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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 165-1

Poster (Painel)


165-1

Estudo da invariância fatorial da escala de atitudes frente a alvos potenciais de bullying (EAAPB)

Autores:
SILVA, A.K.1, Lima, M. S. L2, Centro Universitário de João Pessoa3, Grangeiro, A. S. M4, Moizeís, H. B. C4
1 UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2 IFECT-MT - Instituto F. de Educação, C. e Tecnologia de Mato Grosso, 3 UNIPE - Centro Universitário de João Pessoa, 4 UFPB - Universidade Federal da Paraíba

Resumo:
Resumo Geral

O bullying geralmente está associado à afirmação do poder por meio da agressão repetida e intencional realizada pelo bully (agressor) com pessoas consideradas mais fracas (vítimas), podendo ser motivado por questões étnicas, religiosas, sexuais e de gênero, por exemplo. Em geral, a preocupação com a mensuração do bullying se dá por meio de dois eixos: o de vitimização e o comportamental, não sendo identificadas escalas que avaliem atitudes das pessoas frente a alvos potenciais de bullying. A presente pesquisa objetivou identificar diferenças entre homens e mulheres nas pontuações da Escala de Atitudes frente a Alvos Potenciais de Bullying (EAAPB) e também avaliar sua invariância fatorial a partir do sexo dos participantes. Participaram 324 estudantes das cidades de João Pessoa (PB) (50,6%) e Cáceres (MT) (49,4%), a maioria do sexo feminino (51,5%), com idade variando de 11 a 20 anos (M = 15,2; DP = 1,70). Estes responderam a um livreto, com as seguintes medidas: EAAPB e a perguntas demográficas. Os resultados das análises apontam que homens e mulheres diferenciam-se, de forma estatisticamente significativa, em relação as atitudes diante de alvos potencias de bullying, sendo que os homens pontuaram mais alto (M = 2,6; DP = 0,73) que as mulheres (M = 2,2; DP = 0,72). Além disso, testou-se a invariância fatorial da EAAPB, que reuniu as propriedades de invariância configural, métrica e estrutural, a partir do valor dos indicadores: & #916;CFI e & #916;RMSEA. Concluiu-se que, a EAAPB reúne evidências empíricas de sua adequação psicométrica tanto em indivíduos do sexo masculino quanto feminino. Portanto, confia-se que tal medida possa ser útil quando empregada no contexto brasileiro, auxiliando em políticas preventivas de bullying e favorecendo que se conheçam as atitudes das pessoas diante de potenciais alvos, de modo a auxiliar nas decisões sobre campanhas educativas e/ou ações fiscalizadoras que o coíbam.

Palavras-chave:
 invariância fatorial, escala , bullying, alvos