORGANIZACIONAL ENTRE HOMENS E MULHERES

Resumo:
O incremento do interesse pela adequação compreensão do construto clima está acompanhado da necessidade de desenvolvimento de instrumentos de avaliação adequados que, sendo psicometricamente estáveis, permitem ao pesquisador coletar dados confiáveis sobre o fenômeno do seu interesse. Portanto, este estudo teve como objetivo comparar a percepção do clima criativo organizacional entre homens e mulheres. Neste sentido, foi elaborada uma “Escala de Clima para Criatividade” que continha 61 itens e 7 áreas: Dinamismo e Motivação; Tolerância e Comunicação; Suporte à Inovação; Abertura e Correr Risco; Ausência de Conflito, Humor e Cooperação; Liberdade para Criar. Essa escala foi aplicada a uma amostra de 940 participantes sendo 500 do sexo masculino e 440 do sexo feminino com idades, compreendendo entre 18 a 64 anos, que trabalhavam em empresas privadas no interior do Estado de São Paulo. Os resultados apontaram para diferenças significativas para os fatores: Liberdade para Criar, Abertura e Correr Risco, Suporte a Inovação, e Dinamismo e Motivação. Foi observado que os homens apresentam-se como sendo mais dinâmicos motivados e recebendo maior suporte por suas idéias inovadoras do que as mulheres. Os resultados obtidos apontam para os diferentes aspectos do ambiente de trabalho que tem influência no desenvolvimento da criatividade e sugerem várias direções para futuras pesquisas. Conclui-se que o gênero pode afetar a percepção do clima organizacional.

Autoria:
Mari Lucia Figueiredo   União Nacional das Instituições Educacionais de São Paulo - UNIESP Mirassol/São José do Rio Preto
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Mari Lucia Figueiredo


Palavras-chave:
percepção, clima criativo, gênero

Nome:
PATRICIA DE CASSIA CARVALHO

Titulo:
Perfis de fragilidade e função cognitiva em idosos: dados do estudo FIBRA em Poços de Caldas/MG

Resumo:
Os avanços tecnológicos, a redução das taxas de fecundidade e mortalidade e a melhoria das condições de saneamento e de saúde permitem observar, em escala mundial, o envelhecimento da população. Porém para um envelhecimento ativo e saudável é preciso preservar a funcionalidade física e cognitiva do idoso, uma vez que o comprometimento destes aspectos ocasionam consequências negativas no âmbito das
relações sociais, da afetividade, da personalidade e da qualidade de vida e bem-estar. Embora pouco se saiba sobre a relação entre a fragilidade física e o declínio cognitivo, acredita-se que ambos estejam associados, sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas para melhor esclarecer a interação entre a síndrome da fragilidade e suas implicações sobre as funções cognitivas de idosos. Por isso, propôs-se este estudo transversal, a partir dos dados da pesquisa FIBRA/Poços de Caldas, utilizando-se os resultados das variáveis: dados sócio-demográficos; status cognitivo e medidas de fragilidade. Em relação a síndrome da fragilidade, observou-se a prevalência de idosos pré-frágeis, em sua maioria mulheres, com faixa etária entre 65 a 69 anos. Quanto aos aspectos cognitivos, apesar da maioria dos idosos terem sido aprovados no Mini Exame do Estado Mental (MEEM), houve um percentual significativo de reprovação dentre o grupo de pré-frágeis. A análise dos domínios do MEEM mostrou que o grupo de não-frágeis alcançou os maiores escores nos sete domínios do teste de rastreio, e que o grupo dos frágeis tiveram a menor pontuação no domínio linguagem enquanto o grupo dos pré-frágeis obtiveram a menor pontuação no domínio cálculo. A partir dos resultados encontrados, destaca-se que novos estudos devam ser realizados sobre a amostra Rede FIBRA/Poços de Caldas, visando estabelecer novas correlações entre os perfis de da fragilidade e os domínios do MEEM, bem como sua relação com variáveis sócio-demográficas, condições de saúde e aspectos psicológicos.

Autoria:
PATRICIA DE CASSIA CARVALHO   PUC-MG; UFMG
MARIA ELIANE CATUNDA DE SIQUEIRA   PUC-MG
ANDRE LUIS MASIERO   PUC-MG
ANITA LIBERALESSO NERI   UNICAMP
 
 
 


Apresentador:
PATRICIA DE CASSIA CARVALHO


Palavras-chave:
envelhecimento, sindrome da fragilidade, funções cognitivas

Nome:
Shirllane Karla da Silva Nunes

Titulo:
PERÍCIA PSICOLÓGICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Resumo:
A Perícia Oficial em Saúde, segundo o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), atenta-se a alguns elementos relacionados ao trabalho, tais como: (in)capacidade laborativa, deficiência e acidente de serviço, podendo ser necessária a presença de uma equipe multiprofissional que possibilite uma melhor formulação da avaliação pericial. Nesse sentido, a psicologia pode contribuir com funções específicas, tais como: elaborar laudos e pareceres na área; efetuar exame psicológico com instrumentos padronizados; realizar orientação psicológica aos servidores; orientar e dar suporte psicológico ao servidor em seu retorno ao trabalho;etc. O presente estudo apresenta o trabalho realizado na UFRN no tocante à perícia psicológica de servidores públicos federais no RN. Foram analisados 15 casos de avaliação psicológica para perícia em saúde, de pessoas entre 06 e 80 anos, de ambos os sexos. Observaram-se, nesses casos, que os principais motivos de encaminhamento estiveram relacionados à avaliação do bem-estar psicológico (no tocante ao afastamento, relacionamentos e acidentes de trabalho) e avaliação para remoção, troca de turno e características cognitivas. A escolha dos instrumentos utilizados durante a perícia ocorreu baseada no motivo da avaliação, podendo ser: testes psicológicos, técnicas de observação e entrevistas. Os resultados encontrados permitiram delinear demandas psicológicas dos servidores e observar que o trabalho do psicólogo na perícia possui ações de avaliação mais pontuais e explicitadoras de sinais e sintomas do que realmente de elaboração de um quadro amplo das alterações psicológicas. Conclui-se que é possível caracterizar as atividades dos psicólogos no campo da perícia em saúde como integradas entre os membros da equipe de peritos e auxiliares, focando sua atividade no fornecimento de informações complementares e não na conclusividade da avaliação psicológica propriamente dita. Destarte, a perícia psicológica junto ao SIASS pode ser vista como um desafio metodológico e técnico para a psicologia e uma nova oportunidade de seu exercício.

Autoria:
Shirllane Karla da Silva Nunes   Universidade Federal do Rio Grande do Norte
João Carlos Alchieri   Universidade Federal do Rio Grande do Norte
 
 
 
 
 


Apresentador:
Shirllane Karla da Silva Nunes


Palavras-chave:
Perícia psicológica, SIASS, Servidores públicos

Nome:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira

Titulo:
Presença de Ansiedade, Depressão e Condutas de Alienação e controle parental em uma amostra clínica

Resumo:
Estilos parentais disfuncionais são associados frequentemente com uma saúde física e mental deficiente. A Escala de Lembranças do Relacionamento Parental [RRP10] avalia de forma retrospectiva a Alienação (comunicação disfuncional e falta de intimidade) e o Controle (superproteção) parental. O presente estudo analisou a presença de sintomas clínicos de ansiedade e depressão mediante as Escalas Beck [BAI e BDI] em pacientes que informavam sobre lembranças de controle e alienação parental na infância, aplicando pontos de corte [alto e baixo] para realizar as comparações. Os pacientes estavam internados em um hospital da cidade de João Pessoa, sendo a maioria constituída por mulheres cardiopatas, com uma media de idade de quarenta e seis anos. Os resultados indicam que os pacientes independentemente de suas pontuações serem altas ou baixas em alienação e controle, apresentam destacada sintomatologia emocional de ansiedade e depressão. Ainda que, se observa que, aqueles pacientes cujas pontuações são mais elevadas em ambos os construtos [Alienação e Controle] apresentam mais sintomas emocionais que os pacientes com pontuações mais baixas, contudo as diferenças de medias não chegam a ser significativas. A mesma tendência ocorre quando se avalia a presença de sintomatologia clínica separadamente por escala RRP10 Paterna e Materna. Portanto, em relação às lembranças paternas e maternas analisadas, os resultados indicam que os pacientes com pontuações altas ou baixas em alienação e controle informam sobre a presença de uma sintomatologia clínica, tanto depressiva como de ansiedade. Observa-se uma tendência de maior sintomatologia clínica dos pacientes cujas lembranças paternas se relacionam com comportamentos alienantes. Já em relação à análise dos resultados maternos, se observa que pacientes com alta alienação e alto controle materno apresentam sintomatologia clínica de ansiedade e depressão equivalentes. É interessante continuar os estudos com amostras mais representativas e analisar as diferenças da resposta emocional dos pacientes em situação de ingresso hospitalar.

Autoria:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira   Graduanda de Psicologia. Universidade Federal da Paraíba
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba
Danielle Gomes Fernandes   Voluntária no Programa de Iniciação Cientifica (PIVIC), Universidade Federal da Paraíba
Thaynara Leite de Andrade   Graduanda de Psicologia. Universidade Federal da Paraíba
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Karmen Gouveia Correia de Oliveira


Palavras-chave:
Perfil Emocional, Pacientes ingressados, Lembranças Parentais

Nome:
andressa pereira lopes

Titulo:
PREVALÊNCIA DE ANSIEDADE EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
O presente estudo se insere em um projeto mais amplo, em curso, voltado para verificar a relação entre ansiedade e personalidade em estudantes universitários da cidade de Maceió-Alagoas. Neste primeiro momento, através do estudo piloto, o objetivo foi verificar a prevalência de ansiedade em estudantes universitários. Os participantes responderam um questionário sócio-demográfico e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Foram avaliados 33 estudantes por meio de amostra por conveniência, sendo 18,18% do sexo masculino e 81,81% do sexo feminino. A idade média foi de 23,1 anos. Verificou-se que 15,15% da amostra apresentou ansiedade mínima, 27,7% ansiedade leve, 33,3% ansiedade moderada e 24,2% ansiedade grave. Tendo em vista que este projeto ainda não foi finalizado, os resultados do estudo piloto apontam o nível de ansiedade moderado como sendo o mais frequente. Apesar de a maior frequência ter sido o nível moderado, destaca-se que o uso do instrumento não implica um diagnóstico de transtorno de ansiedade, mas a presença ou ausência de indicadores ou sintomas.

Autoria:
Andressa Pereira Lopes   Universidade Catótica de Pernambuco
Jorge Alves dos Santos Junior   Faculdade Integrada Tiradentes
Diego Victor Belo Lima   Faculdade Integrada Tiradentes
 
 
 
 


Apresentador:
Jorge Alves dos Santos Junior


Palavras-chave:
Ansiedade, BAI, Estudante universitário

Nome:
Adriana Martins Saur

Titulo:
Problemas comportamentais em uma coorte de crianças nascidas pequenas para a idade gestacional

Resumo:
O desempenho comportamental das crianças tem sido considerado um importante indicador de saúde mental e um preditor de desenvolvimento futuro, especialmente em situações de exposição a condições de risco, como a de nascimento pré-termo e baixo peso. A sobrevivência de crianças nascidas pequenas para a idade gestacional tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, principalmente devido aos avanços na assistência neonatal e médica. No entanto, estudos sobre os desfechos desenvolvimentais desse grupo são escassos e ainda mostram resultados divergentes, caracterizando uma lacuna da literatura, especialmente no Brasil. Neste contetxo, objetivou-se : a) caracterizar e comparar os indicadores comportamentais apresentados por crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) e adequadas para a idade gestacional (AIG), b) verificar as possíveis associações dos problemas comportamentais com variáveis biológicas e sócio demográficas. Foram investigadas 677 crianças, de ambos os sexos, pertencentes a uma coorte de nascimento do ano de 1994, na cidade de Ribeirão Preto (SP). As avaliações foram realizadas quando as crianças tinham 10/11 anos de idade, nos anos de 2004/2005, por meio do Questionário de Dificuldades e Capacidades, utilizando-se a versão respondida pelos pais. Os resultados indicaram que as crianças nascidas PIG apresentaram maior frequência de problemas comportamentais gerais e de sintomas emocionais, em comparação ao grupo de crianças nascidas AIG, demonstrando o impacto da condição adversa de nascimento para o desenvolvimento infantojuvenil. As variáveis associadas a problemas comportamentais, com base num modelo de regressão logística ajustado, foram o sexo masculino, baixa escolaridade materna, desvantagem socioeconômica e famílias mais numerosas. Conclui-se pela necessidade de se considerar os fatores socioeconômicos, culturais e biológicos quando do estudo de desfechos comportamentais, uma vez que no presente estudo verificou-se a associação dessas variáveis com o desempenho comportamental das crianças na idade escolar.

Autoria:
Adriana Martins Saur   Centro Universitário Barão de Mauá
Sonia Regina Loureiro   Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
 
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Martins Saur


Palavras-chave:
Comportamento, Idade Gestacional, Estudos de coortes

Nome:
Marcos Antonio Batista

Titulo:
Problemas de aprendizagem e traços de personalidade: intervenção com auriculoacupuntura

Resumo:
Tratou-se de um estudo quantitativo, que teve como objetivo minimizar ou dirimir os problemas de aprendizagem em crianças do ensino fundamental por meio do uso da Auriculoacupuntura. Participaram da pesquisa, 36 alunos de ambos os sexos do ensino fundamental de duas Escolas no Sul de Minas, especializadas no cuidado à crianças com necessidades especiais. As idades variaram de 6 a 10 anos, com idade média de 8,83. Após a avaliação das crianças com problemas de aprendizagem por meio de três instrumentos psicológicos, Bender: Sistema de Pontuação Gradual - B-SPG; Escala de Traços de Personalidade para Crianças – ETPC, Raven Especial - Teste Não Verbal para Crianças, foram separadas em dois grupos, a saber, grupo 1- problemas de aprendizagem de fundo afetivo/emocional e grupo 2 - problemas de aprendizagem de origem cognitivo/neurológico. As crianças foram submetidas a dez sessões de auriculoacupuntura, sendo duas sessões semanais, em pontos auriculares específicos para cada grupo, em seguida, foram reavaliadas pelos mesmos testes. Os resultados não apontaram diferenças com relação as características neurológicas e cognitivas. Por outro lado, as medidas de Psicoticismo e Extroversão revelaram alterações significativas. 19,44% crianças após a intervenção com auriculoacupuntura diminuíram suas pontuações, saindo do percentil 75 para o percentil 25 e na Extroversão, 11,11% migraram do percentil 50 para o 75. Dever-se-ão continuar pesquisas com crianças com dificuldades de aprendizagem com vistas ao entendimento do porque o estado de humor das crianças melhoraram, mas a percepção visomotora não mostrou evolução.

Autoria:
Marcos Antonio Batista   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
Carina de Paula Pinto   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
Kezia Pereira Faria   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
Tatiane Aline Fernandes dos Reis   Universidade do Vale de Sapucaí - Univás
 
 
 


Apresentador:
Marcos Antonio Batista


Palavras-chave:
Avaliação psicológica, medicina chinesa, humor

Nome:
Gabrielle Cordeiro Rocha de Assis

Titulo:
Processamento Auditivo, Memória Auditiva e Leitura: Análise sistemática da produção brasileira da última década

Resumo:
Para adquirir a leitura se faz necessário uma série de processos cognitivos intervenientes, bem como habilidades precursoras desta competência. Essa temática tem despertado inúmeras investigações, as quais procuram compreender os processos subjacentes ao aprendizado da leitura. Dentre as habilidades inerentes a essa aquisição, destaca-se o processamento auditivo, habilidade fundamental para o desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita. Nestaperspectiva, a análise sistemática reuniu resultados de pesquisas nacionais selecionadas em bases de dados, a saber: Scielo e Lilacs, e teve como objetivo analisar a produção científica publicada no período de 2000 a 2011, referente às pesquisas sobre processamento/discriminação/memória auditiva e leitura. Foram utilizados como descritores: processamento auditivo AND leitura; discriminação auditiva AND leitura; memória auditiva AND leitura. Os trabalhos foram categorizados conforme os seguintes critérios: objetivo do estudo, ano de publicação, tipo de estudo e idioma. Dessa forma, dos 385 trabalhos identificados, 24 atenderam aos critérios de inclusão. Análises descritivas foram efetuadas para analisar os resultados obtidos. Os estudos analisados se concentraram na região sudeste, notou-se um aumento da produção científica a partir de 2009 e um crescimento das pesquisas não experimentais. Além disso, observou-se a predominância do grupo amostral ensino fundamental. Outro ponto que merece destaque nos resultados dos estudos é contribuição dos programas de remediação, acarretando em melhorias para o desempenho escolar dos estudantes, bem como a superação de suas dificuldades. Verificou-se ainda que a maior parte dos trabalhos abordaram possíveis associações entre as habilidades do processamento auditivo e a leitura.Diante do exposto, salienta-se que a análise sistemática poderá auxiliar os profissionais de saúde e educação na compreensão e construção das práticas preventivas e interventivas relacionadas à leitura e as habilidades cognitivas, suscitando reflexões que possam ajudar a explicitar pontos acerca da temática.

Autoria:
Gabrielle Cordeiro Rocha de Assis   Universidade Federal da Paraíba
Estephane Enadir Lucena Duarte Pereira   Universidade Federal da Paraíba
Carla Alexandra S. Moita Minervino   Universidade Federal da Paraíba
 
 
 
 


Apresentador:
Gabrielle Cordeiro Rocha de Assis


Palavras-chave:
processamento auditivo, leitura, habilidades cognitivas

Nome:
Felipe Basso Silva

Titulo:
Processos Históricos de Avaliação do Transtorno de Personalidade Antissocial: contribuições da Teoria CGF

Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar historicamente os processos de avaliação do Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) e sua denominação anterior, a psicopatia. Visando alcançar o objetivo proposto, realizou-se um levantamento bibliográfico para identificar a utilização de instrumentos de medida tanto de diagnóstico de TPA quanto de fatores componentes desse transtorno em momentos históricos anteriores sob a nomenclatura de psicopatia. Se atualmente uma das principais abordagens utilizadas na para compreensão da personalidade é a Teoria dos Cinco Grandes Fatores, derivadas do método de análise fatorial de Cattel e a teoria dos traços de Allport, destaca-se que, na década de 1950, Cleckley apresenta dezesseis critérios para a identificação da Psicopatia. Esses critérios foram utilizados por Hare para o desenvolvimento da famosa escala Hare, hoje conhecida como PCL-R. Já em 1987, Jessness cria um inventário multi-dimensional com o intuito de ser aplicado a pessoas envolvidas em situação de delinquência, através de escalas de desadaptação social, autismo, alienação, agressividade manifesta, ansiedade social, recalcamento, entre outras. Já com a teoria dos traços, definem-se as principais características que compõem os padrões de personalidades através de uma interrelação única (APA, 2010). Esses traços, embora complexos e amplos, podem ser medidos e, portanto, projetados em uma formatação mensurável. Contudo, esses instrumentos, majoritariamente criados em centros de pesquisa de países como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, respondem à necessidade manifesta de criar condições mais objetivas para uma missão que tem se mostrado complexa e carregada de dificuldades éticas e políticas para os agentes que nela participam. Mas, conclui-se que instrumentos psicométricos que partem de um modelo dimensional da compreensão do fenômeno TPA trazem uma abordagem mais ampla, podendo apresentar caráter preditivo e um prognóstico mais detalhado da patologia.

Autoria:
Felipe Basso Silva   Universidade Federal de Santa Catarina
Priscilla Mathes   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 
 
 


Apresentador:
Felipe Basso Silva


Palavras-chave:
Cinco Grandes Fatores, TPA, Instrumento de Medida

Nome:
Léia Vilerá da Silva Seixas

Titulo:
PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA NO ENSINO BRASILEIRO

Resumo:
No Brasil a avaliação em larga escala ocorre em todos os níveis de ensino visando verificar habilidades cognitivas específicas e competências consideradas essenciais para cada fase da educação. Desse modo, pode contribuir com informações para que as instituições de ensino encontrem caminhos para a solução de problemas educacionais, ajudando de forma positiva a melhoria da aprendizagem dos estudantes. O objetivo do presente estudo foi analisar a produção científica das avaliações em larga escala ocorridas por meio do Saeb, Enem e Enade. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizado levantamento bibliográfico de publicações nacionais nas Bases de dados eletrônicas Scielo, Google Acadêmico, Redalyc e Periódicos Capes, segundo os descritores avaliação em larga escala, avaliação de desempenho, ensino fundamental, ensino básico, ensino médio, ensino superior, educação superior, Saeb, Prova Brasil, Provinha Brasil, Enem, Exame Nacional de Ensino Superior, Enade, Sinaes. Os critérios de inclusão das publicações foram abrangência nacional, idioma português, publicações classificadas como artigo científico, dissertação de mestrado, tese de doutorado, trabalho completo publicado em anais de congresso, trabalho de conclusão de curso ou monografia. Os dados foram tratados quantitativamente por meio de métodos estatísticos de acordo com as variáveis tipo de publicação, local de publicação, ano de publicação, título da publicação, tipo de pesquisa, método de análise de dados, instrumentos de avaliação, ano da realização da avaliação, objeto de pesquisa, autoria, origem da base de dados de publicação. Observou-se que nos três níveis de ensino há a predominância de publicações na região Sudeste, bem como a concentração no ano de 2011. O tipo de publicação mostrou-se em maior número no formato de artigo científico e o tipo de pesquisa mais frequente foi o empírico.

Autoria:
Claudette Maria Medeiros Vendramini   Universidade São Francisco (USF - Itatiba/SP)
Léia Vilerá da Silva Seixas   Universidade São Francisco (USF - Itatiba/SP)
Larissa Povia   Universidade São Francisco (USF - Itatiba/SP)
Mariana Pinhatari Souza Campos   Universidade São Francisco (USF - Itatiba/SP)
 
 
 


Apresentador:
Léia Vilerá da Silva Seixas


Palavras-chave:
Saeb, Enem, Enade

Nome:
LISANDRA BORGES LIMA

Titulo:
Progressão dos escores de compreensão de leitura por anos escolares: comparação via TRI

Resumo:
A habilidade da leitura é primordial para o sucesso tanto na vida escolar como na profissional. Ler não é simplesmente decodificar um texto, mas sim contextualizar e dar significado, ou seja, compreender o que está sendo lido. Pesquisas científicas apontam a necessidade e a importância de avaliar a compreensão da leitura, o que certamente implica no refinamento de instrumentos de medida desse contruto. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo foi de avaliar a progressão dos escores dos itens de dois textos, os quais foram estruturados segundo a técnica de cloze, “A princesa e o fantasma” e “Uma vingança infeliz”. A amostra foi composta de 524 estudantes do 2º e 5º anos do ensino fundamental de uma escola da rede pública do interior do estado de São Paulo, dos 6 aos 13 anos de idade. A dimensionalidade foi avaliada por meio da técnica de análise paralela, e uma estrutura unidimensional foi sugerida para ambos os textos e o escore total. Em seguida, a estrutura foi explorada por meio da full information factor analysis e comparada com outras possíveis soluções. Os índices de ajuste apontaram que a melhor solução seria a unidimensional. Os parâmetros dos itens foram estimados via teoria de resposta ao item, pelo modelo de Rasch. Eles então foram fixados e o escore dos estudantes para cada ano escolar pesquisado foi gerado. Foi realizada a análise da distribuição das notas dos estudantes, que mostrou que as mesmas aumentam com o decorrer dos anos. A disposição das distribuições permitiu observar a progressão do conjunto de alunos, especialmente daqueles pertencentes ao estrato inferior de pontuação, mesmo quando a média de pontos entre os anos não se diferenciava. Concluiu-se que os dois textos avaliados são ferramentas adequadas para medir a habilidade de compreensão de leitura em estudantes do primeiro ciclo do ensino fundamental.

