Poster (Painel)
712-1 | TEMPERAMENTO E COMPORTAMENTO EM CRIANÇAS NASCIDAS PRÉ-TERMO EM COMPARAÇÃO A CRIANÇAS NASCIDAS A TERMO. | Autores: | Martins, C. B. S.1, Cassiano, G. M. C1, Gaspardo, C. M. 1, Linhares, M. B. M1
1 FMRPUSP - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto |
Resumo: Resumo Geral
O nascimento pré-termo constitui-se em fator de risco para a sobrevivência de crianças. Os bebês sobreviventes têm uma prevalência aumentada de problemas de saúde e desenvolvimento em relação à população geral e aos nascidos a termo, o que requer estratégias de prevenção de problemas. O objetivo do estudo visa examinas os indicadores de temperamento e comportamento de crianças nascidas prematuras em comparação as nascidas a termo, de 18 a 36 meses de idade. A amostra foi constituída por 50 crianças nascidas pré-termo (PT) e 50 crianças nascidas a termo (AT) e suas mães. O temperamento foi avaliado pelo Erly Childhood Questionnaire e os problemas de comportamento belo Child Behavior Checklist. Os instrumentos foram utilizados nas suas versões brasileiras por meio de entrevista com as mães. Além disso, foram aplicados questionários de caracterização da amostra e foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas e Pesquisa. Foi realizada análise estatística descritiva e de comparação entre os grupos (nível de significância de p & #8804; 0,05). Os resultados mostraram que, em relação ao temperamento, as crianças nascidas pré-termo apresentaram menor pontuação no fator afeto negativo em comparação às nascidas a termo e em suas dimensões medo e tristeza. Além disso, em comparação às crianças nascidas a termo, os prematuros apresentaram menor pontuação em aconchego e focalização da atenção. Com relação ao comportamento, não houve diferença estatística significativa entre os grupos no total de problemas e nos eixos internalizantes e externalizantes. O presente achado sugere que as crianças nascidas pré-termo tiveram temperamento com menos afeto negativo que seus pares nascidos a termo, mas apresentaram mais dificuldade em aconchego e focalização da atenção. O padrão de comportamento foi semelhante nos dois grupos. Os achados podem subsidiar intervenções preventivas em programas de acompanhamento longitudinal das crianças primaturas após a alta hospitalar
Palavras-chave: comportamento, prematuridade, temperamento
Agência de fomento: CAPES, CNPq, FAPESP |