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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 729-1

Poster (Painel)


729-1

PARÂMETROS PSICOMÉTRICOS DA ESCALA DE APEGO ADULTO (EAA) NO CONTEXTO CEARENSE

Autores:
SILVA, E. É.D.1, Moura, H. M. de2, Silva, C. L. 1, Cunha, J. P. U.1, Oliveira, T. C. D. de1, Silva, B. C. M. M. H.1, Fernandes, D. M. F.1
1 UFC - Universidade Federal do Ceará, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 3 UFPI - Universidade Federal do Piauí

Resumo:
Resumo Geral

A Teoria do Apego de Bowlby (1989) defende que a criança constrói um modelo representacional interno de si mesma, dependendo de como foi cuidada. Posteriormente, esse modelo internalizado permite-a, dependendo do estilo do apego, acreditar em si própria, tornar-se independente e explorar sua liberdade. Este modelo representacional tem influência nas experiências relacionadas ao apego na infância, expressando-se nos padrões de apego e de vinculação que o indivíduo apresentará em suas interações interpessoais significativas (Beebe et al., 2012; Bowlby, 1989). No que tange à medida desse construto, apesar de escassos, podem ser encontrados instrumentos para avaliar o apego na vida adulta, porém, a maioria dessas medidas encontradas na literatura se voltam para avaliação do apego nas relações íntimas (Griffin & Bartholomew, 1994) ou com instrumentos que se apresentam demasiadamente extensos (Garrido et al., 2009). Assim, Gusmão et al (2013) construíram a EAA com parâmetros adequados em amostra do Piauí, cuja estrutura fatorial foi retestada, pelo presente estudo, no Ceará. Participaram do estudo, 202 adultos de Fortaleza, com idade média de 26 anos (DP = 9,4), maioria do sexo feminino (64%), solteira (80%), e com curso superior incompleto (64%), abordados em locais públicos, por uma equipe de aplicadores treinados, conforme os princípios éticos da Resolução 510/2016. Como resultado, na análise dos itens, 7 dos 18 itens da EAA, não apresentaram poder discriminativo. Os restantes foram submetidos à análise fatorial exploratória, todavia, diferente da estrutura encontrada no contexto piauiense, só se observaram 2 fatores: apego ambivalente (6 itens, 41,49% da variância explicada) e apego evitante (5 itens; 16,59% da variância explicada). As cargas fatoriais oscilaram entre 0,40 e 0,86 nos dois fatores. Ambos com índices de consistência interna satisfatórios: 0,90 e 0,72 respectivamente. Os achados são comparados à medida original e suas implicações e aplicabilidade são discutidos na presente pesquisa. Apoio Financeiro: CNPq

Palavras-chave:
 apego, adultos , escala


Agência de fomento:
CNPq