Autoria:
Lisandra Borges Lima   Universidade São Francisco
Alexandre Luiz de Oliveira Serpa   Universidade São Francisco
Acácia Aparecida Angeli dos Santos   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Lisandra Borges Lima


Palavras-chave:
Cloze, full information, factor analysis

Nome:
Florença Lucia Coelho Justino

Titulo:
Proposta de técnica para a avaliação do pensamento contrafactual em adultos

Resumo:
O pensamento contrafactual (PC) é um tipo de pensamento imaginativo, que aparece espontaneamente e pode ser definido como representações mentais de versões alternativas para o passado, ou seja, pensamentos sobre como as coisas poderiam ter acontecido diferente da realidade. Alguns aspectos da realidade, segundo a literatura, são mais frequentemente modificados pelo PC do que outros, a saber: ação/inação, obrigação, razão, tempo e eventos não usuais. Este trabalho teve como objetivo elaborar um material destinado a acessar o pensamento contrafactual de adultos; capacitar juízes para a avaliação do material;
e analisar a concordância entre juízes para as alterativas propostas para modificação de cada aspecto da realidade de acordo com os aspectos modificáveis descritos na literatura. O material elaborado foi constituído por cinco estórias adaptadas de jornais e revistas, seguidas de quatro alternativas de modificação. Dado o desconhecimento de especialistas no tema no contexto brasileiro foi realizada uma capacitação com cinco juízes que objetivou instrumentá-los para avaliar o material. Após a capacitação o material foi avaliado individualmente pelos juízes e a concordância entre juízes foi pareada com a proposta inicial das pesquisadoras. Em relação aos aspectos da realidade, das 20 alternativas propostas inicialmente, apenas sete atingiram o nível de concordância satisfatório (80%) após a primeira avaliação. Foram necessárias três avaliações até que todas as alternativas atingissem o nível de concordância satisfatório. Os juízes também indicaram que todas as alternativas fossem reescritas no pretérito imperfeito e sugeriram que uma estória fosse retirada do material por não ser representativa do contexto brasileiro. Considerando a elevada concordância entre os juízes ao final das três avaliações, julgou-se que o material elaborado encontra-se adequado para avaliar o pensamento contrafactual em adultos.

Autoria:
Florença Lucia Coelho Justino   Laboratório de Desenvolvimento Humano e Cognição, Universidade Federal de São Carlos
Juliana Sarantopoulos Faccioli   Laboratório de Desenvolvimento Humano e Cognição, Universidade Federal de São Carlos
Patrícia Waltz Schelini   Laboratório de Desenvolvimento Humano e Cognição, Universidade Federal de São Carlos
 
 
 
 


Apresentador:
Florença Lucia Coelho Justino


Palavras-chave:
imaginação, contrafatos, avaliação

Nome:
Clarissa Marceli Trentini

Titulo:
Propriedades psicométricas da escala SNAP-IV para a avaliação de sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade

Resumo:
A escala SNAP-IV é utilizada para avaliação de sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade. É formada por 18 itens que correspondem ao critério A do diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), de acordo com o DSM-IV-TR. Pode ser preenchida por pais e/ou professores e cada item é qualificado de acordo com uma escala likert de 4 pontos, considerando a intensidade do sintoma. A SNAP-IV é um importante instrumento para a pesquisa e a prática clínica e já apresenta uma adaptação para o Português Brasileiro. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi investigar evidências de validade e fidedignidade da versão adaptada da escala SNAP-IV. Os dados analisados são provenientes de um serviço de referência em avaliação e atendimento do TDAH em crianças e adolescentes. A análise de fidedignidade foi realizada com base em 404 escalas preenchidas por pais de crianças e adolescentes encaminhados pela rede de saúde pública. O Alpha de Cronbach indica adequada consistência interna do instrumento, considerando-se tanto a escala total quanto as sub-escalas de desatenção e hiperatividade/impulsividade. Também foi realizada uma análise discriminante através da Curva ROC, utilizando-se o diagnóstico clínico de TDAH como padrão-ouro. Foram analisados dados de 397 pacientes com o diagnóstico de TDAH e 32 participantes sem o diagnóstico. A área sob a curva indica que a SNAP-IV é uma escala adequada para identificação do status diagnóstico. No entanto, sugere-se a utilização de métodos complementares e obtenção de informações através de diferentes fontes para a realização do diagnóstico de TDAH. Diante disso, tais resultados indicam que a SNAP-IV apresenta adequada consistência interna e validade discriminante para o TDAH em uma amostra predominantemente clínica, configurando-se em um importante instrumento de rastreio na prática clínica e na pesquisa.

Autoria:
Flávia Wagner   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Eduardo Maciel Saraiva   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Diogo Ximenes Rocio   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Luis Augusto Rohde   Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (
Clarissa Marceli Trentini   Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
 
 


Apresentador:
Clarissa Marceli Trentini


Palavras-chave:
TDAH, SNAP-IV, propriedades psicométricas

Nome:
Manuela Ramos Caldas Lins

Titulo:
Propriedades psicométricas de uma escala de Estratégias de Aprendizagem para Universitários

Resumo:
As estratégias de aprendizagem, métodos que os estudantes utilizam para adquirir conhecimento, relacionam-se diretamente com o desempenho escolar satisfatório. Por essa razão, pesquisadores vêm trabalhando no sentido de analisar quais são as estratégias de aprendizagem mais frequentemente utilizadas pelos estudantes nos vários níveis de educação, através de instrumentos válidos e confiáveis. Diante disso, visando contribuir com o conhecimento acumulado na área, o presente estudo teve por objetivo identificar evidências de validade de uma escala de estratégias de aprendizagem para universitários. Participaram da pesquisa 341 estudantes, 59,8% do sexo feminino e 40,2% do masculino, com idades variando entre 16 e 25 anos, matriculados em uma universidade pública brasileira. Os estudantes frequentavam cursos nas áreas das Ciências Exatas, Humanas e Saúde e estavam matriculados nas várias etapas dos respectivos cursos. Os dados foram obtidos mediante a aplicação individual de uma escala de estratégias de aprendizagem, composta por 36 itens, com quatro possibilidades de resposta (sempre, às vezes, raramente e nunca). Uma análise dos componentes principais e da análise paralela indicou a existência de quatro a seis fatores. Testou-se essas três soluções, via componentes principais, com rotação varimax, e identificou-se que a solução com quatro fatores era a mais adequada, tanto em termos estatísticos como teóricos. Os fatores extraídos nessa solução apresentaram cargas fatoriais entre 0,30 e 0,75, revelando-se válidos. Alguns fatores, contudo, apresentaram índices de precisão abaixo de 0,70, revelando-se pouco consistentes internamente. Em virtude dos resultados ora apresentados, sugere-se que o instrumento seja modificado e submetido à nova validação.

Autoria:
Manuela Ramos Caldas Lins   Universidade de Brasília
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Manuela Ramos Caldas Lins


Palavras-chave:
estratégias de aprendizagem, ensino superior, educação

Nome:
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes

Titulo:
PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DE UMA ESCALA DE MOTIVAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA APRENDER

Resumo:
No ambiente escolar cada vez mais se viabiliza a necessidade de estudos que visem a melhora do desempenho seja de alunos ou de professores. Entre os estudos recentes nessa área pode se citar os de motivação e os de estilos de aprendizagem. Ambos tem impacto direto nas práticas escolares como um todo. As pesquisas em torno especialmente da temática da motivação favoreceram o surgimento e incremento considerável de várias teorias, mas o que se deve vislumbrar é que os efeitos imediatos de alunos motivados se caracteriza como algo desejado e perceptível ao olhar do professor. Por sua vez, os estudos de estratégias para aprender, dizem respeito à maneira pela qual os alunos estudam e como o fazem para se apropriarem daquilo que é fornecido pelo professor em sala de aula. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar as propriedades psicométricas de uma escala de motivação e estratégias para aprender de alunos do ensino fundamental, considerando a necessidade de instrumentos que agregem esses dois construtos em um mesmo instrumento. Foram sujeitos do estudo 351 alunos do 5° ao 8° anos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do estado do Paraná, da região norte. Foi empregada uma escala de condições de estudo composta por 29 itens que foi aplicada coletivamente. Os resultados evidenciaram que a análise fatorial exploratória indicou a existência de uma estrutura de quatro fatores na escala. O alpha de Cronbach da escala toda e das quatro subescalas, apontaram que o instrumento apresenta índices aceitáveis de consistência interna embora apresente a necessidade de aprofundamento, construção de novos itens ou reformulação daqueles já existentes.

Autoria:
Dra. Katya Luciane de Oliveira   Universidade Estadual de Londrina
Dr. Fabiano Koich Miguel   Universidade Estadual de Londrina
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes   Universidade Estadual de Londrina
Gracielly Terziotti de Oliveira   Universidade Estadual de Londrina
Andressa dos Santos   Universidade Estadual de Londrina
Ana Paula Couto Vilela de Andrade   Universidade Estadual de Londrina
Bruna Larissa de Assis   Universidade Estadual de Londrina


Apresentador:
Ana Carolina Zuanazzi Fernandes


Palavras-chave:
Psicometria, Aprendizagem, Escolares

Nome:
Lucas Cordeiro Freitas

Titulo:
Propriedades psicométricas do Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR): Revisão da literatura.

Resumo:
O Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS) é um dos instrumentos mais abrangentes para se avaliar habilidades sociais, problemas de comportamento e competência acadêmica de crianças em idade escolar, por meio de diferentes informantes. O SSRS encontra-se traduzido e validado em vários países, para diversos idiomas, e vem sendo utilizado para avaliar o repertório social de crianças com desenvolvimento típico, necessidades educacionais especiais ou outras características clínicas. Este trabalho de revisão apresenta um corpo de evidências de validade e confiabilidade da versão brasileira do instrumento (SSRS-BR) para suas três formas: professores, pais e estudantes. A revisão da literatura apontou a existência de, pelo menos, 24 artigos em revistas científicas, 11 teses de mestrado e 10 teses de doutorado, realizadas utilizando-se as escalas SSRS-BR no Brasil. Esse conjunto de estudos consiste de pesquisas psicométricas, correlacionais e de eficácia de intervenções realizadas com crianças que apresentavam uma grande variedade de características de desenvolvimento: autismo, problemas de comportamento, deficiência auditiva, deficiência intelectual, deficiência visual, dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade, crianças contaminadas por chumbo, dentre outras. As diferentes escalas do SSRS-BR têm demonstrado boas evidências em termos de validade de construto, validade de critério por grupos contrastantes, consistência interna, estabilidade temporal e relações com outras variáveis. Esses resultados fornecem suporte para a utilização das escalas em processos de avaliação e de intervenção em habilidades sociais nos mais variados contextos de desenvolvimento da infância, incluindo escola, família e serviços de saúde. Atualmente novos esforços têm sido realizados para criar padrões normativos para amostras brasileiras e produzir um manual nacional de apuração e interpretação para as escalas do SSRS-BR.

Autoria:
Lucas Cordeiro Freitas   Universidade Federal de São Carlos
Zilda Aparecida Pereira Del Prette   Universidade Federal de São Carlos
 
 
 
 
 


Apresentador:
Lucas Cordeiro Freitas


Palavras-chave:
Habilidades sociais , problemas de comportamento, competência acadêmica

Nome:
Emmy Uehara Pires

Titulo:
PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS PRELIMINARES DE UM TESTE COMPUTADORIZADO PARA AVALIAR HABILIDADES EXECUTIVAS: JOGO DAS CARTAS

Resumo:
O Jogo das Cartas Mágicas (JCM) é um instrumento computadorizado baseado na tarefa Dimensional Change Card Sort (DCCS) e foi elaborado para avaliar as funções executivas em crianças de 3 a 6 anos de idade. O JCM possui um layout circense lúdico composto por três fases: fase 1 - cor (12 itens), fase 2 - forma (12 itens) e fase 3 - cor e forma (24 itens). Participaram desse estudo 100 crianças com desenvolvimento típico entre 3 a 6 anos moradores da cidade do Rio de Janeiro. Além do JCM, as crianças realizaram tarefas clássicas para a avaliação das funções executivas e um instrumento para verificar o desenvolvimento cognitivo das mesmas. A validade convergente foi avaliada através da Correlação de Pearson e a consistência interna através do Alfa de Cronbach. Após uma análise fatorial exploratória e uma rotação varimax foram utilizados e foram identificados três fatores. Evidências preliminares de validade convergente foram obtidas na tarefa de fluência verbal semântica - animal e fruta, tarefa de Stroop dia-noite, Span de dígitos direto e inverso. Esses resultados apresentados demonstram uma correlação moderada com os paradigmas clássicos utilizados. A consistência interna pode ser observada através do resultados do escore total do JCM , escore total da fase 1, escore total da fase 2 e escore total da fase 3. Apesar de preliminares, estes resultados demostram uma boa confiabilidade interna do JCM, podendo ser útil no futuro como uma ferramenta computadorizada de pesquisa e clínica na área da neuropsicologia para avaliação de funções executivas em crianças. Estudos futuros com populações clínicas são necessários para investigar sua especificidade e sensibilidade, bem como sua utilização como um instrumento de rastreio e/ou intervenção precoce de disfunções executivas.

Autoria:
Emmy Uehara Pires   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Helenice Charchat-Fichman   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Jesus Landeira-Fernandez   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
 
 
 
 


Apresentador:
Emmy Uehara Pires


Palavras-chave:
Funções Executivas, Tecnologia, Crianças

Nome:
Maiana Farias Oliveira Nunes

Titulo:
Psicodiagnóstico infanto-juvenil: estudos de caso

Resumo:
Esse trabalho foi realizado no Estágio Específico I, no Núcleo de Práticas em Psicologia de uma faculdade particular em Santa Catarina. O objetivo desse pôster é relatar a experiência de processos psicodiagnósticos realizados com três clientes encaminhados pelo PAI (Posto de Atendimento Infantil). Os processos de avaliação ocorreram semanalmente, durante cerca de dois meses, com aproximadamente 1 hora cada sessão. Os psicodiagnósticos tiveram como finalidade averiguar a necessidade dos clientes terem acompanhamento psicoterápico, levantando as dificuldades e potenciais dos mesmos. Os clientes possuíam nove, 13 e 15 anos, todos do sexo masculino. Inicialmente foi realizado um encontro com os pais dos clientes, para levantar informações a respeito do histórico de vida. Também usou-se um relatório de acompanhamento escolar, fornecido pelo PAI. Foram realizados encontros individuais com cada cliente, com uso de entrevistas e testes psicológicos, de acordo com a demanda de cada um, abordando a avaliação da personalidade com o HTP (House Tree Person) e Bateria Fatorial de Personalidade e a avaliação das funções neuropsicológicas com o Neupsilin. Várias informações obtidas nos testes psicológicos foram coerentes com os dados das entrevistas, do histórico de vida e com os comportamentos manifestados durante as sessões. Por fim, foi realizada uma devolutiva aos pais dos clientes, lhes informando os resultados do processo e sugerindo encaminhamentos para psicoterapia. Esse trabalho relatará as etapas do processo psicodiagnóstico e discutirá as vantagens e limitações dos métodos utilizados, as possibilidades com a comparação das diversas informações, incluindo discussão das convergências e divergências entre instrumentos psicométricos e projetivos. Também será discutido como o processo psicodiagnóstico pode funcionar como intervenção psicológica, no sentido de estimular a reflexão e auto-análise, o que foi observado nos casos que serão descritos.

Autoria:
Maiana Farias Oliveira Nunes   Faculdade Avantis
Fabiana Barbosa   Faculdade Avantis
 
 
 
 
 


Apresentador:
Maiana Farias Oliveira Nunes


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Formação Psicologia,

Nome:
Fernanda Grendene

Titulo:
Qualidade de vida dos filhos cuidadores de pais idosos - Resultados Preliminares

Resumo:
O envelhecimento populacional brasileiro vem ocorrendo, acentuadamente, desde 1960 e continua crescendo anualmente. Cerca de 40% dos idosos necessitam de algum tipo de ajuda para realizar pelo menos uma tarefa cotidiana, necessitando de um cuidador, que na maioria das vezes é um familiar. Sabe-se que a tarefa de cuidar de um familiar idoso pode gerar uma diversidade de sentimentos como frustração, culpa, cansaço, estresse, amor e solidariedade. O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados preliminares da pesquisa “Qualidade de vida de filhos (as) cuidadores de seus pais idosos do interior do RS. O objetivo da pesquisa é investigar a qualidade de vida dos filhos cuidadores de pais idosos da região, assim como apresentar o perfil sociodemográfico desses cuidadores. Participaram da pesquisa até o momento 20 cuidadores.Os instrumentos utilizados são um questionário sociodemográfico e o questionário de qualidade de vida WHOQOL-100 brev. Com relação as características sociodemográficas os resultados preliminares apontam que o perfil do cuidador tem um gênero definido, sendo que a sua maioria é do sexo feminino. A idade média dos cuidadores é 46,3 anos, sendo que 73,7% deles são casados, 68,5% dos cuidadores dedicam-se em tempo integral ao cuidado do idoso e 47,3% não trabalham fora. Sobre a percepção da qualidade de vida investigada pelo WHOQOL-100 brev. os resultados até o momento revelam uma qualidade de vida regular em todos os quatro domínios avaliados: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Concluí-se com esse resultado que a tarefa de cuidar do familiar idoso é bastante complexa e que a qualidade de vida regular, com algumas deficiências, é decorrente das exigências que a tarefa de cuidar do idoso familiar apresenta.

Autoria:
Fernanda Grendene   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-Campus Erechim
Patrícia Samuel do Nascimento   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-Campus Erechim
 
 
 
 
 


Apresentador:
Fernanda Grendene


Palavras-chave:
qualidade de vida, idoso, cuidador

Nome:
RICARDO ALVES DA PAIXAO

Titulo:
Qualidade de vida no trabalho e adoecimento psíquico em agentes penitenciários: interface entre prazer e sofrimento no trabalho

Resumo:
A categoria dos trabalhadores que lidam com a vida nas prisões, especialmente os agentes de segurança penitenciária, estão constantemente expostos a ambientes conflituosos e de alta exigência de trabalho, o que os torna propensos ao sofrimento e adoecimento psíquico. Nessa perspectiva, esse estudo buscou verificar as percepções de prazer e sofrimento no trabalho e a qualidade de vida dos agentes penitenciários de uma unidade penitenciária localizada no interior do estado de Goiás. A amostra compreendeu 15 agentes prisionais com idade média de 33 anos, sendo 87% do sexo masculino. Como instrumentos foram utilizados um questionário sócio-demográfico, um questionário aberto contendo nove (9) questões, além de duas escalas, a saber: a Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento, construída por Mendes (1999) e revalidada à posteriori por Pereira (2003), bem como o Inventário de Qualidade de Vida no Trabalho, instrumento esse elaborado por Lipp (1994). Os dados foram analisados segundo uma abordagem quanti e qualitativa. Os resultados indicam que há uma coexistência de sentimentos relacionados ao prazer e ao sofrimento no trabalho, sendo que as vivências de tais, por sua vez, influenciam de forma direta na qualidade de vida no trabalho dos agentes. Foi possível perceber que 40% da amostragem descreveram vivências fortes de desgaste, sendo que se verificou um baixo nível do indicador de liberdade. Em contrapartida, os colaboradores demonstram vivenciar o prazer ao apresentarem vínculos como a satisfação, prazer e reconhecimento pelo trabalho, assim como um baixo nível de insegurança no trabalho. Portanto, essa categoria profissional trata-se de uma classe suscetível ao adoecimento psíquico e, inclusive, físico diante dos prejuízos na saúde por eles identificados. Diante disso, foi evidenciada a fomentação de novos estudos nessa área, uma vez que se verificou uma escassa literatura que contemple o estudo de prazer-sofrimento no trabalho de agentes prisionais.

Autoria:
MARIA CLARA SIQUEIRA CAMPOS   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, Goiás,
SÔNIA BEATRIZ MOTTA MACEDO   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, Goiás,
RICARDO ALVES DA PAIXAO   Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
 
 
 
 


Apresentador:
SÔNIA BEATRIZ MOTTA MACEDO


Palavras-chave:
Prazer-Sofrimento, Qualidade de Vida no Trabalho, Agentes Penitenciários.

Nome:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz

Titulo:
Questionário de Estilos Educativos Parentais - Revisto (QEEP-R)

Resumo:
Apesar de a adolescência ser marcada por um esforço crescente de autonomização do adolescente, os pais mantêm o seu estatuto de figura significativa e continuam a exercer um papel determinante no desenvolvimento e ajustamento psicológico dos seus filhos. É assim fundamental dispor de instrumentos que captem as diversas dimensões da atuação parental na adolescência.
O QEEP-R é a versão revista de um questionário já validado para a população portuguesa (Cruz, Raposo, Ducharne, Almeida, Teixeira & Fernandes, 2011; Ducharne, Cruz, Marinho & Grande, 2006) que pretende avaliar as percepções dos adolescentes face às dimensões educativas parentais. O QEEP-R é composto por 33 itens (mais 14 itens que a versão anterior) e está organizado de forma a ser respondido em relação aos pais e às mães. A escala de resposta varia entre 1 (nunca ou quase nunca) e 4 (sempre ou quase sempre).
Participaram neste estudo 100 adolescentes do sexo masculino e 73 adolescentes do sexo feminino com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos (M=16.75; DP=.44), que frequentavam os 10º e 11º anos do ensino secundário em duas escolas públicas do norte de Portugal.
Os 33 itens do QEEP-R foram submetidos a uma análise de componentes principais separadamente para as versões relativas aos pais e às mães, tendo sido extraídas seis componentes. A análise do scree plot, bem como a atribuição de um significado a cada componente, levou a optar pela rotação apenas de três componentes (57,19% de variância explicada). A análise do conteúdo dos itens que saturaram em cada componente permitiu identificá-las como Monitorização, Promoção da Autonomia e Afeto Positivo.
Os resultados revelam que existe uma associação entre estas dimensões educativas parentais e as habilidades sociais dos adolescentes, nomeadamente a cooperação, a assertividade, a empatia e o autocontrolo.

