Imprimir Resumo


8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 379-1

Mesa-Redonda


379-1

Avaliação psicológica e interações sociais: intersecções entre o contextos familiar, acadêmico e organizacional

Autores:
RODOLFO1, Hugo Ferrari Cardoso2, Makilim Nunes Baptista1, Alessandra Turini Bolsoni-Silva 2, Sonia Regina Loureiro3
1 USF - Universidade São Francisco, 2 UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 3 USP - Universidade de São Paulo

Resumo:
Resumo Geral da Mesa

Título da Mesa: Avaliação psicológica e interações sociais: intersecções entre o contextos familiar, acadêmico e organizacional Coordenador: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel Resumo: O desenvolvimento na vida adulta requer uma série de competências para lidar com tarefas de adaptação em diferentes contextos, sendo que as interações sociais aparecem como demandas principais no sentido de facilitar ou dificultar tal adaptação. Nesta mesa redonda, o objetivo é apresentar estudos sobre habilidades sociais, suporte social e laboral e motivos para evasão do ensino superior com amostras de estudantes universitários e trabalhadores. De forma específica, serão apresentados estudos psicométricos que compõem os manuais técnicos de cinco diferentes instrumentos relacionados aos contextos citados, quais sejam, Escala de Suporte Laboral (ESUL), Escala de Percepção do Suporte Social (EPSUS-A), Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P), Questionário de Avaliação de Habilidades Sociais, Comportamentos e Contextos para Universitários (QHC-Universitários) e Escala de Motivos para Evasão do Ensino Superior (M-ES). Os resultados apresentados serão discutidos em termos de sua aplicabilidade prática, considerando os contextos e amostras descritas em cada um. Palavras-chave: Habilidades sociais; suporte social; evasão; ensino superior.

Resumo Apresentador 1

Apresentação 1 Título: Avaliação das interações sociais em termos de percepção de suporte (organizacional e social) Autores: Hugo Ferrari Cardoso (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP). Endereço eletrônico: hfcardoso@fc.unesp.br; Makilim Nunes Baptista (Universidade São Francisco). Endereço eletrônico: makilim01@gmail.com Resumo: Introdução: as investigações do construto suporte social iniciaram por volta da década de 1970. Algum tempo depois, década de 1980, a referida variável passou a ser avaliada também no contexto organizacional. Ambos são considerados construtos multidimensionais, sendo que geralmente o suporte social é analisado como um fator de proteção, promoção da saúde e do bem-estar, enquanto o suporte laboral muitas vezes está associado como variável preditora de determinados indicadores relevantes no contexto organizacional, como satisfação no trabalho e desempenho. Objetivo: apresentar e discutir dois instrumentos psicológicos, aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e publicados pela editora Hogrefe, que avaliam a percepção de suporte, organizacional (por meio da Escala de Suporte Laboral – ESUL) e social (por intermédio da Escala de Percepção do Suporte Social – EPSUS-A). Método: serão apresentados os objetivos, público alvo e estudos psicométricos dos instrumentos. Resultados: a ESUL objetiva avaliar a percepção de trabalhadores acerca do suporte recebido do contexto de trabalho, especificamente em termos de Interações sociais e Condições de trabalho. Tem como população alvo trabalhadores com idades entre 17 e 71 anos e possui quatro estudos de qualidades psicométricas (duas evidências de validade com base na relação com variáveis externas, um de validade com base na estrutura interna e um de estimativa de precisão). A EPSUS-A visa avaliar o quanto as pessoas percebem as relações sociais em termos de Afetividade, Interações sociais, Auxílios de ordem prática e Enfrentamento de problemas. Pode ser aplicada em pessoas que possuem idades entre 18 e 62 anos e apresenta cinco estudos psicométricos (dois de validade com base na estrutura interna, dois com base na relação com variáveis externas e um estudo de precisão). Conclusão: os instrumentos podem auxiliar na prática profissional dos psicólogos que atuam em contextos organizacional, clínico, social, educacional, dentre outros. Palavras-chave: Interações Sociais; ESUL; EPSUS-A.

