Poster (Painel)
826-1 | Crianças com dificuldades, mas, sem diagnóstico: a febre da escola | Autores: | LÚCIO, C.1, Jessyka Cavalcanti2
1 SMEJ - Secretaria Municipal de Educação de Jucurutu, 2 CC - Centro Clinico |
Resumo: Resumo Geral
Introdução: Ao longo do ano letivo, professores e toda a comissão de ensino elaboram e implementam currículos adaptados, porém, comumente, iniciam e finalizam esse trabalho sem uma orientação especifica sobre as reais limitações de seus alunos com dificuldades. Logo, não podem identificar se o trabalho que estão realizando é o mais adequado e eficiente para o aluno não diagnosticado, podendo ocasionar prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem. Objetivo: E, partindo dessa premissa, o presente estudo teve por objetivo avaliar o número de crianças não diagnosticas, de uma escola municipal de Jucurutu-RN, assim como entender os verdadeiros motivos daqueles que ainda não o possuem. Método: Para tanto, buscou-se por meio da elaboração e aplicação de um comparativo, de ordem socioeconômica, entre aquelas famílias que já buscaram uma avaliação (psicológica, neurológica e/ou psicopedagógica) e aquelas que ainda não o fizeram. Resultados: O estudo em questão apontou que a maioria das crianças com algum tipo de dificuldade de aprendizagem ou comportamental, da escola analisada, não possuem diagnósticos. Também foi descoberto, um pequeno número de casos nos quais os pais não apresentaram à escola tais conclusões clinicas. Conclusão: A maioria das famílias, sem um resultado clinico, não possuem instrução frente a importância de um diagnóstico especializado para o desenvolvimento de seus filhos. Percebeu-se que alguns pais acreditam ser uma “mentira dos professores” ou que, na maior parte dos casos, o seu filho é “danado” ou “incapaz”. Já outros alegam não ter condições financeiras, mesmo a escola encaminhando para profissionais do setor público. Portanto, conclui-se que é de suma importância a divulgação, por parte de profissionais da saúde e educação, do quão necessário é um diagnóstico para a realização de intervenções efetivas. Para que, então ocorra a promoção do sujeito aprendente, em todos os seus âmbitos sociais, sendo sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, interagindo funcionalmente.
Palavras-chave: Diagnóstico, Ensino, Aprendizagem |