Autoria:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
Maria Barbosa-Ducharne   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
Carla Caldeira   Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
 
 
 
 


Apresentador:
Orlanda Maria da Silva Rodrigues da Cruz


Palavras-chave:
Estilos educativos parentais, Adolescência, Habilidades sociais

Nome:
Daiane Silva de Souza

Titulo:
Questionário de Fontes de Sentido e Sentido de Vida (SoMe-BR): Evidências de validade da versão brasileira

Resumo:
O presente estudo tem por objetivo apresentar os procedimentos de adaptação e validação , bem como as propriedades psicométricas do Questionário de Fontes de Sentido e Sentido de Vida (SoMe-BR; em inglês, Sources of Meaning and Meaning in Life Questionnaire, SoMe). O SoMe é um instrumento de 151 itens, que avalia 26 fontes de sentido, agrupadas em cinco dimensões de segunda ordem, bem como avalia os níveis de sentido de vida (meaningfulness) e de crise de sentido (crisis of meaning). Participaram deste estudo 3,034 sujeitos (63,9% mulheres), com idades entre 18 e 91 anos, de 22 estados brasileiros. Análises de confiabilidade (Alfa de Cronbach), análises paralelas (AP), modelagem de equações estruturais exploratória (Exploratory Structural Equation Modeling, ESEM), bem como análises fatoriais confirmatórias (AFCs) foram utilizadas para avaliar a estrutura e a confiabilidade do SoMe-BR. As 26 fontes de sentido apresentaram aceitáveis índices de confiabilidade. As AP e bem como o procedimento de ESEM corroboraram, a adequação da estrutura de cinco dimensões para as 26 fontes de sentido como a mais representativa dos dados, embora pequenas diferenças com a estrutura original foram encontradas. AFCs também apresentaram adequados índices de ajuste para as escalas sentido de vida e crise de sentido. O SoMe-BR apresentou adequados índices de validade convergente com a escala de satisfação com a vida, a escala de felicidade subjetiva e a escala de autoeficácia geral). A dimensão autotranscendência apresentou-se como o preditor mais significativo tanto de sentido de vida (relação positiva), bem como de crise de sentido (relação negativa). Os resultados corroboram fortemente dados da literatura internacional, sugerindo que o questionário SoMe-BR é uma medida confiável para avaliar diferentes conteúdos do construto sentido de vida no contexto brasileiro.

Autoria:
Bruno Figueiredo Damásio   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Daiane Silva de Souza   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sílvia Helena Koller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 


Apresentador:
Daiane Silva de Souza


Palavras-chave:
fontes de sentido, sentido de vida, modelagem equações estruturais

Nome:
JONAS OLIVEIRA MENEZES JUNIOR

Titulo:
QUESTÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NA AUTOEFICÁCIA NO USO DE PRESERVATIVOS

Resumo:
No Brasil, intrínseco ao processo de trabalho dos órgãos públicos de saúde, nas ações que implicam a prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), observa-se um direcionamento para o uso de preservativos. A efetividade e segurança do preservativo dependem de sua correta e permanente utilização nas relações sexuais, bem como o seguir das indicações de conservação, próprias deste insumo. Objetivou-se nesse estudo correlacionar a autoeficácia no uso de preservativo com aspectos sociodemográficos. Para isso, participaram deste estudo 334 sujeitos de 22 estados do Brasil: 72,9% da região Nordeste, 6,5% Sudeste, 11,7% Centro-oeste, 4,8% Norte e 4,8% sul. A maioria do sexo feminino (62,9%), com idades que variaram entre 15 e 60 anos. No que concerne ao uso de preservativos com parceiros, 6,6% afirmou a usabilidade ainda se tratando de parceiro fixo e 27,5% não utiliza, uma vez que se relaciona com único parceiro. Uma pequena porcentagem declarou não usar preservativos por fatores diversos como, por exemplo, não ter um parceiro, não gostar etc. Os sujeitos responderam a Escala de Autoeficácia no Uso do Preservativo (EAUP) que possui 14 itens e é composta por quatro fatores: Habilidades, Assertividade, Prazer e Drogas, e DST´s; estes analisam a percepção sobre a autoeficácia no uso de preservativos. Os sujeitos também responderam a questões sociodemográficas. Foi utilizado o Software SPSS, versão 18 para as análises descritivas, testes de comparação de médias e correlações r de Pearson. Observou-se que não foram encontradas diferenças significativas nos quatros fatores da (EAUP) em relação ao sexo dos participantes. Em relação às variáveis idade, renda familiar e escolaridade, verificou-se apenas uma correlação negativa e significativa, embora fraca, entre a idade dos respondentes e o fator Prazer e Drogas. O aprofundamento de tais relações poderá favorecer o desenvolvimento de programas de intervenção que reduzam os riscos de contração de HIV/AIDS.

Autoria:
Jonas Oliveira Menezes Junior   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Tamyres Tomaz Paiva   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Valéria Nicolau de Sousa   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Jonas Oliveira Menezes Junior


Palavras-chave:
Autoeficácia, Preservativo, Sócio-Demográfica.

Nome:
Marlene Alves da Silva

Titulo:
R-1 - Forma B Teste Não Verbal de Inteligência: Evidências de validade

Resumo:
A inteligência é um tema polêmico e pouco consensual entre os psicólogos. Para Spearman, é vista como a capacidade de apreender relações. O autor criou uma teoria conhecida como bifatorial para explicá-la por meio de um fator geral (g) subjacente a todos o tipo de atividade mental e responsável pela maior parte da variância encontrada nos testes. Ao mesmo tempo, em cada atividade existiria um fator específico (s) e não generalizável às diferentes tarefas. Nessa perspectiva mais clássica, definida pela abordagem psicométrica, foram desenvolvidos vários instrumentos de medida de inteligência, dentre eles, o R-1 Forma B Teste Não Verbal de Inteligência. Esta pesquisa objetivou buscar evidências de validade para R-1 – Forma B Teste Não Verbal de Inteligência. Para tanto, utilizou-se a pontuação total desse instrumento relacionando-a com o escore total do AC – Teste de Atenção Concentrada de Cambraia. Construto definido como a capacidade de selecionar e manter o foco em apenas um estímulo, dentre tantos existentes no ambiente, por um determinado período de tempo enquanto os outros são ignorados. A amostra constituiu-se, a partir de um banco de dados, de 678 pessoas candidatos à obtenção, renovação ou adição de categoria da Carteira Nacional de Habilitação que buscaram uma clínica credenciada ao DETRAN, em Goiânia. Sendo 434 homens e 244 mulheres, com idade variando entre 18 e 50 anos. Com escolaridade desde o ensino fundamental ao superior completo. Os resultados apontaram pela prova de correlação de Pearson, magnitude baixa e positiva. Essa tendência permite afirmar que apesar de indicar uma fraca associação entre inteligência e atenção, os instrumentos medem construtos diferentes. Assim, é possível assegurar que o objetivo foi atendido fomentando uma evidência de validade para o Teste de inteligência, entretanto, sugere-se que novas investigações sejam realizadas com amostras maiores e em diferentes contextos.

Autoria:
Marlene Alves da Silva   Universidade do Minho - Braga - Portugal
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Marlene Alves da Silva


Palavras-chave:
Inteligência, Evidência de validade, Atenção

Nome:
Ana Idalina de Paiva Silva

Titulo:
Reflexões sobre a avaliação da personalidade em avaliações neuropsicológicas: um estudo de caso

Resumo:
A avaliação de aspectos de personalidade, emocionais e comportamentais são de extrema importância durante a realização de uma avaliação neuropsicológica. Esta investigação pode identificar se há interferência negativa de aspectos emocionais no desempenho cognitivo ou se as queixas neurológicas não são apenas consequência de características psicológicas. Comprometimentos cerebrais podem causar alterações de personalidade, seja direta (relacionada a lesão) ou indiretamente (como consequência de prejuízos cognitivos ou adaptação a dificuldades cognitivas). Dessa forma, conhecendo a origem das dificuldades do paciente, sejam cognitivas ou psíquicas, é possível indicar a terapêutica mais adequada, seja ela farmacológica, reabilitação neuropsicológica ou psicoterapia. Com o objetivo de demonstrar as contribuições da avaliação de personalidade foi realizada uma avaliação neuropsicológica em uma paciente do sexo feminino, 15 anos, encaminhada para diagnóstico diferencial de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Foram realizados os seguintes testes: WISC-III, Figuras Complexas de Rey, Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST), Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes (IHS-A) e a Prova de Rorschach (sistema compreensivo). A paciente apresentou desempenho intelectual global médio, desenvolvimento adequado das funções mentais superiores relacionadas aos sistemas de visopercepção, visoconstrução e linguagem. A atenção e memória foram classificadas na faixa médio-inferior, o que não seria esperado para um quadro de TDAH. Já o WCST mostrou grande dificuldade de flexibilidade mental, achados semelhantes encontrados no Rorschach. O teste projetivo sugere uma personalidade autocentrada, que pode utilizar negação de suas dificuldades e atuações, além de uma tendência a se fixar em detalhes da situação e integração de modo pouco realista, desenvolvendo operações cognitivas ilógicas. Estas características, aliadas a intelectualização usada como estratégia defensiva, são refletidas em seu comportamento com decisões pouco práticas, não eficientes

Autoria:
Ana Idalina de Paiva Silva   Universidade Federal de Goiás
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Idalina de Paiva Silva


Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, Personalidade, Rorschach

Nome:
KALINE DA SILVA LIMA

Titulo:
RELAÇÃO ENTRE AUTOEFICÁCIA NO USO DE PRESERVATIVOS E A SATISFAÇÃO NO RELACIONAMENTO DE CASAL

Resumo:
Autoeficácia refere-se à crença ou expectativa de que é possível, por meio do esforço pessoal, realizar com sucesso uma determinada tarefa e alcançar um resultado desejado. Considerando que a satisfação que um indivíduo possui acerca de um relacionamento está ligada a uma avaliação individual da positividade, este estudo teve por objetivo relacionar autoeficácia no uso de preservativos com a satisfação em relacionamentos. A amostra contou com 334 participantes das regiões: Nordeste (72,9%), Sudeste (6,5%), Centro-oeste (11,7%), Norte (4,8%) e Sul (4,8%); predominante feminina (62,9%), com idades entre 18 e 60 anos. Entre os participantes, 69,8% eram solteiros e 27,6% estavam em relacionamento de casal, 32,9% afirmou usar preservativo sempre; 27,8% frequentemente; 20,7% às vezes e 13,8% raramente. A maioria (56,6%) afirmou usar proteção mesmo com parceiro fixo e 27,5% não usam porque têm parceiro fixo. Os instrumentos ultizados foram a Escala de Autoeficácia no Uso de Preservativos, Escala de Satisfação Marital e questionário sociodemográfico. As correlações não apresentaram relações de fortes magnitudes entre os fatores da Autoeficácia no uso de preservativos (Habilidade, Assertividade, Prazer e drogas e DSTs) e os fatores da Satisfação Marital: Atração física e sexualidade (SAFS) e Afinidades de interesses e comportamentos (SAIC). Correlações positivas e significativas, embora fracas, foram verificadas entre FAFS e DSTs; entre SAFS e o fator Habilidade; assim como também entre SAFS e o fator Assertividade. Indica-se que a Autoeficácia em relação às DSTs tem relação com a SAFS. Questiona-se se pessoas que tendem a achar seus parceiros atrativos fisicamente e sexualmente confiam mais na autoproteção às possíveis doenças. O presente estudo tem caráter exploratório e possui relevância para o desenvolvimento de programas de intervenção que reduzam os riscos de contração de HIV/AIDS. Torna-se necessário o aprofundamento de futuras pesquisas a respeito da temática e que respondam a tais indagações.

Autoria:
Kaline da Silva Lima   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Josemberg Moura de Andrade   Professor Adjunto do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Amanda Pereira Frazão   Graduanda de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Jonas Oliveira Menezes Junior   Graduando de Psicologia, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
Carmen Amorim-Gaudêncio   Professora Adjunta do Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba.
 
 


Apresentador:
Kaline da Silva Lima


Palavras-chave:
Autoeficácia, Uso de preservativos, Satisfação marital

Nome:
Silvia Godoy de Sousa

Titulo:
RELAÇÃO ENTRE FUNÇÕES EXECUTIVAS E NÃO EXECUTIVAS COM A INTELIGÊNCIA

Resumo:
As funções executivas referem-se, de forma geral, à capacidade do sujeito de engajar-se em comportamentos orientados a objetivos, ou seja, à realização de ações voluntárias, independentes, autônomas, auto-organizadas e orientadas para metas específicas. Habilidades relacionadas às funções executivas sobrepõem-se ao conceito psicológico de comportamento inteligente, porém alguns estudos têm revelado inconsistências na relação entre tais funções e inteligência. O presente estudo investigou a relação das funções executivas e não-executivas com a inteligência. Participaram 120 adolescentes de 15 e 16 anos, sendo 68,3% do sexo feminino e 31,7% do sexo masculino. O material utilizado para a coleta de dados se constituiu das Matrizes Progressivas de Raven – Escala Geral, da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-III), do Teste de Stroop Computadorizado, do Teste de Fluência Verbal, do Teste de Trilhas B, do Teste de Vocabulário por Imagens Peabody, do Teste de Repetição de Palavras e Pseudopalavras e do Teste Figuras Complexas de Rey. Análises de Correlação de Pearson evidenciaram correlações significativas entre os testes de inteligência, funções executivas e funções não-executivas. O Teste Matrizes Progressivas de Raven apresentou correlação significativa com o Teste de Fluência Verbal FAS, com o Teste de Trilhas B, com o Teste de Vocabulário por Imagens Peabody e com o Teste Figuras Complexas de Rey. Os subtestes Informação, Semelhanças e Cubos do WISC-III correlacionaram-se positiva e significativamente com o Teste de Stroop Computadorizado, com o Teste de Fluência Verbal FAS e com o Teste de Trilhas B. O subteste Vocabulário apresentou correlação significativa somente com o Teste de Fluência Verbal FAS e o subteste Arranjo de Figuras com o Teste de Fluência Verbal FAS e com o Teste de Trilhas B. Tais resultados corroboram a literatura no que tange à multidimensionalidade das funções executivas e à necessidade de diferenciar tal construto em relação à inteligência.

Autoria:
Silvia Godoy de Sousa   Faculdades Integradas Einstein de Limeira
Rodolfo Hipólito   Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento
Natália Martins Dias   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Alessandra Gotuzo Seabra   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 
 


Apresentador:
Silvia Godoy de Sousa


Palavras-chave:
Funções executivas, Funções não-executivas, Inteligência

Nome:
Sabrina Martins Barroso

Titulo:
RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE E INTELIGÊNCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
Estudos investigam a relação entre personalidade e inteligência, mas apresentam resultados contraditórios. O presente trabalho investigou a associação entre inteligência e personalidade em uma amostra de estudantes universitários de uma cidade do interior de Minas Gerais. Participaram 86 estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada na cidade de Uberaba (MG), que responderam ao teste não-verbal de inteligência G-36 e as Escalas Comrey de Personalidade (CPS). Os dados foram analisados descritivamente e a relação entre os construtos foi verificada por meio de correlação de Spearman, considerando nível de significância de 5%. A amostra tinha predominância de mulheres e idade média de 20,64 anos. Não houve correlação significante entre nenhuma das escalas da CPS e o desempenho no teste de inteligência. A única correlação significante ocorreu entre a escala de Atividade x Falta de Energia e cometer mais erros do tipo “A”, indicativos que o testando continuou pensando em termos de identidade, não conseguindo alterar sua forma de pensar para responder as questões do teste G-36. As pessoas com mais energia para atividades físicas foram as que cometeram mais erros por continuar pensando por identidade. Conclui-se que não houve relação entre a personalidade e a inteligência da amostra investigada.

Autoria:
Sabrina Martins Barroso   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Débora Prado da Silva   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
 
 
 
 
 


Apresentador:
Sabrina Martins Barroso


Palavras-chave:
Inteligência, Personalidade, Estudantes

Nome:
Nathalia Piacentini

Titulo:
Relação entre resiliência e os Cinco Grandes Fatores de Personalidade

Resumo:
A presente pesquisa tem por objetivo, verificar se existem relações entre resiliência e a Teoria dos Cinco Fatores de Personalidade (CGF). A Psicologia Positiva se preocupa em compreender os aspectos saudáveis do ser humano, desta forma a resiliência é um componente desses estudos. Está voltada para o estudo da adaptação positiva, superação e transformação, que acontecem durante e após uma situação adversa. Já a CGF foi elaborada no inicio do século XX por McDougall e visa identificar padrões de personalidade através de construtos definidos, à saber: Extroversão, Socialização, Neuroticismo, Abertura e Realização. Assim foram pesquisados 96 universitários dos cursos de Serviço Social e Psicologia de duas universidades do sul do país, sendo desses 86 mulheres. Foram aplicadas a Escala Resiliência (ER) e a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). Em seguida os dados foram tabulados e analisados através do software estatístico STATA, para determinar correlações entre as variáveis, diferenças de média e níveis de significância, consistência interna. Os resultados obtidos apontam que não há diferença significativa entre as médias de escore total da ER e as variáveis sociodemograficas (sexo, idade, curso, estado civil). A precisão geral medida através do Alpha de Cronbach da ER apresentou valores considerados baixos, tendo seu resultado reduzido quando analisada na diferença entre os três fatores que compõe a ER. Foram encontradas correlações fracas entre os fatores da ER e os fatores de socialização e neuroticismo. Os demais fatores da BFP não apresentaram correlação alguma com o construto. Os dados obtidos através da ER apresentam características que vão de encontro às pesquisas na área, que apontam uma diferença significativa entre os níveis de resiliência conforme idade e sexo, da mesma forma as correlações realizadas entre BFP e ER, apontam dados contrários às teorias de resiliência, sendo necessários mais estudos no Brasil para confirmação destes resultados.

Autoria:
Nathalia Piacentini   Universidade Federal de Santa Catarina
Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes   Universidade Federal de Santa Catarina
Marina de Cuffa   Universidade Federal de Santa Catarina
Felipe Silva Mathes Basso   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 


Apresentador:
Nathalia Piacentini


Palavras-chave:
Resiliência, Cinco Grandes Fatores,

Nome:
Ana Paula Prust Pereira

Titulo:
RELAÇÃO ENTRE TESTES DE FUNÇÕES EXECUTIVAS E INDICADORES DE DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES.

Resumo:
RELAÇÃO ENTRE TESTES DE FUNÇÕES EXECUTIVAS E INDICADORES DE DESATENÇÃO E HIPERATIVIDADE EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES.
Funções executivas (FE) referem-se às habilidades necessárias para planejar, iniciar, realizar e monitorar comportamentos intencionais, são habilidades do funcionamento cognitivo fundamentais à aprendizagem e ao comportamento autorregulado. Incluem inibição, memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, atenção seletiva, planejamento e organização. As FE podem estar comprometidas em alguns distúrbios do desenvolvimento, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Perante esse panorama e pautando-se na crescente ênfase da literatura sobre a importância da avaliação precoce, esta pesquisa investigou as relações entre desempenho em testes de funções executivas e indicadores de desatenção e hiperatividade em crianças pré-escolares de amostra não-clínica. Participaram 85 crianças de uma escola municipal de Educação Infantil da Grande SP, com idades entre quatro e seis anos, avaliadas no Teste de Trilhas para pré-escolares (TT-PE) e no Teste de Atenção por Cancelamento (TAC). Pais e professores responderam à SNAP-IV. As crianças com maiores índices de desatenção e hiperatividade, conforme relato dos pais, tenderam a apresentar piores desempenhos no TAC e aquelas com maiores índices de desatenção e hiperatividade, conforme relato dos professores, tenderam a apresentar piores desempenhos em diversas medidas do TAC e TT-PE. As relações entre desempenho nos testes e indicadores desatenção e hiperatividade tenderam a ser mais consistentes quando consideradas as respostas dos professores do que as dos pais. O estudo evidenciou que as relações entre desempenho em testes de FE e indicadores de desatenção e hiperatividade podem ser observadas desde idades precoces, em amostras não-clínicas, contribuindo para a discussão sobre avaliação e identificação precoce.

Autoria:
Ana Paula Prust Pereira   Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Natália Martins Dias   Bolsista de Pós-Doutorado FAPESP
Alessandra Gotuzo Seabra   Bolsista de produtividade CNPq
 
 
 
 


Apresentador:
Ana Paula Prust Pereira


Palavras-chave:
prevenção, TDAH, avaliação neuropsicológica

Nome:
Daniela Aguilera Moura Antonio

Titulo:
RELAÇÃO ENTRE VOCABULÁRIO RECEPTIVO E INTELIGÊNCIA FLUIDA AOS 2 E 3 ANOS DE IDADE: ESTUDO PILOTO

Resumo:
Vocabulário receptivo é a capacidade de compreender o que ouve. Competências linguísticas estão associadas ao desenvolvimento do raciocínio, pois requerem processos cognitivos direcionados à organização da informação e estabelecimento de relações. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre vocabulário receptivo e inteligência fluida em crianças de 2 e 3 anos de idade. Foram avaliadas 27 crianças de 2 anos (N=12) e 3 anos de idade (N=15), pertencentes a creches públicas da cidade de São Paulo, sendo 15 meninos e 12 meninas.Os instrumentos utilizados foram o Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (TVIP) em sua versão tradicional para avaliar o vocabulário receptivo e o teste não verbal de inteligência Leiter-R. Análise de correlação de Pearson mostrou correlações positivas, estatisticamente significativas e de magnitude moderada entre o total dos escores no TVIP e na Leiter-R. Análises por subtestes da Leiter-R, indicaram correlações significativas e de magnitude moderada do TVIP com todos os subtestes da Leiter-R. Assim, vocabulário receptivo se correlacionou com os subtestes: Classificação, Figura-Fundo, Formas Completas, Padrões Repetidos e Pareamento. Não foi observada correlação com o subteste Sequências. Tais resultados sugerem que, em crianças de 2 e 3 anos de idade, a capacidade de compreensão de vocabulário, se correlaciona com habilidades de discriminação, exploração e síntese visual, bem como habilidades de raciocínio, indutivo, habilidade de abstração e categorização.

Autoria:
Daniela Aguilera Moura Antonio   Programa de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Tatiana Pontrelli Mecca   Programa de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Vanessa Madaschi   Programa de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Elizeu Coutinho de Macedo   Programa de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento - Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 
 


Apresentador:
Daniela Aguilera Moura Antonio


Palavras-chave:
ensino infantil, vocabulário receptivo, inteligência fluida

Nome:
Karina Pollyne Nascimento Lima

Titulo:
RELACIONAMENTO EMOCIONAL ENTRE PAIS E FILHOS EM UMA AMOSTRA GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA

Resumo:
As características e a qualidade do relacionamento entre pais e filhos são apontadas como fatores associados à presença de transtornos emocionais na infância e adolescência. Assim sendo, considera-se que as características do vínculo estabelecido com as figuras parentais na primeira infância organizam-se como padrões interativos que se reproduzem ao longo do desenvolvimento em diversos aspectos relacionais do indivíduo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade do relacionamento estabelecido entre pais e filhos durante a infância e adolescência, em uma amostra geral de adultos e adultos jovens do estado da Paraíba. Participaram 484 respondentes, sendo a maioria do sexo feminino, com idades compreendidas entre 16 e 65 anos. Para tal, foi utilizado um questionário sociodemográfico e o Parental Bonding Instrument (PBI) medindo dois fatores: Afeto/Cuidado e Controle/Proteção, constituindo-se um instrumento auto-aplicável do tipo Likert (0 a 3), com 25 perguntas em relação ao pai e à mãe, em que o sujeito responde o quão parecido aquele comportamento é com o comportamento dos pais até os seus 16 anos. Os dados foram analisados através do software PASW-18 e realizaram-se análises descritivas. Os resultados apontam que tanto os pais quanto as mães obtiveram baixos escores para o aspecto afetivo, apresentando pouca percepção de carinho e proximidade. Quanto ao aspecto protetor, ambos os pais obtiveram altos escores, inferindo uma percepção de proteção e vigilância excessiva. Diante disso, características de alto controle e pouco cuidado parental podem estar associados a casos de manifestações depressivas, abusos de drogas, transtornos alimentares e delinquência. Neste sentido, vê-se a importância de investigações nessa área a fim de prevenir e melhorar a saúde mental, possibilitando assim o desenvolvimento de estratégias de saúde pública, como a educação dos pais para serem cientes do valor de um bom envolvimento emocional na família.

