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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 32-1

Oral (Tema Livre)


32-1

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO CONDUTOR E LÓCUS DE CONTROLE EM MOTORISTAS

Autores:
Mognon, J. F.1, Santos, A. A. A.1
1 USF - Universidade São Francisco (Rua Alexandre Rodrigues Barbosa, 45 - Itatiba/SP)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

O objetivo deste estudo foi analisar as relações entre comportamento do condutor com lócus de controle, infrações e acidentes de trânsito, além de verificar possíveis diferenças para as variáveis sexo, idade, escolaridade, tempo de habilitação e frequência com que dirigem. Participaram 242 motoristas que estavam em processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em clínicas credenciadas no Paraná. As idades variaram de 23 a 75 anos, sendo 55,4% do sexo masculino, 65% com nível universitário, com tempo de habilitação de 5 a 49 anos, 80,6% relataram que dirigem todos os dias, 31,4% que tiveram multas no último ano e 46,6% já sofreram acidentes de trânsito, sendo que apenas 15% relataram terem sido responsáveis pelos acidentes. Para a coleta de dados foi utilizado o Questionário de Comportamento do Condutor (QCM) e a Escala de Lócus de Controle no trânsito (T-LOC-BR). Os resultados indicaram correlações estatisticamente significativas e positivas entre os fatores erros e violações do QCM com os fatores internalidade, externalidade-outros e a externalidade-acaso do T-LOC-BR. Foram também encontradas correlações positivas e significativas entre infrações e o fator violações do DBQ, enquanto o envolvimento em acidentes com o fator externalidade-acaso. O fator lapsos se correlacionou apenas com lócus de controle externalidade-outros. No que se refere às variáveis sociodemográficas, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas com maior média para as mulheres no fator lapsos do QCM, bem como para os motoristas com escolaridade superior, enquanto que, os com menor escolaridade obtiveram maiores escores no fator externalidade-acaso. Os motoristas que dirigem com maior frequência apresentaram menor média no fator internalidade. Não foram encontradas diferenças significativas para a variável idade. Com base nos resultados é possível inferir que os construtos são importantes para a compreensão do comportamento do condutor e impulsionam o desenvolvimento de novos estudos.

Palavras-chave:
 avaliação psicológica, psicologia do trânsito, comportamentos de risco