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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 506-1

Poster (Painel)


506-1

Consciência Fonológica e Desenvolvimento perceptomotor: validade de construto convergente-discriminante entre medidas

Autores:
Adriana Suehiro1, Acácia Santos2
1 UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Av. Carlos Amaral, 1015 – Cajueiro Santo Antônio de Jesus – Bahia CEP: 44570000), 2 USF - Universidade São Francisco (R. Alexandre Rodrigues Barbosa, 45 Itatiba-SP CEP 13251900)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

O presente estudo teve por objetivos descrever o desempenho em consciência fonológica e em desenvolvimento perceptomotor de um grupo de escolares, assim como buscar por evidência de validade de construto convergente-discriminante entre os testes empregados. Participaram 221 crianças, ambos os sexos, entre 6 e 12 anos (M=8,53; DP=1,40) do segundo ao quinto ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do interior de São Paulo. Considerando o total da amostra, 120 (54,3%) crianças eram do sexo masculino e 101 (45,7%) do feminino, sendo que 56 (25,3%) estudantes frequentavam o segundo ano, 54 (24,4%) o terceiro, 55 (24,9%) o quarto e 56 (25,3%) o quinto ano. Inicialmente, os estudantes foram solicitados a copiarem, coletivamente, da melhor maneira possível, as figuras do Bender. Para a aplicação do Roteiro de Avaliação da Consciência Fonológica (RACF) e da Prova de Consciência Fonológica por Produção Oral (PCFO), que foram individuais, utilizou-se dois dias. As crianças obtiveram uma média de 9,49 erros (DP=3,78), com uma pontuação mínima de 1 e máxima de 19 pontos no Bender. As pontuações mais frequentes foram 7 e 9, sendo que 50% dos participantes obtiveram pontuação abaixo de 9 pontos. Os achados concernentes à consciência fonológica apontaram para uma média de 11,23 acertos (DP=2,60) no RACF e de 28,66 (DP=6,75) na PCFO. Ao lado disso, revelaram que as pontuações médias obtidas no ‘Som inicial’ e no ‘Som final’ foram superiores a do ‘Som do meio’ e que, no caso da PCFO, as médias obtidas em ‘Síntese Silábica’, ‘Segmentação Silábica’ e ‘Aliteração’ foram superiores às demais. Os resultados evidenciaram, ainda, que o B-SPG e o RACF e o PCFO estão medindo algo em comum. Houve correlação negativa e moderada ou adequada entre o B-SPG e o RACF e entre o B-SPG e o PCFO, o que contraria a expectativa inicial deste estudo.

Palavras-chave:
 B-SPG, características psicométricas, ensino fundamental