Autoria:
Karina Pollyne Nascimento Lima   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Carmen Amorim Gaudêncio   Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Rosane Vieira Carneiro   Aluna de graduação, Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
Eronyce Rayka de Oliveira Carvalho   Psicóloga, João Pessoa, PB
Josemberg Moura de Andrade   Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB
 
 


Apresentador:
Karina Pollyne Nascimento Lima


Palavras-chave:
Vínculo Parental, Superproteção, Afeto

Nome:
Juliane Pariz Teixeira

Titulo:
Relações entre gênero, agressividade e assertividade

Resumo:
A assertividade pode ser definida como o ato de defender-se em situação de injustiça e também como a busca pelo restabelecimento do direito da pessoa ou de seu grupo. A agressividade, por sua vez, pode caracteriza-se por ações que ferem os direitos do outro, machucando-o fisicamente ou humilhando-o. O objetivo deste trabalho foi verificar empiricamente a relação entre o comportamento assertivo e a expressão e controle de raiva em uma amostra de adultos da população geral e suas diferenças por sexo. Participaram do estudo 260 pessoas que preencheram o Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço e a Escala de Assertividade de Rathus. Os resultados mostraram que as mulheres mostraram-se menos assertivas e que não houve diferenças entre os sexos nas medidas de raiva. A assertividade apresentou uma baixa relação inversa com a raiva como traço, temperamento raivoso, raiva direcionada para dentro e para fora e com a expressão de raiva. Não se observou uma relação positiva e significativa, como esperado, entre a assertividade e o controle de raiva. Uma análise de regressão linear múltipla indicou que o comportamento assertivo teve uma explicação de sua variância bem reduzida, mas de forma significativa, pela menor ocorrência de raiva direcionada para dentro e pelo temperamento raivoso. Uma análise de conglomerados foi realizada para formação de dois grupos caracterizados pela frequência de comportamentos assertivos (Assertivos e Não Assertivos). Por meio do teste t compararam-se as médias das escalas do STAXI entre os grupos e os resultados confirmaram os anteriores acrescentando a variável controle de raiva. Observou-se que o grupo assertivo apresentou escores mais altos nessa escala. Os resultados deste estudo confirmam os postulados teóricos, mas de forma frágil. Limitações da amostra e dos instrumentos utilizados podem ter interferido.

Autoria:
Juliane Pariz Teixeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
 
 
 
 
 


Apresentador:
Juliane Pariz Teixeira


Palavras-chave:
Agressividade, Assertividade, Gênero

Nome:
Milena Shimada

Titulo:
Relações entre interesses e personalidade: uma revisão sistemática

Resumo:
As técnicas de avaliação psicológica nas intervenções de carreira focalizam, entre outros fatores, a compreensão dos interesses profissionais e das características de personalidade, a fim de promover o autoconhecimento dos indivíduos, facilitando suas decisões vocacionais e a construção de seus projetos de vida. Teorias na área da Orientação Profissional inferem que os interesses consistem em uma expressão da personalidade, sendo compreendidos como mediadores da relação entre o indivíduo e seu ambiente. Nesse sentido, este estudo objetivou verificar, a partir de uma revisão sistemática da literatura científica publicada no período de 2003 a 2013, quais práticas e instrumentos são utilizados nas investigações sobre as possíveis relações entre os construtos interesses e personalidade. Realizou-se o levantamento a partir das bases de dados: Web of Science, PsycINFO, LILACS, Psicodoc e Scielo, além da biblioteca virtual Pepsic, utilizando-se os descritores: interests, personality e vocational guidance. Aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados nove artigos (quatro estudos nacionais e cinco estrangeiros), verificando-se que as pesquisas sobre o tema ainda são escassas. Observou-se que a população-alvo dos estudos nacionais foram adolescentes e jovens. As estratégias de avaliação de interesses variaram; enquanto a personalidade foi avaliada por modelos fatoriais. Os resultados evidenciaram correlações entre os construtos, ainda que não elevadas. No contexto internacional, destacaram-se também estudos com jovens, utilizando metodologias de avaliação diversificadas; ainda, observou-se a preocupação em desenvolver modelos de avaliação integrados, que permitam a compreensão de interesses, personalidade e outras variáveis de forma associada. Quanto ao período das publicações, verificou-se que as pesquisas levantadas concentram-se nos últimos cinco anos, o que aponta a atualidade do tema; por fim, discute-se a relevância de mais pesquisas nessa linha investigativa no contexto brasileiro, com vistas ao aperfeiçoamento das práticas interventivas.

Autoria:
Milena Shimada   Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade de São Paulo
Lucy Leal Melo-Silva   Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade de São Paulo
 
 
 
 
 


Apresentador:
Milena Shimada


Palavras-chave:
interesses profissionais, personalidade, Orientação Profissional

Nome:
Andréia Isabel Giacomozzi

Titulo:
Relato de dois casos de abuso sexual materno sob avaliação psicológica e estudo social forense

Resumo:
O abuso sexual existe em nossa civilização desde muito tempo, visto que o assunto é encontrado em várias passagens da Bíblia e em livros clássicos da antiguidade. Ao longo das últimas décadas, o tema tem chamado atenção da mídia e dos meios acadêmicos, gerando pesquisas e trabalhos na área, especialmente no final do século XX e início do século XXI, depois que a OMS declarou que a violência sexual, do ponto de vista epidemiológico, já podia ser considerada uma questão de saúde pública. A justificativa deste trabalho vem da lacuna de bibliografias brasileiras sobre abuso sexual cometido por mulheres, sobretudo pelas mães. A dificuldade de estudar esse tipo de caso pode ocorrer em razão de raramente serem notificados oficialmente e encaminhados à esfera judiciária. Além disso, as representações acerca da maternidade estão fortemente atreladas ao mito da mãe amorosa e protetiva. Essa concepção traz em seu bojo um rígido padrão que acredita que o amor materno é um sentimento inato à mulher, que enquanto gera o filho também desenvolve automaticamente sentimento de amor pelo bebê, e que por isso, são as pessoas mais indicadas para cuidar deles. Este trabalho teve por objetivo analisar dois casos de abuso sexual contra criança, uma de 3 e outra de 6 anos de idade, perpetrado pelas respectivas genitoras, os quais foram periciados por equipe psicossocial do Fórum de uma Comarca no sul do Brasil. Em ambos os casos as mães possuíam histórico familiar de abuso sexual incestuoso, moravam sozinhas com as respectivas filhas e a revelação propriamente do abuso pelas meninas só aconteceu após a reversão da guarda. Os pais apresentavam comportamento de passividade frente às ex-esposas e ainda estavam sexualmente ligados a elas. No tocante à violência sexual, tinham dificuldade em acreditar que tivesse sido perpetrada pelas mesmas. Observou-se ainda a dificuldade dos serviços especializados (delegacias) em acolher e registrar a denúncia.

Autoria:
Andréia Isabel Giacomozzi   Graduação, Mestrado e Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, Psicóloga
Marcela Nicoletti   Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina
Maria Fernanda Cabral   Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina – Especialização em Residênc
 
 
 
 


Apresentador:
Andréia Isabel Giacomozzi


Palavras-chave:
Abuso sexual, Perícia Psicológica Forense, Psicologia Jurídica

Nome:
Bruna Vaz de Melo e Freitas

Titulo:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NO CENTRO DE ESTUDO, PESQUISA E EXTENSÃO ALDEIA JUVENIL – CEPAJ:

Resumo:
Introdução: A Avaliação Neuropsicológica (AN) é um procedimento utilizado quando há suposição de alterações orgânico-cerebrais. Objetivo: Relatar a experiência de realização de AN no contexto do CEPAJ. Justificativa: Alterações cognitivas e dificuldades no contexto escolar são queixas comuns na população infantil constituindo o principal motivo de indicação para a AN. Metodologia: Participou deste estudo uma criança de sete anos, cursando o 2ª ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Goiânia. Procedeu-se a sessões semanais de duração de1h30min, utilizando-se técnicas psicológicas como entrevista anamnésica, hora de jogo diagnóstica, testes psicométricos de nível intelectual, de personalidade e de habilidades. Resultados: Os resultados indicaram que a criança apresenta inteligência normal, com um melhor desempenho verbal do que práxico, bom raciocínio aritmético em provas orais; percepção, viso-construção, memória episódica, semântica e procedural adequadas. Vocabulário ativo e passivo compatível com a faixa etária e o meio em que vive e destreza motora adequada. Apresentou prejuízo de funções executivas caracterizado por dificuldades atencionais, baixa motivação por atividades acadêmicas, dificuldade de orientação do comportamento em direção a metas. Estrutura de personalidade organizada em torno de sintomas ansiosos e humor normal. Conclusão: Conclui-se pelo prejuízo de funções executivas (falhas na atenção e no planejamento, impulsividade), funções estas atribuídas ao córtex pré-frontal. Discutiu-se acerca da confluência de fatores relacionados ao ambiente familiar e fatores orgânicos (histórico de doença psiquiátrica na família e alterações de saúde materna no período gestacional) dificultando o desenvolvimento psicológico, acadêmico e social harmonioso da criança. A AN contribuiu para o entendimento da complexidade destes fatores bem como para o encaminhamento do caso.

Autoria:
Bruna Vaz de Melo e Freitas   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Viviane Teles Ribeiro de Pina   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sandra de Fátima Barboza Ferreira   Pontifícia Universidade Católica de Goiás
 
 
 
 


Apresentador:
Bruna Vaz de Melo e Freitas


Palavras-chave:
Avaliação Neuropsicológica , funções executivas, CEPAJ

Nome:
Bruno Ademar Paisana Gonçalves

Titulo:
Religiosidade, prática religiosa e sintomas depressivos.

Resumo:
Muitos estudos tendem a mostrar que a religiosidade pode ter um efeito positivo na saúde física e mental. Um dos instrumentos mais utilizados para avaliar a orientação religiosa é a ‘Age Universal’ I/E (Gorsuch & McPherson, 1989), baseada na Religious Orientation Scale de Allport e Ross (1967) que distingue religiosidade intrínseca e extrínseca. Alguns estudos encontram uma relação negativa entre orientação religiosa intrínseca e sintomatologia depressivos e uma relação positiva entre esta sintomatologia e a orientação religiosa extrínseca. Esta comunicação apresenta os resultados obtidos com uma amostra de conveniência de mulheres portuguesas entre 30 e 65 anos (N=215). Foram utilizadas as versões portuguesas da Center for Epidemiologic Studies Depression Scala (CES-D) e da ‘Age Universal’ I/E-Revised, e um questionário sobre Prática Religiosa. A análise das respostas a este questionário sugeriu que era possível construir um índice global de prática religiosa. A análise fatorial da ‘Age Universal’ I/E-Revised deu um resultado semelhante ao obtido por Linares (2012) e muito diferente do obtido com o instrumento original, tornando problemática a utilização das subescalas Intrínseca e Extrínseca. Não se encontraram correlações significativas com os resultados da CES-D. No entanto as mulheres que se declararam “católicas praticantes” tiveram, em média, uma pontuação mais baixa na CES-D. Foram obtidos resultados no mesmo sentido quando se considerou o índice global de prática religiosa. Estes resultados sugerem que a prática religiosa efetiva, mais do que a orientação religiosa subjetiva pode ter um efeito protetor relativamente à ocorrência de perturbações depressivas nas mulheres portuguesas entre 30 e 65 anos.

Autoria:
Bruno Ademar Paisana Gonçalves   Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa, Portugal
Teresa Fagulha   Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa, Portugal
 
 
 
 
 


Apresentador:
Bruno Ademar Paisana Gonçalves


Palavras-chave:
religiosidade, depressão, mulheres

Nome:
Gabriela Lamarca Luxo Martins

Titulo:
Representação do relacionamento das figuras parentais presentes no ludodiagnóstico: um estudo com testes projetivos

Resumo:
A relação familiar tem uma importância fundamental no desenvolvimento do psiquismo infantil, portando deve estar presente na análise do diagnóstico psicológico infantil. O objetivo deste estudo foi comparar a técnica ludodiagnóstica e os testes projetivos no que diz respeito à análise das figuras parentais. Foi investigado se as relações familiares expressas pela criança estavam presentes no jogo lúdico, bem como nos instrumentos utilizados no processo psicodiagnóstico de crianças atendidas na clínica-escola. Foram consultados 15 relatórios finais dos prontuários de Psicodiagnóstico Infantil da Clínica Psicológica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de crianças de 6 a 12 anos, que articulavam entrevista de anamnese, sessão ludodiagnóstica, pelo menos um teste projetivo e conclusão diagnóstica. Realizou-se um estudo comparativo entre os resultados das análises das sessões ludodiagnósticas e os relatos das entrevistas de anamnese do paciente, referente às figuras parentais contidas no discurso. Após isso, foi realizada uma comparação com os resultados dos testes projetivos que também mencionaram nas análises, as figuras parentais, e com a conclusão diagnóstica psicológica de cada caso atendido. A consulta aos prontuários revelou que a entrevista de anamnese necessita de uma estruturação na apresentação dos relatórios. Em relação ao procedimento do ludodiagnóstico não foi possível verificar a relação familiar expressa pela criança na medida em que este foi utilizado como um rapport e não como instrumento diagnóstico. Sobre os testes projetivos presentes nas consultas realizadas, HTP e Teste das Fábulas, ambos apresentaram resultados semelhantes, porém contrariaram as informações relatadas pelos pais. A conclusão diagnóstica do psicodiagnóstico foi baseada somente nos resultados dos testes projetivos. Os resultados demonstraram que as figuras parentais e as representações da família como um todo são partes essenciais e fundamentais no desenvolvimento da criança, logo, sugere-se que devam estar estruturadas em todos os instrumentos do diagnóstico psicológico.

Autoria:
Gabriela Lamarca Luxo Martins   Mestranda do programa em Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Rosa Maria Lopes Affonso   Docente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia da Univ. Presbiteriana Mackenzie.
 
 
 
 
 


Apresentador:
Gabriela Lamarca Luxo Martins


Palavras-chave:
Ludoterapia, Testes psicológicos, Relações pai-filho

Nome:
Patrícia Jesus de Oliveira

Titulo:
Representações Sociais dos Estudantes de Psicologia de uma Faculdade de Feira de Santana-BA sobre Avaliação Psicológica

Resumo:
A avaliação psicológica é uma área básica na formação em Psicologia. Esta prática possibilita que as ações de intervenção ocorram de forma mais fidedigna e eficaz. Neste sentido, buscou-se avaliar as representações sociais de estudantes de um curso de Psicologia acerca da avaliação psicológica. Refere-se a um estudo descritivo e exploratório utilizando uma amostragem não-probabilística. Participaram 159 estudantes do 2º ao 9º semestre do curso de psicologia de uma faculdade particular de Feira de Santana-BA. A maioria foi do sexo feminino com idades variando de 17 a 55 anos. Utilizou-se a técnica da associação de palavras, na qual a palavra-estímulo foi “Avaliação Psicológica”. A aplicação ocorreu de forma coletiva em sala de aula. Os dados biodemográficos foram analisados através do SPSS na versão 20.0, sendo realizadas análises descritivas (freqüência, porcentagem, média e desvio padrão), já para as palavras evocadas utilizou-se o EVOC-2003. Os resultados indicaram que as representações sociais destes estudantes referem-se ainda a uma distorção da área da Avaliação Psicológica. Esta área foi compreendida como análise ou estudo do comportamento através de técnicas (observação e entrevistas) e instrumentos (testes psicológicos). Contudo, o vocábulo “teste” predominou enquanto palavra mais frequente na evocação. Neste sentido, por mais que os estudantes percebam a presença de outras técnicas e métodos no campo da avaliação psicológica, os testes psicológicos são considerados como instrumentos de maior importância. É imprescindível conhecer as representações sociais destes estudantes sobre este campo a fim de obter subsídios mais concretos para possibilitar a efetividade da formação profissional em Psicologia.

Autoria:
Patrícia Jesus de Oliveira   Graduanda do sétimo semestre de Psicologia
Cíntia Ribeiro Martins   Mestre em Psicologia Social
Gabrielle Batista Peixoto   Graduada em Psicologia
 
 
 
 


Apresentador:
Patrícia Jesus de Oliveira


Palavras-chave:
avaliação psicológica, representações sociais, formação em Psicologia

Nome:
Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann

Titulo:
RESPOSTAS MAIS FREQUENTES DADAS AO TESTE DE RORSCHACH NO ESTADO DE SERGIPE – RESULTADOS PRELIMINARES

Resumo:
O Psicodiagnóstico de Rorschach é um dos instrumentos de avaliação psicológica mais utilizados em todos os continentes. Considerando-se que o Brasil é um país de dimensões continentais com influência de raças e países diferentes, de Estado para Estado, também são diferentes as características de personalidade da população brasileira de acordo com a região estudada. Esta pesquisa busca avaliar as Respostas mais frequentes, dadas ao Teste de Rorschach em um grupo de Sergipanos. A amostra preliminar foi constituída por trinta sujeitos com idade entre 15 e 44 anos, sendo que a grande maioria com escolaridade de nível Superior incompleto. Foi utilizado o Sistema Compreensivo na avaliação dos protocolos. Após realizada a análise de frequência, ficou evidenciada a alta incidência de respostas de localização Detalhe Incomum tipo Dd99. Acredita-se que isso possa se dever a diferença cultural, uma vez as pesquisas brasileiras de normatização publicadas foram realizadas na região sudeste do país.

Autoria:
Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann   Universidade Federal de Sergipe, UFS
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann


Palavras-chave:
Rorschach, localizações, Sergipe

Nome:
Claudson Rodrigues de Oliveira

Titulo:
RESPOSTAS POPULARES NOS PROTOCOLOS DE RORSCHACH DE UM GRUPO DE SERGIPANOS

Resumo:
Esta pesquisa buscou avaliar a frequência de Respostas Populares, dadas ao Teste de Rorschach em grupo de Sergipanos. A amostra foi constituída por trinta sujeitos com idade entre 15 e 44 anos, sendo que a grande maioria tem escolaridade de nível Superior incompleto. As Respostas Populares correspondem ao tipo de resposta mais frequente dada ao Teste de Rorschach, coincidindo sua localização e conteúdo. Estas respostas podem indicar o nível de convencionalidade e/ou individualidade do sujeito, ou seja, a forma como as pessoas se relacionam umas com as outras, como estas se posicionam diante das normas sociais. Foi utilizado o Sistema Compreensivo na avaliação dos protocolos. Após realizada a análise de frequência, ficou evidenciada a baixa incidência de Respostas Populares por indivíduo avaliado. Acredita-se que isto se deva a grande incidência de respostas de Detalhe Incomum. Este estudo faz parte do programa PIBIC, estando ainda em andamento.

Autoria:
Claudson Rodrigues de Oliveira   Universidade Federal de Sergipe
Rejane Lucia Veiga Oliveira Johann   Universidade Federal de Sergipe
 
 
 
 
 


Apresentador:
Claudson Rodrigues de Oliveira


Palavras-chave:
Rorschach, Respostas Populares, Sergipanos

Nome:
Mariana Bauermann

Titulo:
Revisão da Estrutura Fatorial da Escala de Traços de Personalidade para Crianças (ETPC)

Resumo:
Uma das questões mais antigas da Psicologia da Personalidade é a extensão em que o temperamento e a personalidade infantil podem ser comparados aos de um adulto. Segundo o modelo de Eysenck, escores obtidos em testes permitem quantificar traços de personalidade, ainda na infância. Com base nos pressupostos teóricos do autor, foi criada a Escala de Traços de Personalidade para Crianças (ETPC). O instrumento é composto de 30 itens dicotômicos e avalia as dimensões extroversão, neuroticismo, psicoticismo e sociabilidade. Através de um estudo com 300 crianças de 5 a 10 anos, constatou-se que alguns dos itens eram pontuados no sentido inverso do esperado. Um exemplo é o item 26 “Você gosta de espirrar água nos outros”, do fator Extroversão, que apresentava pontuação baixa, em comparação aos outros itens do mesmo fator. Diversos itens desse e de outros fatores também apresentaram o mesmo problema, provocando índices de fidedignidade muito baixos. Por esse motivo, buscou-se avaliar a estrutura fatorial do instrumento com uma amostra maior composta de 532 crianças. Por meio de análises fatoriais exploratórias, com método de extração maximum likelihood e rotação Varimax, foram identificadas estruturas de três, quatro e cinco fatores. A estrutura de quatro fatores foi a que apresentou o melhor ajuste, tendo sido a mais adequada para o instrumento. Dentre os 30 itens que compõem a ETPC, apenas três apresentaram cargas fatoriais cruzadas superiores a 0,32, sendo adotado o critério teórico para a retenção dos mesmos em seus respectivos fatores. O fator Extroversão passou de nove para seis itens, enquanto o fator Neuroticismo não obteve alterações. O fator Psicoticismo permaneceu com nove itens, porém dois deles foram substituídos. O fator Sociabilidade foi o mais modificado, tendo recebido itens que originalmente faziam parte das escalas Psicoticismo e Extroversão.

Autoria:
Mariana Bauermann   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cláudia de Moraes Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Wagner de Lara Machado   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Cláudia Giacomoni   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Ruschel Bandeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 


Apresentador:
Mariana Bauermann


Palavras-chave:
traços de personalidade, psicometria, infância

Nome:
André Luíz de Carvalho Braule Pinto

Titulo:
REVISÃO DA LITERATURA ACERCA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA PARA RECONHECIMENTO DE EMOÇÕES EM EXPRESSÕES FACIAIS

Resumo:
O reconhecimento das emoções é tema de profundo interesse no âmbito acadêmico, sendo bastante recorrentes estudos da biologia, antropologia, psicologia e neurociências. Apesar dos avanços das ciências estarem ligados aos avanços dos métodos de mensuração, é observado que não existe um padrão ouro quanto à forma de avaliar aspectos relacionados às emoções. O presente trabalho teve por objetivo fazer uma revisão sistemática da literatura acerca dos métodos de mensuração do reconhecimento de emoções em expressões faciais. Para tanto, realizou-se uma busca bibliográfica em três bases internacionais PubMed, Web of Science e PsycINFO, usando como descritores os unitermos Facial Expression, Emotional Recognition e Test. Foram identificados 385 publicações entre os anos de 1980 a 2012. Os resultados demonstram um aumento significativo no número de publicações na última década, com percentual de 87,8% (338) do número total de trabalhos publicados entre os anos de 2002 a 2012. Os instrumentos de medida mais utilizados para avaliação foram Picture of Facial Affect (POFA), Benton Facial Recognition Test, Reading the Mind in the Eyes Test, e Penn Emotional Recognition Test. A literatura demonstra a necessidade de criação de medidas psicométricas para avaliação dos fenômenos relacionados às diferenças individuas na capacidade de perceber e reconhecer emoções.

