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8º Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica
Resumo: 774-1

Mesa-Redonda


774-1

A prática da avaliação psicológica como instrumento de formação profissional: aplicações em diversos contextos

Autores:
FABIANA1, Janice Pereira1, Frederico Guilherme Ocampo Abreu1, Otávio de Abreu Leite1, Simone Roballo1, Izane Menezes1
1 UNICEUB - Centro Universitário de Brasília

Resumo:
Resumo Geral da Mesa

A prática da avaliação psicológica como instrumento de formação profissional: aplicações em diversos contextos Fabiana Queiroga Janice Pereira Frederico Guilherme Ocampo Abreu Otávio de Abreu Leite Izane Menezes Simone Roballo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB Conduzir o acompanhamento das atividades de estágio é uma das práticas mais relevantes para a formação do aluno, uma vez que o próximo passo é o início da sua carreira profissional. A prática da avaliação psicológica está entre as mais exercidas pelo psicólogo em início de carreira (Gondim & Bastos, 2013). Assim, parece relevante o estímulo dessa prática, sob supervisão, aos alunos em formação. Essa mesa tem como propósito apresentar o resultado de experiências bem sucedidas em uma clínica-escola que presta atendimento à comunidade do Distrito Federal. A prática da avaliação psicológica é realizada tanto com alunos do meio do curso quanto pelos concluintes. O atendimento à comunidade envolve público de perfis variados. Com as crianças se estimula principalmente, na avaliação psicológica, a seleção de procedimentos e estratégias lúdicas para o diagnóstico. Com os adolescentes e os adultos, o trabalho ocorre em duas frentes. Em uma delas, o diagnóstico pode ser mesclado com acolhimento e uso de entrevistas clínicas, observação e exame do estado mental, para a formulação de hipóteses diagnósticas. Em outra frente, adolescentes e adultos são atendidos para um trabalho de orientação profissional ou de carreira. Esse trabalho é realizado com a combinação de variadas técnicas para o levantamento de informações, tais como compreensão da história familiar, dinâmicas de grupo, sensibilização para o autoconhecimento e aplicação de testes psicológicos. Como resultado dessas ações, pode-se observar que é central a exposição dos alunos às práticas da avaliação psicológica para incrementar sua formação e se preparar com mais plenitude para o mercado de trabalho que o espera com as mais diversificadas demandas nessa área.

Resumo Apresentador 1

A avaliação psicológica em orientação profissional: combinando técnicas para aprimorar a formação em psicologia Janice Pereira Fabiana Queiroga Centro Universitário de Brasília - UniCEUB A escolha da profissão é um momento marcante na vida de qualquer indivíduo, pois envolve, de certo modo, escolhas para a vida. Geralmente ocorre na adolescência, fase marcada por conflitos, mas não exclusivamente nela (Mello, 2002). Fatores podem influenciar a escolha ou mudança da profissão, dentre eles as características individuais, as convicções políticas e religiosas, os valores, a situação socioeconômica e a história familiar (Santos, 2005). Ainda, conforme Neiva (2007), o autoconhecimento pode facilitar a tomada de decisão. Tais aspectos, portanto, devem ser considerados em um processo de orientação profissional. Esse trabalho tem como objetivo relatar como a combinação de instrumentos e procedimentos de avaliação foram úteis na orientação profissional por alunos do curso de Psicologia. Os alunos realizaram entrevistas para investigar a história de vida e expectativas profissionais dos participantes. Para a compreensão das suas características pessoais e aptidões foi aplicado o teste psicológico AIP-Avaliação de Interesses Profissionais e a BFP- Bateria Fatorial de Personalidade. Fez parte ainda da orientação a sensibilização para o autoconhecimento por meio de dinâmicas de grupo. Os resultados da avaliação psicológica confirmam aspectos pessoais observados nas atividades de grupo. Os participantes, jovens concluintes do ensino médio e adultos em busca de orientação em carreira apresentaram resultados distintos. Dos jovens atendidos 30% revelaram escores baixos no traço de vulnerabilidade e altos em passividade, instabilidade e depressão do fator neuroticismo e escores baixos nos traços de competência e empenho do fator realização. Os resultados dos testes comparados aos registros das atividades de grupo confirmam os sentimentos de insegurança e medo por parte dos adolescentes. Como desfecho destaca-se a importância da aplicação de diferentes instrumentos e dos procedimentos na atividade de avaliação em orientação profissional.

