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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 229-2

Poster (Painel)


229-2

Estudo de Validade Discriminante entre Resiliência e Regulação de emoções

Autores:
Ricarte, M. D.1, Castro, A. M. F. M1, Bueno, J. M. H.1, Gaião, E. S.1
1 UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (Avenida da Arquitetura, s/n - 8º andar Cidade Universitária - Recife, PE)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

A resiliência pode ser compreendida a partir do estudo das consequências da exposição dos indivíduos a situações de risco, em que alguns podem se adaptar ao contexto, superando os eventos estressores, e outros podem apresentar respostas negativas ao processo adaptativo. Por sua vez, a Regulação de Emoções (RE) refere-se à capacidade de tolerar reações emocionais agradáveis ou desagradáveis, assim como controlá-las ou descarregá-las apropriadamente. Por se tratar de dois construtos relativamente novos no campo da psicologia, ambos com conteúdo emocional, existe a necessidade de realizar estudos que revelem dados empíricos, no tocante à operacionalização e diferenciação destes. Nesse sentido, buscou-se investigar evidências de validade discriminante entre Resiliência e Regulação de Emoções. Para tanto, utilizou-se: 1) Questionário sócio demográfico; 2) Escala de Resiliência para adultos (RSA); e 3) Inventário de Competências Emocionais (ICE-R), aplicados online através de formulário eletrônico, em uma amostra de 169 participantes, do sexo masculino (33,7%) e feminino (65,7%), com idade média de 29,8 anos. Os resultados de uma análise fatorial exploratória, com extração dos fatores por fatoração dos eixos principais e rotação oblíqua, revelaram que os escores de Resiliência se agruparam no primeiro fator e os de Regulação de Emoções no segundo, apoiando a proposta teórica que diferencia esses construtos. Considerando que a literatura indica que Resiliência e Regulação de Emoções são conceitos distintos, apesar de compartilharem algo entre si, conclui-se que os resultados obtidos são compatíveis com essa distinção, assim como tais resultados podem ser utilizados como evidências de validade discriminante entre os construtos.

Palavras-chave:
 regulação de emoções, resiliência, validade discriminante