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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 163-1

Poster (Painel)


163-1

Evidências de validade e precisão da Escala de Traços de Personalidade para Crianças

Autores:
Oliveira, D. G.1, LINS, M. R. C.1
1 IESB - Instituto de Educação Superior de Brasília

Resumo:
Resumo Geral

Diferenças no comportamento podem ser notadas desde muito cedo. Algumas crianças se mostram bastante ativas, falantes, enquanto outras são reservadas; enquanto umas se mostram agressivas, outras são gentis. Isto mostra que as diferenças de personalidade começam a se estruturar na infância, demonstrando elevada possibilidade de se estabilizar na vida adulta. Identifica-se no Brasil poucos estudos que abordem esta temática junto ao público infantil, indicando que este é um construto que precisa ser melhor pesquisado. Assim, o presente estudo buscou as evidências de validade de construto e a confiabilidade da Escala de Traços de Personalidade para Crianças (ETPC). Participaram da pesquisa 312 alunos matriculados do 3º ao 5º ano em escolas públicas do Distrito Federal. O sexo feminino representou 51,6% (n=161) da amostra. A média de idade foi de 8 anos e 8 meses (DP=0,7), sendo a idade máxima de 10 anos e a mínima de 7 anos. Utilizou-se a Escala de Traços de Personalidade para Crianças (ETPC), a qual possui um total de 30 itens, distribuídos em quatro fatores: neuroticismo, psicoticismo, extroversão e sociabilidade. Os resultados apontaram uma solução de quatro fatores, capaz de explicar 34,44% da variância explicada, assim como identificado em outras pesquisas nacionais. As cargas fatoriais de 20 itens ficaram entre 0,35 e 0,72, as quais podem ser consideradas aceitáveis. Outros 10 itens mostraram-se problemáticos (cargas fatoriais baixas ou carregaram em fator não congruente teoricamente) e foram excluídos das análises posteriores, ficando o instrumento final com apenas 20 itens. Os valores de confiabilidade se encontraram abaixo do esperado, principalmente no fator sociabilidade. Sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas para que se possa investigar melhor os dados encontrados.

Palavras-chave:
 personalidade, infância, análise fatorial exploratória