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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 233-1

Oral (Tema Livre)


233-1

Medidas de impulsividade: evidências de validade e propriedades psicométricas em trabalhadores brasileiros de baixa escolarização.

Autores:
DE, S.1, Mohr, Livia Cristina1, GUIMARÃES, LUCAS DANNILO1
1 IPOG - Instituto de Graduação e Pós-Graduação, 2 IPOG - Instituto de Graduação e Pós-Graduação , 3 IPOG - Instituto de Graduação e Pós-Graduação

Resumo:
Resumo Geral

As medidas psicométricas de impulsividade propostas por vários autores não apresentam uma delimitação conceitual única e homogênea, pois suas características são independentes e estão relacionadas a comportamentos diversos. O objetivo deste estudo é analisar as evidências de validade e propriedades psicométricas das medidas de impulsividade no contexto brasileiro em trabalhadores de baixa escolarização. A metodologia aplicada partiu de Revisão Integrativa da Literatura, foram fontes primárias: artigos originais, estudos empíricos publicados em dissertações e teses, relatórios de pesquisa; e fontes secundárias: livros, manuais e outras fontes bibliográficas. Os resultados mostraram que existe uma única medida psicométrica para impulsividade (ESAVI), aplicada à prática profissional e de uso restrito a psicólogo, com sua aprovação no SATEPSI; não existem medidas psicométricas brasileiras disponíveis para avaliação da impulsividade em pessoas de baixa escolarização. As Escalas EsAvI (forma A e B), apresenta quatro evidências de validade e avaliam a impulsividade de maneira exclusiva, foram validadas com população a partir do ensino médio completo. A Barratt Impulsivity Scale (BIS-11) identificou três fatores: impulsividade por falta de atenção, falta de planejamento e impulsividade motora. A escala BIS-11 vem sendo utilizada no contexto clínico em diversas culturas, no Brasil somente em pesquisas. Uma revisão narrativa de literatura foi encontrada sobre evidências de validade e confiabilidade, dois artigos e uma tese sobre pesquisas com a BIS-11 apresentaram evidências de validade insuficientes e fracas. Patton desenvolveu estudos com a BIS-11 em uma amostra de universitários, pacientes psiquiátricos e presidiários do sexo masculino. Identificou escores mais baixos no grupo de universitários em relação aos pacientes psiquiátricos e presidiários quanto às medidas da impulsividade na análise de variância univariada. Conclui-se que no Brasil não existem escalas validadas para medir a impulsividade em sujeitos com baixa escolarização, sugere-se o desenvolvimento de medidas de impulsividade para sujeitos de grupos normativos pela ocupação e escolaridade.

Palavras-chave:
 medidas de impulsividade, evidencias de validade impulsividade, baixa escolaridade impulsividade


Agência de fomento:
Instituto de Graduação e Pós-Graduação - IPOG