Autoria:
André Luíz de Carvalho Braule Pinto   Universidade Federal do Amazonas - UFAM
José Humberto da Silva Filho   Universidade Federal do Amazonas - UFAM
Maíra Stivaleti Colombarolli   Universidade Federal do Amazonas - UFAM
 
 
 
 


Apresentador:
André Luíz de Carvalho Braule Pinto


Palavras-chave:
Expressões Faciais , Reconhecimento de Emoções , Instrumentos de medida

Nome:
Cristiana Rezende Gonçalves Caneda

Titulo:
REVISÃO DE INSTRUMENTOS PADRONIZADOS PARA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DA LINGUAGEM PÓS-LESÃO DE HEMISFÉRIO DIREITO EM ADU

Resumo:
Pretende-se aqui apresentar uma revisão de instrumentos padronizados utilizados na avaliação neuropsicológica da linguagem pós-lesão de hemisfério direito (HD) em adultos. A escolha pelo HD, decorre do importante papel em diferentes funções cognitivas como percepção, atenção, habilidades visuoespaciais, esquema corporal e emocionais, especialmente aquelas transmitidas pela mímica facial e expressão vocal. O estudo da linguagem marcou o inicio da Neuropsicologia em 1861 através dos relatos de afasia expressiva de Paul Broca. Diferentemente da linguagem pós-lesão do hemisfério esquerdo (HE), considerado dominante para a linguagem, e que possui muitos estudos relativos aos aspectos estruturais em virtude das afasias, o HD foi menos explorado na área da neuropsicologia. Pessoas com lesão de HD possuem dificuldades em narrar as principais informações de um texto, compreender uma história, manter o tópico de um discurso e as regras desse com base na percepção da intenção do interlocutor, abstrair informações subentendidas em sentenças, compreender e produzir sentenças com diferentes entonações linguísticas (interrogativa, afirmativa, imperativa) e emocionais (tristeza, alegria, raiva, surpresa). Esta revisão consultou obras de Neuropsicologia que contemplavam à avaliação neuropsicológica da linguagem após lesões cerebrais e faziam referencia a instrumentos que avaliam habilidades linguísticas e funcionais. Os instrumentos encontrados para avaliação linguística foram MIRBI(1989), Pragmatic Protocol(1990), Protocole MEC(1990), RHLB(1994), RIPA-2(1996) eRICE-R(1996); para avaliação funcional da linguagem foram encontrados FCP(1969), CADL-2(1980), CETI(1989), FIM(1993) e ASHA FACS(1995) e Scenario Test(2010). Os resultados mostram instrumentos explorados internacionalmente. Mediante análise das obras consultadas verificou-se número reduzido de instrumentos de avaliação do HD e da linguagem funcional no Brasil(FIM, ASHA-FACS, Protocole MEC).Além da constatação de estudos basicamente na área de medicina. Considera-se alarmante o desinteresse da psicologia no desenvolvimento

Autoria:
Cristiana Rezende Gonçalves Caneda   Universidade Luterana do Brasil
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Cristiana Rezende Gonçalves Caneda


Palavras-chave:
Linguagem, Hemisfério Direito, Avaliação Neuropsicológica

Nome:
luana cecilia vidal dos santos

Titulo:
Revisão de Pesquisas Brasileiras na Avaliação Psicológica Forense

Resumo:
A psicologia jurídica é uma área complexa que delimita a atuação de psicólogos no judiciário. Os dilemas existentes neste contexto eliciam a necessidade de realizar um levantamento dos artigos científicos que estão sendo publicados no Brasil com o objetivo de contextualizar o uso da avaliação psicológica no âmbito jurídico. Após realizar um levantamento bibliográfico na Biblioteca Virtual de Saúde de Psicologia (BVS-Psi), foram encontrados nove artigos que relacionam avaliação psicológica e psicologia jurídica no período entre 2004 e 2012. Verificou-se que destes, seis estudos concentravam-se no Rio Grande do Sul, majoritariamente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, denotando assim um pólo de produção científica neste assunto. O maior índice de publicação ocorreu nos anos de 2008, 2010 e 2011 atingindo a marca de duas publicações anuais. O corpo de pesquisadores mostra-se qualificado na medida em que seis dos artigos tinham como primeiro autor pessoas com doutorado e dois eram mestres. Quanto ao objetivo desses estudos, verificou-se que cinco focaram no levantamento de técnicas e instrumentos utilizados nas práticas de avaliação psicológica no contexto jurídico. Dentre as técnicas utilizadas, a entrevista estruturada se destacou ainda que se note diversidade na escolha das estratégias adotadas. A maioria dos estudos adotou a análise qualitativa e a minoria a estatística descritiva, denotando certa preferência pela utilização do método qualitativo. Esta revisão das publicações revelou escassez de estudos científicos e a ausência de instrumentos específicos validados à prática forense brasileira. Atualmente a necessidade de um conhecimento técnico especializado na área é notória, sendo preciso fomentar constantes questionamentos sobre a práxis e uso dos instrumentos psicológicos nesta área.

Autoria:
luana cecilia vidal dos santos   Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Suze Sabino da Silva   Mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília
Lucila Moraes Cardoso   Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
luana cecilia vidal dos santos


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica , Psicologia Forense,

Nome:
Emília dos Santos Magnan

Titulo:
Revisão dos manuais de instrumentos que avaliam aspectos de personalidade e ajustamento emocional

Resumo:
A Avaliação Psicológica já é valorizada pelo profissional psicólogo e pela sociedade em geral, uma vez que os instrumentos estão amplamente difundidos em diferentes setores – empresas, escolas, clínicas, hospitais, âmbito judicial, etc. Os avanços necessários para que cada vez mais essas técnicas tenham relevância na prática profissional podem dar-se tanto pela criação de novos instrumentos quanto pela qualificação do material produzido. Dessa forma, várias iniciativas são essenciais para o desenvolvimento da área. Analisar os testes existentes, além de oferecer um panorama sobre o que está disponível para uso, também cumpre a função de embasar futuros trabalhos porque aponta aspectos importantes a serem considerados. Nesse estudo, propõe-se a revisão dos manuais dos instrumentos que avaliam aspectos emocionais e de adaptação para adultos no que se refere à adequação dos procedimentos de validade para determinar o construto avaliado e a população alvo do instrumento. Os instrumentos considerados foram aqueles aprovados para uso de acordo com o SATEPSI – Sistema de Avaliação Psicológica do CFP. Dos cinqüenta e cinco instrumentos selecionados, vinte e dois apresentavam todas as informações relativas ao autor, construto psicológico avaliado, idade da amostra de normatização e indicação de uso do teste quanto à idade do sujeito. O estudo conclui que os testes destinados à avaliação de ajustamento emocional são os mais numerosos em razão da relevância clínica de sua utilização. Observa-se em muitos manuais uma disparidade entre a idade da amostra de normatização e a idade indicada para uso do instrumento ou a representatividade das amostras estudadas. O panorama obtido por meio dessa pesquisa permite refletir a respeito das estratégias necessárias para aprimoramento dos manuais dos testes psicológicos.

Autoria:
Emília dos Santos Magnan   UFCSPA
Marina Damion   UFCSPA
Adriana Jung Serafini   UFCSPA
Caroline Tozzi Reppold   UFCSPA
 
 
 


Apresentador:
Emília dos Santos Magnan


Palavras-chave:
testes psicológicos, normatização, validade

Nome:
Ricardo de Almeida Castillo

Titulo:
Sentimento de inveja no contexto esportivo: tradução e adaptação de uma nova escala de avaliação

Resumo:
Autores afirmam que é natural revelar ao mundo sentimentos ou emoções, como raiva, medo, alegria e outros. A inveja porém nunca é revelada. Ao se admitir tal sentimento, ele é automaticamente anulado, transformando-se em competição aberta ou desistência resignada. A Teoria Sócio-Evolucionária (TSE) explica a inveja e seus efeitos sobre o comportamento humano. Já a Psicologia da Inveja (PI) a associa a três condições de comparações sociais: (1) quando a pessoa invejada está próxima da pessoa invejosa; (2) quando as comparações são feitas dentro de um contexto importante para a pessoa invejosa; e, (3) quando as comparações são desfavoráveis à pessoa invejosa. Baseando-se nessas teorias, foi traduzido e adaptado ao contexto do esporte escolar o “Inventário de Comparações Sociais para Atletas” (ICSA-12) (tratam-se de 12 itens respondidos conforme uma escala de tipo Likert em 5 pontos) e aplicado a uma amostra de 95 estudantes-atletas do ensino fundamental e médio, com idades de 12 a 19 anos, de ambos os sexos, praticantes regulares de, ao menos, um esporte. Foram elaboradas 3 questões centrais para essa pesquisa: (1) quantos são os fatores latentes a essa medida? (2) Os dados disponíveis se adequam a estrutura dos fatores explorados? (3) Os fatores explorados apresentam uma consistência interna satisfatória? Para sistematicamente respondê-las, foram efetuadas, inicialmente, análises fatoriais exploratórias e seus resultados indicaram que os dois fatores encontrados (Popularidade e Talento) são puros. Em seguida, os resultados das análises confirmatórias indicaram que os dados se adequam ao modelo bidimensional testado. Por fim, índices Alpha e os coeficientes Spearman-Brown para metades pareadas indicam satisfatória precisão dessa medida. As discussões e conclusões demonstram que a TSE e a PI fornecem insights para se compreender teoricamente a inveja e o ICSA-12 revela-se um instrumento válido e fidedigno para se avaliar duas das dimensões intrinsecas à esse sentimento.

Autoria:
Ricardo de Almeida Castillo   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Marcos Alencar Abaide Balbinotti   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Daniela Wiethaeuper   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Emmanuel Habimana   Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
Léo Karam Tietboehl   Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil
 
 


Apresentador:
Ricardo de Almeida Castillo


Palavras-chave:
Psicologia do Esporte, Psicometria, Inveja

Nome:
Fernanda Grendene

Titulo:
SENTIMENTOS DE IDOSOS QUE RESIDEM COM SEUS FILHOS CASADOS EM RELAÇÃO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR

Resumo:
O envelhecimento é um fenômeno comum a todos os seres vivos. Com o passar dos anos ocorre um declínio gradual das aptidões físicas e cognitivas o que faz com que alguns idosos necessitem de cuidados especiais. Geralmente quem exerce esse papel é a família e pode-se considerar que, no período de envelhecimento o idoso necessita mais do que todas as outras etapas da vida, de uma relação direta e duradoura com a família. É com ela, que o idoso vai esperar segurança e apoio necessário para continuar vivendo.O presente estudo tem como objetivo investigar os sentimentos de idosos que residem com seus filhos casados com relação à convivência familiar. A pesquisa é de método qualitativo exploratória, realizado por meio de entrevistas semi - estruturadas com pessoas idosas entre 63 e 79 anos, que residem a mais de um ano com seus filhos casados. Após a coleta de dados as entrevistas foram transcritas e submetidos `a Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Os resultados indicaram que a maior parte dos idosos da presente amostra estão residindo com os filhos por necessitarem de cuidados, mas que convivem com os mesmos por vontade própria. Além disso observou-se que são pessoas ativas em relação às atividades domésticas e a participação em grupos sociais; possuem autonomia para decidir atitudes referente à vida pessoal e aos seus afazeres e sentem-se satisfeitos dividindo o espaço físico com seus filhos, bem como de estarem sob os cuidados dos mesmos (as).

Autoria:
Fernanda Grendene   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missõe
Fabiane Tres   Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
 
 
 
 
 


Apresentador:
Fernanda Grendene


Palavras-chave:
idosos, sentimentos, família

Nome:
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro

Titulo:
Sexismo: validação de instrumento e análise dos níveis em função dos dados sociodemográficos

Resumo:
A visão de mulher historicamente construída como exclusivamente “dona de casa” ainda é socialmente difundida apesar da sua luta por transformação, desde os anos 70, com o Movimento Feminista. Dessa forma, esse modo de ver a mulher mostra-se como base para o comportamento sexista tão frequente e aceito na atualidade, mesmo sendo contrário à Constituição, que determina igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações (artigo 5º, parágrafo I). Além da elaboração de um instrumento para medir o sexismo em sua forma atual, o presente trabalho pretende verificar a incidência desse tipo de preconceito em função de alguns indicadores sociodemográficos. Participaram do estudo 124 sujeitos de diferentes estados (AL, BA, PB, MG, DF, AM, CE, RN), sendo 56 homens e 68 mulheres, com idades entre 15 e 50 anos. Os sujeitos responderam a um questionário na rede social Facebook, em uma escala tipo Likert, com 10 proposições referentes a crenças estereotipadas sobre os gêneros (EX.: “Mulher é o sexo frágil”; “É função da mulher administrar o lar”; “Existem profissões exclusivamente dos homens”). Os resultados são divididos em duas fases: (1) validação da escala através da análise do KMO, do Teste de Esfericidade de Bartlett e da Consistência interna (alfa de Cronbach) e (2) análise das relações entre as variáveis por meio do teste t de student. Pode-se constatar que o instrumento é uma medida válida para quantificar os níveis de sexismo e que os dados sociodemográficos apresentaram alguma relação com os níveis de sexismo: os participantes mais jovens e de menor nível de escolaridade apresentaram maiores índices sexismo.

Autoria:
Sheyla Christine Santos Fernandes   Universidade Federal de Alagoas
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro   Universidade Federal de Alagoas
Germano Gabriel Lima Esteves   Universidade Federal de Alagoas
Francyelly Oliveira Pereira dos Santos   Universidade Federal de Alagoas
 
 
 


Apresentador:
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro


Palavras-chave:
Validação, Consistência interna , Sexismo

Nome:
Irani Iracema de Lima Argimon

Titulo:
SINTOMAS DEPRESSIVOS EM UMA AMOSTRA DE ADOLESCENTES ATRAVÉS DO INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK-II (BDI-II)

Resumo:
O Transtorno Depressivo Maior é uma psicopatologia frequentemente encontrada em adolescentes. Para avaliar os sintomas desta doença, o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) é muito utilizado. Este instrumento é uma escala sintomática, na qual a soma dos escores mede a intensidade da depressão, que, conforme normas americanas, pode ser classificada como mínima, leve, moderada ou grave. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de sintomas depressivos em adolescentes, com idades de 13 a 19 anos. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. A amostra foi realizada com adolescentes de 13 a 19 anos selecionados aleatoriamente em escolas, universidades, hospitais e clínicas de tratamento. O instrumento utilizado foi o BDI-II, juntamente com um questionário de dados socio-demográficos. Foram utilizados procedimentos estatísticos descritivos para caracterizar a amostra e o teste t de student para amostras independentes para verificar a relação entre as variáveis. Este trabalho faz parte do estudo de adaptação transcultural do BDI-II para o Brasil. Do total dos 687 participantes, 53,4% eram do sexo feminino. No que se refere à escolaridade, 22,4% dos participantes tinham o ensino fundamental; 48,3% o ensino médio e 29,3% o ensino superior incompleto. Quanto à presença de sintomas depressivos, 75% teve pontuação correspondente à ausência de sintomatologia; 10,8%, presença de sintomatologia leve; 10,6% apresentou sintomas moderados e 3,6% teve pontuação para sintomatologia grave. Mulheres apresentaram médias significativamente maiores na escala através do teste t de Student. Quanto à intensidade dos sintomas depressivos, não houve diferença significativa no que se refere às variáveis escolaridade e idade. Foi possível constatar a alta prevalência de sintomas depressivos moderados e graves na população estudada. Também fica evidente a maior presença de sintomas depressivos entre os participantes do sexo feminino.

Autoria:
Irani Iracema de Lima Argimon   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Lauren Bulcão Terroso   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Marianne Farina   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Lidiane Rodrigues   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Arianne de Sá Barbosa   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Marina Zanotto   Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
 


Apresentador:
Irani Iracema de Lima Argimon


Palavras-chave:
BDI-II, adolescentes, sintomas depressivos

Nome:
ADRIANA MUNHOZ CARNEIRO

Titulo:
Sintomas depressivos infanto-juvenis: uma análise sobre sexo e faixa etária

Resumo:
A depressão é um transtorno de humor de alta prevalência e incidência, que afeta as diferentes faixas etárias e classes sociais. Nas crianças, suas investigações se mostram recentes, e são importantes para programas de promoção a saúde. Nesse sentido, o presente trabalho visou, por meio da utilização da Escala Baptista de Depressão Infanto Juvenil -EBADEP IJ e do Children Depression Inventory- CDI, identificar os sintomas depressivos que mais se destacariam considerando o sexo e faixa etária. Participaram do estudo 241 alunos de escolas públicas do interior do Estado de São Paulo, com idade média de 14 anos (DP= 2,39), divididos em dois grupos, menores de 12 anos (n= 92; 38,2%) e acima de 13 anos (n= 149; DP= 61,8%). Dentre alguns dos resultados, observou-se que, dos 50 itens da EBADEP IJ apenas sete indicaram diferenças de média entre os sexos. Destes, os que favoreceram aos meninos diziam respeito a falta de interesse por atividades escolares e a dificuldade de prestar atenção na aula, ao passo que para as meninas foi a percepção de se sentir estranha, querer ficar longe dos familiares, chorar e sentir-se inútil. No CDI nenhum dos itens apresentou diferença de média estatisticamente significante em relação ao sexo. Referente as faixas etárias, observou-se que, em ambos os sexos, os grupos com maior idade tiveram maiores médias de pontuação. Por meio desses resultados, pode-se verificar que as meninas apresentaram maiores pontuações em itens que refletem a padrões de pensamento mais reflexivos e internalizantes, ao passo que os meninos, padrões mais externos. Tal como na literatura, a puberdade se mostrou associada ao aumento de sintomas depressivos na amostra, corroborando com as hipóteses da literatura que a indicam como um dos eventos que se relaciona ao aumento de sintomas depressivos, considerando as mudanças sociais, físicas e hormonais.

Autoria:
Gabriela da Silva Cremasco   Universidade São Francisco- Itatiba/ SP
Adriana Munhoz Carneiro   Universidade São Francisco- Itatiba/ SP
Makilim Nunes Baptista   Universidade Federal de São Paulo
 
 
 
 


Apresentador:


Palavras-chave:
infantil, família, testagem psicológica

Nome:
Hilda Rosa Capelão Avoglia

Titulo:
Sintomatologia depressiva e desempenho escolar: um estudo a partir do Inventário de Depressão Infantil

Resumo:
A depressão se constitui em uma enfermidade das mais preocupantes na área da saúde, especialmente no que se refere a sua incidência cada vez mais precoce, com implicações no processo de desenvolvimento e prejuízos para o desempenho escolar. O objetivo deste estudo foi relacionar a sintomatologia depressiva e o desempenho escolar em crianças. A amostra contou com a participação de 142 crianças, de ambos os gêneros, com idades entre 6 e 12 anos, de escola pública de São Bernardo do Campo/SP. Tais crianças foram submetidas à aplicação coletiva do Children Depression Inventory (CDI), sendo também examinadas suas fichas de avaliação do desempenho escolar. O material foi coletado na própria escola. Para análise dos dados, os resultados foram sistematizados quantitativamente em termos de frequência absoluta, frequência relativa e correlação. Os resultados indicaram escores positivos em 19 crianças, sendo predominante nos meninos entre 6 e 9 anos. No que se refere à correlação entre desempenho escolar e sintomas depressivos, foi verificado que, quanto menor rendimento escolar, maior a presença de sintomas depressivos. Embora neste caso a correlação seja significante, a análise nos permitiu apontar a necessidade de estudos com populações maiores, a fim de assegurarmos de forma mais precisa a relação entre essas duas variáveis, uma vez que o desempenho da criança na escola apresenta-se como um dos sintomas que caracteriza a presença da depressão na criança. Considerou-se como imprescindível a proposição de ações preventivas e interventivas, de natureza interdisciplinar, envolvendo saúde e educação.

Autoria:
Hilda Rosa Capelão Avoglia   Universidade Metodista de São Paulo
Jader Ramos Júniro   Universidade Metodista de São Paulo
Felipe Marangoni Pontes   Universidade Metodista de São Paulo
 
 
 
 


Apresentador:
Hilda Rosa Capelão Avoglia


Palavras-chave:
Depressão infantil, CDI, desempenho escolar

Nome:
Alexandra M. Araújo

Titulo:
Spanish first year college students’ pre-entry characteristics and academic achievement: The mediator effect of precolle

Resumo:
Adjusting to college is a major transition in emerging adulthood. However, not all students are successful in this transition. In Spain, the rate of students’ attrition from college is of 30%, which justifies the need to study academic failure and success. Students’ pre-entry characteristics are among the most consistently reported variables influencing the quality of students’ adjustment and academic achievement. This study examines how students’ family background characteristics (parents’ educational level, employment status and income level), precollege achievement, and adjustment to university are related to academic achievement in a sample of 300 first-year students (198 women and 102 men; ages between 17 and 20 years) of University of Santiago de Compostela, Spain. Adjustment to college was assessed with the Spanish adaptation of Student Adaptation College Questionnaire (SACQ). Hierarchical regression analysis showed that parental education level, precollege achievement, and academic and personal adjustment predict about 54% of students’ average academic achievement. Precollege achievement had a partial mediating effect of the relation between parents’ educational level and achievement. Implications for research and psychoeducational interventions are discussed.

This work was funded by the Spanish Department of Science and Innovation (PSI2011-24535).

