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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 893-1

Oral (Tema Livre)


893-1

Avaliação Psicodiagnóstica Infantojuvenil

Autores:
Giselle Melo1
1 UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (rua São Francisco Xavier, Maracanã, RJ), 2 CAPI - Clínica de Psicodiagnóstico Infantojuvenil (Estrada de Jacarepaguá, 7709 sala 402. Freguesia, RJ)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

A palavra diagnóstico origina-se do grego diagnõstikos e significa discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de. Compreendido desta forma, o diagnóstico é inevitável, pois sempre que explicitamos nossa compreensão sobre um fenômeno, realizamos um de seus possíveis diagnósticos, isto é, discernimos nele aspectos, características e relações que compõe um todo, o qual chamamos de conhecimento do fenômeno. Para chegarmos a esse conhecimento, utilizamos processos de observações, de avaliações e de interpretações que se baseiam em nossas percepções, experiências, informações adquiridas e formas de pensamento. É nesse sentido amplo que a compreensão de um fenômeno confunde-se com o diagnóstico do mesmo. Em sentido mais restrito, utiliza-se o termo diagnóstico para referir-se à possibilidade de conhecimento que vai além daquela que o senso comum pode dar, ou seja, a possibilidade de significar a realidade que faz uso de conceitos, noções e teorias científicas. Mas, evidentemente, nem todos os conhecimentos podem ser aplicados a todos os fatos. De acordo com os trabalhos realizados nestes últimos 19 anos, verificou-se que o processo de realização de um Psicodiagnóstico Infantojuvenil se dá através do encontro de cinco partes: o terapeuta, a criança ou o adolescente, seus responsáveis, a escola e outros especialistas que os acompanhem (médicos, fonoaudiólogos, pedagogos, professores particulares etc). A criança e o adolescente, serão sempre o objetivo maior do trabalho, na medida em que estamos falando de Psicodiagnóstico Infantojuvenil e não familiar. Fazer um Psicodiagnóstico Infantojuvenil é uma tarefa altamente complexa que demanda o delineamento de um modelo específico de trabalho, exigindo um olhar diferendiado. O modelo desenvolvido requer o uso de instrumentos psicométricos, entrevista semi-estruturada com a criança ou adolescente, mas também, entrevista direcionada com os responsáveis, contato com a escola e verificação do seu histórico médico por meio de exames realizados no seu histórico de vida.

Palavras-chave:
 Avaliação, Adolestentes, Crianças, Diagnóstico, Diferenciações