Resumo Apresentador 2

Apresentação 2 Título: Avaliação de habilidades sociais junto a famílias e universitários: proposições dos instrumentos RE-HSE-P e QHC-Universitários Autores: Alessandra Turini Bolsoni-Silva (Universidade Estadual Paulista – UNESP). Endereço eletrônico: bolsonisilva@gmail.com; Sonia Regina Loureiro (Universidade de São Paulo – USP). Endereço eletrônico: srlourei@fmrp.usp.br Resumo: A construção e validação de instrumentos que avaliem habilidades sociais no contexto familiar e universitário, na interface com a saúde mental, ainda carece de estudos. Nessa perspectiva apresentam-se os dois testes psicológicos, que avaliam respectivamente, interações sociais entre pais e filhos e interações sociais estabelecidas no contexto universitário, publicados pela CETEPP/Hogrefe, ambos aferidos com amostras diversas. No caso do Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P) procedeu-se a avaliação da fidedignidade teste-reteste, tendo como amostra 41 participantes avaliados em dois momentos, com um intervalo de dois meses e ao cálculo do alfa de Cronbach; estudos de validade de constructo e discriminativa com 213 pais/mães/cuidadores de crianças em idade pré-escolar (n = 114) e do ensino fundamental (n = 98), diferenciados em grupos de crianças com problemas de comportamento x crianças sem problemas. Os resultados do RE-HSE-P indicaram valores satisfatórios de consistência interna e de validade e a análise fatorial apontou dois fatores denominados de interação social positiva e negativa entre pais e filhos. Para o Questionário de Avaliação de Habilidades Sociais, Comportamentos e Contextos para Universitários (QHC-Universitários) foi conduzida a avaliação, em situação coletiva, de 1282 estudantes universitários de diferentes cursos por meio de instrumentos de avaliação de ansiedade (Mini-SPIN), depressão (BDI) e de habilidades sociais (IHS-Del Prette). As propriedades psicométricas do QHC-Universitários foram aferidas por meio de procedimentos estatísticos, com resultados satisfatórios quanto à consistência interna e às validades de construto e concorrente. A análise fatorial isolou cinco fatores, a saber, 1.Comunicação e Afeto, 2. Enfrentamento, 3. Falar em Público, 4. Potencialidades e 5. Dificuldades, fornecendo escores de problemas e de habilidades. Os instrumentos aferidos são úteis para a utilização em contexto clínico e escolar/universitário, no que se refere a mensurar efeitos de intervenções, bem como podem ser aplicados em larga escala em estudos de caracterização. Palavras-chave: habilidades sociais, QHC-Universitários, RE-HSE-P

Resumo Apresentador 3

Apresentação 3 Título: Predição dos Motivos para Evasão do Ensino Superior por variáveis familiares, sociais e acadêmicas Autor: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel (Universidade São Francisco – USF). Endereço eletrônico: ambielram@gmail.com Resumo: A evasão do ensino superior é entendida como a ação de desistência de um curso superior, antes de sua conclusão formal, ocorrendo tanto em instituições de ensino superior públicas quanto privadas, causa prejuízos tanto para as instituições quanto para as pessoas envolvidas e é multideterminado. Há diversos estudos sobre a temática buscando compreender as razões para o comportamento de evasão do ensino superior, contudo apenas recentemente foi desenvolvido um instrumento padronizado para a identificação de tais motivos, a Escala de Motivos para Evasão do Ensino Superior (M-ES). A versão final da escala é composta por 53 itens, dispostos em sete componentes, quais sejam, Motivos Institucionais, Motivos Vocacionais, Motivos relacionados à Falta de Suporte, Motivos relacionados à Carreira, Motivos relacionados ao Desempenho Acadêmico, Motivos Interpessoais e Motivos relacionados à Autonomia. Neste trabalho, serão relatados resultados dos estudos psicométricos com o instrumento, que compõem seu manual técnico. Em adição, serão apresentados dados à predição dos motivos a partir de variáveis familiares, sociais e acadêmicas. A amostra foi composta por 1557 pessoas (51,2% do sexo feminino), com idades entre 17 e 65 anos (M=23,5; DP=7,1). Além da M-ES, também foram aplicados um questionário sociodemográfico e acadêmico, a Escala de Satisfação com a Experiência Acadêmica (ESEA), o Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES), o Questionário de Vivências Acadêmicas Reduzido (QVA-r) e a Escala de Adaptabilidade de Carreira (CAAS-Brasil). Os resultados indicaram uma estrutura de sete componentes, sendo que alguns itens apresentaram funcionamento diferencial em relação à categoria administrativa da instituição. Em relação aos instrumentos, de modo geral foram observados coeficientes em magnitude e direção esperados. Por fim, variáveis como renda familiar, condição laboral, desempenho acadêmico e satisfação com o cursos mostraram-se como preditores significativos de alguns dos motivos avaliados pela M-ES. As implicações práticas dos achados serão discutidas. Palavras-chave: ensino superior; evasão; avaliação psicológica.

Resumo Apresentador 4



Palavras-chave:
 Habilidades sociais, suporte social, evasão, ensino superior