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981-2 | Associações entre sintomatologia depressiva e fragilidade em idosos comunitários: estudo FIBRA/Poços de Caldas | Autores: | CARVALHO, P. C.1, NASCIMENTO, E.1, SIQUEIRA, M. E. C.2, NERI, A. L.3 1 UFMG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (Av. Antônio Carlos, 6.627 - CEP: 31270-901 - Belo Horizont), 2 PUC/MG - PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE MINAS GERAIS (Av. Padre Francis Cletus Cox, 1661, Poços de Caldas - MG), 3 UNICAMP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (Rua Elis Regina, 131 - Cidade Universitária, Campinas - SP) |
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Resumo: Resumo Geral da Mesa
A ausência de sintomas depressivos é indicador positivo para saúde mental do idoso e prerrogativa para a manutenção da sua autonomia, independência e funcionalidade ao longo do processo de envelhecimento. Sobre a funcionalidade física, a literatura aponta evidências de que a fragilidade associa-se positivamente à depressão e demonstra que o idoso frágil apresenta baixa funcionalidade no desempenho de Atividades de Vida Diária devido a déficits motores, maior número de sintomas desconfortáveis relacionados a doenças crônicas e maiores restrições a rotina. Conseqüentemente, este quadro leva ao isolamento da pessoa idosa e potencializa a incapacidade funcional, formando um ciclo entre fragilidade e depressão. Assim, realizou-se pesquisa transversal a partir do estudo FIBRA/Poços de Caldas, utilizando-se os resultados das variáveis sócio-demográficas; sintomatologia depressiva e medidas de fragilidade. Para análises foram utilizadas estatísticas descritivas (tabelas de freqüências); análises comparativas (testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis); análise de correlação (regressão logística univariada e multivariada com critério Stepwise de seleção). Verificou-se que amostra constituiu-se por idosos jovens (65 - 79 anos), mulheres e com escolaridade entre um e quatro anos. Observou-se prevalência de sintomatologia depressiva em idosos entre 65 - 69 anos, mulheres e com nenhuma escolaridade, resultados que corroboram com dados da literatura que apontam prevalência e alta incidência de sintomas depressivos em idosos residentes na comunidade. A distribuição dos itens positivos para a composição do fenótipo de fragilidade revelou prevalência de idosos pré-frágeis. Quanto aos sintomas depressivos e fragilidade, identificou-se prevalência de sintomas depressivos dentre o grupo de pré-frágeis e frágeis. A partir dos resultados apresentados, acredita-se que novos estudos devam ser realizados para aprofundar a investigação da relação entre perfis de da fragilidade e sintomatologia depressiva idoso, com o intuito de identificar sua relação com variáveis sóciodemográficas, condições de saúde e aspectos psicológicos.
Palavras-chave: Envelhecimento, Sintomalogia Depressiva, Fragilidade no Idoso |