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618-2 | TREINO COGNITIVO EM IDOSOS: ATENÇÃO E VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO | Autores: | Lopes, P.R.de O.1, Lopes, R. M. F.2, Farina, M.2, Rocha, B. F.2, Bittencourt, M.2, Argimon, I. I. de L.2
1 ULBRA - Universidade Luterana do Brasil Gravatai RS (Estrada Itacolomi 3600 Bairro São Vicente - Gravataí RS), 2 PUCRS - pontifícia universidade católica do rio grande do sul (Porto Alegre RS) |
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Resumo: Resumo Geral da Mesa
Introdução: A capacidade cognitiva em idosos pode ser modificada e melhorar através do treinamento das funções cognitivas. Estudos relatam que intervenções que abarcam técnicas mnemônicas e de atenção aplicadas em grupo, tem como consequência efeitos positivos e duradouros nessa faixa etária. Objetivo: Investigar os efeitos do treino cognitivo pré e pós intervenção quanto a atenção e velocidade de processamento, comparados a um grupo controle, em uma população de idosos. Método: Pesquisa quantitativa, com delineamento quase experimental, correlacional e comparativa com pré e pós-teste e de intervenção, com grupo controle para comparação. A amostra de 83 idosos da população geral, divididos em 45 idosos do Grupo experimental (GE) e 38 idosos do Grupo Controle (GC). Instrumentos utilizados: Entrevista neuropsicológica sociodemográfica semiestruturada; Subtestes Dígitos, Código e Procurar Símbolos da WAIS-III; Trail Makint Test (TMT). Foram realizadas oito sessões de treino cognitivo em grupo. Para a análise dos dados foram levantadas frequências, percentis, médias e desvios-padrões sobre as variáveis sociodemográficas. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 69 anos (DP 6,53), sendo 79,3% do sexo feminino. A escolaridade média foi de 6,23 anos (DP 2,89). Na comparação entre os grupos, houve diferença significativa quanto à variação no número de erros no instrumento Procurar Símbolos. Nas comparações intra grupo, o grupo intervenção melhorou significativamente após a intervenção os escores dos instrumentos: Dígitos Ordem Direta (p = 0,046) e Dígitos Total pontos ponderados do WAIS III (p =0,032). No TMT não houve diferenças intra e intergrupos. Conclusão: De acordo com os objetivos deste estudo de atenção e velocidade de processamento, houve melhora significativa na capacidade de processar informações de forma automática. Esses resultados sugerem a possibilidade de melhora nas funções executivas e velocidade de processamento em idosos através do treino cognitivo com tarefas envolvendo estimulação destas funções.
APOIO CNPq
Palavras-chave: Idosos, Treino Cognitivo, Atenção, Intervenção |