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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 406-2

Oral (Tema Livre)


406-2

ESTRESSE ACADÊMICO: ADAPTAÇÃO E EVIDÊNCIAS PSICOMÉTRICAS DE UMA MEDIDA PARA UNIVERSITÁRIOS

Autores:
ALVES, L.1, Erlândio Andrade 1, Diego Loureto1, Karen Oliveira 2, Maria Ribeiro 2
1 UFRR - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA, 2 UFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Resumo:
Resumo Geral

O estresse acadêmico pode ser definido como uma reação de ativação fisiológica, emocional, cognitiva e comportamental, desencadeada por estímulos e eventos acadêmicos. Essas reações geralmente acontecem frente a situações como a realização de provas, apresentação de trabalhos em sala, sobrecarga de atividades e competitividade entre os colegas que podem ser encaradas como potencialmente estressoras. Trata-se de uma variável de substancial importância no âmbito acadêmico, uma vez que pode ter repercussões negativas para os estudantes, podendo comprometer o seu rendimento nas atividades desenvolvidas, inclusive práticas, como as realizadas durante os estágios, entre outras. Sendo assim, esta pesquisa objetivou adaptar a Escala de Estresse Acadêmico (EEA) para o contexto universitário, reunindo evidências de sua validade de construto e consistência interna. Dois estudos foram realizados com universitários da região Norte do Brasil. O Estudo 1 contou com a participação de 200 alunos com idade média de 22,8 anos (DP = 5,63), os quais responderam a EEA e perguntas demográficas. Uma análise de componentes principais revelou uma solução unifatorial (valor próprio de 5,49), explicando 42% da variância total e apresentando alfa de Cronbach satisfatório (0,88). A análise de escalabilidade de Mokken também apresentou resultados satisfatórios (H = 0,40 e Rho = 0,88), corroborando para uma estrutura unifatorial da medida. No Estudo 2, participaram 208 estudantes com idade média de 24,8 anos (DP = 7,58), os quais responderam os mesmos instrumentos do Estudo anterior. Uma análise fatorial confirmatória (WLSMV) corroborou a estrutura unifatorial preconizada (GFI = 0,99, AGFI = 0,99, CFI = 0,99, e RMSEA = 0,010). Conclui-se que esta medida se mostrou psicometricamente adequada para utilização em futuras pesquisas acerca do estresse acadêmico no contexto brasileiro.

Palavras-chave:
 estresse, estudantes universitários, validação , escala