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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 685-2

Oral (Tema Livre)


685-2

escala de Averiguação da Personalidade Dissocial (E. A. P. D.)

Autores:
DE, M. W.X.1
1 E. C. I. - Espaço de Convivência do Idoso

Resumo:
Resumo Geral

Escala de Avaliação da Personalidade Dissocial. Introdução: A ausência de instrumentos específicos para identificar a personalidade dissocial entre aqueles que cumprem pena privativa de liberdade levou-me a desenvolver a presente Escala. Resultou de um trabalho/pesquisa como psicólogo por 13 anos dentro do sistema penitenciário paulista. Resultou ainda na percepção de que havia criminosos que apresentavam história de vida muito semelhante uns aos outros e que, portanto, era necessário agrupá-los e descrevê-los minuciosamente com o intuito de ampara a justiça nas suas tomadas de decisões. Objetivo: A E. A. P. D. é uma Escala que tem como propósito averiguar /rastrear Personalidade Dissocial. Está destinada aos sexos masculino e feminino, a partir dos 18 anos e que estejam privados da liberdade. Pode ser aplicada também àqueles que se encontrem em liberdade mas tenham cometidos crimes violentos. Sua aplicação é individual, sem limite de tempo, podendo ser realizadas várias entrevistas subjetivas e entrevistas objetivas com parentes, colaterais e conviventes. Pode-se ainda analisar documentos. Método: Clínico (Entrevistas) e Estatístico. Resultados: A E. A. P. D. fornece ao profissional uma pontuação dimensional que indica o quanto um determinado indivíduo se enquadra no perfil do “dissocial típico”. A classificação dimensional è preferível à categorial porque seu caráter psicométrico não exige afirmações definitivas, ele apenas sugere ou não a presença da personalidade dissocial. É um instrumento de rasteio satisfatório, tendo sido elaborado a partir de n de 1247 da população carcerária. Utiliza-se o ponto de corte apesar de sabermos de suas limitações. Conclusão: Instrumento de rastreio destinado a ser aplicado naqueles que estão cumprindo pena privativa de liberdade. A E. A. P. D. é objetiva, de fácil aplicação embora exija experiência do psicólogo com a população carcerária. Imprescindível à discriminação entre os vários tipos de criminosos e consequente intervenção legal. Proporciona suporte às decisões judiciais.

Palavras-chave:
 Personalidade e crime, Transtorno da Personalidade, Personalidade Dissocial, Avaliação da Personalidade dissocial, Rastreio de Personalidade dissocial


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