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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 296-2

Poster (Painel)


296-2

As dificuldades de amar: Avaliando a Escala Tetrangular do Amor por meio da TRI

Autores:
PEREIRA, R.1, Rildésia Silva Veloso Gouveia3, Carla Fernanda de Lima Santiago da Silva1, Camilla Vieira de Figueiredo2, Nicole Almeida Ventura2
1 UFPI - Universidade Federal do Piauí, 2 UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 3 UNIPÊ - Centro Universitário de João Pessoa

Resumo:
Resumo Geral

Quando se trata da mensuração do amor, os estudos brasileiros tem dado preferência a Escala Triangular do Amor de Sternberg (ETAS), que operacionaliza o construto em três componentes: Intimidade, Compromisso e Paixão. Não obstante, novas propostas para mensurar este construto têm surgido, sendo uma possibilidade a Escala Tetrangular do Amor (ETA), que, além de avaliar Intimidade e Compromisso, divide a Paixão em dois componentes: Paixão Romântica e Paixão Erótica. A ETA tem se mostrado um instrumento promissor, porém pouco explorado no Brasil. Portanto, o presente estudo objetivou explorar a Escala Tetrangular do Amor por meio da Teoria de Resposta ao Item. Participaram 440 pessoas (Midade = 25,1; DP = 6,26; 72,7% mulheres) que indicaram estar em um relacionamento amoroso. Inicialmente, verificou-se por meio de uma Análise Fatorial Confirmatória que o modelo de quatro fatores é aceitável (e.g., CFI = 0,91; TLI = 0,90), sendo a análise de TRI realizada separadamente para cada fator. Relativo à discriminação, todos os itens da escala conseguiram diferenciar os participantes em função da magnitude de traço latente. No que tange à dificuldade, os itens de Compromisso foram muito fáceis, demandando pouco traço latente para serem completamente endossados. Os itens de Intimidade, Paixão Erótica e Paixão Romântica demandaram níveis intermediários de traço latente para serem endossados completamente. Os resultados configuram-se como evidências psicométricas iniciais, a partir da TRI, da ETA. Os achados reforçaram a plausibilidade do modelo de quatro fatores, sendo os itens discriminativos. Entretanto, a medida carece de itens difíceis para avaliar pessoas com elevado nível de traço latente. Nesta direção, a partir da análise de TRI, observa-se que o instrumento objeto de análise funciona bem para pessoas com níveis baixos e intermediários de traço latente, contudo, não o faz com a mesma eficácia para pessoas com níveis mais acentuados nos fatores do amor.

Palavras-chave:
 Amor, Mensuração, Dificuldade


Agência de fomento:
CAPES