Oral (Tema Livre)
494-1 | Avaliação Cognitiva e Emocional na Infância para Prevenir Formação de Esquemas Desadaptativos: Uma Experiência Clínica. | Autores: | ARAÚJO, I.D.1, Oliveira, A.M.1, Silveira, J.Z.M.1
1 UNIGRAN - Faculdade UNIGRAN CAPITAL |
Resumo: Resumo Geral
Introdução: O presente é a descrição de um atendimento em avaliação psicológica realizada na clínica escola. Trata-se de um paciente de seis anos com encaminhamento de sua psicoterapeuta com a hipótese de Transtorno do Défict de Atenção e Hiperatividade ou Transtorno Opositor Desafiador. Objetivos: Compreender as queixas apresentadas pela família e terapeuta, confirmar ou refutar a hipótese diagnóstica, bem como traçar estratégias de intervenção mediante os resultados. Método: Foi realizado um processo de avaliação com entrevistas com os responsáveis, entrevistas lúdicas, tarefas clínicas e aplicação dos instrumentos: Escala de TDAH Versão para Professores, WISC-IV, Figuras Complexas de Rey, BPA, ETPC, Pirâmides de Pfister e CAT-A. Resultados: O Avaliado apresentou inteligência acima da média no WISC IV, a atenção alternada, concentrada e dividida classificaram-se como médio inferior na BPA na amostra por idade, a memória imediata e viso especial dentro do esperado para a faixa etária nas Figuras Complexas de Rey, Na Escala de TDAH não pontuou o suficiente para diagnóstico, confirmando o observado, Na ETPC apontou que os traços de personalidades o expressado nas afirmações estão conforme esperado nas amostras de idade e sexo, apenas a socialização que indicou acima da média. Conclusão: Descartada a hipótese do TDAH, e considerando a indicação de socialização acima da média que indica tendências dissimuladas e associando com a análise dos resultados do CAT-A e Pirâmides de Fister, compreendeu-se o funcionamento do avaliado, apontando vazio afetivo e um ego fragilizado, conforme Bowby o que indica um apego evitativo, aspectos como reforço a independência, ausência de afeto, relações a base de troca, recompensa ou punição também foram expressados, concluiu-se o processo de psicodiagnóstico sem apontamento psicopatológico , com orientação psicoterapêutica para os cuidadores e para o avaliado, com intuito de fortalecer e melhorar o vínculo com os familiares , evitando o que Yong chama de formação de esquemas desadaptativos , pois os comportamentos observados caracteriza-se a formação de esquema de limites prejudicados, arrogo/grandiosidade e autocontrole/autodisciplina insuficiente.
Palavras-chave: Avaliação Cognitiva, TDAH, Família |