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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 575-3

Oral (Tema Livre)


575-3

A prática da Avaliação Psicológica dos profissionais inscritos no Conselho Regional de Psicologia –13ª Região

Autores:
Menezes, A.C.S1,5, Barbosa, A.A.G2,5, Gaudencio, C. A-3,5, Andrade, J.M.de3, Candido, M.E.V.M4,5, Lacerda, S.B.M5, Santos, T.F.L.S5
1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba (CCEN, Departamento de Estatística, MDS, Campus I - João Pessoa/PB CEP: 58051-900), 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba (DPSICO, Departamento de Psicopedagogia, Campus I - João Pessoa/PB CEP: 58051-900), 3 UFPB - Universidade Federal da Paraíba (Departamento de Psicologia, Campus I - João Pessoa/PB CEP: 58051-900), 4 UNIPE - Centro Universitario de João Pessoa (BR 230 – Km 22, Agua Fria – CEP 58053-000 – João Pessoa - PB), 5 CRP 13/PB - Conselho Regional de Psicologia 13 Regiao (Rua Universitario Carlos Marcelo Pinto, 92- Torre, João Pessoa-PB CEP 58040-850)

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Resumo Geral da Mesa

A Avaliação Psicológica (AP) exige uma formação adequada para que os resultados obtidos possam ser interpretados de acordo com as necessidades de cada situação específica. O objetivo desta pesquisa foi conhecer aspectos relacionais à prática da Avaliação Psicológica dos profissionais inscritos no CRP-13 (PB). Tal estudo apresenta um delineamento descritivo, no qual os participantes responderam um questionário on-line contendo itens sobre contextos de atuação, conhecimento teórico sobre técnicas e testes, e dificuldades da pratica da AP. Foram utilizadas questões assertivas, respondidas em escala dicotômica (verdadeiro/falso) e escalas Likert de 5 pontos. A tabulação e análise dos dados se deram por meio do programa SPSS versão 21. Contou-se com 41 profissionais de psicologia, com idades entre 23 e 64 anos (M= 38,54; DP= 10,89), sendo a maioria mulheres (82,4%). Os contextos de atuações mais frequentes foram: a Psicologia Clínica (31,7%) e a Psicologia do Trabalho (14,6%). Nos resultados verificou-se que todos os profissionais concordam com a importância da AP na prática do profissional; 63% consideram necessário ter noções em psicometria; 65% acreditam que o uso de testes não é obrigatório; além disso, 7,3% não consideram a AP uma atividade exclusiva do psicólogo. Dentre os profissionais respondentes, 29,2% nunca consultaram ou não costumam consultar o SATEPSI, e 22% afirmaram consultar uma vez ao ano. Quanto às normas de aplicação dos manuais, 53,7% conhece algum caso em que profissionais não as seguem; 92,7% afirmam que alguns psicólogos usam testes sem o devido cuidado; a maioria dos psicólogos (73,2%) afirma que já enfrentou dificuldades relativas a questões éticas na sua atuação profissional e 87,8% consideram que a formação em AP é insuficiente para a sua prática. Os resultados obtidos mostraram dados relevantes, pois apesar de os psicólogos considerarem a importância da AP, estes evidenciaram insuficiências no processo de formação, resultando fragilidades no processo atuação.

Palavras-chave:
 Avaliação Psicológica, Contextos de atuação, Prática da Avaliação Psicológica.