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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 870-1

Oral / Poster


870-1

Avaliação de Crianças e Adolescentes e a Influência de Fatores Sociais e Educacionais

Autores:
BARROSO, J.1, TOSTES, T.1, MENEZES, C.1, CLEMENTINO, M.1
1 UNIFOR - Universidade de Fortaleza ( Avenida Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz, Fortaleza - CE, 60811-905 (85))

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

Diante do(s) contexto(s) familiar-sócio-cultural a que nossas crianças e adolescentes estão inseridos, surge a necessidade de termos instrumental adequado para avaliação psicológica que proporcione compreensão e melhorias em suas vidas. Os psicólogos precisam de instrumentos adequados para tal realidade, isto é, que tenham evidências para o entendimento dessas realidades. Tem sido uma constante a queixa a partir de diagnósticos prévios de professores, mesmo que sem fundamento científico, bem como adolescentes sentenciados como infratores, sendo que em grande parte são os mesmos que foram vítimas de violência intrafamiliar. Considerando a grande freqüência com que se tem enfrentado as problemáticas citadas, buscou-se aqui evidenciar um panorama de iniciativas para se ter uma compreensão destas realidades por meio de testes psicológicos, como também trazer uma reflexão diante dos diagnóstico prévios que são trazidos pela escola ou pela família. Serão colocados em foco o questionário nomeado de Avaliação do Desenvolvimento da Identidade em Adolescentes (AIDA) e o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC). O primeiro ainda está sendo adaptado para a realidade brasileira, enquanto o segundo teve seus parâmetros psicométricos recentemente atualizados, para crianças e adolescentes.

Resumo Apresentador 1

Evidência de Validade Clínica no Teste de Pfister para um caso de Violência Intrafamiliar. Joana Barroso. No percurso constitutivo da criança, diversas dimensões podem influenciar sua formação. A investigação sobre a infância e a adolescência pressupõe a compreensão dos fenômenos cognitivos, psíquicos e sociais e partindo desse pressuposto, a avaliação psicológica pode operar como um dispositivo clínico investigativo e interventivo. Frente a este contexto diverso de fatores, é preciso compor um plano de avaliação em concordância com esta realidade. Diante das possibilidades atuais de investigação com crianças e adolescentes, temos o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC), que recentemente teve seus parâmetros psicométricos atualizados para esta faixa etária. Pretende-se aqui identificar a Validade Clínica do TPC, para um caso de violência intrafamiliar, contra uma adolescente de 13 anos. A queixa trazida foi de baixo desempenho acadêmico e comportamentos de agressividade (verbal e física). Surgiram as seguintes evidências: as cores vermelha, violeta e marrom, aumentadas, tapetes furados em duas pirâmides, cores por dupla (verde rebaixado e vermelho aumentado) e os modos de colocação descendentes. Esses indicadores estão associados a episódios explosivos, irritabilidade, insegurança, impulsividade, esquizofrenia, entre outras patologias graves. Os dados encontrados reforçam a hipótese de violência intrafamiliar, sendo importante sua adequada verificação por meio de outros testes e técnicas de investigação.

Resumo Apresentador 2

O Psicodiagnóstico e sua posição diante da queixa escolar. Tatiana Tostes. Seis de cada dez encaminhamentos ao Serviço de Práticas Psicológicas do curso de psicologia são crianças entre 6 a 10 anos. Desses, em pelo menos três casos a avaliação psicológica é condição para que a criança mantenha-se na escola. Os dados revelam uma necessidade de reflexão sobre o lugar destinado ao psicodiagnóstico e sua relação com o contexto escolar. Chama a atenção que o motivo das solicitações extrapolem o limite da compreensão do fenômeno e transforme-se em um documento que atesta que a criança pode ou não manter-se naquele ambiente. A prática tem revelado um crescente aumento no número de encaminhamentos, sustentados por hipóteses formuladas por professores que não se confirmam no contato com essas crianças, o que denota uma precipitação errônea de diagnóstico por profissionais que carecem de métodos de investigação, tendo como consequência maior uma avalanche de diagnósticos errados que lançam os pais e as crianças em uma verdadeira saga em busca de um nome para sua relação com a aprendizagem, envolvendo, porque não, dificuldades que são próprias do ritmo e da vivência de cada criança. Dessa forma o objetivo deste trabalho é provocar uma discussão que possa refletir-se em um reposicionamento frente às solicitações escolares, especialmente quando essas se apresentam como condição para a criança manter-se na escola.

Resumo Apresentador 3

Avaliação da Identidade do Adolescente Infrator. Catarina Nivea Bezerra Menezes e Marcela Helena de Freitas Clementino. Este estudo evidencia a relação entre o adolescente infrator e a importância da Avaliação Psicológica para sua realidade. Neste contexto a avaliação psicológica voltada para a adolescência tem avançado na construção de várias técnicas e instrumentos de investigação. Aqui, apresentamos o Avaliação do Desenvolvimento da identidade em Adolescentes (AIDA), um questionário de 61 questões com o intuito de avaliar a noção de identidade em adolescentes entre 12 à 18 anos. A pesquisa foi realizada com 30 adolescentes, na faixa etária de 17 e 18 anos de idade, que cumprem medidas socioeducativas no Centro Educacional Patativa do Assaré (CEPA) na cidade de Fortaleza, Ceará.Como parâmetros básicos utilizaram-se a correção do teste gráfico HTP, aplicado na amostra selecionada junto ao instrumento principal e os dados psicométricos da validação do AIDA no México. Deste modo, observou-se que por meio do presente estudo, é corroborado que o questionário AIDA é viável na cidade de Fortaleza. Visto que os resultados encontrados no questionário agiram em parcimônia a análise do material gráfico do HTP, e ainda teve medidas psicométricas de acordo qualitativamente com a validação em outros países como no México e na Alemanha.

Resumo Apresentador 4



Palavras-chave:
 Avaliação Psicológica, Adolescente, Criança, Infrator, Violência