Autoria:
María Fernanda Páramo   University of Santiago de Compostela, SPAIN
Alexandra M. Araújo   University of Minho, PORTUGAL
Carolina Tinajero   University of Santiago de Compostela, SPAIN
María Soledad Rodríguez   University of Santiago de Compostela, SPAIN
 
 
 


Apresentador:
Alexandra M. Araújo


Palavras-chave:
, ,

Nome:
Micheli Aparecida Gomes dos Santos

Titulo:
STRESS E ASSERTIVIDADE EM MULHERES COM SÍNDROME METABÓLICA

Resumo:
A síndrome metabólica caracteriza-se pela associação, num mesmo indivíduo, de dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2 ou intolerância à glicose, hipertensão arterial e excesso de peso ou obesidade. O stress é uma reação do organismo frente a uma situação que exija deste uma adaptação. Esse processo pode ser dividido em quatro fases: alerta, resistência, quase-exaustão, e exaustão. A assertividade é a habilidade do indivíduo de expressar opiniões e afetos, defender direitos pessoais sem ofender a outros. A ausência de assertividade influencia no processo de stress, sendo que este pode levar ao desenvolvimento ou agravamento de outras complicações de saúde. O presente estudo teve como objetivo verificar a incidência de assertividade e as fases de stress em uma amostra de 47 mulheres com idade entre 45 e 75 anos. A coleta de dados foi realizada no Laboratório de Estudos Psicofisiológicos do Stress (PUC-Campinas). Foram utilizados o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL) e a Escala de Assertividade de Rathus. Os sujeitos foram classificados em dois grupos: assertivos, que incluiu as categorias pouco assertivo, mediamente assertivo e altamente assertivo; e inassetivos, englobando as categorias altamente inassertivo, muito inassertivo e inassertivo. Os dados obtidos mostraram que 96% da amostra apresentava stress, sendo que 60% estavam na fase de resistência, 27% na fase de quase-exaustão, seguidos por 11% que encontravam-se na fase de exaustão e 2% na fase de alerta. Os sintomas psicológicos foram os mais acentuados pelos sujeitos em relação aos sintomas físicos (73% e 20%, respectivamente), e 7% apresentaram predominância de sintomas físicos e psicológicos. No que se refere à assertividade, 72% dos participantes foram classificados no grupo de inassertivo, e 28% no grupo assertivo. Os resultados sugerem um alto nível de stress e inassertividade entre as mulheres avaliadas.

Autoria:
Micheli Aparecida Gomes dos Santos   Laboratório de Estudos Psicofisiológicos de Controle do Stress - PUC Campinas
Luiz Ricardo Vieira Gonzaga   Laboratório de Estudos Psicofisiológicos de Controle do Stress - PUC Campinas
Marilda Emmanuel Novaes Lipp   Laboratório de Estudos Psicofisiológicos de Controle do Stress
 
 
 
 


Apresentador:
Micheli Aparecida Gomes dos Santos


Palavras-chave:
stress, assertividade, síndrome metabólica

Nome:
Juliane Pariz Teixeira

Titulo:
Subdiagnóstico da Depressão: Relação entre Afeto Percebido e Sintomatologia Depressiva na Comunidade Geral

Resumo:
A depressão é uma patologia muitas vezes não diagnosticada pelo fato de o indivíduo julgar que os sintomas manifestados são condições normais da vida e que desaparecerão com o tempo. Desse modo, não há uma procura pelos serviços de saúde mental e as pessoas permanecem sentindo os desconfortos produzidos pelos sintomas do transtorno. O objetivo deste trabalho foi investigar em uma amostra da comunidade geral a autopercepção acerca do tipo de afeto vivido e a presença significativa de sintomatologia depressiva. Foi aplicada em 245 adultos uma ficha de dados sociodemográficos, a Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos (PANAS) e o Inventário Beck de Depressão (BDI). Participaram das análises 193 participantes que relataram nunca ter recebido qualquer diagnóstico psiquiátrico/psicológico. Os resultados indicaram que 22% da amostra apresentaram algum nível de sintomatologia depressiva e que 13% relataram experimentar ultimamente mais afetos negativos do que positivos. Uma ANOVA comparou a média dos escores das escalas da PANAS com os grupos formados pelos níveis de sintomatologia depressiva do BDI – grupo de Ausência de Sintomas (AS), de Sintomas Leve (SL) e de Sintomas Moderados (SM) – e o resultado indicou que há diferenças significativas entre os grupos. Observou-se que os grupos SL e SM não diferiram significativamente entre si na percepção de afetos positivos, mas que o grupo de AS teve médias maiores que os demais grupos. Referente à percepção dos afetos negativos, os três grupos apresentaram médias significativamente diferentes entre si, sendo que os grupos com sintomatologia depressiva mais severa reportaram maior vivência de afetos negativos. O presente estudo sinaliza a necessidade de políticas públicas de promoção da saúde mental na comunidade geral, visto que o desconforto e sofrimento provindos de transtornos mentais não diagnosticados podem ser evitados com o tratamento adequado.

Autoria:
Juliane Pariz Teixeira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira   Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
 
 
 
 
 


Apresentador:
Juliane Pariz Teixeira


Palavras-chave:
Afetos Negativos, Depressão, Diagnóstico

Nome:
Emmy Uehara Pires

Titulo:
TAREFA DE FLUÊNCIA VERBAL SEMÂNTICA DE ANIMAIS EM CRIANÇAS: ANÁLISES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS

Resumo:
A tarefa de fluência verbal semântica é uma forma de se avaliar a linguagem, a memória e as funções executivas, em especial flexibilidade e categorização. Nesta tarefa, o sujeito deve evocar o maior número possível de palavras dentro de uma categoria dada no tempo de 60 segundos. Essa tarefa é muito utilizada em diversos protocolos neuropsicológicos, pois exige menos das funções executivas, sendo mais influenciada pelo léxico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da idade em uma tarefa de Fluência Verbal Semântica, bem como investigar como se desenvolve a memória semântica e seus processos de categorização. Participaram desse estudo 197 crianças com desenvolvimento típico entre 3 a 9 anos moradores da cidade do Rio de Janeiro. Como esperado, houve uma melhora nos escores de acertos ao longo das idades. Encontraram-se diferenças significativas entre as idades. Em relação às frequências, foi realizado um agrupamento de idades. No primeiro grupo, com crianças de 3, 4 e 5 anos, os animais que mais foram citados: 1º leão, 2º elefante, 3º girafa, 4º cachorro e 5º jacaré. Já no segundo grupo, com crianças de 6, 7, 8 e 9 anos, foram o 1º leão, 2º cachorro, 3º gato, 4º elefante e 5º girafa. Os resultados estão de acordo com a literatura de que a memória semântica armazena conhecimentos a partir dos significados das palavras, relacionando-os, acompanhando a escolarização. Além disso, é possível perceber o predomínio de animais selvagens ao invés de animais domésticos, o que pode estar relacionado a representação mental que a criança tem de um animal ou com os conteúdos didáticos de seus livros escolares. Vale salientar que esse estudo apresentou dados preliminares de uma pesquisa que se encontra em andamento. Pretende-se fazer análise de cluster e switches a fim de aprofundar o estudo sobre desenvolvimento.

Autoria:
Emmy Uehara Pires   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Luciana Brooking   Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Helenice Charchat-Fichman   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Jesus Landeira-Fernandez   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
 
 
 


Apresentador:
Emmy Uehara Pires


Palavras-chave:
Memória Semântica, Léxico, Categorização

Nome:
Dâmocles Leonardo Albquerque Paiva

Titulo:
TAT e Adolescência: um caso de passagem ao ato

Resumo:
Estudos colocam a pertinência do Teste de Apercepção Temática (TAT) na avaliação da Adolescência com Passagem ao Ato. Sua contribuição para a compreensão da adolescência se deve à mobilização da fantasia própria da situação projetiva do TAT. Seu material constitui-se de pranchas-gravuras com humanos sozinhos (3RH), acompanhados (9MF); com diferenças etárias (6MF), de gênero (4); com situações de conflito (13HF) e de apaziguamento (10). Tais características do material mobilizam fantasmas edípicos, reeditados na adolescência. A partir dessa situação projetiva, o sujeito deve narrar uma história inteligível (História-TAT), evidenciando uma formação de compromisso entre os conflitos intrapsíquicos - mobilizados pelo material manifesto das pranchas - e a dimensão sociocultural - representada pela instrução e aplicadores do TAT. Entretanto, a análise estrutural e de conteúdo das Histórias-TAT de alguns adolescentes, mostram que essa formação de compromisso assume outro destino, dando testemunho do fenômeno da passagem ao ato. O presente trabalho apresenta a análise aos moldes da Escola Francesa de um protocolo de TAT de um adolescente de 16 anos, com passagem ao ato. Nessa, identificamos mecanismos de evitação do Conflito (Série C) por inibição (CI) e procedimentos antidepressivos (CM); de rigidez (Série A) no modo de funcionamento com investimento na realidade interna (A2), contudo com controles de tipo obsessivo (A3), principalmente pelo recurso à dúvida – precauções verbais, hesitação entre diferentes interpretações e repetição de ideias (A3-1); de labilidade (Série B), por dramatização (B2), através do uso de exclamações (B2-1). Tal análise evidencia mecanismos de inibição em detrimento do fenômeno da passagem ao ato, normalmente referida à Série E. Contudo, em três pranchas, o conteúdo das Histórias-TAT faz referência à toxicomania (3RH); suspeita de roubo (5); e homicídio (8RH). Por fim, compreende-se que o processo de passagem ao ato está assegurado pelos mecanismos de inibição.

Autoria:
Dâmocles Leonardo Albquerque Paiva   Universidade Católica de Brasília
Roberto Menezes de Oliveira   Universidade Católica de Brasília
 
 
 
 
 


Apresentador:
Dâmocles Leonardo Albquerque Paiva


Palavras-chave:
TAT, adolescência, escola francesa

Nome:
WLADIMIR RODRIGUES DA FONSECA

Titulo:
Técnicas Utilizadas em Processos Seletivos

Resumo:
Dentre os desafios na busca por selecionar um candidato adequado a um cargo, em um processo seletivo, identifica-se a escolha de uma técnica que se adeque à necessidade da avaliação e, ainda, o conhecimento e formação adequados dos profissionais envolvidos. Os dois últimos têm sido foco de grandes questionamentos na literatura, que aponta para a necessidade de um maior investimento na formação de psicólogos na área de avaliação psicológica. Neste contexto, o presente estudo objetiva apresentar um perfil de domínio de técnicas de seleção, e de seu uso e conhecimentos na área. Aplicou-se um instrumento de pesquisa, em formato online, com 68 questões sobre oito diferentes técnicas de seleção, entre: Testes Psicológicos – Psicométricos e Projetivos; Análise de currículo; Dinâmica de grupo; Entrevistas: coletiva, individual e por competências e Simulação do trabalho. Sobre cada uma destas técnicas, os respondentes identificaram seu conhecimento, onde aprenderam a utilizá-la, em qual área da psicologia a aplicam, credibilidade por parte dos candidatos, se geram ansiedade nestes e uma avaliação sobre a utilização da técnica em processos seletivos. Ao final do instrumento apresentou-se uma lista de 35 testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia para identificar se tinham conhecimento técnico para uso. O instrumento foi aplicado em 107 psicólogos e alunos de graduação em psicologia, de diferentes Estados da Federação, a maioria com superior completo. Os dados indicaram que técnicas básicas como entrevista individual são desconhecidas por alguns profissionais e que parte das técnicas identificadas foram aprendidas na graduação, com exceção da entrevista por competência. Os testes de maior e menor uso, respectivamente foram o HTP e o BBT. Espera-se, com este estudo, contribuir com o conhecimento do perfil na área, como forma de identificar carência de investimentos na formação de alunos e profissionais que atuam no contexto de avaliação em seleção.

Autoria:
Cristiane Faiad   Universo(Universidade Salgado de Oliveira)
Wladimir Rodrigues da Fonseca   Centro Universitário IESB
 
 
 
 
 


Apresentador:
Wladimir Rodrigues da Fonseca


Palavras-chave:
Avaliação, Seleção, Testes Psicológicos

Nome:
Lucila Moraes Cardoso

Titulo:
Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister em adolescentes

Resumo:
A adolescência caracteriza-se por diversas mudanças físicas e sociais e pela exigência de adaptação a uma nova realidade social, sendo fundamental que existam instrumentos psicológicos que possibilitem conhecer as demandas emocionais comuns a essa fase. Por isso, objetivou-se verificar a sensibilidade do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC) para analisar a dinâmica emocional de adolescentes. O TPC foi administrado individualmente em 105 estudantes do Ensino Médio, de ambos os gêneros, de escolas públicas e privadas no interior de São Paulo. Foram comparadas a frequência das cores e síndromes cromáticas, utilizando-se o teste t de student para comparação entre gêneros e os tipos de escola e a Anova para comparação entre o período escolar. Observou-se que as meninas utilizaram mais a cor azul, vermelho e violeta e os meninos, mais a cor preta. Na comparação por tipo de escola, verificou-se que a cor laranja foi mais utilizada pelos estudantes de escola privada e as cores preto e branco pelos de escola pública. Na comparação entre as séries, os estudantes de primeiro e terceiro ano apresentaram maior incidência das cores por dupla Vd↓ com Vm↑, La↓ com Vi↓, Vm↑com Pr↑ e Pr↑ com Am↑ do que os do segundo ano. Esse conjunto de dados, sugere que as meninas parecem mesclar as condutas de controle e impulsividade gerando estados mais ansiosos, enquanto que os meninos atuariam mais com defesas contra os impulsos. Os estudantes da escola privada apresentaram tendência a maior interesse em produzir do que os da escola pública, que indicaram maior controle de impulsos e instabilidade emocional. Verificou-se que os alunos do segundo ano apresentaram menor índice de irritabilidade e impulsividade, desinteresse na produtividade, sentimento de insatisfação e imaturidade do que os alunos dos outros anos. Esses dados indicam que o TPC pode diferenciar características emocionais entre grupos de adolescentes.

Autoria:
Lucila Moraes Cardoso   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Elizete Waurof Santos   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Mariana Calonego   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
Margarida Christofoletti   Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP)
 
 
 


Apresentador:
Lucila Moraes Cardoso


Palavras-chave:
Avaliação Psicológica, Teste de Pfister, Adolescência

Nome:
PÂMELA ROCHA BAGANO GUIMARÃES

Titulo:
Teste de Habilidade emocional: Análises psicométrica com a Teoria de Resposta ao Item

Resumo:
O teste de habilidades emocionais foi construído com base na teoria da Inteligência Emocional. Em um estudo anterior identificou-se uma estrutura fatorial de quatro fatores compatíveis com o modelo teórico: percepção de emoções, regulação de emoções em si, expressividade emocional e regulação de emoções em outras pessoas. Além disso, também foi constatada a ocorrência de um fator de segunda ordem, relacionado às habilidades emocionais de uma forma geral. Diante disso objetivou-se com esse estudo construir um instrumento para mensuração de habilidades emocionais e avaliar suas propriedades psicométricas utilizando-se da Teoria de Resposta ao Item, considerando que no Brasil existem poucos instrumentos com essa finalidade. A pesquisa contou com 258 adultos, que responderam 76 itens via internet. Para análise com a TRI cada fator foi avaliado separadamente. De forma geral o instrumento apresentou bons índices de consistência interna. Considerando o ajustamento ao Modelo de Rasch os fatores 2 e 3 não apresentaram problemas em seus infit e outfit, os demais fatores (1, 4 e geral) apresentam desajuste em poucos itens, os quais ao serem eliminados possibilitaram uma boa calibração do instrumento. Os mapas de itens apontaram que o instrumento apresenta itens fáceis, mostrando a necessidade de construção de novos itens para avaliação das habilidades mais elevadas do construto, e que há vários itens que avaliam o mesmo nível de habilidade, que podem ser eliminados. Observou-se também que os cinco pontos da escala Likert apresentaram paralelismo com as habilidades dos sujeitos em todos os fatores. Tais resultados apontam que o Teste de Habilidade emocional apresenta adequadas propriedades psicométricas para mensuração do construto em questão, mas pode ser melhorado com a inclusão de itens para avaliação de habilidades mais elevadas e com a eliminação do excedente de itens com índices de dificuldade muito semelhantes.

Autoria:
Pâmela Rocha Bagano Guimarães   Universidade Federal de Pernambuco
Laila Barbosa de Santana   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 


Apresentador:
Pâmela Rocha Bagano Guimarães


Palavras-chave:
Inteligência, Inteligência Emocional, Habilidades emocionais

Nome:
Luana Luca

Titulo:
Teste Gestáltico Visomotor de Bender - Sistema de Pontuação Gradual e sua relação com inteligência

Resumo:
O objetivo do presente estudo foi buscar relação do Teste Gestáltico Visomotor de Bender (B-SPG) com um instrumento que visa avaliar a inteligência (Desenho da Figura Humana - Escala Sisto). Participaram 231 crianças de 5 a 11 anos (M=8,25; DP=1,50), de ambos os sexos, regularmente matriculados na rede pública (57,1%) e particular (42,9%) de ensino, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de uma cidade do estado da Paraíba. Os resultados encontrados apontaram correlação negativa de magnitude moderada entre o B-SPG e o DFH- Escala Sisto. Esse dado demonstra uma possível relação entre os construtos avaliados, a saber, maturidade perceptomotora e inteligência, indicando que os construtos avaliados em cada instrumento estão relacionados, apontando que certos elementos são comuns e podem ser avaliados por ambos os instrumentos.

Autoria:
Luana Luca   Universidade São Francisco
Ana Paula Porto Noronha   Universidade São Francisco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Luana Luca


Palavras-chave:
avaliação psicológica, maturidade perceptomotora, inteligência

Nome:
Júlia Simões de Almeida

Titulo:
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO TESTE CHILDREN´S MEMORY SCALE PARA O PORTUGUÊS BRASILEIRO

Resumo:
A memória é composta por distintos subsistemas integrados por processos conduzidos por diferentes circuitos neurais. Seu desenvolvimento depende da interação de muitos fatores, além de influenciar nos processos de aprendizagem, sendo fundamental a identificação das habilidades de cada indivíduo, a fim de estabelecer a intervenção adequada. Pode-se notar uma escassez de instrumentos adaptados para a população brasileira que avaliem os subsistemas de memória. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar a tradução e adaptação da Children´s Memory Scale (CMS). A CMS é uma bateria de testes que fornece uma medida de aprendizagem e de memória para crianças de 5 a 16 anos. Para isso foi realizada a tradução dos itens por meio da técnica de tradução e retrotradução. Os itens foram traduzidos para o português por três pesquisadores fluentes na língua inglesa, sendo que um deles fez a versão final em português. Em seguida, a versão final em português foi vertida para o inglês por outros dois pesquisadores, sendo que um deles unificou a versão em inglês da tradução final do português. Posteriormente, a tradução e a retrotradução foram comparadas quanto a sua equivalência semântica por dois pesquisadores que resolveram as discrepâncias existentes. Após a tradução e retrotradução, foi realizada a primeira aplicação livre do instrumento em 12 crianças, para testar a compreensão das mesmas em relação aos termos sugeridos nos itens do instrumento. Foi solicitado que as crianças apontassem os termos julgados difíceis ou incompreensíveis e solicitado que sugerissem sinônimos ou palavras substitutas, mas com o mesmo sentido. Foram necessárias algumas adaptações no que se refere ao uso cultural dos termos, a freqüência das palavras utilizadas, assim como da extensão e fonologia de vocábulos da língua portuguesa. Após o estudo piloto, que está em andamento, a versão final brasileira será submetida à aprovação pelo autor do instrumento.

Autoria:
Camila Cruz-Rodrigues   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Júlia Simões de Almeida   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Carolina M.J.Toledo-Piza   Universidade Federal de São Paulo
Carolina Cunha Nikaedo   Universidade Federal de São Paulo
Simone Freitas Fuso   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 


Apresentador:
Júlia Simões de Almeida


Palavras-chave:
Tradução, Adaptação, Memória

Nome:
Fátima Neves

Titulo:
TRANSGRESSÃO E CONFLITOS INTERPESSOAIS: REAÇÕES EMOCIONAIS DESCONTROLADAS DE MOTORISTAS

Resumo:
Este estudo teve como objetivo analisar características da personalidade de motoristas de ônibus urbano, no exercício cotidiano de suas atividades profissionais, que apresentam em seu histórico profissional dados de conflitos interpessoais, impaciência e transgressões no trânsito. Participaram 96 profissionais do sexo masculino, com idade entre 26 e 54 anos de idade, experiência oscilando entre 3 e 4 anos no exercício profissional. Foi utilizada a Técnica de Zulliger, na forma coletiva, para aplicação, análise e discussão, segundo a padronização de Vaz (2004), em sessões com 15 a 19 pessoas, aproximadamente. A análise dos dados coletados foi realizada mediante um estudo de regressão múltipla Stepwise e correlacional entre alguns dados que se destacaram na pesquisa. Para a diferença de médias foi utilizado o t-Teste; para as correlações a Correlação de Pearson; e para a regressão o coeficiente de Regressão Linear, Stepwise. Em todos os casos o nível de aceitação foi de £ 0.05. No estudo de correlação, considerou-se a integração dinâmica dos dados. Os resultados obtidos confirmaram que os motoristas com antecedentes de transgressão, conflitos interpessoais e impaciência apresentaram sinais indicativos de hostilidade e propensão a reações emocionais descontroladas, em nível mais elevado do que os motoristas sem transgressão.

Autoria:
Fátima Neves   Faculdade Frassinetti do Recife
Maria das Graças Diniz   Faculdade Frassinetti do Recife
 
 
 
 
 


Apresentador:
Fátima Neves


Palavras-chave:
transgressão no transito, descontrole emocional, motoristas de ônibus

Nome:
Ericka Gonçalves Pereira

Titulo:
TRANSTORNOS ANSIOSOS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: ASPECTOS CLÍNICOS

Resumo:
Os transtornos ansiosos encontram-se entre as doenças psiquiátricas mais comuns em crianças e adolescentes. Assim, como a maior parte das doenças psiquiátricas, os transtornos ansiosos são considerados como condições associadas ao neurodesenvolvimento, com significativa contribuição genética. Este trabalho apresenta um levantamento bibliográfico referente aos transtornos ansiosos na infância e adolescência, com o objetivo de revê as características clínicas e epidemiológicas dos diversos transtornos ansiosos em crianças e adolescente, possivelmente relacionados à etiologia desses quadros.
Estima-se que aproximadamente 10% de todas as crianças e adolescentes preencherão critérios diagnósticos, em algum momento, para ao menos um transtorno ansioso. Em crianças e adolescentes, os quadros mais freqüentes são o transtorno de ansiedade de separação (TAS), o transtorno de ansiedade generalizada e as fobias específicas (Jornal de Pediatria, 2004). O profissional de psicologia precisa ser possuidor de uma formação especializada para o atendimento desta demanda. Bem como, está atualizado com trabalhos e pesquisas atualizados nesta área.

Autoria:
Ericka Gonçalves Pereira   Marina Gabriela de Oliveira Duarte
Alexsandra Amaral dos Santos   Priscylla Melo
Jacqueline Régia   Welison de Lima Souza
 
 
 
 


Apresentador:
Ericka Gonçalves Pereira


Palavras-chave:
transtornos, anciosos, aspectos clínicos

Nome:
Roberta Feitosa de Paiva

Titulo:
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: DA COMPREENSÃO AO DIAGNÓSTICO E ADEQUAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Resumo:
O estudo em curso acerca da ansiedade apresenta os sintomas dos Transtornos Ansiosos e dos Quadros Fóbicos, partindo da diferenciação entre o normal e o patológico, e relacionando-os aos instrumentos mais adequados de medida. Sabe-se que a época atual é definida, comumente, pela fase da ansiedade e, assim, torna-se evidente a atenção ao entendimento do estado emocional e do diagnóstico efetivo. O presente trabalho tem como objetivo principal evidenciar as diversas expressões da patologia em questão, relacionando-as com os testes psicológicos reconhecidos em sua eficácia para diagnosticar as manifestações e diminuir a aleatoriedade na escolha das escalas de medição. Com embasamento no DSM-IV e na Psicopatologia, identifica os principais critérios diagnósticos, considerando suas proporções e correlacionando suas caracterizações às propriedades psicométricas dos testes psicológicos. A partir das análises e correlações, descreve as medidas implícitas e as medidas explícitas de ansiedade presentes nos resultados, destacando as individualidades de cada quadro ansioso e, dessa forma, caracterizando o transtorno. Por conseguinte, aborda os fatores psicológicos e fisiológicos, discorrendo sobre o histórico do indivíduo e, nesse sentido, corroborando a necessidade de utilização de escalas, testes e instrumentos para a mensuração adequada, correta, responsável e, por fim, objetivando o processo - que se inicia na identificação do problema e percorre até a possível definição do tratamento apropriado.