Resumo Apresentador 2

O ensino da avaliação psicológica: estágio em atendimentos de adolescentes e adultos num contexto clínico Frederico Guilherme Ocampo Abreu Otávio de Abreu Leite Centro Universitário de Brasília - UniCEUB A avaliação psicológica visa, com cunho científico, descrever e classificar o comportamento dos examinandos no sentido de permitir que se chegue a conclusões sobre os mesmos (Pasquali, 2001). Dentre os diferentes modelos de avaliação, destaca-se o psicodiagnóstico no contexto clínico, que pode ser entendido como um processo de caráter bipessoal com o objetivo de compreender profundamente a personalidade total do examinando ou de seu grupo familiar, com o uso de testes e técnicas psicológicas, permitindo a formulação do diagnóstico e das projeções prognósticas (Cunha, 2000; Ocampo & Arzeno, 2009). Nesse sentido, é importante refletir sobre a formação de psicólogos para atuarem nessa área, tendo em vista a preocupação com a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais (Paula, Pereira & Nascimento, 2007). O presente trabalho tem como objetivo relatar as experiências de ensino/aprendizagem do psicodiagnóstico com alunos do 8º semestre do curso de Psicologia em situação de estágio supervisionado. Os estagiários atenderam adolescentes e adultos, pelo período de dois meses, por meio de entrevistas clínicas, observação e exame do estado mental, para a formulação de hipóteses diagnósticas (exame clínico). Posteriormente, os estagiários aplicaram testes psicométricos e técnicas expressivas/projetivas para o levantamento de mais informações (exames complementares). Por fim, cada aluno, sob supervisão, elaborou um laudo psicológico e realizou uma entrevista de devolução. Observou-se que, em geral, os estagiários desenvolveram satisfatoriamente habilidades e competências de atendimento clínico, especialmente no que tange a condução de entrevistas clínicas, além de demonstrarem maior domínio e desenvoltura no uso de testes e técnicas psicológicas, bem como na elaboração do laudo psicológico. Conclui-se que a experiência de estágio em psicodiagnóstico é fundamental na preparação profissional do futuro psicólogo, contudo, observa-se a necessidade da continuidade nessa formação para aqueles profissionais que desejam atuar nesse campo.

Resumo Apresentador 3

Apresentação de um modelo de ensino de avaliação psicológica infantil para alunos de graduação. Izane Menezes Simone Roballo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB A avaliação psicológica é complexa e possui interfaces e aplicações em todas as áreas da psicologia (Hutz, Bandeira & Trentini, 2015). Sendo assim, o ensino da avaliação psicológica a alunos de graduação se torna indispensável, por se tratar de uma prática presente em todas as áreas de atuação de um psicólogo. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do ensino da competência de avaliar uma criança em um contexto clínico - psicodiagnóstico infantil. Para isso, utilizamos da supervisão como teoria e prática de regulação de processos de ensino e de aprendizagem em contexto educativo formal (Vieira, 2009), em particular no contexto do estágio em formação inicial. A atividade de avaliar é difícil, pois envolve diversas técnicas e procedimentos e leva a articulação e análise de todas as informações e dados coletados, e nesse sentido a prática da avaliação infantil se torna ainda mais complexa, pois apresenta vários diferenciadores. O resultado desse trabalho mostra como psicólogos em formação devem adquirir diversas habilidades para a prática do psicodiagnóstico infantil: selecionar os instrumentos e estratégias lúdicas específicos para cada caso; realizar entrevistas com diversos atores envolvidos com a criança; estabelecer vinculo terapêutico com a criança e manter sua participação ativa durante todo o processo; considerar o cuidado do diagnóstico e o impacto sobre o desenvolvimento infantil; realizar as devolutivas necessárias, dentre outras. Por fim, esse trabalho leva a conclusão de que a prática de estágio em avaliação psicológica infantil se faz necessária à formação de qualquer psicólogo no que tange a sua capacidade de coletar e organizar dados do desenvolvimento infantil, além de evidenciar as dificuldades da aprendizagem de algumas competências como a capacidade analítica e o raciocínio inferencial.

Resumo Apresentador 4



Palavras-chave:
 Avaliação Infantil e de Adultos, Estágio em Psicodiagnóstico, Orientação Profissional