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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 617-1

Oral (Tema Livre)


617-1

TREINO COGNITIVO EM IDOSOS E EFEITOS NAS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Autores:
Lopes, R.M.F.1, Nascimento, R.F.L1, Lopes, F.F.1, Lopes, P.R.O.2, Argimon, I.I.L1
1 PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS), 2 ULBRA - Universidade Luterana do Brasil (Gravataí/RS)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

Introdução: O envelhecimento está comumente relacionado ao declínio cognitivo e a outras perdas de diferentes habilidades, o que aponta a necessidade busca de elementos que possam contribuir para intervenções preventivas de reabilitação cognitiva, que tenham como objetivo assegurar uma melhor qualidade de vida do idoso. Uma das possibilidades é o Treino Cognitivo. Objetivo: O objetivo deste estudo é caracterizar os idosos participantes, mensurar os efeitos do treino cognitivo, com ênfase nas funções executivas, comparados a um grupo controle. Método: Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, com delineamento quase experimental, correlacional e comparativa com pré e pós-teste e de intervenção. Houve grupo controle para comparação. A mostra foi composta por 83 idosos da população geral, divididos em 45 idosos que fizeram parte do Grupo experimental ( GE) e 38 idosos participantes do Grupo Controle (GC). Instrumentos utilizados: Entrevista neuropsicológica sociodemográfica semiestruturada; Mini-Exame do Estado Mental (MEEM); Inventário de Ansiedade de Beck (BAI); Escala de Depressão Geriátrica (GDS); Subtestes Dígitos, Vocabulário, Cubos, Código, Sequência Números e Letras- SNL; Procurar Símbolos da WAIS-III_; Trail Makint Test (TMT); Figuras Complexas de Rey; Paradigma de Sternberg; tarefas de fluência verbal nas modalidades semântica (animal) e fonêmica (letras F, A, S), Rey Auditory-Verbal Learning Test (RVLT); Teste Stroop de Cores e Palavras; Tarefas go-no-go e Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST). Resultados: Os resultados mostraram na comparação entre os grupos, houve diferença significativa quanto a variação no número de erros no instrumento Paradigma de Sternberg, Categorias Completadas do WCST e Procurar Símbolos. Nas comparações intra grupo, o grupo intervenção melhorou significativamente após a intervenção os escores dos instrumentos GDS, RAVLT, Figuras Complexas de Rey- memória, Dígitos OD, Dígitos Total e Vocabulário. Conclusão: Conclui-se que os idosos podem melhorar funções executivas através de treino cognitivo. Apoio:CNPq

Palavras-chave:
 treino, funções executivas, idoso, Neuropsicologia, Envelhecimento