Autoria:
Roberta Feitosa de Paiva   CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE - UNI RN
Georgia Filomena Martins Saldanha Baeta Neves   CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE - UNI RN
 
 
 
 
 


Apresentador:
Roberta Feitosa de Paiva


Palavras-chave:
Ansiedade, Transtornos Ansiosos, Instrumentos de Medida

Nome:
Álvaro José Lelé

Titulo:
UM ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE HABILIDADES SOCIAIS E A DEPRESSÃO EM CRIANÇAS

Resumo:
A depressão é caracterizada por alteração patológica do humor, trazendo como consequências prejuízos sociais, cognitivos, físicos e comportamentais para o paciente. É um transtorno que representa um problema grave de saúde pública. A depressão infantil foi recentemente reconhecida como um transtorno psiquiátrico na infância, despertando, assim, o interesse científico. Até a década de 70 acreditava-se que esse transtorno na infância fosse raro e até inexistente. Com base nos prejuízos comportamentais trazidos pela depressão, o retraimento social, na qual pode ser consequência das alterações cognitivas (pensamentos pessimista e baixa autoestima), é um possível desencadeador da deficiência em habilidades sociais nas crianças com sintomas depressivos. Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência de depressão em crianças, avaliando a relação entre depressão infantil e habilidades sociais. Participaram do estudo 144 crianças de 8 a 12 anos de duas escolas de uma cidade do interior de Minas Gerais. Os instrumentos utilizados foram o Sistema Multimídia de Habilidades Sociais para Crianças (SMHSC) e o Inventário de Depressão Infantil (CDI), adaptado e normatizado para população brasileira por Gouveia et al. (1995). Os resultados encontrados foram: uma prevalência de 3,5% de crianças com possível diagnóstico de depressão; e a ausência de influência das variáveis sociodemográficas sobre os escores do CDI. Em relação a habilidades sociais, o estudo encontrou diferenças significativas entre a emissão de comportamentos não habilidosos ativos (comportamentos expressados de forma aberta de agressividade física ou verbal, negativismo, ironia, autoritarismo e coerção) entre o grupo com e sem depressão e uma correlação negativa leve entre a emissão de comportamentos socialmente habilidosos e os escores do Inventário de Depressão Infantil.

Autoria:
Álvaro José Lelé   Centro Universitário de Lavras /Universidade Federal de Minas Gerais
Helena Avelar Castro   Centro Universitário de Lavras
Lorenzo Lanzetta Natale   Universidade Federal de Minas Gerais
Petrissa Moraes Lacerda   Centro Universitário de Lavras
 
 
 


Apresentador:
Álvaro José Lelé


Palavras-chave:
Depressão infantil, Habilidades sociais, Psicometria

Nome:
MARCELA HELENA DE FREITAS CLEMENTINO

Titulo:
Um estudo sobre o Stress e suas possíveis Causas mediante a atendimentos no Serviço de Práticas Psicológicas - UNIFOR

Resumo:
Este trabalho visa apresentar resultados parciais sobre possíveis fatos desencadeadoras do stress. A pesquisa foi realizada no Serviço de Práticas Psicológicas (SPP) da Universidade de Fortaleza. Trata-se de uma investigação documental a partir da leitura de 10 prontuários que apontaram resultado positivo ao stress, com o foco nas possíveis causas desse estado.
Destes prontuários, 8 são mulheres e 2 são homens. Existem 3 crianças. Com idades entre 7 e 68 anos. Os resultados obtidos foram que o stress se desencadeou a partir de uma situação nova em que suas rotinas foram alteradas. Confirmando a teoria que o Stress é um estado de tensão que afeta o organismo como um todo, causando um desequilíbrio, que tem como consequência os sintomas. O desgaste emocional/físico ocorre com o esforço do indivíduo para recuperar a homeostase do organismo.
Observa-se, que toda a amostra selecionada apresentaram algum tipo de perda, entre: Divórcio entre os pais, deles mesmos com os parceiros, ou morte de algum parente.
As três crianças que participaram da pesquisa tinha como causa, a modificação da sua estrutura familiar, através do divórcio dos pais. Entre estas, duas apresentaram como sintoma físico: dificuldade de alimentação.
O maior número de sujeitos com tal estado é do sexo feminino. E dentre o número total de 8, 6 destas apresentam o estado de stress relacionado também com os cuidados de parentes com: ou transtorno mental, ou dependência química e/ou alcoólica.
Compreendendo o stress como a continuidade de uma crise, podemos considerar seu entendimento através da Teoria da crise, que fala da angústia do indivíduo diante do novo, ou com a dificuldade de resolução de algum problema. O tipo de crise que fundamenta a pesquisa realizada, é a Crise por perda correspondendo a diminuição do universo pessoal dos indivíduos por meio dos divórcios, separação dos pais, ou morte.

Autoria:
Marcela Helena de Freitas Clementino   Universidade de Fortaleza
Tatiana Tostes Vieira da Costa   Universidade de Fortaleza
Lara Albuquerque Antunes   Universidade de Fortaleza
Magna Maria Bezerra Pinheiro   Universidade de Fortaleza
 
 
 


Apresentador:
Marcela Helena de Freitas Clementino


Palavras-chave:
Stress, Causas, Pesquisa

Nome:
JOSE LIVIA

Titulo:
Um modelo para avaliação em psicopatologia infantil

Resumo:
Se defende a necessidade de avaliação de psicopatologia na infância, estudos que descrevem a prevalência e fatores de risco e proteção, o processo de avaliação psicológica, sistemas de diagnóstico (categórica e dimensional) e alguns modelos de avaliação na área, para apresentar o modelo de avaliação chamado de bateria em psicopatologia infantil e fatores de risco. Formatos são apresentados primeira consulta, formulário de avaliação psicológica, modelo de relatório psicológico guia da história pessoal e avaliação das áreas: cognitivo, sócio-afetivo-emocional, e fatores de risco psicopatológicos, propomos um conjunto de testes de acordo com as áreas acima, incluindo em cada umavalores exploratórios psicométricas. Como parte da avaliação cognitiva é proposto com o WISC III, Teste de diferenças de percepção, teste de memória verbal e Figura Complexa de Andre Rey , Personalidade: O questionário de personalidade para as crianças:. CPQ (Porter e Cattell No psicopatológico : Checklist de Achenbach Comportamental, e em relação aos fatores de risco: Parental Behavior Inventory Lovejoy, Questionário de relação conjugal, APGAR familiar para avaliar o funcionamento da família e os pais estressores questionário.

Autoria:
Jose Livia   Universidad Nacional Federico Villarreal
Mafalda Ortiz Moran   Universidad Nacional Federico Villarreal
Rosa Velasco Valderas   Universidad Nacional Federico Villarreal
 
 
 
 


Apresentador:
Jose Livia


Palavras-chave:
Psicopatologia infantil, Bateria de pruebas,

Nome:
Lilianne da Silva Pereira

Titulo:
Uma tipologia baseada nas reações a situações evocadoras de ciúme

Resumo:
O ciúme romântico é um fenômeno emocional que visa primordialmente sinalizar o perigo de perda de um relacionamento amoroso considerado importante, para um rival real ou imaginário. Há uma discussão na literatura sobre a pertinência do ciúme como uma emoção ou como um conjunto de emoções, mais especificamente, a raiva, o medo e a tristeza, que surgiriam em resposta a uma situação de interação entre o parceiro ou parceira e um rival. Para investigar esta questão, empregou um instrumento capaz de avaliar as reações emocionais dos respondentes a situações evocadoras de ciúme em quatro dimensões: valência, arousal, potência e surpresa. Esse instrumento, composto por 23 situações evocadoras de ciúme, foi respondido, via internet, por 226 sujeitos de ambos os sexos, predominantemente adultos jovens universitários, que obtiveram pontuações em cada uma das quatro dimensões emocionais. Essas dimensões foram submetidas a uma análise de aglomerados, que revelou seis tipos psicológicos quanto à experienciação do ciúme romântico. Entre esses, dois grupos apresentaram configurações tipicamente relacionadas com a tristeza (4 e 6). Em outro grupo o perfil foi relacionado ao medo (5) e, em outro ainda, foi relacionado à raiva (2). Dois outros grupos apresentaram como características a tentativa de aproximação (1) e uma experienciação prazerosa em situações evocadoras de ciúme (3). Esses dados apoiam o entendimento do ciúme como um conglomerado de emoções, e mostra que os tipos reagem de formas diferentes porque estão sob a influência de diferentes configurações emocionais.

Autoria:
Lilianne da Silva Pereira   Universidade Federal de Pernambuco
José Maurício Haas Bueno   Universidade Federal de Pernambuco
 
 
 
 
 


Apresentador:
Lilianne da Silva Pereira


Palavras-chave:
ciúme, emoções , tipologia

Nome:
Eduardo de Paula Lima

Titulo:
Uso abusivo de álcool em profissionais de emergências: automedicação ou fator de risco?

Resumo:
Introdução: Profissionais do setor de emergências estão expostos a eventos traumáticos ocupacionais e fatores psicossociais do trabalho (alta demanda e baixo controle sobre as tarefas), ambos frequentemente associados ao uso abusivo de álcool. As investigações sobre o uso de substâncias psicoativas indicam que o uso de álcool pode ser uma estratégia de enfrentamento (coping) para lidar com situações estressantes no trabalho. O objetivo foi investigar a prevalência de uso abusivo álcool e fatores ocupacionais associados ao desfecho em bombeiros. Método: Estudo transversal realizado em universo de bombeiros da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais (n= 711). O uso abusivo de álcool foi avaliado pelo CAGE (Cut Down, Annoyed, Guilty, Eye-opener) e analisado como variável dicotômica por meio de análise de regressão logística multivariada. Foram controlados nas análises os efeitos de características sociodemográficas, situação de saúde e eventos adversos na vida nas análises. Resultados: A prevalência de uso abusivo de álcool na amostra de bombeiros foi 9,2%. A chance de uso abusivo da substância foi diretamente associada à presença de transtorno mental no passado, ser fumante ou ex-fumante, alta exposição a eventos traumáticos no trabalho e exposição à condições ocupacionais precárias. Conclusão: Os resultados indicam uma relação direta entre estressores ocupacionais, problemas de saúde mental no passado e uso abusivo de álcool em profissionais de emergências. Tais resultados sugerem que o uso de substâncias pode ser interpretado como uma estratégia de enfrentamento (coping secundário) ou automedicação.

Autoria:
Eduardo de Paula Lima   Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Ada Ávila Assunção   Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Sandhi Maria Barreto   Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
 
 
 
 


Apresentador:
Eduardo de Paula Lima


Palavras-chave:
Bombeiros, Uso abusivo de álcool, Eventos traumáticos ocupaciona

Nome:
Luiz Renato Rodrigues Carreiro

Titulo:
USO DE TESTES COMPUTADORIZADOS DE MEDIDAS DE IMPULSIVIDADE NA CARACTERIZAÇÃO DO TDAH

Resumo:
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é descrito como um padrão persistente e grave de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade, caracterizando-se pela dificuldade em inibir comportamentos. A impulsividade tem sido descrita como uma ação rápida sem predição ou julgamento consciente; falta de planejamento; ação rápida para obter gratificação sem considerar consequências. Este trabalho avaliou a atenção e impulsividade em 23 crianças e adolescentes (com idades entre 6 e 15 anos, média: 9,9 ± 2,8), separados em três grupos sendo a) com diagnóstico de TDAH (n=8), b) com queixa de TDAH (n=6) e c) sem queixa (n=9). Os critérios de separação seguiram inventários comportamentais e avaliação clínica-neurológica. Como instrumentos foram utilizados: 1- Tarefas de Memória Imediata e Tardia: as tarefas requeriam que o participante retivesse um estímulo visual e o reconheça depois de um atraso que variava entre as duas tarefas; 2- Paradigma de Impulsividade de única tecla: Os participantes respondiam quantas vezes desejarem, entretanto, o tamanho da recompensa estava relacionado ao atraso entre as respostas e 3- Teste de Performance Contínua de Conners (CPT): avalia mecanismos envolvidos na função da atenção e do controle inibitório no paradigma Vai/Não-vai. Todos os dados foram submetidos a ANOVAS multifatoriais com medidas repetidas considerando os fatores dos teste para comparação dos grupos. No CPT observaram-se diferenças significativas. O grupo sem queixa apresentou os menores valores no erro padrão por bloco, se diferenciando dos demais (F(2, 20)=3,5258, p=0,04880). O grupo com TDAH e com queixa que apresentaram maior variação de respostas. Outra diferença foi o erro padrão por intervalos entre estímulos. O grupo TDAH apresentou o menor score, demonstrando maior consistência na resposta (F(2, 20)=11,256, p=0,00053). É necessário ainda um aumento no número de participantes para caracterização mais clara dos aspectos da impulsividade. Entretanto, observou-se que medidas de impulsividade são importantes na caracterização neuropsicológica do TDAH.

Autoria:
Diego Rodrigues Silva   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Lívia Gimenes Porto   Universidade Presbiteriana Mackenzie
José Salomão Schwartzman   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Maria Cristina Triguero Veloz Teixeira   Universidade Presbiteriana Mackenzie
Luiz Renato Rodrigues Carreiro   Universidade Presbiteriana Mackenzie
 
 


Apresentador:
Luiz Renato Rodrigues Carreiro


Palavras-chave:
Impulsividade, TDAH, Testes computadorizados

Nome:
Maria Cristina Ferreira

Titulo:
Validação Convergente da Escala de Capital Psicológico Positivo

Resumo:
O advento da psicologia positiva e a ênfase por ela colocada nos aspectos positivos do funcionamento humano levaram os pesquisadores organizacionais a se interessar também pelos aspectos do ambiente laboral que influenciam positivamente o bem-estar do trabalhador. É na esteira de tal interesse que emerge o construto capital psicológico, estado positivo individual associado a sentimentos de autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência. O capital psicológico positivo consiste em um construto multidimensional de ordem superior, composto por quatro facetas que possuem em comum a capacidade de avaliação positiva das circunstâncias que levam o indivíduo a obter sucesso por meio de seu próprio esforço e perseverança. Para avaliar o capital psicológico positivo, foi desenvolvida a Escala de Capital Psicológico, composta por 24 itens distribuídos por quatro facetas, a serem respondidas em escalas de seis pontos, variando de discordo totalmente a concordo totalmente. A versão brasileira da escala também se mostrou unifatorial e com boa consistência interna. O presente estudo teve por objetivo reunir evidências acerca da validade convergente da escala em amostras brasileiras. Participaram do estudo 392 trabalhadores que responderam à Escala de Capital Psicológico e a uma escala de Satisfação Geral no Trabalho. Considerando-se que a satisfação no trabalho expressa as crenças e julgamentos positivos acerca do próprio trabalho, seria de se esperar que o capital psicológico se mostrasse positivamente associado à satisfação no trabalho. O cálculo do coeficiente de correlação de Pearson evidenciou que, conforme o esperado, observou-se uma correlação positiva e significativa entre as duas escalas. Tal resultado pode ser interpretado como uma evidência inicial acerca da validade convergente da Escala de Capital Psicológico em amostras brasileiras, o que recomenda seu uso em pesquisas futuras orientadas pela perspectiva do comportamento organizacional positivo.

Autoria:
Maria Cristina Ferreira   Universidade Salgado de Oliveira
Renata Silva de Carvalho Chinelato   Universidade Salgado de Oliveira
Larissa Maria David Gabardo   Universidade Salgado de Oliveira
Vladimir Pinto Novaes   Universidade Salgado de Oliveira
José Tadeu Machado Silva   Universidade Salgado de Oliveira
Maria da Glória Lima Leonardo   Universidade Salgado de Oliveira
 


Apresentador:
Renata Silva de Carvalho Chinelato


Palavras-chave:
validade convergente, capital psicológico, psicologia positiva

Nome:
Deliane Macedo Farias de Sousa

Titulo:
Validação da Escala de Atitudes frente à Aprendizagem (EAFA) para o contexto brasileiro

Resumo:
Estudar as atitudes frente à aprendizagem é de suma importância, tanto para os estudantes como para a escola. Afinal, entender tais atitudes estimula os professores a buscar estratégias que assegurem que o aluno aprenda os conteúdos formais, bem como as normas, os valores e as práticas de sua cultura. No que concerne aos alunos, a literatura da área aponta para uma relação positiva entre atitudes positivas frente à aprendizagem e aumento do engajamento escolar dos estudantes, e, consequentemente, do seu desempenho acadêmico. Tendo em vista a importância de se estudar as atitudes frente à aprendizagem, foram reunidos esforços para conhecer evidências de validade e precisão da Escala de Atitudes Frente à Aprendizagem (EAFA). Participaram deste estudo 200 estudantes do ensino fundamental, provenientes de escolas públicas e particulares da cidade de João Pessoa – PB. Os estudantes responderam a EAFA, a qual é composta por 40 itens, os quais são respondidos em uma escala que varia de 1 (Discordo Totalmente) a 5 (Concordo Totalmente). A partir do KMO e do Teste de Esfericidade de Bartlett verificou-se a adequabilidade da amostra à análise fatorial. Por meio de Análises Fatoriais Exploratórias (ACP e PAF) e avaliação dos critérios de Kaiser, Cattell e Horn, a solução de quatro fatores, proposta pelo autor da escala, foi confirmada (I - Abertura à aprendizagem; II - Disposição Negativa em relação à Aprendizagem; III - Expectativa em relação à Aprendizagem e IV- Ansiedade em relação à aprendizagem). Quatorze itens foram excluídos por não apresentarem saturações mínimas de 0,40 ou por apresentarem ambiguidade em sua interpretação. Valores do Alfa de Cronbach, correlação inter-item e correlação item-total foram satisfatórios. Em suma, parecem demonstradas evidências de validade de construto (validade fatorial e consistência interna) da Escala de Atitudes Frente à Aprendizagem, podendo esta ser utilizada em estudos futuros no contexto brasileiro.

Autoria:
Deliane Macedo Farias de Sousa   Universidade Federal da Paraíba
Patrícia Nunes da Fonsêca   Universidade Federal da Paraíba
Emerson Diógenes de Medeiros   Universidade Federal do Piauí
Larisse Helena Gomes Macêdo Barbosa   Universidade Federal da Paraíba
Roosevelt Vilar Lobo de Souza   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Deliane Macedo Farias de Sousa


Palavras-chave:
Atitudes, Aprendizagem, Validade Fatoria

Nome:
Eva Dias Cristino

Titulo:
VALIDAÇÃO DA ESCALA DE AUTOCONTROLE DE GRASMICK PARA O CONTEXTO CEARENSE: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE E PRECISÃO

Resumo:
A presente pesquisa teve como objetivo validar a Escala de Autocontrole (EAC) para o contexto cearense, buscando observar evidências de sua validade e precisão. Tal instrumento, desenvolvido por Grasmick e colaboradores, é composto por vinte quatro itens busca operacionalizar, com base na proposta de Gottfredson e Hirschi, as seis dimensões teóricas do autocontrole. Para o presente estudo, contou com a participação de 271 pessoas da cidade de Fortaleza/CE, a maioria homens (52,2%), com idade média de 35 anos (dp= 13,52), solteiros (47,8%), católicos (61%) e com nível de escolaridade superior completo (47,8%). Os participantes responderam a Escala de Autocontrole e a peguntas de caráter sociodemográfico. Para cumprir com o objetivo, realizou-se uma Análise dos Componentes Principais (rotação varimax), por meio da qual se pode-se observar a existência de seis fatores, os quais foram capazes de explicar 59% da variância total. No que diz respeito à consistência interna do instrumento, os valores observados para os Alfas de Cronbach foram aceitáveis variaram entre 0,62 (fator intensidade) e 0,79 (fator temperamento). Para o conjunto de itens, a consistência interna foi de 0,81. Tais valores, conforme a literatura, atestam a adequabilidade da medida. Em função desses resultados, é possível concluir que a escala apresenta indícios razoáveis de validade e precisão para ser utilizada na mensuração do construto autocontrole em estudos futuros.

Autoria:
Eva Dias Cristino   Universidade Federal do Ceará
Walberto Silva dos Santos   Universidade Federal do Ceará
Mariana Gonçalves Farias   Universidade Federal do Ceará
Lia Wagner Plutarco   Universidade Federal do Ceará
Damião Soares de Almeida Segundo   Universidade Federal do Ceará
 
 


Apresentador:
Eva Dias Cristino


Palavras-chave:
autocontrole, análise fatorial exploratória, validação

Nome:
Wagner de Lara Machado

Titulo:
VALIDAÇÃO DA PSYCHOLOGICAL WELL-BEING SCALE EM UMA AMOSTRA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo adaptar e validar a Psychological Well-being Scale (Escala de Bem-estar Psicológico - EBEP) em uma amostra de estudantes universitários. O instrumento é composto por seis subescalas que avaliam as dimensões do bem-estar psicológico: relações positivas com outros, autonomia, domínio sobre o ambiente, crescimento pessoal, propósito na vida e autoaceitação. O processo de adaptação dos itens envolveu a tradução, análise de juízes e avaliação da familiaridade. Posteriormente, 313 estudantes universitários responderam a EBEP. Para investigar a validade de construto foram conduzidas análises fatoriais confirmatórias e análises de correlação com indicadores de satisfação de vida, afetos positivos, afetos negativos, balanço entre afetos e depressão. O modelo teórico de seis fatores oblíquos apresentou melhor ajuste aos dados, e as seis subescalas se correlacionaram na direção e magnitude esperada com os demais indicadores de bem-estar. A EBEP mostrou-se um instrumento válido e fidedigno.

Autoria:
Wagner de Lara Machado   1Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Josiane Pawlowski   2Departamento de Psicometria, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Denise Ruschel Bandeira   1Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
 
 
 
 


Apresentador:
Wagner de Lara Machado


Palavras-chave:
Bem-estar psicológico, Psicometria, Saúde mental

Nome:
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro

Titulo:
Validação da uma escala de mensuração do preconceito sutil contra homossexuais

Resumo:
O desenvolvimento de formas mais mascaradas de expressão do preconceito tem emergido durante as últimas décadas. Isto ocorre pelo crescente discurso de igualdade de direitos dentro da nossa sociedade, tornando-se socialmente desejável exprimir discursos que corroborem com essas normas sociais. A essa nova forma de expressão dá-se o nome de preconceito sutil. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo desenvolver uma medida psicometricamente adequada para analisar o preconceito sutil frente à homossexualidade. Para isso, contou-se com uma amostra de 444 sujeitos de diferentes estados (AL, BA, PB, MG, DF, AM, CE, RN), com idades entre 15 e 75 anos. Inicialmente foi verificada a fatoriabilidade da matriz de correlações dos itens da escala por meio do Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de Esfericidade de Bartlett, ambas foram satisfatórias, comprovando a fatoriabilidade da matriz de correlação entre os itens da escala. A análise fatorial indicou a presença de dois fatores, sendo pertinente defini-los pela leitura dos itens como, fator I: Rejeição social e fator II: Estereotipização dos homossexuais. A consistência interna dos fatores foi verificada por meio do Alfa de Cronbach, apresentando índice adequado.

