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280-2 | Relação da autoestima com o comportamento alimentar: uma revisão sistemática | Autores: | EDUARDA1, Cecilia Cesa Schiavon1, Gabriela Loewe1, Júlia Bauer 1, Fernanda Oliveira Ayala1, Fernanda Michielin Busnello1, Caroline Tozzi Reppold1 1 UFCSPA - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre |
Resumo: Resumo Geral
Introdução:
O comportamento alimentar tem bases biológicas e sociais e, associado à obesidade, torna-se um processo ainda mais complexo. Conflitos relacionados à culpa pelo ganho de peso podem promover baixa autoestima e maior consumo calórico, num círculo vicioso. A autoestima pode ser explicada como sendo a avaliação que o indivíduo faz de si mesmo em relação às suas competências, ou seja, sendo totalmente subjetiva, ela aparece para as pessoas a partir dos comportamentos observáveis e dos próprios relatos do sujeito.
Objetivo:
Esta revisão busca investigar estudos de intervenções no comportamento alimentar e sua relação com a autoestima de pacientes sem diagnóstico de transtorno alimentar.
Metodologia:
A estratégia de busca envolveu os termos: autoestima, comportamento alimentar e ensaio clínico randomizado, nas bases de dados Scopus, Pubmed, Psycinfo e Scielo, incluindo artigos publicados até janeiro de 2016. Os fatores de exclusão foram: línguas estrangeiras além do inglês e espanhol, estudos de revisão e com modelo animal e intervenções em pacientes com transtornos alimentares.
Resultados:
Foram analisadas as intervenções, os instrumentos de avaliação utilizados, as características dos participantes e os resultados dos estudos. Dos 108 artigos encontrados, 19 preencheram os critérios de inclusão. Destes, 4 apresentaram intervenções com crianças, 4 com adolescentes, 3 com adultos de ambos os sexos, 7 com mulheres adultas e 1 com homens adultos. O instrumento mais utilizado para a aferição do construto foi a Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965). Os resultados sugerem que estudos sobre autoestima de pacientes sem transtorno alimentar ainda são escassos e as intervenções apresentadas demonstram a importância da autoestima no comportamento alimentar saudável de diferentes grupos.
Conclusão:
Considerando a importância de aprimorar os conhecimentos sobre o comportamento alimentar frente à obesidade, as reflexões desta revisão sugerem que intervenções para desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis devem buscar as bases desse comportamento, incluindo as bases psicológicas.
Palavras-chave: autoestima, comportamento alimentar, psicologia positiva, revisão
Agência de fomento: Capes |