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VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 981-1

Poster (Painel)


981-1

Perfis de fragilidade e desempenho cognitivo de idosos comunitários no MEEM: estudo FIBRA Poços de Caldas/MG

Autores:
CARVALHO, P. C.1, NASCIMENTO, E.1, SIQUEIRA, M. E. C.3, NERI, A. L.4
1 UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (Av. Antônio Carlos, 6.627 - CEP: 31270-901 - Belo Horizont), 3 PUC/MG - PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS (Av. Padre Francis Cletus Cox, 1661, Poços de Caldas - MG), 4 UNICAMP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (Rua Elis Regina, 131 - Cidade Universitária, Campinas - SP)

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Resumo:
Resumo Geral da Mesa

O avanço tecnológico, a redução das taxas de fecundidade e de mortalidade e a melhoria das condições de saneamento e de saúde formam condições que favorecem o envelhecimento da população. Porém, para que se vivencie a velhice com qualidade de vida, é preciso que aspectos da saúde do idoso estejam preservados, como a funcionalidade física e cognitiva. Estudos evidenciam que a fragilidade física e o comprometimento cognitivo podem ocasionar consequências negativas em diversos domínios da vida do idoso, principalmente, nas relações sociais, afetividade, personalidade e bem-estar. De modo geral, a literatura sugere que fragilidade e desempenho cognitivo possam estar associados, justificando-se o desenvolvimento de pesquisas para melhor esclarecer a interação entre a fragilidade e suas implicações sobre o desempenho cognitivo de idosos. Assim, realizou-se pesquisa transversal a partir do estudo FIBRA/Poços de Caldas, utilizando-se os resultados das variáveis sócio-demográficas; desempenho cognitivo e medidas de fragilidade. Para análises foram utilizadas estatísticas descritivas (tabelas de freqüências); análises comparativas (testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis); análise de correlação (regressão logística univariada e multivariada com critério Stepwise de seleção). Verificou-se que amostra constituiu-se por idosos jovens (65 - 79 anos), mulheres e com escolaridade entre um e quatro anos. A distribuição dos itens positivos para a composição do fenótipo de fragilidade revelou prevalência de idosos pré-frágeis. Quanto ao desempenho cognitivo, identificou-se média de pontuação mais baixa entre idosos com 80 anos ou mais, mulheres, com nenhuma escolaridade. Verificou-se, também, que os indícios de déficit cognitivo foram maiores no grupo de pré-frágeis. A partir dos resultados apresentados, acredita-se que novos estudos devam ser realizados para aprofundar o entendimento das associações entre os perfis de da fragilidade e o desempenho cognitivo de idosos no MEEM, bem como sua relação com variáveis sócio-demográficas, condições de saúde e aspectos psicológicos.

Palavras-chave:
 Envelhecimento, Cognição, Fragilidade no Idoso