Autoria:
Sheyla Christine Santos Fernandes   Universidade Federal de Alagoas
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro   Universidade Federal de Alagoas
Germano Gabriel Lima Esteves   Universidade Federal de Alagoas
Francyelly Oliveira Pereira dos Santos   Universidade Federal de Alagoas
 
 
 


Apresentador:
Emanuel Duarte de Almeida Cordeiro


Palavras-chave:
Validação, Preconceito, Homossexuais

Nome:
Cassia Aparecida Rodrigues

Titulo:
Validação dos indicadores do teste de Zulliger para o porte de arma de fogo

Resumo:
A definição de indicadores específicos do funcionamento da personalidade em uma determinada amostra nas técnicas utilizadas nos processos de avaliação psicológica no contexto atual se apresenta escassa, principalmente nas técnicas projetivas. São poucos instrumentos que apresentam em suas pesquisas amostras específicas da clientela que se propõe a avaliar, não sendo diferente esta realidade na avaliação psicológica para indivíduos que portam arma de fogo. Entre os instrumentos utilizados para avaliação da personalidade encontramos os testes projetivos, os quais permitem descrever a personalidade global do indivíduo, considerando os seus vários aspectos, principalmente na área cognitiva, afetiva, interpessoal e até mesmo a possível presença de indícios psicopatológicos. Este trabalho tem como objetivo investigar se as variáveis do agrupamento de Recursos e Controle do teste de Zulliger/SC na avaliação psicológica para porte de arma de fogo conseguem predizer um comportamento de risco. A amostra será constituída de 100 participantes do sexo masculino com idade entre 30 anos e 50 anos, de uma instituição policial do estado do Paraná. Os participantes serão distribuídos em dois grupos: Grupo A (GA) e Grupo B (GB). Os critérios de inclusão dos participantes nos grupos serão: GA – policiais que possuem um treinamento especializado para portar arma de fogo e são considerados no ambiente de trabalho policiais sem histórico de desvio de personalidade e sem questionamento sobre a sua condição psicológica para o porte de arma; GB – policiais que não possuem um treinamento especializado para portar arma de fogo e possuem um histórico de desvio de personalidade e foram questionados sobre a condição psicológica para o porte de arma no ambiente de trabalho. A aplicação do teste de Zulliger será realizada de forma individual e verbal e as respostas serão anotadas pela aplicadora no protocolo de respostas do instrumento, em um tempo aproximado de 30 a 40 minutos. As respostas dadas ao teste de Zulliger serão codificadas conforme os critérios do Sistema Compreensivo e o desempenho

Autoria:
Cassia Aparecida Rodrigues   Universidade Tuiuti do Paraná
 
 
 
 
 
 


Apresentador:
Cassia Aparecida Rodrigues


Palavras-chave:
Porte de arma, Teste de Zulliger, Recursos e Controle

Nome:
JULIANE CALLEGARO BORSA

Titulo:
Validação e propriedades psicométricas da versão brasileira do Índice de Saúde Mental (ISM-5)

Resumo:
A escala Mental Health Index (MHI-5) é considerada como um dos principais instrumentos de screening utilizados para avaliação de sintomas de ansiedade e de depressão. O presente estudo apresenta as propriedades psicométricas da versão brasileira da escala da MHI-5. Participaram do estudo 366 mulheres e 158 homens, com idades variando entre 18 e 88 anos e residentes em 17 estados brasileiros. A validade de construto foi realizada por meio de análises fatoriais exploratórias e confirmatórias, que suportaram uma solução unidimensional, com excelentes índices de ajuste. Do mesmo modo, a fidedignidade foi avaliada utilizando confiabilidade alpha, variância média extraída, e confiabilidade composta, suportando, também a fidedignidade do instrumento. Evidências de validade convergente e validade de critério foram obtidas por meio da comparação dos resultados do MHI-5 e os resultados da Escala de Felicidade Subjetiva, Escala de Satisfação com a Vida e o Questionário de Saúde Geral (QSG-12). A partir do conjunto de análises realizadas, a escala apresentou evidências de validade consistentes, demonstrando ser uma medida apropriada para avaliação da saúde mental na população brasileira.

Autoria:
Juliane Callegaro Borsa   Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Bruno Figueiredo Damásio   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Silvia Helena Koller   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 


Apresentador:
Juliane Callegaro Borsa


Palavras-chave:
índice de saúde mental, validação, depressão

Nome:
Adriana Benevides Soares

Titulo:
Validade convergente entre os inventários de habilidades sociais e de comportamentos sociais acadêmicos

Resumo:
Este estudo visou identificar as condições de validade convergente entre os inventários de habilidades sociais-IHS e comportamentos sociais acadêmicos-ICSA. As habilidades sociais podem ser responsáveis por um processo social adaptativo em que são assegurados o bem-estar físico e psicológico do estudante. Estudantes socialmente competentes devem apresentar ajustamento a contextos desconhecidos mais rápidos e eficazes do que os não competentes. Ainda assim, alguns comportamentos são igualmente difíceis de serem emitidos pela maioria como os que expressam assertividade e os vividos em situações desagradáveis como manifestar descontentamento ou pedir troca de comportamento. Participaram deste estudo 167 estudantes sendo 109 mulheres, 119 solteiros, 41 casados, 7 divorciados-viúvos, 117 de instituições privadas, 39 da classe social A, 92 da B e 36 da C. O IHS é composto de 38 itens e cinco fatores: enfrentamento com risco, autoafirmação na expressão de afeto positivo, conversação e desenvoltura social, autoexposição a desconhecidos e autocontrole da agressividade em situações aversivas. O ICSA é composto de 34 itens e 6 fatores: comportamento adequado em sala de aula, comportamento indisciplinado em sala de aula, cordialidade no relacionamento interpessoal, desrespeito a professores e colegas, auto-exposição e assertividade, comportamento em eficácia acadêmica. Observou-se correlações positivas entre os fatores Habilidades em sala de aula, Auto-exposição e Assertividade com todos os fatores do IHS, Cordialidade no relacionamento interpessoal com enfrentamento com risco e auto controle da agressividade. O fator Habilidade e eficácia acadêmica com auto exposição a desconhecidos e com o escore total do IHS. O escore total do ICSA apresentou correlações positivas com todos os fatores do IHS. O fator Comportamento em sala de aula correlacionou-se negativamente com auto controle da agressividade e Desrespeito a professores e colegas apresentou também correlação negativa com auto controle da agressividade. Em geral, o ICSA apresentou validade convergente com o IHS.

Autoria:
Adriana Benevides Soares   Universidade Salgado de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Cabral Lima   Universidade Federal do Rio de Janeiro
 
 
 
 
 


Apresentador:
Adriana Benevides Soares


Palavras-chave:
Habilidades sociais, comportamentos sociais acadêmi, validade convergente

Nome:
Sabrina Martins Barroso

Titulo:
VALIDADE CONVERGENTE ENTRE OS TESTES NÃO-VERBAIS DE INTELIGÊNCIA GERAL R1 E G-36

Resumo:
A avaliação cognitiva é uma prática cotidiana em processos de avaliação psicológica. Existem diversos instrumentos destinados a verificar o nível cognitivo geral (Fator g) validados para o contexto brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo investigar a validade convergente entre os testes R1 e G-36 em uma amostra de estudantes universitários residentes em uma cidade no interior de Minas Gerais. Participaram 97 estudantes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada na cidade de Uberaba (MG), que responderam aos testes não-verbais de inteligência G-36 e R1 e o teste de atenção concentrada AC, de forma voluntária. Os dados foram analisados descritivamente (porcentagem, médias e desvio-padrão). Foram também realizadas correlações entre R1, G-36 e AC. A amostra tinha predominância de mulheres e idade média de 20,75 anos. A maior parte dos estudantes foi classificada com “inteligência média” no teste G-36 e “médio superior” no teste R1. A atenção concentrada foi classificada como “média”. Observou-se correlação positiva moderada entre os testes R1 e G-36. Os dois testes de inteligência apresentaram correlação moderada com o teste de atenção concentrada. Os resultados indicaram relação entre os testes, contudo, uma vez que os testes R1 e G-36 avaliam inteligência geral, esperava-se correlações mais elevadas. A amostra do presente estudo foi muito restrita e estudos adicionais são necessários para entender que aspectos podem estar influenciando a moderada correlação entre os dois instrumentos de avaliação cognitiva.

Autoria:
Sabrina Martins Barroso   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Débora Prado da Silva   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Nathália Fernandes   Universidade Federal do Triângulo Mineiro
 
 
 
 


Apresentador:
Sabrina Martins Barroso


Palavras-chave:
Testes psicológicos, Inteligência, Validade

Nome:
Jean Carlos Natividade

Titulo:
Validade de Instrumentos Reduzidos de Personalidade: Muito Além da Estrutura e Precisão

Resumo:
As primeiras publicações brasileiras sobre marcadores de personalidade no modelo dos cinco grandes fatores datam de 1998. À época, 64 adjetivos figuraram entre os descritores dos fatores avaliados. Recentemente, observa-se a proliferação de estudos utilizando-se desse paradigma na busca por instrumentos reduzidos. Embora alguns instrumentos apresentem estrutura e precisão adequados, pouco se discute sobre evidências de validade convergente e preditiva. Os objetivos desta pesquisa foram verificar adequação estrutural e precisão de uma escala reduzida para aferir os cinco grandes fatores; verificar evidências de validade convergente e preditiva do instrumento, comparando-o com um teste de personalidade padronizado. Dois estudos foram conduzidos sequencialmente. No primeiro, elaborou-se uma escala de 20 itens utilizando-se descritores de traços, que foi respondida por 1889 adultos. Os resultados indicaram adequação da estrutura de cinco fatores. Cada fator foi composto por quatro descritores com aceitáveis índices de consistência interna. Os fatores ainda mostraram moderadas correlações teste e reteste. No Estudo 2, aplicou-se a medida desenvolvida, juntamente com a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) e a Escala de Satisfação de Vida (SV), em 512 adultos. Os resultados de estrutura e precisão foram semelhantes aos do Estudo 1. Observaram-se correlações moderadas entre os fatores da medida reduzida e seus correspondentes na BFP. Por fim, testaram-se dois modelos preditivos para a SV. No primeiro, foram utilizados os fatores do instrumento reduzido; no segundo, os da BFP. Ambos os modelos apresentaram os mesmos fatores como explicativos da SV. Porém, a medida reduzida explicou apenas metade da variância explicada pela BFP. Conclui-se que instrumentos reduzidos para aferir personalidade, ainda que apresentem propriedades psicométricas adequadas, podem não avaliar características pessoais importantes para explicar variações em outros construtos. Sugere-se cautela no uso dessas medidas e incentivam-se estudos comparativos utilizando-se testes padronizados.

Autoria:
Jean Carlos Natividade   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Mônica Colognese Barros   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Claudio Simon Hutz   Universidade Federal do Rio Grande do Sul
 
 
 
 


Apresentador:
Jean Carlos Natividade


Palavras-chave:
medidas da personalidade, avaliação psicológica, traços de personalidade

Nome:
Renan Pereira Monteiro

Titulo:
Validade de uma medida de razões para se aposentar

Resumo:
Este estudo teve por objetivo reunir evidências de validade de uma medida de razões para se aposentar, estabelecendo seus parâmetros psicométricos. Participaram 201 pessoas com média de idade de 57,3 anos (dp = 7,03), sendo a maioria do sexo feminino (63,63%) e não aposentados (65,82%). Estes responderam à Escala de razões para se aposentar, formada por 15 itens, respondidos em uma escala do tipo Likert de seis pontos que variam de 1 (Concordo totalmente) a 6 (Discordo totalmente), bem como a questões sócio demográficas. Por meio da análise dos componentes principais, rotação varimax e método de extração de Horn (análise paralela) emergiram três fatores intitulados: Estresse no trabalho [(ET) (α = 0,76)]; Mais tempo livre [(MTL) (α = 0,74)] e Problemas de saúde [(PS) (α = 0,54)]. Considerado as limitações inerentes a Teoria Clássica dos Testes (TCT), optou-se por verificar os parâmetros dos itens por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Sendo assim, para ambos os fatores o modelo de dois parâmetros de Samejima se mostrou como o mais plausível, se comparado ao modelo com discriminação constante. Os itens 12 e 15 do fator (PS) exibiram elevados índices de dificuldade (b=4,00), o item 12 ainda apresentou discriminação muito baixa (a12=0,36). No fator ET, o item 3 também obteve um grau de dificuldade alto (b3 = 3,58), com discriminação entre os itens que variou de 0,97 a 2,87. Por fim, o fator MTL apresentou itens com dificuldade que variaram entre -1.69 e 2.06 e discriminação entre 4,26 a 1,13. Sendo assim, a escala apresentou validade fatorial, no entanto, alguns itens dos fatores PS e ET mostraram parâmetros psicométricos problemáticos. Sugere-se novas pesquisas que visem testar novos itens para a escala.

Autoria:
Renan Pereira Monteiro   Universidade Federal da Paraíba
Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo   Universidade Federal da Paraíba
José Farias de Souza Filho   Universidade Federal da Paraíba
Kátia Corrêa Vione   Universidade Federal da Paraíba
Rafaella de Carvalho Rodrigues Araújo   Universidade Federal da Paraíba
 
 


Apresentador:
Renan Pereira Monteiro


Palavras-chave:
Validade fatorial, TRI, aposentados

Nome:
Daniel Araújo Vignoli

Titulo:
Validade e Fidedignidade da “Escala de Lócus de Controle Acadêmico para o Ensino Médio”

Resumo:
O objetivo deste trabalho é aferir as propriedades de validade e fidedignidade do instrumento “Escala de Lócus de Controle Acadêmico para o Ensino Médio”. Lócus de Controle se refere à crença do sujeito de que os resultados de suas ações são controlados/devidos as suas próprias ações (fatores internos) ou devido a ações de outros, ao acaso ou sorte (fatores externos). Na escola, este construto está associado ao desempenho acadêmico, dedicação, motivação e sociabilidade dos alunos. Com base nessa concepção, construiu-se um instrumento autorrespondido de 7 itens. Ele foi aplicado em conjunto com um questionário contextual, na primeira onda do projeto “Estudo Longitudinal de Pernambuco”, que ocorreu no primeiro semestre de 2012 em 739 escolas do ensino médio da rede pública estadual do referido estado e contou com a participação de 95.505 alunos do 1º e 2º ano do ensino médio. A abordagem aos dados foi dividida em duas etapas. Primeiramente, calculou-se a matriz de correlação policórica dos dados e então se realizou uma análise paralela, com método de extração máxima verossimilhança, onde foram sugeridos dois componentes. Em seguida, avaliou-se a evidência de validade baseada na estrutura interna, por meio da análise fatorial exploratória e confirmatória dos itens, com os métodos de extração máxima verossimilhança e two-stage last squares, que confirmou a estrutura bifatorial. Com relação à precisão, foi calculado o alfa de Cronbach, sendo o fator externo classificado como bom e o fator interno como regular. A correlação teste-reteste entre os fatores, após sete meses, foi de moderada a fraca. Conclui-se que a escala apresenta propriedades psicométricas adequadas de validade e fidedignidade para a população escolar do ensino médio.

Autoria:
Daniel Araújo Vignoli   Mestrando em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora
Alexandre Luiz de Oliveira Serpa   Doutorando em Psicologia da Universidade São Francisco
Tufi Machado Soares   Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação e Coordenador de Pesquisa do CAEd/UFJF
 
 
 
 


Apresentador:
Daniel Araújo Vignoli


Palavras-chave:
Avaliação educacional, Psicometria, Delineamento longitudinal

Nome:
SAMMYRA DE ALENCAR SANTANA

Titulo:
VIDA E OBRA DE LEWIS CARROLL SOB UMA ANÁLISE PSICANALÍTICA

Resumo:
Analisar psicanaliticamente um autor-obra é tarefa absorvente, mormente quando se trata de uma personalidade carregada de mistério, excentricidade e ambiguidades como Charles Lutwidge Dodgson. Sendo um homem que não condizia com os padrões impostos pela sociedade da Inglaterra do século XIX, fez nascer Lewis Carroll, um pseudônimo para assinar suas obras, compostas por poemas, livros e fotografias, inclusive, de meninas desnudas. Fazia grande esforço para manter estas duas identidades separadas, a fim de evitar publicidades pessoais, visto que também era um renomado professor de Matemática e não queria misturar a arte com a ciência. Diante das várias obras deste autor, foram escolhidas as duas de maior repercussão no cenário mundial, quais sejam: Alice no País das Maravilhas (1865) e Através do Espelho (1871). As duas histórias selecionadas apresentam uma continuidade e relatam sua amizade com a filha do meio do reitor de Christ Church, desde a infância desta (primeiro livro) até o momento em que Alice cresce e rompe os laços afetivos com ele (segundo livro). Esta pesquisa, de natureza bibliográfica, versa acerca da avaliação psicológica de tal personalidade literária, conhecida e traduzida internacionalmente. Entretanto, a pretensão deste trabalho não é determinar um laudo psicológico acerca da análise psicanalítica de Lewis Carroll, mas sim, o de levantar hipóteses acerca de suas estruturas psíquicas. Mediante estudo biográfico, percebe-se a incursão introjetiva de Carroll em suas obras, principalmente no que tange aos traços neuróticos, mais especificamente condizentes com a neurose obsessiva compulsiva, donde se destaca o desejo de agradar ao pai e, concomitantemente, a mágoa e culpa por não ter seguido o caminho para ele trilhado; o excesso de amor existente entre ele e sua mãe; a autocobrança, metodismo e perfeccionismo.

Autoria:
Sammyra de Alencar Santana   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Juliana Linhares Cavalcanti de Alencar   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Fernanda Gislayne dos Santos Cardoso   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Hallide Geórgia Ferreira da Silva   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Nadyelle Diniz Gino   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Jéssica Dayane Eufrásio de Luna   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio
Juliana Moreira Santana Barbosa   Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio


Apresentador:
Sammyra de Alencar Santana


Palavras-chave:
Lewis Carroll, AvaliaçãoPsicológica, AnálisePsicanalitica

Nome:
Rosana Maria Mohallem Martins

Titulo:
VIVÊNCIA ACADÊMICA E O DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA: ESTUDO CORRELACIONAL

Resumo:
A vivência acadêmica é influenciada por diversos aspectos tanto do próprio aluno como do contexto universitário e ao ingressar na universidade falta para muitos estudantes o conhecimento concreto sobre carreira escolhida. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a vivência acadêmica e o desenvolvimento de carreira em universitários. Participaram 208 estudantes de diversos cursos, de duas universidades particulares dos estados de São Paulo e de Minas Gerais, com idades entre 18 e 51 anos, sendo 62,5% homens. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Vivência acadêmica – versão reduzida (QVA-r) que tem as seguintes dimensões (pessoal, interpessoal, carreira, estudo, institucional) e as Escalas de Desenvolvimento de Carreira (identidade de carreira, decisão de carreira, autoeficácia, lócus de controle, exploração). Os instrumentos foram aplicados após a aprovação do Comitê de Ética e dos alunos terem assinado o termo de consentimento livre e esclarecido. A aplicação ocorreu em sala de aula de forma coletiva. Os resultados indicaram que o total da escala de vivência acadêmica correlacionou-se positivamente, com magnitudes variando de fraca a moderado com quase todas as Escala de desenvolvimento de carreira menos com a autoeficácia profissional. Ainda, as dimensões pessoal e carreira correlacionaram-se de forma fraca a moderada com todas as escalas de desenvolvimento de carreira, da mesma maneira que a dimensão interpessoal correlacionou-se com o lócus de controle e exploração. Já a dimensão estudo correlacionou-se de forma fraca, com identidade de carreira, lócus de controle, autoeficácia e exploração. Por fim, a dimensão institucional correlacionou de forma moderada com lócus de controle e exploração. Assim, conclui-se que fatores pessoais e contextuais oferecidos pelas universidades contribuem no desenvolvimento de carreira dos universitários.

Autoria:
Rosana Maria Mohallem Martins   Universidade São Francisco
Jocemara Ferreira Mognon   Universidade São Francisco
Acácia Aparecida Angeli dos Santos   Universidade São Francisco
 
 
 
 


Apresentador:
Rosana Maria Mohallem Martins


Palavras-chave:
orientação de carreira, orientação profissional, ensino superior

Nome:
Marucia Patta Bardagi

Titulo:
Vivências acadêmicas e autoeficácia na formação superior de universitários cotistas e não cotistas

Resumo:
Dentre as muitas ações adotadas pelo governo nos últimos anos, na tentativa de reduzir as desigualdades existentes no ensino superior, a que representou a maior inclusão de grupos minoritários na universidade foi a ampla adoção do sistema de cotas. Entretanto, apesar do tema em questão apresentar relevância social e política para a realidade brasileira, em relação aos estudantes cotistas, cuja discussão na literatura tem sido mais política do que propriamente pedagógica, são raros os estudos buscando avaliar a satisfação, o sucesso ou a integração acadêmica destes estudantes, tanto isoladamente quanto em comparação aos alunos aprovados pelo sistema tradicional. Nesse sentido, este estudo investigou a autoeficácia na formação superior e as vivências acadêmicas de estudantes cotistas e não cotistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que responderam aos instrumentos (Escala de Autoeficácia na Formação Superior e Questionário de Vivências Acadêmicas) por formulário online. Participaram 204 estudantes (66,7% mulheres e 73,5% cotistas), com idade média de 22,6 anos. Os dados foram analisados através de testes de diferença de médias e correlação. Houve correlações positivas entre as dimensões de autoeficácia e as vivências acadêmicas, especialmente em Carreira e Estudo. Os cotistas apresentaram média significativamente mais baixa do que os não cotistas na dimensão Interpessoal das vivências acadêmicas, e significativamente mais alta nas dimensões Pessoal e Institucional, sem diferenças na Autoeficácia. Entende-se que a dificuldade dos cotistas nas relações interpessoais possa ser decorrente do preconceito e da desconfiança que o sistema de cotas enfrenta no Brasil. Nesse sentido, os serviços universitários podem trabalhar auxiliando na integração acadêmica dos muitos alunos que formam o ensino superior brasileiro, preparando-os para uma vivência globalizada.

Autoria:
Marucia Patta Bardagi   Universidade Federal de Santa Catarina
Heloiza de Sousa   Universidade Federal de Santa Catarina
Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes   Universidade Federal de Santa Catarina
 
 
 
 


Apresentador:
Marucia Patta Bardagi


Palavras-chave:
estudante , cotas, autoeficácia