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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 355-2

Oral (Tema Livre)


355-2

A complexidade da atuação do Psicólogo na avaliação psicológica do trânsito no Brasil

Autores:
Batista, R. P.1
1 UFU - Universidade Federal de Uberlândia (Av. Pará, n° 1.720 - Bairro Umuarama, Uberlândia, Minas Gerais)

E-mail Apresentador:

Resumo:
Resumo Geral da Mesa

Em 2012, a Psicologia completou 50 anos como profissão reconhecida no Brasil. E os conhecimentos psicológicos se inseriram no contexto do trânsito, uma delas foi como finalidade identificar ou restringir processo de aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Outra questão foi à validade dos testes psicotécnicos para essa finalidade, principalmente, para motoristas profissionais. Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade, testes de raciocínio e testes de atenção, esses testes não permitem uma avaliação precisa dos candidatos. Não há, na legislação, abertura para a exigência de exames complementares, como é exigida para o médico. Impossibilitando em alguns casos, a eficácia dos exames em alguns Estados Brasileiros, uma das razões seria a validade dos instrumentos psicotécnicos, que não abarca essa população específica. O objetivo deste estudo foi conduzir um levantamento bibliográfico dos últimos 10 anos sobre a validação dos testes psicotécnicos para motoristas profissionais. Conclui-se que a legislação desconhece a variedade de condições psicológicas que o indivíduo possa apresentar sendo dado ao profissional psicólogo apenas as alternativas de avaliar o candidato como apto, inapto ou inapto temporário. A realização de novos exames que possibilitem um diagnóstico seguro fica na dependência ou do idealismo do profissional ou da oportunidade de reexame no retorno por inaptidão temporária. Não significa que não há validade no exame, mas que não há correspondência entre estes parâmetros e o comportamento futuro. Exigem-se pesquisas futuras para uma maior visibilidade das questões que entravam na reprovação de motoristas profissionais e maior flexibilidade para a população em que o teste não foi validado, aproximando a realidade com o contexto dos testes psicotécnicos.

Palavras-chave:
 Psicologia do Trânsito, testes psicotécnicos, validação